Compostagem 2

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Manejo de Resíduos Sólidos

Aparecida Sílvia Domingues


7. pH

 A compostagem aeróbia provoca o


aumento do pH.
 Inicialmente, o pH fica entre 5 e 6.
 No decorrer do processo o pH fica
próximo a 8
8. Natureza química do substrato
 A principio todos os restos vegetais e animais podem ser
aproveitados; deve-se evitar apenas dejetos humanos e
de animais carnívoros.
 Todo material orgânico é fonte de energia e de nutrientes
para os organismos decompositores, sendo necessário,
portanto, sabermos avaliar cada qual nas suas
características.
1- materiais de rápida oxidação : rápido aumento da
temperatura da pilha - amido. açúcar, vitaminas e
aminoácidos (materiais mais úmidos, mais ricos em
nitrogênio).
2- materiais de lenta oxidação: hemicelulose, celulose, e
principalmente lignina (materiais muito secos, ricos em
carbono).
9. Tamanho e formato da leira

- Leiras muito estreitas e baixas não se aquecem


- Leiras muito altas causam compactação das camadas inferiores
- Ideal é 2,5-3,0m de largura e 1,5-1,7m de altura
- Formatos

TRIANGULAR TRAPEZOIDAL CÔNICO


MONTAGEM DA PILHA
- Componentes da mistura
Resíduos energéticos
Resíduos nutritivos e
inoculantes
- Piso levemente inclinado
- Disponibilidade de água
- Marcação de solo (largura e comprim. da leira)
- Energéticos: camada de 15 cm
- Nutritivos/inoculantes: camada de 5 cm
- Pilha com altura de 1,50 m a 1,70 m
REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA PILHA

Máx. 1,70m

R. nutritivos e
inoculantes
5 cm
15 cm R.
energéticos
- Temperatura: deve chegar a 50-60 0C em cerca de
uma semana
- Revolvimento a cada 7 ou 15 dias
Objetivos
- Arejamento da pilha
- Permitir que a compostagem se dê uniformemente
em todo o material
- Bioestabilização após 30-60 dias - queda da
temperatura
- Cura completa após 90-120 dias – resfriamento
completo
COMPOSTAGEM EM PÁTIOS

• A disposição das pilhas deve ser feita de forma paralela e com


espaçamento para o revolvimento das pilhas, permitindo o
transito de tratores.
• O terreno deve estar dentro das normas legais (topografia,
distantes de zonas urbanas).
• As pilhas devem ter identificação com:
• Data do revolvimento, temperatura, umidade, pH, relação CN,
volume inicial e final (dados diários).
• A área deve ser prevista com dados no volumes de resíduos
recolhidos.
QUANDO O COMPOSTO ESTÁ
PRONTO?

 O composto pronto é solto, possui cor


escura e cheiro de terra. Quando esfregar o
composto pronto nas mãos elas não se
sujam.
EM GRANDE ESCALA
Fluxograma “Padrão” de Operação de uma UTC

Recepção dos RSU Retirada de Rejeitos


(lixo bruto) Volumosos

Rejeitos Aterro de Rejeitos


Triagem de Materiais
Recicláveis e Rejeitos
Materiais Inertes Recicláveis

Resíduos Orgânicos
Recicláveis
Prensagem / Enfardamento

Compostagem Armazenamento

Composto Maturado Comercialização

Peneiramento Rejeitos

Composto Orgânico Armazenamento Comercialização


Outros Processos de Tratamento
de Resíduos Sólidos
VERMICOMPOSTAGEM

• É um processo biológico onde se utilizam


minhocas como digestoras da M.O acelerando
a humificação.
• As minhocas produzem composto mais
rapidamente, nas condições favoráveis.
• A vermicompostagem apresenta um produto
mais rico em nitratos, fósforo, cálcio e
magnésio, melhorando a qualidade do solo.
Para Resíduos Sólidos Industriais

- compostagem;
- Vermicompostagem;
- Tratamentos específicos para resíduos no
estado semi-sólido ou com pequena
concentração de sólidos.
IMPORTÂNCIA

