Legislacao Mineral - Tópicos
Legislacao Mineral - Tópicos
Legislacao Mineral - Tópicos
PESQUISA MINERAL I
Prospeco Mineral
Prospeco uma cincia geolgica aplicada que estuda os
depsitos minerais comerciais e os mtodos mais efetivos para descobri-los Vladimir Kreiter(1968) Patrice Lumumba Friendship Universtity of Moscow
estudo dos sinais e indicadores para encontrar depsitos minerais econmicos e como avali-los
qualquer (fazenda, floresta, etc.) lavra (sinnimo de explotao); obteno de lucro excessivo
evitar o uso do termo explorao mineral
Pesquisa Mineral
No existe correspondncia em outras lnguas para a
Exploration
Amostragem Reserve estimation
Avaliao econmica
Servios geolgicos da mina
Pesquisa Mineral
Execuo dos trabalhos necessrios definio de uma jazida, sua
avaliao e determinao da exeqibilidade de seu aproveitamento econmico (Cdigo de Minerao) projeto de desenvolvimento de bens minerais ao invs de pesquisa mineral A pesquisa mineral prossegue at a extrao da ltima tonelada de minrio recuperao da rea minerada
Depsito mineral x jazida
Ocorrncia mineral: concentrao de minerais ou minerais teis Indcio mineral: concentrao mineral ainda no devidamente avaliada; Depsito mineral: ocorrncia mineral com tamanho e teores suficientes para caracterizar um potencial econmico Jazida Mineral: depsito mineral com dimenses, teores e condies tecnolgicas e econmicas de aproveitamento, implica em gerao de lucro
Constituio Federal (1988) : impedia a entrada de capital estrangeiro no setor mineral Emenda Constitucional de 1995 retirado o impedimento Constituio Federal (1988) : impedia a entrada de capital estrangeiro no setor mineral Emenda Constitucional de 1995 retirado o impedimento De 1988 a 1995 mdia anual de 3 mil alvars de pesquisa 1998 aumento para 12 mil alvars de pesquisa 37,7% para Au 7,1% para areia 6,1 % para granito
Legislao Mineral
Constituio Federal 1988 Artigo 20 So bens da Unio
IX os recursos minerais, inclusive os do subsolo X as cavidades naturais subterrneas e os stios arqueolgicos e pr-histricos
Artigo 26 do Cdigo de Minerao Qualquer despacho de onerao (falta de documento, no cumprimento de prazo, desinteresse pela rea, paralizao de lavra etc.) a rea vai para disponibilidade reas em disponibilidade sujeitas a avaliao de melhor proposta de lavra ou pesquisa, por mrito
Conservao
Resolues CONAMA
Acessveis em www.mma.gov.br
Regime de Extrao
V regime de extrao
Regime de Extrao: restrito a substncias de emprego imediato na construo civil, por rgos da administrao para uso exclusivo em obras pblicas por eles executadas diretamente. Para reas de at 5 (cinco) hectares; Regime de Licenciamento: alternativo para substncias de emprego imediato na construo civil, argila vermelha, e calcrio para corretivo de solos; e facultado exclusivamente ao proprietrio do solo Para reas de at 50 (cinqenta) hectares; (sem necessidade de executar pesquisa). Regime de Autorizaes e Concesses: previstos para todas as substncias minerais. As dimenses das reas esto associadas aos tipos de substncia: - 2.000 ha: substncias minerais metlicas, substncias minerais fertilizantes, carvo, diamante, rochas betuminosas e pirobetuminosas, turfa, e sal-gema; - 50 ha: substncias de emprego imediato na construo civil, argila vermelha para a indstria cermica, Alvar tem prazo que podem variam de 2 a 3 anos, prorrogvel. Regime de autorizao, quando depender de expedio de alvar de autorizao do Diretor-Geral do DNPM; Regime de concesso, quando depender de Portaria de concesso do Ministro de Estado de Minas e Energia; Permisso de Lavra Garimpeira portaria de permisso do Diretor-Geral do DNPM. regula o aproveitamento imediato de jazidas de minerais garimpveis, independentemente de prvios trabalhos de pesquisa, segundo critrios fixados pelo Governo Federal Regime de Monoplio - quando, em virtude de lei especial, depender de execuo direta ou indireta do Governo Federal.
