03 Representação
03 Representação
03 Representação
Representação
Representação:
• Quando um negócio é realizado pelo representante em nome do representado,
produzindo os efeitos na esfera jurídica do representado (art.º 258.º CCivil).
Representação
Representação/Espécies
Representação legal
• A incapacidade dos menores para o exercício de direitos (art.º 123.º CC) é suprida
pelos os pais, mesmo que separados (art.ºs 124.º, 1901.º e 1906.º CC).
• Exemplo:
Os pais não podem, como representantes do filho, alienar ou onerar bens, sem
autorização do tribunal (art.º 1889.º CCivil e art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 272/2001,
de 13 de Outubro)
Representação legal
Autorização judicial:
Só é necessária quando esteja em causa partilha extrajudicial e o representante
legal concorra à sucessão com o seu representado.
Representação voluntária
Representação voluntária
• Mandato – Contrato pelo qual uma das partes se obriga a praticar um ou mais acos
jurídicos por conta de outrem (art.º 1157.º CC)
Representação voluntária
Para certos atos não podem ser aceites procurações genéricas:
• Procuração entre cônjuges – deve ser especial no sentido de que só vale para a prática
de determinados negócios (art.ºs 1682.º, 1682.º-A e 1684.º do CC);
• Procuração para fazer doações – deve ter, pelo menos, a designação do donatário e
determinar o objeto da doação (art.º 949.º, n.º 1 CC);
• Procuração para pedir atos de registo – deve conter poderes especiais (art.º 39.º, n.º 1
CRPredial)
Representação voluntária
Para certos atos não podem ser aceites procurações genéricas:
• Sociedades comerciais
Representação orgânica
Associações :
Fundações:
Sociedades comerciais:
Sociedades comerciais:
Legislação:
Objetivos:
• O registo deve ser promovido no próprio dia ou no dia útil imediato, a contar da
data da outorga ou da titulação (art.º 2.º, n.º 3);
• Estas procurações só produzem efeitos depois de registadas (art.º 2.º, n.º 5);
Bases de dados de procurações
Registo/Portaria n.º 3/2009, art.º 3.º e Portaria n.º 307/2009, art.º 2.º
• Por qualquer motivo, pode uma pessoa assumir a direção de negócio alheio no interesse e
por conta do respetivo dono, sem para tal estar autorizada, é o que se chama gestão de
negócios, cuja noção consta do art.º 464.º do CCivil.
• Trata-se, pois, de uma representação sem poderes sendo o negócio ineficaz se não
ratificado pela pessoa em nome de quem foi celebrado (art.ºs 471.º e 268.º do CCivil).
• O notário não pode recusar a prática do ato com fundamento na ineficácia (art.º 174.º, n.º
1 do CN), devendo, no entanto, consignar no instrumento a advertência que tenha feito às
partes.
Gestão de negócios
• A ratificação consiste no instrumento pelo qual o dono do negócio chama a si, à sua esfera
jurídica, os efeitos do ato praticado pelo gestor.
Consentimento conjugal:
• Esta anulabilidade pode ser sanada pela confirmação do negócio feita pela
pessoa com legitimidade para propor a ação de anulabilidade.