Conference Presentations by Mayllon Oliveira
Falar de identidade enquanto elemento unificador e identificador é uma tarefa elementar na contem... more Falar de identidade enquanto elemento unificador e identificador é uma tarefa elementar na contemporaneidade. Os indivíduos estão cada vez mais fragmentados, são cada vez mais etéreos. As relações são curtas e baseadas numa autenticidade comprada. O ciclo de satisfação, de encontrar o seu lugar no mundo é cada vez mais uma tarefa árdua, porém necessária. Essa descentralização da identidade, bem como suas imbricações cm gênero e pósmoderno, os elementos que a ocasionaram e a forma como isso aparece no cinema do diretor Pedro Almodóvar.
Anais do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação , 2019
Esse trabalho consolida-se como uma possibilidade de ensaio e aproximação entre o que é apontado ... more Esse trabalho consolida-se como uma possibilidade de ensaio e aproximação entre o que é apontado tanto nos estudos culturais britânicos quanto no que é entendido como uma política pós-identitária queer. A partir desses dois pontos dissonantes propomos uma aproximação entre os conceitos, suas aplicabilidades e formas de vivência material a partir dos seus próprios corpos e dos corpos dos sujeitos que eles descrevem. Nesse sentido, discute-se as relações de representação desses sujeitos ante a um sistema cultural, entendido a partir dos estudos culturais, como um conjunto de práticas e formas de ação. O que se conclui é que é preciso perceber esses sujeitos a partir dos seus próprios termos, das suas próprias imagens e forças de ação ante aos espaços de fala e de ação em que eles estão inseridos. PALAVRAS-CHAVE: Queer, representações, imagens, estudos culturais Introdução A luta da militância gay por uma imagem homossexual sadia é constante. Vê-se desde 1970 o crescimento expressivo dessa luta, impulsionado, dentre outros fatores, pelo crescente espaço conseguido por esses indivíduos para criar e enunciar discursos no 1 Trabalho apresentado no GP Teorias da Comunicação, XIX Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2 Doutorando em Comunicação e Mídia (FIC/UFG), mestre em Comunicação e Mídia pela mesma instituição.
ANAIS do 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação , 2019
O desenvolvimento acelerado das tecnologias da informação traz mudanças profundas na sociedade co... more O desenvolvimento acelerado das tecnologias da informação traz mudanças profundas na sociedade contemporânea, que é marcada pela interconectividade entre pessoas, dispositivos e dados proporcionada pela internet. Considerando a relevância da análise das interfaces entre esta área e Comunicação Pública, estudamos e aproximamos os conceitos, tomando como recorte o aplicativo “Meu DigiSUS”, do Ministério da Saúde. Na pesquisa, de cunho qualitativo de tipo exploratória, embasamos a discussão teórica por meio de pesquisa documental e bibliográfica. Após a análise do aplicativo, percebemos que o mesmo pode significar uma nova forma de acesso à cidadania, corroborando de maneira ainda limitada para a comunicação pública, pois exclui uma parcela da população de seu processo e (ainda) não conta com um ambiente de diálogo com os seus usuários
Papers by Mayllon Oliveira
Revista Ambivalências, 2022
Vivemos em contexto biopolítico em que somos atravessados o tempo todo por riscos eminentes, o qu... more Vivemos em contexto biopolítico em que somos atravessados o tempo todo por riscos eminentes, o que caracteriza uma sociedade do risco. Essa dinâmica inaugura uma experiência de vida pautada na vigilância, não mais do Estado ou das instituições totais, mas de cada pessoa que é empreendedora de si mesma, ou seja, responsável e responsabilizada pelos riscos que está disposta a correr e em que condições. Isso inaugura uma vivência em que novos dispositivos tecnológicos, como os smartphones e smartwatches, passam a interferir nas formas de viver e experienciar o mundo, sobretudo no que diz respeito à própria saúde, agora pautada também em práticas de self-tracking ou automonitoramento. Dito isso, o objetivo desse trabalho é analisar, por meio das análises das práticas discursivas e produção de sentido, os repertórios sobre o corpo saudável nas páginas do aplicativo Saúde e do Apple Watch da marca Apple e como estes estimulam as pessoas a gerir seus corpos e riscos por meio de uma chave d...