Classificam-se as jazidas, em 8 classes: Classe I - Jazidas de substncias minerais metalferas; (alumnio, antimnio, arsnico, berlio, bismuto, cdmio, crio, csio, cobalto, cromo, chumbo, cobre, escndio, estanho, ferro, etc) Classe II - Jazidas de substncias minerais de emprego imediato na construo civil; (ardsias, areias, cascalhos, quartzitos e saibros) Classe III - Jazidas de fertilizantes; (fosfatos, guano, sais de potssio e salitre) Classe IV - Jazidas de combustveis fsseis slidos; (carvo, linhito, turfa e sapropelitos) Classe V - Jazidas de rochas betuminosas e pirobetuminosas; Classe VI - Jazidas de gemas e pedras ornamentais; Classe VII - Jazidas de minerais industriais, no includas nas classes precedentes; Classe VIII - Jazidas de guas minerais.
Cdigo de Minas da Revoluo No tem esse Cdigo o temor da grandeza Carter do Garimpo (requisio da matrcula verbalmente) Lavra apenas para Empresa (exigncia da Constituio de 1967) Abertura do Territrio para o Reconhecimento Geolgico (levantamentos arogeofsicos)
Segurana Jurdica
Relao com o proprietrio da terra (superficirio)
Prazos para as aes judiciais para iniciar os trabalhos
de pesquisa Art 87 No se impedir por ao judicial de quer que seja o prosseguimenro da pesquisa ou lavra
Omisso quanto questo ambiental Apenas colocada na Constituio de 1988 Quando colocada a obrigao de recuperao de rea degradada pela minerao, entre outras
Autorizao de Pesquisa
Apenas para um bem mineral
Encontrado novo bem aditamento tudo de novo que ocorrer deve ser comunicado ao
Guia de Utilizao
Antigos garimpos
2001 AKD programa de pesquisa mineral com estudos de fotogeologia e amostragem com trados de grande dimetro nos alvos Objetivo: investigar as dimenses dos horizontes de cascalho diamantferos 723 furos (total 3 977m) indicaram um milho de m3 de paleocascalho
caducidade
Regime de Licenciamento
Licenciamento minerais da Classe II Lei n. 6.567 (24/09/1978) (modificada pela Lei 7 312 -16/05/1985 -basalto)
aplicada para: argilas para cermica vermelha, calcrio dolomtico empregado como corretivo de solo e basalto para revestimento e construo civil
ao DNPN a ocorrncia de qualquer substncia mineral til no compreendida no Licenciamento Tem 60 dias para requerer a autorizao de pesquisa Plano de pesquisa: nova ocorrncia e as constantes do licenciamento Se no a licena cancelada
Licenciamento
Se a licena cancelada Produo insuficiente Suspenso (sem justificativa) por mais de 6 meses Aproveitamento de substncia mineral no abrangida no licenciamento, aps advertncia
A rea fica livre para qualquer interessado
Regime de Licenciamento
Obteno de licena especfica expedida pela
-Tipo de bem mineral lavrado - trabalhos de pesquisa mineral -Prioridade ao proprietrio do solo -Requer autorizao da Prefeitura - rapidez do processo (15 dias e R$ 49,00) -rea mxima de 50 ha
Reconhecimento Geolgico
Tomada de fotografias areas novas Levantamentos geofsicos Mtodos de prospeco areas Concedida em reas onde j existem requerimentos, autorizaes e concesses, respeitando-se os direitos Limite mximo de 12 mil km2 Prioridade de requerimento por 90 dias aps a autorizao (publicada no DOU)
- rgos da administrao direta e autrquica da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios
- permitida a extrao de substncias minerais de emprego imediato na construo civi - saibro - cascalho - brita (estradas)
- para uso exclusivo em obras pblicas por eles executadas diretamente (no pode repassar a terceiros) - respeitados os direitos minerrios em vigor nas reas - vedada a comercializao - aditamento apenas de nova substncias de aplicao na C.C.
