Alienação Fiduciaria
Alienação Fiduciaria
Alienação Fiduciaria
ROMA MODALIDADE DE GARANTIA REAL Finducia cum amico: efetivava o fiduciante a sua alienao a um amigo com resalva de lhe serem restitudos aps passado o perigo (condio) Fidcia cum creditore: o devedor transferia, por venda, bens seus ao credor, com resalva de recupera-los, dentro de certo tempo, ou sob dada condio, efetuasse o pagamento da divida.
Negocio jurdico, com escopo de garantia, visto que o patrimnio do devedor responder pelas suas obrigaes. uma garantia para o credor. Realiza-se pela transferncia da posse de um bem mvel ou imvel do devedor ao credor para garantir o cumprimento de uma obrigao. Tipo contratual, no direito real de garantia (propriedade fiduciria) credor fiducirio adquire a propriedade resolvel e a posse indireta de bem mvel ou imvel. Bens Moveis e Imveis
A alienao foi incorporada legislao brasileira por meio do cdigo de obrigaes em 1965 lei 4.728/65, a Lei 9.514/97, o decreto lei 911/69, bem como a Lei 10.931/2004 Aes cabveis: busca e apreenso; manuteno da posse (quando da turbao), bem como o devedor estar sujeito a venda da coisa em caso de inadimplemento.
Conseqncias do Inadimplemento na
Alienao Fiduciria de Bens Mveis
So quatro as hipteses da obrigao: a alienao do debito em aberto, se esta lhe for entregue efetivamente pelo devedor ( 4 do art. 66 e art. 2 do Decreto lei n/ 911/69.); ao de busca e apreenso intio litis (art.3 do Decreto- lei n/ 911/69); ao de deposito na hiptese de o bem no ter sido encontrado na busca e apreenso que em pedido de deposito poder convertida (art.4); ou em propositura autnoma de ao executria (art.5) pela qual pode optar o credor. A execuo tambm persiste para a cobrana de saldo em aberto quando o preo de venda no for suficiente para extinguir a divida (inciso quinto do art. 66). No dia - a dia, o credor nesse sistema da lei especial pode optar por uma dessas medidas citadas acima. Mas a ao de busca e apreenso regulada pelo decreto-lei que fornece o meio mais eficaz de realizao do valor da divida.
Leilo
A divida e despensas que consta no art.27 3, I e II, deve ser entendido que a divida ser o saldo devedor da operao fiduciria, na data do leilo, nele includos os juros convencionais, as penalidades e os demais encargos contratuais. Nessas despesas incluem-se a soma das importncias como custas de intimao, anncios, o pagamento do leiloeiro. Tanto como o fiducirio podem pedir impugnao aos valores, recorrendo assim ao Judicirio. Se a soma da importncia do valor alcanado em um leilo, superar o valor est devera ser entregue pelo credor ao devedor no prazo de cinco dias. Nessa quantia deve ser includo o valor das benfeitorias, depois deduzindo os valores da divida e das despesas e encargos, sendo assim a reciprocidade da quitao (art. 27 4). Se o valor do segundo leilo no for superior ao debito, considera-se extinta a divida ( 5).
B) Capitalizar juros significa somar o valor dos juros vencidos ao capital mutuado, de modo que os juros futuros passem a incidir sobre o resultado dessa soma, e assim sucessivamente, procedimento tambm conhecido como juros compostos. Nos contratos de mtuo com alienao fiduciria em garantia, desde que expressamente pactuada, admitida a capitalizao dos juros. C) O bem dado em propriedade fiduciria no faz parte dos ativos do devedor, pois trata-se de patrimnio separado, imune ao de terceiros e que pode ser penhorado, e a falta de devoluo do bem alienado fiduciariamente autoriza a priso civil do devedor.
d) O objetivo da propriedade fiduciria garantir um emprstimo pelo credor fiducirio ao fiduciante, para que este pague o preo da aquisio. Para garantir o reembolso da quantia mutuada, o adquirente transfere ao fiananciador o domnio da coisa comprada, que a conserva at o preo ser pago. O devedor fica com posse direta e o financiador, titular da propriedade resolvel, conserva a posse indireta, enquanto o domnio no se resolver.
JURISPRUDNCIA
8 VARA CIVEL DE GUARULHOS (processo n 247/04) APELANTE: GUARUMOTO ADM. DE CONSORCIOS S/C LTDA APELADO: ROBERTO ALVEZ ROMA JUIZ DE 1 INSTANCIA: VALDIR DA SILVA QUEIROZ JUNIOR VOTO N 9248
Depsito alienao fiduciria o furto do bem no impede o prosseguimento da ao de deposito como execuo por quantia certa. Em virtude da orientao do supremo tribunal federal, inadmissvel a priso civil na ao de deposito de bem objeto de alienao fiduciria recurso parcialmente provido.
JURISPRUDNCIA 5 VARA CVEL DE JUNDIA ( PROCESSO N 785/05 APELANTE: JOO MARTINS DE OLIVEIRA APELADO: BANCO ABN Amro REAL SA JUIZ DE 1 GRAU: LUIS ANTONIO ALVES TORRANO VOTO N 9414
Depsito alienao fiduciria em virtude da orientao do supremo tribunal federal, inadmissvel a priso cvel na ao de deposito de bem objeto de alienao fiduciria. Recurso provido.
Art. 906 do CPC Quando no receber a coisa ou o equivalente em dinheiro, poder o autor prosseguir nos prprios autos para haver o que lhe for reconhecido na sentena, observando-se o procedimento da execuo por quantia certa.
CONSIDERAES FINAIS