E na lingua que as coisas adquirem significacao. Nela, alguns verbos sao impessoais e nao possuem... more E na lingua que as coisas adquirem significacao. Nela, alguns verbos sao impessoais e nao possuem sujeito. Isso implica em nao ter com quem concordar, como o verbo “fazer”. Todo verbo indica uma acao, um ato em constituicao. E o caso desse trabalho: um processo de “feicao”, um devir-outro, um devir-corpo. A materializacao de um corpus sobre o qual se disserta acerca das relacoes do corpo com o mundo e com os outros. Essa constituicao, sera feita em quatro acoes principais: fizeram, desfazendo, (re) fazendo e fiz. Tais acoes indicam o rompimento da ordem, para estabelecer um estranhamento, inaugurar uma nova forma de ver e pensar o corpo. Essa dissertacao objetiva pesquisar as praticas, os cuidados de si e as performatividades na constituicao do corpo de personagens queers no cinema de Pedro Almodovar. Para tanto se apropria dos conceitos de subjetivacao, praticas e cuidados de si, performatividade, corpo, heterotopia e, metodologicamente, se vale de uma perspectiva desconstrucionist...
Esse ensaio busca fazer uma epistemologia do corpo. Entendendo que um conceito e sempre uma multi... more Esse ensaio busca fazer uma epistemologia do corpo. Entendendo que um conceito e sempre uma multiplicidade (DELEUZE; GUATARRI, 1992), ha que se pensar, no nosso tempo, o corpo a partir daquilo que lhe atravessa fisica e teoricamente. Dessa feita, parte-se para pensar o horizonte possivel em que o corpo, o marco zero no mundo (FOUCAULT, 2013), pode se constituir teoricamente, considerando os atravessamentos provocado pelas producoes do poder (FOUCAULT, 1979); pela raca, um simulacro da superficie (MBEMBE, 2014); pelas invocacoes performativas do sexo (PRECIADO, 2014; BUTLER, 2017) e o contexto farmacopornografico em que ele esta imerso (PRECIADO, 2018). O que se conclui e que o corpo e um diagrama de linhas de forcas que estao sempre em correlacoes.
O objetivo do trabalho e identificar a capacidade de cento e oitenta professores da rede publica ... more O objetivo do trabalho e identificar a capacidade de cento e oitenta professores da rede publica de ensino basico e fundamental participantes do curso de letramento informacional: a educacao para a informacao em reconhecer e corrigir equivocos na pratica de citacao e referenciacao que podem ser caracterizadas como plagio. Para tal, uma serie de exercicios foram apresentados aos participantes da pesquisa para emissao de veredito sobre se aquela forma de apropriacao de textos alheios constituiam plagio e, se fosse o caso, como corrigi-la. Todas as situacoes apresentadas tinham problemas de citacao. A fundamentacao teorica do presente trabalho aponta aspectos relevantes na protecao de obras intelectuais nos termos da lei brasileira de direitos autorais; indica caminhos para o uso etico da informacao, principalmente como tipificar e evitar situacoes que caracterizem plagio; apresenta medidas voltadas para prevenir, diagnosticar e corrigir o plagio. Argumenta que a pratica de plagio e um...
Revista Ambivalências, 2021
Esse ensaio busca traçar uma epistemologia do corpo. Entendendo que um conceito é sempre uma mult... more Esse ensaio busca traçar uma epistemologia do corpo. Entendendo que um conceito é sempre uma multiplicidade (DELEUZE; GUATARRI, 1992), há que se pensar, no nosso tempo, o corpo a partir daquilo que lhe atravessa física e teoricamente. Dessa feita, partese para pensar o horizonte possível em que o corpo, o marco zero no mundo (FOUCAULT, 2013), pode se constituir teoricamente, considerando os atravessamentos provocado pelas produções do poder (FOUCAULT, 1979); pela raça, um simulacro da superfície (MBEMBE, 2014); pelas invocações performativas do sexo (PRECIADO, 2014; BUTLER, 2017) e o contexto farmacopornográfico em que ele está imerso (PRECIADO, 2018). O que se conclui é que o corpo é um diagrama de linhas de forças que estão sempre em correlações.