• Redução de resíduos sólidos orgânicos dispostos em aterro


sanitário e outros;
• Despoluição
• Atua como condicionador de solo, melhorando a estrutura física;
• Aumenta a disponibilidade de nutrientes;
• Aproveitamento de resíduos
• Geração de novas fontes econômicas.
Vantagens da compostagem
 Atua como fonte de macro e micronutrientes para as plantas;
 Exerce efeito tampão no solo, devido à sua elevada área de superfície
e capacidade de troca catiônica (CTC);
 Reduz as oscilações diárias de temperatura no solo (mau condutor de
calor);
 Funciona como condicionador do solo, melhorando sua capacidade de
aeração, permeabilidade e retenção de água;
 Exerce efeito controlador sobre várias doenças e pragas de plantas;
 Atua como fonte de nutrientes para os microrganismos do solo;
 Aumenta a estabilidade estrutural do solo, com a formação de
complexos húmus-argilo-minerais, propiciando uma maior resistência à
erosão.
Importância da biovalorização dos
resíduos por compostagem
RESÍDUOS ORGÂNICOS
Principalmente ligno-celulósicos

Calor &
CO2
COMPOSTO Redução de volume

Auxilio no
crescimento das
plantas: Produtos úteis Benefícios
Fisiologicamente obtidos obtidos
(hormonal & absorção
mineral), proteção de Desintoxicação:
doenças Biorremedição de
solos
contaminados,
Melhorias no solo: Comercial: Redução de
Química, crescimento de pesticidas
Melhoria na CTC,
cogumelos, substitui a turfa lançados ao solo
auxilia na aeração do
solo, melhora a
retenção de água
Circuito vicioso da biomassa em regiões
tropicais
Debilidade dos
fatores para a
produção vegetal
(retenção de água, Redução da
solo erodido, etc) biomassa
produzida
por unidade
de superfície

Diminuição progressiva
Diminuição progressiva -Alimentos;
do teor de húmus nos -Matérias primas;
solos cultivados -Resíduos orgânicos

Má nutrição:
Importação de alimentos / Êxodo rural
O composto é a base da agricultura natural, seja ela rural ou urbana.
Durante o processo de compostagem, os resíduos orgânicos misturados no
composto são devorados e digeridos, dia e noite, por vários seres incluindo
bactérias, protozoários, fungos, minhocas, insetos etc.
Desenho de Karen Benson para o livro “Compost this Book!”, de Tom Christopher e Marty Asher
Efeitos do composto no solo e na planta
Benefícios físicos
O composto melhora a estrutura do solo, tornando-o mais leve, estruturado e
arejado, capaz de reter melhor a umidade e menos exposto à erosão.

Benefícios químicos
O composto é rico em elementos químicos que são importantes para a
nutrição vegetal, como o nitrogênio, o fósforo e o potássio entre outros. Muitas
das inúmeras substâncias (ácidos, enzimas etc.) presentes no húmus também
ajudam as plantas na assimilação dos nutrientes existentes no solo.

Benefícios biológicos
Os microorganismos presentes no composto produzem inúmeras substâncias
que interagem com o solo e com as plantas, criando um microambiente vivo
ao redor de suas raizes que as protege de muitas doenças e pragas e
aumenta a disponibilidade de nutrientes.
A compostagem na prática
Sobre um composto já em andamento, está sendo depositada uma nova
camada de lixo de cozinha
Após depositar cada camada de lixo, é necessário cobri-la com palha. A palha
é depositada principalmente ao redor do lixo, para o monte subir bem largo.
Sobre a camada de lixo de cozinha já coberta de palha, está sendo depositada
uma outra camada de resíduos orgânicos formada por sobras de hortaliças.
Incluindo uma camada de estrume no composto.
Após colocar o estrume, cobre-se com uma nova camada de palha.
O composto preparado, onde os materiais orgânicos vão se decompor e virar
húmus. À direita, método prático para produzir composto em espaços menores.
O composto pronto para ser usado, depois de 3 a 4 meses de formado. O lixo
transformou-se em húmus, e não se reconhecem mais os resíduos originais.
Conjunto de cinco compostos. A cada mês, um é preparado, outro é usado, e
três, em diferentes fases de decomposição, esperam sua vez de serem usados.
É importante manter uma reserva de palha de grama, capim etc. para cobrir as
camadas de lixo e estrume. É preciso estar atento e recolher as palhas ao redor.
Fim ... sem fim por causa da reciclagem

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