Art. 10. O registro de extrao ser cancelado: I quando for constatada a comercializao das
substncias minerais extradas; II - quando as substncias minerais extradas no estiverem sendo utilizadas em obras pblicas executadas diretamente pelo interessado; III - quando no forem iniciados, sem motivo justificado, os trabalhos de extrao no prazo de um ano, a contar da publicao do registro; IV - na hiptese de suspenso, sem motivo justificado, dos trabalhos de extrao por prazo intederminado; V - quando for constatada a extrao de substncia mineral no constante do registro; VI - quando for constatada a execuo das atividades de extrao por terceiros; VII - quando expirado o prazo de validade, sem que tenha havido prorrogao.
Os limites so de 50 hectares para pessoa fsica ou firma individual e 1.000 hectares para cooperativas de garimpeiros.
critrio do DNPM, com autorizao do titular, quando houver viabilidade tcnica e econmica no
aproveitamento por ambos os regimes. prevista ainda a possibilidade de outorga da permisso, revelia do titular de manifesto ou concesso de lavra, uma vez que o mesmo no manifeste interesse no aproveitamento de minerais garimpveis em sua rea, aps provocado pelo DNPM (art. 7 da Lei n 7.805/1989). O contrrio no ocorre !
Garimpo
Garimpo
gua marinha
PRAD
Licenas Ambientais
Barreto, Maria Laura 1993. Uma abordagem crtica da Legislao Garimpeira: 1967 1989 Estudos e Documentos CETEM/CNPq 65 p.
Fsseis
Decreto-Lei 4.146 de 1942 Dispe sobre a proteo dos depsitos fossilferos Artigo 1 - ... os depsitos fossilferos so propriedade da
Nao, e, como tais, a extrao de espcimes fsseis depende de autorizao prvia e fiscalizao do Departamento Nacional da Produo Mineral, do Ministrio da Agricultura. interessante notar que durante muito tempo este Decreto-Lei foi distribudo pelo DNPM com a seguinte nota explicativa: Assim, pois, todo o particular que, sem licena expressa do Departamento Nacional da Produo Mineral, do Ministrio da Agricultura, estiver explorando depsitos de fsseis, estar sujeito priso, como espoliador do patrimnio cientfico nacional.
regulamentada. Os requerimentos de autorizao que do entrada no DNPM, cujas reas recaem em rea indgena, ficam sobrestados. Caso seja outorgada alguma autorizao de pesquisa em rea indgena, o Alvar dever ser anulado, porm sendo mantida a prioridade sobre a rea.
Empresa Estrangeira
Para obteno de qualquer direito de minerao, as empresas
estrangeiras devero constituir-se no Brasil, no havendo restrio quanto a administrao da empresa e seu capital, a no ser quando a rea estiver em faixa de fronteira. Assim, um estrangeiro pode constituir firma de minerao individual, fora da faixa de fronteira. Toda autorizao de pesquisa em faixa de fronteira precedida por uma assentimento prvio do Conselho de Defesa Nacional. No existe a figura da empresa estrangeira, uma vez que toda pessoa jurdica tem que estar constituda no Brasil. No caso de faixa de fronteira, obrigatrio que a empresa faa constar de seu Contrato Social ou Estatuto que: a) pelo menos 51% do capital pertencer sempre a brasileiros; b) a administrao ou gerncia caber sempre maioria de brasileiros e, c) o quadro de pessoal ser sempre constitudo de, pelo menos, 2/3 de trabalhadores brasileiros (Decreto n 85.064/1980).
SNUC
Unidades de Conservao
2,61% do territrio nacional constitudo de unidades
de proteo integral (de uso indireto) e 5,52% de unidades de uso sustentvel (de uso direto), importantes esforos tm sido empreendidos com a finalidade de ampliar as reas protegidas. A soma dessas categorias totaliza 8,13%
www.mma.gov.br (abril/2005)
Flona de Ipanema
IBAMA somam aproximadamente 45 milhes de hectares, sendo 256 unidades de conservao de uso direto e indireto: 29 reas Federais de Proteo Ambiental APAs 34 Reservas Extrativistas RESEX 26 Reservas Biolgicas 30 Estaes Ecolgicas 64 Florestas Nacionais FLONA 19 reas de Relevante Interesse Ecolgico ARIE 53 Parques Nacionais 364 Reservas Particulares do Patrimnio Natural RPPNs 01 Refgio da Vida Silvestre U.C estaduais ~ aproximadamente 22 milhes de hectares. (Monumento Natural)