Revista Panorama - Revista de Comunicação Social
Em “Fogo no Mato: a ciência encantada das macumbas”, Luiz Antonio Simas e Luiz Rufino apresentam ... more Em “Fogo no Mato: a ciência encantada das macumbas”, Luiz Antonio Simas e Luiz Rufino apresentam a possibilidade de pensarmos uma epistemologia baseada nas práticas de uma cultura de síncope, ou seja, uma alteração inesperada no ritmo que preenche o espaço vazio. Os conhecimentos frutos dessa cultura possibilitam, segundo os autores, um traçado tático contra as formas de normalização e planificação dos modos de ser. Considerar esses conhecimentos outros é uma estratégia para lidar com o colonialismo, colocando na encruzilhada a ciência moderna ocidental e uma ciência encanta, assumindo assim possibilidades polirracionais, pluriversais e plurilinguistas.
Outras Fronteiras: Revista discente do PPGH da UFMT, 2017
Atualmente despontam em plataformas de comunicação personagens que fogem aos padrões heteronormat... more Atualmente despontam em plataformas de comunicação personagens que fogem aos padrões heteronormativos, a música e a Internet têm sido espaços em que esses personagens têm surgido. No Brasil, Liniker, Rico Dalasam e a banda As Bahias e a Cozinha Mineira se apresentam na contramão do que é convencionado e comum nessas plataformas. Estudar esses expoentes da cultura, que (des) constroem por meio da música, conceitos identitários, de gênero e da sexualidade, é a proposta que apresentamos. Palavras-chave: Cultura, Identidade e queer. Abstract: Actually already arisen on multiple media platforms, characters that fleeing from the heteronormativity standards. The music and internet is just a few of those spaces which some them has appears. In Brazil, Liniker, Rico Dalasam and the group "As Bahias e a Cozinha Mineira", which pronounces a different course of settle and common in those platforms. Study such kind of leaders of this culture, which construct and rectify through music, identify constructions of gender and sexuality, is the proposed is aimed at. Introdução Após os movimentos sociais e a proliferação de informações na internet no final do século XX e início do século XXI, há uma crescente no surgimento (e aceitação) de personagens ex-cêntricos 3 em plataformas e grandes veículos de comunicação, sejam elas online ou offline. 1 Partes desse artigo estão presentes na dissertação em desenvolvimento intitulada "Fizeram-me corpo, fiz-me heterotopia", muito embora os trabalhos tenham objetos de análises diferentes. Ex-cêntricos no sentido de fora do centro ou da normatividade, como uma abrasileirização do termo queer, que compõe uma teoria que transcorre sobre a pauta e reivindicações de indivíduos gays, lésbicas, transexuais, assexuados, transgêneros, transexuais, travetis, drag queens, crossdressers e toda a gama de atores sexuais que
Books by Mayllon Oliveira
Histórias de Roteiristas. Roteiristas no Ponto de Virada, 2017
"Narrativas que se cruzam num ponto de virada"
Prefácio
Os filmes, os livros e os contos se ence... more "Narrativas que se cruzam num ponto de virada"
Prefácio
Os filmes, os livros e os contos se encerram no último frame, na última linha, no último ponto. Mas, as histórias nunca acabam. São sempre maiores do que as obras que as lançam no universo do leitor, epectador ou interlocutor. Se perpetuam nas intertextualidades, nas mentes, nas novas criações, nas suas extensões, nas experiências vivas; elas evoluem - movimentos contínuos em ciclos espiralados.
Como num seriado de diversos episódios, personagens vão, personagens chegam, fazem, desfazem, outros reagem, forças externas a eles podem intervir nas suas condutas e assim por diante; outros novos movimentos simultâneos e as reverberações de experiências passadas vão constituindo essa grande massa viva, as histórias dos roteiristas, as histórias que eles criam e as que eles vivem.
Nesse emaranhado de histórias expandidas nos Seminários Histórias de Roteiristas e nos livros resultantes desses encontros e, extamente no ano de 2016, as duas associações de classe de roteiristas, a AR* (fundada em 2000) e a AC** (fundada em 2006), firmaram sua fusão
"... uma ótima notícia para todos os membros das duas entidades, uma vez que poderemos nos unir nas lutas que interessam à todos os que trabalham com criação e roteiro" (site ARTV).
Nasce a ABRA***!
2016, então, é um ano marco, é um ponto de virada das histórias protagonizadas, até então, pelas duas associações. Dois arcos que se encontram para, não sem conflitos, porque sem eles não há histórias, contarem mais histórias.
O que nunca foi rivalidade entre os dois grupos de roteiristas concretizará mais um dos episódios das histórias dos nossos (brasileiros) roteiristas. Episódio que evidencia a múltipla capacidade do "ser-escritor" diante do espectador e/ou interlocutor.
Este livro homenageia a nova associação! E que mais roteiristas e talentos estejam ativos...
Quem é que disse que não há bons roteiristas no Brasil? Só na ABRA, existe trezentos e cinquenta e dois deles...
Gláucia Davino
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Conference Presentations by Mayllon Oliveira
Papers by Mayllon Oliveira
Books by Mayllon Oliveira
Prefácio
Os filmes, os livros e os contos se encerram no último frame, na última linha, no último ponto. Mas, as histórias nunca acabam. São sempre maiores do que as obras que as lançam no universo do leitor, epectador ou interlocutor. Se perpetuam nas intertextualidades, nas mentes, nas novas criações, nas suas extensões, nas experiências vivas; elas evoluem - movimentos contínuos em ciclos espiralados.
Como num seriado de diversos episódios, personagens vão, personagens chegam, fazem, desfazem, outros reagem, forças externas a eles podem intervir nas suas condutas e assim por diante; outros novos movimentos simultâneos e as reverberações de experiências passadas vão constituindo essa grande massa viva, as histórias dos roteiristas, as histórias que eles criam e as que eles vivem.
Nesse emaranhado de histórias expandidas nos Seminários Histórias de Roteiristas e nos livros resultantes desses encontros e, extamente no ano de 2016, as duas associações de classe de roteiristas, a AR* (fundada em 2000) e a AC** (fundada em 2006), firmaram sua fusão
"... uma ótima notícia para todos os membros das duas entidades, uma vez que poderemos nos unir nas lutas que interessam à todos os que trabalham com criação e roteiro" (site ARTV).
Nasce a ABRA***!
2016, então, é um ano marco, é um ponto de virada das histórias protagonizadas, até então, pelas duas associações. Dois arcos que se encontram para, não sem conflitos, porque sem eles não há histórias, contarem mais histórias.
O que nunca foi rivalidade entre os dois grupos de roteiristas concretizará mais um dos episódios das histórias dos nossos (brasileiros) roteiristas. Episódio que evidencia a múltipla capacidade do "ser-escritor" diante do espectador e/ou interlocutor.
Este livro homenageia a nova associação! E que mais roteiristas e talentos estejam ativos...
Quem é que disse que não há bons roteiristas no Brasil? Só na ABRA, existe trezentos e cinquenta e dois deles...
Gláucia Davino
Prefácio
Os filmes, os livros e os contos se encerram no último frame, na última linha, no último ponto. Mas, as histórias nunca acabam. São sempre maiores do que as obras que as lançam no universo do leitor, epectador ou interlocutor. Se perpetuam nas intertextualidades, nas mentes, nas novas criações, nas suas extensões, nas experiências vivas; elas evoluem - movimentos contínuos em ciclos espiralados.
Como num seriado de diversos episódios, personagens vão, personagens chegam, fazem, desfazem, outros reagem, forças externas a eles podem intervir nas suas condutas e assim por diante; outros novos movimentos simultâneos e as reverberações de experiências passadas vão constituindo essa grande massa viva, as histórias dos roteiristas, as histórias que eles criam e as que eles vivem.
Nesse emaranhado de histórias expandidas nos Seminários Histórias de Roteiristas e nos livros resultantes desses encontros e, extamente no ano de 2016, as duas associações de classe de roteiristas, a AR* (fundada em 2000) e a AC** (fundada em 2006), firmaram sua fusão
"... uma ótima notícia para todos os membros das duas entidades, uma vez que poderemos nos unir nas lutas que interessam à todos os que trabalham com criação e roteiro" (site ARTV).
Nasce a ABRA***!
2016, então, é um ano marco, é um ponto de virada das histórias protagonizadas, até então, pelas duas associações. Dois arcos que se encontram para, não sem conflitos, porque sem eles não há histórias, contarem mais histórias.
O que nunca foi rivalidade entre os dois grupos de roteiristas concretizará mais um dos episódios das histórias dos nossos (brasileiros) roteiristas. Episódio que evidencia a múltipla capacidade do "ser-escritor" diante do espectador e/ou interlocutor.
Este livro homenageia a nova associação! E que mais roteiristas e talentos estejam ativos...
Quem é que disse que não há bons roteiristas no Brasil? Só na ABRA, existe trezentos e cinquenta e dois deles...
Gláucia Davino