Aula - Exer. Saãºde Mental
Aula - Exer. Saãºde Mental
Aula - Exer. Saãºde Mental
mental
Prof. Dr. Guilherme Torres Vilarino
Objetivos da aula
Apresentar os conceitos de depressão e ansiedade;
Discutir sobre as estratégias para a prescrição do exercício físico para pessoas com distúrbios
de humor.
DSM-5
• DSM 5 é a sigla para Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais.
• Critérios diagnósticos
• A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado pelo relato
subjetivo ou por observação feita por outras pessoas, pelo período mínimo de dois
anos.
• B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características:
1. Apetite diminuído ou alimentação em excesso.
2. Insônia ou hipersonia.
3. Baixa energia e fadiga.
4. Baixa autoestima.
5. Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões.
6. Sentimentos de desesperança.
Transtorno depressivo persistente
(distimia)
• Durante o período de dois anos de perturbação o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos critérios
A e B por mais de dois meses.
• D. Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar continuamente presentes por dois
anos.
• E. Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco e jamais foram satisfeitos os
critérios para transtorno ciclotímico.
• F. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno esquizoafetivo persistente, esquizofrenia,
transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico
especificado ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.
• G. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso,
medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipotireoidismo).
• H. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
A depressão é um transtorno crônico e recorrente;
Apesar das diferenças consistentes entre os sexos nas taxa de prevalência dos
transtornos depressivos, parece não haver diferenças claras por sexo na
fenomenologia, no curso ou na resposta ao tratamento.
Risco de suicídio
• A possibilidade de comportamento suicida existe permanentemente durante os
episódios depressivos maiores.
Critérios diagnósticos
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na
maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou
atividades.
• E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex.,
droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex.,
hipertireoidismo).
Os antidepressivos são efetivos no tratamento O índice de resposta varia entre 50 a 65% contra 25
agudo das depressões moderadas e graves, porém a 30% do placebo.
não diferentes de placebo em depressões leves.
Efeito da medicação
• A resposta clinicamente significativa ao antidepressivo não é imediata e costuma ocorrer entre a
segunda e a quarta semana de uso.
• Os antidepressivos não são a primeira linha de tratamento para depressão leve. Não devem ser
usados para tratar depressão em crianças e não são a primeira linha de tratamento em
adolescentes, entre os quais devem ser usados com cautela extra.
• 1) aumento de dose;
• 2) potencialização com lítio ou triiodotironina (T3);
• 3) associação de antidepressivos;
• 4) troca de antidepressivo;
• 5) eletroconvulsoterapia (ECT);
• 6) associação com psicoterapia.
THASE et al.
(2007)
• 1) uma eficácia semelhante para antidepressivos,
As evidências psicoterapia cognitivo-comportamental,
sugerem: comportamental e interpessoal ou tratamentos
combinados em depressões leves a moderadas;
Efeito do exercício apenas em pessoas com TDM: O efeito de exercício foi significativo,
porém os estudos possuíam baixa qualidade. Nenhum desses estudos usou TR ou
intervenções mistas.
Implicação
prática
O exercício supervisionado por profissionais com
formação relevante, incluindo personal trainer,
fisioterapeutas e fisiologistas do exercício, foi associado
às maiores melhorias.
We tested a novel method based on discoveries about the relation between exercise intensity and
pleasure, and lessons from behavioral economics. We examined the effect of reversing the slope of
pleasure during exercise from negative to positive on pleasure and enjoyment, remembered pleasure, and
forecasted pleasure.
Forty-six adults were randomly assigned to a 15-min bout of recumbent cycling of either increasing
intensity (0–120% of watts corresponding to the ventilatory threshold) or decreasing intensity (120–0%).
Ramping intensity down, thereby eliciting a positive slope of pleasure during exercise, improved
postexercise pleasure and enjoyment, remembered pleasure, and forecasted pleasure. The slope of
pleasure accounted for 35–46% of the variance in remembered and forecasted pleasure from 15 min to 7
days postexercise. Ramping intensity down makes it possible to combine exposure to vigorous and
moderate intensities with a pleasant affective experience.