A temporada de Fórmula 1 de 1999 foi a 50ª realizada pela FIA, e teve como campeão o finlandêsMika Häkkinen, da McLaren. Foi disputada entre 7 de março á 31 de outubro.
Foi a última temporada para a equipe Stewart, que foi vendida para a Ford em 2000. Nesta temporada o principal patrocinador da equipe Williams era a Winfield e por isso o carro levava as cores vermelha e branca, assim como em 1998.
McLaren: Mika Häkkinen e David Coulthard permaneceram no time de Woking pela quarta temporada consecutiva, agora com o finlandês defendendo o título, enquanto que o escocês usaria o #2 em seu carro.
Ferrari: Michael Schumacher e Eddie Irvine, assim como Häkkinen e Coulthard, realizaram a quarta temporada seguida pela Scuderia. No GP da Inglaterra, o alemão sofreu um acidente que o tirou de seis provas, e foi substituído pelo finlandês Mika Salo. Schumacher voltaria na reta final do campeonato, agora para ajudar Irvine na disputa pelo título contra Häkkinen.
Jordan: A equipe de Eddie Jordan, sem Ralf Schumacher, contrata Heinz-Harald Frentzen. Damon Hill realizou sua última temporada na categoria pela Jordan, e após um desempenho abaixo das expectativas, deixou a F-1 aos 39 anos, enquanto Frentzen brigou pelo título até as últimas provas.
Sauber: Sem Johnny Herbert, contratado pela Stewart, manteve o francês Jean Alesi e contratou o brasileiro Pedro Paulo Diniz para o lugar do inglês. Em sua pior temporada (até 2014), marcou apenas 5 pontos (3 com Diniz, 2 com Alesi), sempre chegando em 6º. lugar.
Stewart: Novamente com o brasileiro Rubens Barrichello como primeiro piloto, Johnny Herbert foi contratado para substituir Jos Verstappen na equipe. Pilotando o SF-3, a dupla conquistou bons resultados, com destaque para a pole-position de Barrichello em Magny-Cours, e a vitória de Herbert em Nurburgring (última de sua carreira e única da Stewart). As boas atuações de Rubinho credenciaram o brasileiro a pilotar para a Ferrari em 2000, enquanto que o inglês seguiu no time, agora rebatizado de Jaguar Racing.
Prost: Tentando apagar a fraca temporada de 1998, quando marcou apenas um ponto, a escuderia de Alain Prost mantém Olivier Panis e Jarno Trulli, que conquista o primeiro pódio de sua carreira (e último da Prost) no confuso GP da Europa, ao chegar em 2º. lugar.
Minardi: Esteban Tuero e Shinji Nakano, pilotos da equipe em 1998, não permaneceram (o argentino chegou a anunciar aposentadoria, mas voltou atrás, e o japonês foi para a Jordan como piloto de testes). Luca Badoer, após dois anos sem correr (era piloto de testes da Ferrari), foi contratado para ser o piloto principal, enquanto que o espanhol Marc Gené assinou para ser companheiro do italiano. O francês Stéphane Sarrazin (reserva da Prost) foi escalado para o lugar de Badoer apenas para o GP do Brasil - o italiano havia sofrido um acidente em testes da equipe, e o impediu de disputar a corrida. O melhor desempenho do time foi em Nurburgring, quando o espanhol chegou em sexto, e Badoer esteve prestes a conquistar seus primeiros pontos na F-1 quando um problema hidráulico encerrou a participação do italiano, que ao sair do carro, não segurou as lágrimas ao perder o melhor resultado em sua carreira, encerrada em 2009.
British American Racing: Equipe surgida após a venda da Tyrrell, a BAR fez sua estreia na categoria tendo Jacques Villeneuve e Ricardo Zonta como pilotos. O brasileiro sofreu um acidente nos treinos para o GP do Brasil, e foi substituído por Mika Salo. O time não pontuou em sua primeira temporada, tendo um sétimo lugar do finlandês como melhor resultado.