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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sobrinho de Kennedy escreve manual sobre a hepatite C

“C sua vida Mudasse” é o título do livro no qual Christopher Kennedy Lawford, sobrinho do ex-presidente J. F. Kennedy, com a colaboração da médica Diana Sylvestre, em forma de bate-papo, as experiências, as lutas e os êxitos que compartilharam juntos no combate à hepatite C.

Não se trata apenas de um depoimento testemunhal sobre a batalha contra o estigma social, a falta de informação, o medo e as frustrações que os portadores do HCV (sigla de vírus da hepatite C, em inglês) enfrentam, mas de um manual sobre a doença – com a perspectiva do médico e do paciente – que tem informações sobre o que é hepatite C, o que a doença causa, o que esperar durante o tratamento, como se comunicar com seu médico, as maneiras de conseguir apoio, entre outras.

Um exemplo de uma relação médico e paciente “azeitada” que a obra nos apresenta “nos faz repensar essa relação com instrumento motivador para o médico e renovador para o paciente”. O livro é um instrumento encorajador que mostra a importância de encarar o diagnóstico e o tratamento de frente e que é possível superar – se curar – sem se entregar à doença.

“C sua vida Mudasse” (2009) é vendido nas livrarias por R$ 29 (preço sugerido pelo editor).

Por Bianca V. Reis: jornalista, especialista em Comunicação e Saúde e mestranda em Informação e Comunicação em Saúde no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz

sexta-feira, 26 de março de 2010

Game contra Aids ganha US$ 3,9 milhões

0 Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development garantiu um fundo de US$ 3,9 milhões para a Escola de Medicina da Universidade de Yale (EUA). No decorrer de cinco anos os recursos serão usados para desenvolver e testar um jogo online que será chamado de Retro-Warriors e que pretende ensinar adolescentes de diversos grupos étnicos como fazer escolhas saudáveis. A proposta é que os jogadores interpretem seus personagens em um universo virtual, aprendendo a evitar comportamentos de risco que podem levar à infecção pelo HIV.

Além disso, serão conduzidos estudos para tornar o ambiente virtual portátil e global, de modo que possa atingir países onde há maior crescimento da epidemia de AIDS mas que ainda contam com poucas estratégias de educação para redução dos riscos. Os colaboradores serão especialistas em desenvolvimento juvenil, teoria cognitiva social, desenvolvimento de inteligência artificial e profissionais de desenho de jogos (game design).

Talvez estejamos testemunhando um momento singular onde se anuncia a produção de um jogo voltado para a promoção da saúde com recursos suficientes para alcançar qualidades técnicas que rivalizem com os jogos comerciais.

Por Marcelo de Vasconcellos: designer gráfico, é doutorando em Informação e Comunicação em Saúde no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz