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DIREITOS HUMANOS Profª Me.

Taísa
Cabeda
Conceito:
Generalista:

Não há diferença entre direitos humanos e direitos


fundamentais.
Direitos humanos seriam um conjunto de direito
essenciais para a consecução de uma vida digna
para todos os seres humanos, independentemente
de previsão na Constituição ou em tratados
internacionais.
Específica

Direitos fundamentais e direitos humanos são


distintos, seja porque os mecanismos de proteção
são distintos, seja porque o Direito Internacional dos
Direitos Humanos é ramo autônomo quando
comparado ao Direito Constitucional.
Direitos Humanos são aqueles necessários para a
consecução de uma vida digna, previstos em
instrumentos internacionais de proteção.
IPC:

1) Os direitos humanos estão previstos apenas nos


instrumentos internacionais.
(alguns também estarão previstos nas
Constituições);

2) Não dependem de raça, etnia, gênero. Todos


possuem direito a ter direitos;
3) Nem todo direito que é essencial para a pessoa é
um direito humano, mas apenas a sua base essencial
(mínimo);

4) As violações de direitos humanos são praticadas


pelo Estado ou toleradas por ele.
Ex.: quando “A” mata “B” não há uma violação de
direitos humanos, mas quando um Policial mata um
civil o direito estará violado. O mesmo ocorre quando
o Estado não investiga o crime praticado por “A”.
Qual a proteção mais ampla a dos direitos
humanos ou a dos direitos fundamentais?
Pela via territorial, a proteção dos direitos
humanos é mais ampla que a dos direitos
fundamentais, tendo em vista que a proteção
extravasa as fronteiras dos países.
Contudo, sob o aspecto material, a proteção
dos direitos fundamentais é mais ampla,
especialmente no Brasil em que há uma
Constituição Prolixa, em que se protege o
FGTS, o 13º salário que não estão previstos
em tratados internacionais, por exemplo.
Fundamentos dos direitos humanos

Teorias que justificam os direitos humanos.

Negacionista
Jusnaturalista
Positivista
Negacionista - Noberto Bobbio
Nega qualquer possibilidade de encontrar um
fundamento único ou absoluto para os direitos
humanos, uma vez que há a expressão “direitos
humanos” é muito vaga (não há consenso), ademais
o conteúdo é muito variado (direitos políticos, civis,
econômicos, sociais, culturais) e, por fim, são
dotados de heterogeneidade (cada região possui
seu bloco de direitos humanos).
JUSNATURALISTA
Sustenta que o ser humano possui direitos naturais
anteriores e superiores ao Estado.
Divide-se em:
a) Escola de Direito Natural de Razão Divina – os
direitos humanos são advindos de Deus.
b) Escola de Direito Natural Moderno – os direitos
humanos são inerentes à condição de ser humano.
A Declaração Universal de Direitos Humanos possui
inspiração jusnaturalista.
Pontos frágeis na Teoria Jusnaturalistas:
• Impossibilidade de comprovação empírica
das escolas vistas acima;
• Dificuldade em explicar a imutabilidade dos
direitos naturais em razão da constante
alteração do conteúdo de direitos essenciais
ao indivíduo ao longo dos séculos
Positivista -

A fundamentação dos direitos humanos


somente pode ser encontrada no ordenamento
jurídico internacional, a exemplo de tratados,
convenções.
É criticada, tendo em vista que possui
dificuldade de promover a observância aos direitos
humanos em Estados que tenham se recusado a
assinar, ratificar e incorporar na ordem jurídica
interna os tratados que os preveem.
FONTES de Direitos humanos
Artigo 38 - do Estatuto da Corte
Internacional de Justiça
1. A Corte, cuja função seja decidir conforme o
direito internacional as controvérsias que sejam
submetidas, deverão aplicar;
2. As convenções internacionais, sejam gerais ou
particulares, que estabeleçam regras expressamente
reconhecidas pelos Estados litigantes;
3. O costume internacional como prova de uma
prática geralmente aceita como direito;
4. Os princípios gerais do direito reconhecidos
pelas nações civilizadas;
5. As decisões judiciais e as doutrinas dos
publicitários de maior competência das diversas
nações, como meio auxiliar para a determinação das
regras de direito, sem prejuízo do disposto no Artigo
59.
6. A presente disposição não restringe a faculdade
da Corte para decidir um litígio ex aequo et bono, se
convier às partes
1) CONVENÇÕES INTERNACIONAIS

são acordos juridicamente obrigatórios e


vinculantes, firmados entre sujeitos de Direito
Internacional, também chamados de
Convenções, Pactos, Protocolo (documento
adicional, tratado anexo a um tratado).
Não se confundem com as declarações
(DUDH e a Declaração Americana dos Direitos
e Deveres do Homem, por exemplo) que, por
não gerarem efeitos jurídicos (direitos e
obrigações), não podem ser entendidas como
tratados, constituindo categoria diversa.
2) COSTUME INTERNACIONAL

resulta da prática geral e consistente dos


Estados de reconhecer como válida e
juridicamente exigível determinada obrigação.

aplicam-se a todos os Estados, até àqueles que


deliberadamente recusaram-se a ratificação de um
tratado internacional de direitos humanos, ou que
tentaram liberar-se de uma das suas disposições
por meio de reserva
é formado por dois elementos:

a) Elemento objetivo: é a prática geral, ou


seja, a conduta oficial de órgãos estatais;
referem-se aos fatos interestaduais, e, por
isso, podem ter relevância para a formação do
novo Direito Internacional Público.
b) Elemento subjetivo: é a opinião jurídica
dos Estados. Determina que os atos
praticados pelos Estados sejam uma
obrigação jurídica, por isso surgem novos
direitos.
OBS.:
um Estado somente pode deixar de cumprir
um costume internacional quando tiver se
comportado como um objetor persistente, que
deve ocorrer durante o processo de formação
do costume internacional, mediante
manifestações permanentes e inequívocas de
sua objeção a serem obrigados pelo
respectivo costume.
3) PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

os princípios gerais de direito internacional


são aqueles aceitos por (quase) todos os
ordenamentos jurídicos, a exemplo da boa-fé,
do respeito à coisa julgada, do direito
adquirido e do pacta sunt servanda.
4) DECISÕES JUDICIAIS E DOUTRINA

São consideradas fontes auxiliares do Direito


Internacional dos Direitos Humanos.
a) Decisões judiciais: são as chamadas
jurisprudências internacionais. São reiteradas
decisões no mesmo sentido. É chamada de fonte
auxiliar, pois não criam novos direitos, mas sim
determinam o modo como devem ser interpretados.
b) Doutrina: refere-se aos autores de renome.
Além disso, inclui-se aqui a Comissão de
Direito Internacional da ONU, criada pelas
Nações Unidas para “incentivar o
desenvolvimento progressivo do direito
internacional e a sua codificação”.
Outras fontes...

a) Atos unilaterais dos Estados: são atos que não


possuem normatividade. Contudo, criam obrigações
aos Estados que os proclamam. Assim, quando
assumir unilateralmente um compromisso
publicamente, mesmo quando não efetuado no
contexto das negociações internacionais, o Estado
deverá cumpri-lo obrigatoriamente, em respeito à
boa-fé.
b) Decisões de organizações
internacionais: a partir do momento que um
Estado é parte em uma organização
internacional, ele assume obrigações para
com ela, dentre as quais a de cumprir aquilo
que vier a ser decidido em suas assembleias
ou órgãos deliberativos.
c) Analogia e equidade: são soluções
eficientes para enfrentar o problema da falta
de norma jurídica regulamentadora a
determinado caso concreto, ou ainda para
suprir a inutilidade da norma existente, a fim
de que se possa solucionar, com um mínimo
de justiça, o conflito de interesses.

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