Psychology

ESCRITO POR RAQUEL GUZZO PUC-Campinas/ BRASIL La idea de discutir sobre este trabajo tiene como necesidad primordial buscar, en las raíces de la vida latinoamericana, respuestas para la solución de problemas cotidianos que asolan la vida de una gran parte de la población brasileña. Y, por la comprensión de esta realidad, generar conocimiento teórico y práctico que transformen la dinámica de las relaciones sociales en busca de la libertad delante del poder opresor hegemónico. Además de esto, descubrir con la reflexión, caminos para la Psicología que puedan contribuir a la construcción de una nueva orden social.

RESUMO -O presente artigo discute alguns elementos históricos da relação entre Psicologia e Educação no Brasil, enfatizando sua dimensão prática e teórica. Ou seja, apresenta a Psicologia Escolar e os fundamentos que subsidiam essa prática, assim como a produção intelectual decorrente. Ao mesmo tempo, discute os limites e dificuldades presentes nesse processo durante os últimos 20 anos, indicando a importância da área no cenário político social brasileiro e suas direções futuras.

O presente artigo corresponde a um estudo teórico e apresenta elementos que caracterizam o processo de avaliação psicossocial, destacando-o na discussão sobre a área da avaliação psicológica como ferramenta construída, especialmente, para subsidiar e orientar a atuação profissional em contextos educativos e comunitários. São enfatizados os marcos históricos da construção da psicologia, como ciência e profissão, com o objetivo de refletir sobre como eles influenciaram a consolidação do campo da avaliação psicológica. Finalmente, são apresentadas as dimensões de uma perspectiva crítica que, ao agregar elementos históricos e sociais, fomenta a discussão sobre a avaliação psicossocial, diferenciando-a da avaliação psicológica tradicional. Palavras-Chave: avaliação psicológica; avaliação psicossocial; psicologia escolar; psicologia social da libertação.

Raquel S. L. Guzzo Puc--Campinas "Viver é participar da vida, é acrescentar alguma coisa à criação, é imprimir sua marca no mundo criado. O direito de viver só existe para quem tem todas essas possibilidades" (Dallari e Korczak, 1986, p.55). 1i Aceitar apresentar ou prefaciar uma obra é sempre uma honra muito grande, sobretudo quando o convite vem de pessoas a quem respeito, não somente pelo trabalho que realizam, mas pela incansável crença de que nós, psicólogos, precisamos agir, efetiva e combativamente, no sentido de contribuir para que crianças e jovens possam crescer protegidos e alimentarem sonhos de uma vida digna, sem violência e opressão. Em suma, nós, psicólogos, devemos trabalhar pela concretude da vida e, para isso, precisamos ampliar nossa visão na compreensão do que significa a vida dentro do capitalismo. Mesmo abordando de modo amplo esta questão, este livro denota um esforço de professores, pesquisadores, estudantes de pós--graduação e profissionais implicados com o desenvolvimento e com a vida. É o resultado de um investimento público no tema e expressão de um movimento que deixa visível a tentativa de uma produção do conhecimento para a realidade. É com este sentimento que eu aceitei a responsável tarefa de apresentar e prefaciar esta obra. Mais do que isto, neste momento histórico em que uma violenta reintegração de posse no acampamento do Pinheirinho em São José dos Campos deixa crianças pequenas, jovens, mulheres, homens sem qualquer visão de futuro, pensar possibilidades de viver com dignidade e proteção é algo que fica no plano dos sonhos -sonhos que parecem não se fundarem em uma realidade objetiva e que nos chama a dar respostas, a tomar partido, a falar e

Quando recebi o convite para pensar sobre o "Bem viver, Bem conviver" ( uma reduzida maneira de se traduzir a expressão andina Sumak Kawsay , visão utópica indígena de resistência e mudança diante de grandes causas) e sua relação com a Psicologia Social da Libertação, imediatamente, entendi o sentido da proposta que nos possibilita a reflexão sobre modos alternativos de esperarmos por um novo mundo, com aquela disposição ( elemento da saúde psicológica ) de quem não espera sentado, entendendo que mudanças só acontecem pela ação humana sobre a realidade; de quem não se entrega e acredita na dialética máxima expressa no ser sujeito de sua história.

The main goal of this research was to understand how a young man, 22 years old, describes his life condition, the reasons that explain the social inequality and what are the perspectives to improve his life. The results show that social inequality is referenced by his own experience, specially, by economic differences observed. About the future, he limits the reflection to immediate aspects of his reality. The conquest of a better life is a complex task, essentially an individual task.

Inserida em um mundo em que a globalização e o neoliberalismo são hegemônicos, a realidade brasileira é dominada por uma dinâmica social que produz opressão e sofrimento para a grande parte da população. Profissionais que se defrontam com esta realidade e suas conseqüências são marcadas pelo medo e várias dificuldades. Depois de apresentar processos históricos correntes e seu impacto sobre a realidade brasileira, este trabalho descreve um programa desenvolvido para profissionais da Secretaria Municipal de Assistência Social. O programa teve um horizonte libertador e buscou criar diálogo e reflexões sobre a realidade e como transformala. O programa teve três estágios. Avaliação de dimensões da vida pessoal e profissional. Esta informação foi discutida em cinco sessões de três horas envolvendo implicações do programa. Processos psicossociais relacionados a libertação e opressão são discutidos. Apoio CNPq. Palavras-chave: Prevenção; Psicologia Comunitária; Fortalecimento; Conscientização.

Este estudo objetivou verificar a consistência interna da Escala Pavlovian Temperament Survey (PTS), versão adolescente/adulto, descrever e estabelecer normas para avaliação do temperamento de adolescentes. A Escala PTS, versão adolescente/adulto, investiga três fatores de temperamento: Força de Excitação (FE), Força de Inibição (FI) e Mobilidade (MO). Participaram da pesquisa 952 adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 14 e 18 anos. Os índices de consistência interna obtidos apresentaram-se satisfatórios (FE = 0,71; FI = 0,69; MO = 0,74). Na caracterização do temperamento, os adolescentes apresentaram pontuações médias maiores nos fatores MO e FI e acentuadamente menores em FE. Diferenças significativas nas médias de MO e FE foram constatadas, quando considerado o sexo dos adolescentes. Os resultados obtidos asseguram a importância da PTS para avaliação do temperamento, sendo aconselhável a ampliação da amostra e delineamentos diferenciados em estudos futuros.

This article aims at to present a report on the study of the temperament, as well as the different authors' theoretical focus on her definition and dimensions. Considering different theoretical conceptions, they are established the main aspects that characterize the temperament in all of the theories. They are also focused the main established relationships among temperament and personality and aspects that differentiate them.

This study investigated the temperament characteristics of a sample of children from 7 to 14 years old, verifying the influence of genetics in the determination of temperament. A sample of 26 parents provided data about temperament of 26 pairs of twins (15 monozigotic, 11 dizigotic), totalizing 52 subjects. For the data gathering, the Pavlovian Temperament Survey — PTS, child version was used, which investigates three temperament factors: Strength of Excitation (SE), Strength of Inhibition (SI) and Mobility (MO). The results showed that, from parents' perception, this sample had mobility as the predominant temperament characteristic. Analysis of variance (MANOVA) indicated that temperament characteristics varied when considering variables such as sex and age group. The correlation obtained from pairs of monozigotic and dizigotic twins made evident the influence of genetic determination on the three factors.