Adílson Batista, mais uma vez fala verdades sobre nossa imprensa.
O que sempre dissemos aqui, agora foi dito por um JORNALISTA de FORA DE MINAS. O Blog do Cosme Rímoli, publicou na última 2ª feira, 30/03 uma ótima entrevista com Adílson Batista. Alí todos poderão entender como se forma a opinião de torcedores contra o técnico e por tabela contra a Instituição Cruzeiro Esporte Clube.
"Eu fui jogador de time grande, fiz estágios, estudei, peguei time pequeno, cresci, cheguei ao Cruzeiro.
E é duro ver meninos falando bobagens no microfone, criticar seu trabalho sem ter a menor noção do que diz.
Eu dou treino na Toca da Raposa e a grande maioria dos jornalistas fica lanchando e conversando.
E depois ainda tem coragem de comentar o que não viu.
Isso me irrita muito",
E é duro ver meninos falando bobagens no microfone, criticar seu trabalho sem ter a menor noção do que diz.
Eu dou treino na Toca da Raposa e a grande maioria dos jornalistas fica lanchando e conversando.
E depois ainda tem coragem de comentar o que não viu.
Isso me irrita muito",
desabafou hoje ao Blog do Cosme Rímoli ( Cosme Rímoli, nasceu na cidade de São Paulo. Tem 47 anos, Ganhou seis prêmios como melhor repórter de jornalismo impresso pela Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo – 2000, 2001, 2005, 2006, 2007 e 2008.)
Noutro trecho ele fala do quanto é difícil ter de suportar a pressão natural para quem ocupa o cargo e ainda ter que conviver com a falsidade de membros da imprensa de BH:
"Comandar um grupo. Ser cobrado pela diretoria.
Tudo isso para vir um menininho de 18 anos, ganhando R$ 500,00, falar um monte de bobagens na rádio.
Nada quanto ao salário baixo, mas pela falta de experiência do garoto, que beira a irresponsabilidade de quem o colocou lá.
Milhões de pessoas que escutam, não têm a menor idéia das bobagens que estão ouvindo."
Mas Adílson não se diz amedontrado com a campanha Anti-Adílson-anti-Cruzeiro:
"A imprensa começou a me atingir para atingir o clube, a diretoria do Cruzeiro.
Isso vale até hoje. A campanha na Libertadores é ótima. No Campeonato Mineiro também.
Mas isso não interessa. O bom é fazer tudo para abalar o ambiente, mexer com o grupo.
Só que eu não vou deixar. Eu enfrento. Não tenho medo, não."
Sobre o desconhecimento dos jornalistas sobre o futebol Adílson disse:
"Ganhamos em Sucre. Mas nove de dez perguntas foram feitas para falar sobre a expulsão do Kléber.
Hoje querem mais é tumultuar, bagunçar para vender jornal.
Falar sobre tática ninguém fala. Até porque a imprensa de um modo geral não entende de futebol, não entende o que faz.
Isso reflete na torcida. O torcedor não tem confiança no time, no técnico, por causa de pessoas que não sabem o que estão falando."
Sobre o Camp. Mineiro e a rivalidade citadina Adílson falou o que todo Cruzeirense sensato gosta de ouvir, traduzindo para a linguagem popular ele acha que não devemos nem tomar conta da existência do time de Lourdes:
"O Campeonato Mineiro pode te atrapalhar na Libertadores?
Eu sou transparente. Se tiver as finais do Mineiro e a chance de chegar às semifinais da Libertadores da América, eu não penso duas vezes.
E poupo os titulares no Campeonato Mineiro. Assim, sem esconder nada de ninguém.
A Libertadores é muito mais importante para mim, para a diretoria, para o torcedor. E a imprensa pode dizer o que quiser.
Não estou no Cruzeiro para brigar apenas pela rivalidade com o Atlético Mineiro como muito jornalista quer.
Eu desejo muito mais para o clube do que o campeonato estadual.
As pessoas precisam aprender a pensar grande na vida."
As pessoas precisam aprender a pensar grande na vida."
Quem quiser ler a entrevista toda, entre aqui (clique) e procure pela publicação de 30/03/2009. Leiam também os comentários dos leitores.
Todos nós temos consciência que uma entrevista como essa com certeza vai acirrar ainda mais o ânimo dessa turma de jornalista amadores, mas não tem porque não enfrentarmos essa situação, afinal se não brigarmos nunca veremos nosso Cruzeiro ser respeitado como se deve pela Galopress.
Muito já falamos aqui sobre essa conduta de parte de nossa imprensa esportiva, mas nunca é demais falar sobre isso, já que não será fácil conseguirmos extirpar esse CÂNCER de nossa imprensa.
Convocamos a Nação Azul para se organizar e participar de um boicote aos órgãos principais da imprensa de BH. Se não conseguirmos mudar a postura deles poderemos pelo menos conseguir que percam alguns de seus anunciantes, afinal ninguém quer veicular sua propaganda num veículo que a MAIORIA (maioria é AZUL em Minas) da população o reputa como antipático.
Vamos enviar e-mails, comentar em blogues que estaremos boicotando esses órgãos e com certeza os afetaremos pelo único lado que talvez lhes seja sensível, a sobrevivência financeira.