As águas rolam e o caminho se mantém, me afasto e volto a dançar apenas pelo prazer de saber que terei de me afastar novamente e que isso não impede a minha volta,
Volto, volto, e volto-me a Oeste e a água imutável grandiosa e receptiva invoco,
Sei causo tristeza se me afasto mas nessa dança com minhas irmãs (estamos todas de mãos dados no circulo) se sabe que e´ necessária a fulga para se ter o regresso...
Que eu não me afaste em demasia e saiba sempre o caminho de voltar
E que... Seja sempre bem recebida na hora da volta...
A Deusa e´ tudo isso que peço...Do fundo do coração.
Gaia LilVolto, volto, e volto-me a Oeste e a água imutável grandiosa e receptiva invoco,
Sei causo tristeza se me afasto mas nessa dança com minhas irmãs (estamos todas de mãos dados no circulo) se sabe que e´ necessária a fulga para se ter o regresso...
Que eu não me afaste em demasia e saiba sempre o caminho de voltar
E que... Seja sempre bem recebida na hora da volta...
A Deusa e´ tudo isso que peço...Do fundo do coração.
“Toda árvore possui por baixo da terra uma versão primeva de si mesma. Por baixo da terra, a árvore venerável abriga “uma árvore oculta”, feita de raízes vitais constantemente nutridas por águas invisíveis. A partir dessas radículas, a alma oculta da árvore empurra a energia para cima, para que sua natureza mais verdadeira, audaz e sábia viceja a céu aberto.
O mesmo acontece com a vida de uma mulher. Como a árvores, não importa em que condições ela esteja acima da terra, exuberante ou sujeira a enorme esforço... por baixo da terra existe “uma mulher oculta” que cuida do estopim dourado, aquela energia brilhante, aquela fonte profunda que nunca será extinta. “A mulher oculta” está sempre procurando empurrar esse espírito essencial em busca da vida... para cima, para que atravesse o solo cego e consiga nutrir seu eu a céu aberto e o mundo ao seu alcance. Seus períodos de expansão e reinvenção dependem deste ciclo.
Você já amou uma árvore? Se amou uma floresta ou uma árvore, sabe que existem árvores que, apesar de tudo o que tenha dado errado, conseguem enganar a todos – e sobrevivem para contar e ensinar seu admirável retorno à vida. É mais uma vez o estopim dourado.”(...)
Clarissa Pinkola Estés
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