"Dizer que fomos instrumentalizados é um insulto"
Zeinal Bava, presiente da Comissão Executiva da PT, a propósito do gorado negócio PT/TVI. Aqui.
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quinta-feira, 4 de março de 2010
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
"Cambada de burros"
Todas as opiniões, indo da direita à esquerda da esquerda, convergem: a decisão da TVI de suspender (acabar) com o Jornal da Sexta da (por momentos) "excelente" "jornalista"* Manuela Moura Guedes, prejudica o PS. E, de facto, assim é. Não obstante, toda a mesmíssima gente insinua (porque não tem provas para o afirmar) que na decisão andou a mão do governo, apesar de tal ser negado pela empresa.
A insinuação pressupõe que para a oposição (tudo pessoal inteligentíssimo), os membros do Governo são todos uma "cambada de burros". Ao insinuar a interferência, querem que o povo acredite que, nem o Governo, nem o PS, viram o que estava (e está) à vista de toda a gente, desde os simplesmente inteligentes até aos "inteligentíssimos".
Esperemos que o povo, que não é "inteligentíssimo", mas é inteligente, compreenda a manobra e dê o devido troco a quem, por falta de outros recursos, passa o tempo (que devia ser para esclarecer o eleitorado) a levantar suspeitas e a inventar intrigas. Disse.
Adenda:
Afinal, há um "génio" (Eduardo Cintra Torres) que acha que "o núcleo político do PS-governo mediu friamente as vantagens e os custos de tomar esta medida protofascista. E terá concluído que era pior para o PS-governo a manutenção do JN6ª do que o ónus de o ter mandado censurar" e aproveita para desfiar os seus desvarios. No "Público", pois claro. Onde encontraria ele outra tribuna para bolsar o seu ódio?
Zeus! Como pode o homem ser tão vesgo ? Será de nascença, ou foi operado ao cérebro?
E como explicará o "génio" o facto de ir para o ar a peça com "dados novos" sobre o Freeport preparada pela equipa de Manuela Moura Guedes, com excepção das restantes, porque a "jornalista" se opôs? Mais uma "medida protofascista" ?
Tenha juízo !
*(Entre aspas, porque não quero ofender a nobre missão dos jornalistas)
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Quem não deve não teme !
Estou em absoluto de acordo com o ministro Santos Silva ao exigir à administração da TVI para dar uma "explicação cabal da decisão" de suspender o Jornal de Sexta de Manuela Moura Guedes e de desafiar também a estação a "publicitar já" quaisquer informações que tenham a ver com o PS. Aplaudo igualmente o pedido do PS dirigido à Entidade Reguladora da Comunicação Social para averiguar se as leis da comunicação social, nomeadamente a Lei da Televisão e os valores da independência estão a ser cumpridas na TVI. Se tiver havido violação da lei, exija-se muito simplesmente a reposição da legalidade.
E mais: que saiam a peça ou as peças que a "jornalista" Moura Guedes diz estarem "pronta[s] sobre o Freeport".
Como já foi sublinhado, por várias vozes, a decisão da TVI prejudica objectivamente o PS, tendo em conta a circunstância de estarmos a dias da realização de eleições. E, sobretudo, quem não deve não teme.
E mais: que saiam a peça ou as peças que a "jornalista" Moura Guedes diz estarem "pronta[s] sobre o Freeport".
Como já foi sublinhado, por várias vozes, a decisão da TVI prejudica objectivamente o PS, tendo em conta a circunstância de estarmos a dias da realização de eleições. E, sobretudo, quem não deve não teme.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Negócio Prisa/PT: o veto
Compreendo as razões do Governo, mas discordo da decisão, por uma razão simples: embora o veto constitua uma prova irrefutável de que o Governo não pretendia interferir na linha editorial da TVI, de pé permanecerá a suspeita. É a vantagem de toda e qualquer suspeição quando não baseada em provas. Quem lança a suspeita sabe que assim é e que não há maneira de dar a "volta ao prego". Por isso mesmo, julgo que melhor fora que o negócio fosse concretizado (se, como parece, era vantajoso para ambas as partes) e que se deixasse que os factos se encarregassem de demonstrar, a posteriori, que a suspeição lançada não tinha fundamento.
Adenda:
Não foi preciso esperar muito para confirmar que os pais da suspeição (a arma dos cobardes) não iam ficar calados: Para MFL o veto do Governo serve apenas para defender a imagem, como se não fosse ela a primeira (ir)responsável pela tentativa de a enlamear.
Para o CDS, o Governo deixou de ter interesse em que a PT compre a TVI só depois de saber que o director-geral daquele canal "não sai". E não sai mesmo ?
Para os partidos da direita, pelos vistos, é-se "preso por ter cão e preso por não ter". Começo a ficar enojado! Desculpem o desabafo, mas tudo deve ter limites. Até a pouca vergonha !
quinta-feira, 25 de junho de 2009
O tandem Cavaco-MFL
Não é a primeira vez e, por certo, não será a última que vemos o tandem Cavaco-MFL a funcionar, tal como agora no caso do negócio PT/PRISA relativo à aquisição, por aquela, de uma participação na Media Capital, dona da TVI: uma lançou a suspeita, o outro, prestes, acorreu a exigir explicações.
