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sábado, 31 de dezembro de 2016

Em 2016 o Investimento público cai 24,8%, contra um crescimento de 15% em 2015

Já percebem como é que a geringonça está a conseguir controlar o défice? É fácil, não se investe e faz-se um perdão fiscal, que só este ano rendeu 511 milhões de euro, e ainda têm a lata de afirmar que isto não altera meta do défice.

Ou seja o governo arrecada só este ano com o perdão fiscal, 5 vezes mais do que estava orçamentado, reduz brutalmente o investimento público, e quer convencer o povinho, que isto não altera a meta do défice, Pois não, alterar não altera, mas a meta que estabeleceram para o défice deste ano, só será atingida devido a estas soluções milagrosas. Se isto não é o plano B, C, D, ......, não sei o que será.

E este governo, que este ano reduz o investimento em quase 25%, é o mesmo que afirmava no seu programa eleitoral, "que o anterior governo aplicou, além do que estava previsto no Programa de Ajustamento, cortes nos serviços públicos e no investimento", mas que mesmo assim permitiram que em 2015 o investimento público tivesse crescido 15%.

Mas este é o mesmo governo, cujo primeiro ministro prometia no seu programa eleitoral "uma política de reposição dos rendimentos familiares, de alívio fiscal e contributivo sobre os consumidores, as empresas e os trabalhadores e de relançamento do investimento", que o futuro de Portugal "exige políticas orientadas para o crescimento económico, para o investimento" e "Dinamizar o investimento e a capacidade de atração de mais financiamento através de uma atitude pró-ativa na Europa".

Mas o programa eleitoral socialista era ainda mais preciso, afirmando que "O PS dará, por isso, prioridade a investimentos seletivos e complementares que permitam valorizar o investimento de base já realizado e concretizado e que criem sinergias e potenciem os recursos existentes como a capacidade de ciência e tecnologia, os recursos naturais ou a posição geoeconómica de Portugal no mundo"

"Virar a página da austeridade exige uma resposta a curto prazo, consubstanciada num programa para a recuperação económica, para o investimento e para o emprego que permita reagir rapidamente e começar a inverter os efeitos negativos das políticas de austeridade do governo da coligação de direita e as consequências da intervenção da troika".

Em Fevereiro de 2015, ano em que com o PSD na chefia do governo o investimento cresceu 15%, João Galamba, um dos 12 mágicos do PS, afirmava que "precisamos que o investimento aumente, porque sem investimento não há uma verdadeira transformação do tecido produtivo e esse é o objectivo de Portugal, Portugal se quer ter crescimento sustentável no futuro tem de mudar o seu perfil produtivo". Será que João Galamba mudou de posição?

Mas a realidade das promessas socialista é bem diferente. O Investimento caiu brutalmente e quanto ao "alivio fiscal e contributivo sobre os consumidores, as empresas e os trabalhadores" o aumento de 516 milhões de euro na cobrança de impostos em 2016, diz bem que esse alivio fiscal, não passa de um embuste.

Palavra dada, palavra honrada!

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

domingo, 12 de julho de 2015

E que tal porem os gregos a pagar impostos como deve ser?

Andam para aí uns esquerdoides irresponsáveis a falarem em perdoar parte da divida aos gregos (esquecendo-se que já lhes perdoaram em 2012 [o famoso hair-cut] 107 mil milhões de euro, mais do que o valor do nosso resgate de 78 mil milhões de euro em 2001) a lamentarem-se que os gregos são uns coitadinhos, que a Europa deve ser solidária com o povo grego (ainda mais do que tem sido), que até são os que trabalham mais horas na Europa, e que é o país europeu com maior taxa de desemprego (26%)....

E que tal porem os gregos a pagar impostos e a pagarem eles próprios os seus desvarios?

sábado, 11 de outubro de 2014

Afinal o PS não vai baixar os impostos

Depois de a 5 de Outubro termos ficado a saber que a prioridade do PS, se chegar ao governo, é repor feriados, hoje ficamos a saber, que ao contrário do que têm andado a apregoar há muito tempo, o PS afinal não tenciona baixar os impostos.

Depois de uma estreia como líder parlamentar desastrosa e enferrujada, Ferro Rodrigues, que recorreu permanentemente a cábulas, gaguejou e fez afirmações sobre a PT que mostram como está totalmente desenquadrado da realidade politica e económica do país, mais parece estar a tirar o tapete a António Costa, do que ser um dos seus principais apoiantes.

Como mudou o discurso desde o dia 28 de Setembro. Vamos ver o que estes socialistas nos reservam para os próximos tempos, a ver se finalmente percebemos o que querem para o país. Começa-se a compreender a pressa do PS por eleições antecipadas, pois o tempo que falta até às eleições, não vai ser o passeio que pensavam, parece até que vai ser bastante penoso.