Todavia, se o negócio se vier a concretizar nos termos anunciados (Acordo PT-TVI quase concluído, José Eduardo Moniz fica na estação) prova-se que, para além de não terem razão nas suspeições, para ambos, na luta política, é o vale tudo. Mesmo que tenham que recorrer ao insulto, já que, como bem diz Zeinal Bava (presidente executivo da PT) “Qualquer sugestão de instrumentalização é um insulto”.
Querem melhor chapada ?
Querem melhor chapada? Em Manuela Ferreira Leite, Cavaco Silva e tutti quanti?
Por vezes, donde menos se espera, "sai a melra". Ou o melro, como é o caso.
Entretanto, cabe-me a mim retirar o que disse: afinal, JEM não precisa de madrinha.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
A madrinha
Não sei se, como Manuela Ferreira Leite (MFL) afirma categoricamente, o primeiro-ministro foi posto ao corrente das negociações entre a PT e o grupo Prisa com vista à aquisição, por aquela, de uma participação na "Média Capital", dona da TVI. Como não sei, igualmente, se o negócio vai ou não concretizar-se e em que termos. O mais que sei, através desta notícia , é que tais negociações existem.
Mais importante, no entanto, foi o ter ficado a saber, depois da entrevista dada por MFL à SIC, é que esta senhora é madrinha de José Eduardo Moniz, pois, segundo se lê aqui, para MFL "seria “verdadeiramente escandaloso” e uma “interferência num órgão de comunicação social” se a PT comprasse parte da Média Capital, do grupo espanhol Prisa, e José Eduardo Moniz deixasse o cargo de director-geral da TVI".
É verdade que esta madrinha tem umas ideias muito originais sobre comunicação social, mais próprias do antigamente, pois, como convém recordar, a frase "Não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que transmite" é dela. Madrinha, no entanto, é sempre madrinha e José Eduardo Moniz, por certo, agradece. Até porque, amor com amor se paga.
sábado, 23 de maio de 2009
Beber do próprio remédio
Insta-me um leitor (em comentário ao post anterior) a pronunciar-me sobre a entrevista do bastonário da Ordem dos Advogados no Jornal Nacional da TVI, da passada 6ª feira, conduzida, como é hábito, por Manuela Moura Guedes.
Ora, à partida, devo confessar que em relação à "jornalista" não consigo ter uma posição equidistante, pois não considero jornalismo o que ela faz. Jornalista não é ela, seguramente. Talvez artista de circo.
Em relação à entrevista (a que assisti em parte, por ter sido alertado durante o seu decorrer) o que posso dizer é que Manuela Moura Guedes bebeu do próprio remédio, em taça trazida por Marinho Pinto que, não poupando nas palavras (é certo) lhe disse o que muito boa gente (onde me incluo) pensa da sua actuação.
Duvido, no entanto, que o remédio lhe sirva de algum proveito. A doença de que a senhora Guedes sofre, como "jornalista", é de tal modo grave que é mal sem remédio. Pelo menos não tem havido, até agora, quem lhe tenha querido administrar o remédio adequado.
Vídeo para ver, ou rever: aqui.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
A senhora é parva
A notícia de que Manuela Moura Guedes vai processar José Sócrates por este ter proferido palavras "injuriosas", durante a entrevista dada à RTP, dizendo ela que o primeiro-ministro "colocou em causa o trabalho sério, rigoroso e fundamentado de toda uma equipa de jornalistas de um jornal da TVI" dá vontade de rir (pois tem muita graça) mas só merece um comentário: a senhora (ia escrever outra coisa, mas fica para a próxima), no mínimo dos mínimos, é parva* ! Com a letras todas!
(*Parva, entenda-se no sentido de que o que a senhora disse é uma parvoíce. Acautela-te, Francisco, se não queres levar também com um processo!)
sábado, 28 de março de 2009
A falta que fazem os sentidos!
Regresso ao blogue após um afastamento que dura há longos dias devido a uma pequena cirurgia que infelizmente não correu da melhor forma, prova que até os melhores (médicos) falham.
E regresso tão só para registar um facto verdadeiramente espantoso: a aparição de um triunfante José Eduardo Moniz como paladino da liberdade da informação, ele que é o director duma estação de televisão que é o protótipo da produtora de lixo televisivo. O momento é, aliás, bem oportuno,visto que soube do aparecimento, nos ecrãs da TVI, do famoso vídeo sobre o caso Freeport, seguindo a estratégia da estação de, a conta gotas, ir destilando veneno sobre o tema.
As palavras proferidas por Moniz em contraponto com prática seguida pela estação que dirige, forçam-me a crer que José Eduardo Moniz é incapaz de distinguir o que é a liberdade e o que é informação. É como se lhe faltassem os sentidos da visão, do olfacto e do sabor. Se os possuísse facilmente distinguiria um naco de carne putrefacta, (tal é o produto da TVI, para não lhe dar outro nome) duma bela posta mirandesa que aqui serve de exemplo de uma informação digna desse nome.
Em contrapartida, anoto que, se, ao contrário do que se passa com aqueles outros sentidos, o Moniz ainda ouve bem, tal é um feito e tanto, pois nem toda a gente teria conseguido resistir à cegarrega da mulher. Eu, por exemplo, já há muito não resisto.
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