Aula - Exer. Saãºde Mental

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Exercício físico e saúde

mental
Prof. Dr. Guilherme Torres Vilarino
Objetivos da aula
 Apresentar os conceitos de depressão e ansiedade;

 Discutir sobre as principais causas, sintomas e tratamentos;

 Apresentar dados de incidência e prevalência;

 Analisar a influência do exercício físico na saúde mental;

 Discutir sobre as estratégias para a prescrição do exercício físico para pessoas com distúrbios
de humor.
DSM-5
• DSM 5 é a sigla para Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais.

• Esse documento foi criado pela Associação Americana de


Psiquiatria (APA) para padronizar os critérios diagnósticos das
desordens que afetam a mente e as emoções.

• O número 5 se refere à quinta edição do manual, que passa por


revisões e atualizações diante dos avanços científicos sobre os
transtornos mentais.

• A edição mais recente foi formulada em 2013, substituindo o


DSM 4, que estava em vigor desde 1994.
• Em 2019 uma a cada oito pessoas (970 milhões) no mundo foram
afetadas por desordens na saúde mental e quase uma em duas (44%)
vão experimentar alguma desordem na saúde mental em algum
momento da vida.

• As duas desordens mentais mais debilitantes são a depressão e a


ansiedade, ambas estão no rank entre as 25 causa de incapacidade
no mundo em 2019.
• Embora existam tratamentos conhecidos e eficazes para transtornos
mentais, mais de 75% das pessoas em países de baixa e média renda não
recebem tratamento.

• As barreiras para o atendimento eficaz incluem a falta de recursos, a falta


de profissionais de saúde treinados e o estigma social associado aos
transtornos mentais.

• Em países de todos os níveis de renda, as pessoas que sofrem de


depressão muitas vezes não são diagnosticadas corretamente, e outras
que não têm o distúrbio são frequentemente diagnosticadas
erroneamente e antidepressivos prescritos.
DEPRESSÃO
Estima-se que 300 milhões de pessoas têm depressão. 4,4%
da população.

Entre 30-60% dos casos de depressão não são


detectados pelos clínico geral unidades básicas de
saúde.

Além disso, os pacientes não recebem o


tratamento adequado e específico.
Depressão
• O transtorno depressivo maior é caracterizado por episódios distintos de pelo menos
duas semanas de duração (embora a maioria dos episódios dure um tempo maior)
envolvendo alterações nítidas no afeto, cognição e em funções neurodegenerativas, e
remissões interepisódicas.
• Uma forma mais crônica de depressão, o transtorno depressivo persistente (distimia),
pode ser diagnosticada quando a perturbação do humor continua por pelo menos dois
anos em adultos e um ano em crianças.
Transtorno depressivo maior
• Critérios de diagnóstico
1. Cinco ou mais dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma
mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse
ou prazer.
• Nota: Não incluir sintomas nitidamente devido a outra condição médica.
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (ex. sentimento de tristeza e
vazio) ou por observação feita por outras pessoas.
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias
(percepção subjetiva do paciente ou relato de outras pessoas).
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta, ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias.
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observado por outras pessoas, não meramente sensação subjetiva).
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
Transtorno depressivo maior
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta, ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias.
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observado por outras pessoas, não meramente sensação subjetiva).
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (não meramente culpa por estar doente).
8. Capacidade diminuída para pensar e se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras
pessoas).
9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de
suicídio ou plano específico para cometer suicídio.
• B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
• C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou outra condição médica.
• D. Ocorrência do episódio depressivo maior não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno
esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou
transtorno da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.
• E. Nunca houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco.
💡 Embora exista ampla literatura descrevendo correlatos neuroanatômicos,
neuroendócrinos e neurofisiológicos do transtorno depressivo maior, nenhum teste laboral
produziu resultados de sensibilidade e especificidade suficientes para serem usados como
ferramenta diagnóstica para esse transtorno.
Transtorno depressivo persistente
(distimia)

• Critérios diagnósticos
• A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado pelo relato
subjetivo ou por observação feita por outras pessoas, pelo período mínimo de dois
anos.
• B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características:
1. Apetite diminuído ou alimentação em excesso.
2. Insônia ou hipersonia.
3. Baixa energia e fadiga.
4. Baixa autoestima.
5. Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões.
6. Sentimentos de desesperança.
Transtorno depressivo persistente
(distimia)

• Durante o período de dois anos de perturbação o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos critérios
A e B por mais de dois meses.
• D. Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar continuamente presentes por dois
anos.
• E. Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco e jamais foram satisfeitos os
critérios para transtorno ciclotímico.
• F. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno esquizoafetivo persistente, esquizofrenia,
transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico
especificado ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado.
• G. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso,
medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipotireoidismo).
• H. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
A depressão é um transtorno crônico e recorrente;

Aproximadamente 80% dos indivíduos que receberam


tratamento para depressão terão um segundo
episódio ao longo da vida, sendo 4 a mediana ao
longo da vida;

A duração média de um episódio é entre 16 – 20


semanas.
Fatores de risco

• Temperamentais: Afetividade negativa (neuroticismo) é um fator de risco bem


estabelecido para o início do TDM.

• Ambientais: Experiências adversas na infância. Eventos estressantes na vida são


bem reconhecidos como precipitantes de episódios depressivos, porém a
presença ou ausência de eventos adversos na vida próximos ao início dos
episódios não parece oferecer um guia útil para prognóstico ou seleção do
tratamento.
Fatores de risco
• Genéticos e fisiológicos: Os familiares de primeiro grau de indivíduos com TDM têm risco 2
a 4 vezes mais elevado de desenvolver a doença que a população em geral. A
herdabilidade é de aproximadamente 40%, e o traço de personalidade neuroticismo
representa uma parte substancial dessa propensão genética.

• Modificadores do curso: Essencialmente todos os transtornos maiores não relacionados


ao humor aumentam o risco de um indivíduo desenvolver depressão. Condições médicas
crônicas ou incapacitantes também aumentam os riscos de episódios depressivos maiores.
Doenças prevalentes como diabetes, obesidade mórbida e doença cardiovascular são
frequentemente complicadas por episódios depressivos, e esses episódios têm mais
probabilidade de se tornarem crônicos do que os episódios depressivos em indivíduos
saudáveis.
A prevalência de depressão é de duas a três vezes mais frequente em
mulheres do que em homens, mesmo em estudos em diferentes países.

Apesar das diferenças consistentes entre os sexos nas taxa de prevalência dos
transtornos depressivos, parece não haver diferenças claras por sexo na
fenomenologia, no curso ou na resposta ao tratamento.
Risco de suicídio
• A possibilidade de comportamento suicida existe permanentemente durante os
episódios depressivos maiores.

• O fator de risco descrito com mais consistência é história prévia de tentativas ou


ameaças de suicídio, porém deve ser lembrado que a maioria dos suicídios
completados não é precedida por tentativas sem sucesso.

• Outras características associadas a risco aumentado de suicídio completado incluem


sexo masculino, ser solteiro ou viver sozinho e ter sentimentos proeminentes de
desesperança.

• A presença de transtorno da personalidade borderline aumenta sensivelmente o


risco de tentativas de suicídio futuras.
A Depressão é responsável por maior parte dos
suicídios, próximo de 700 000 por ano.

Sendo o suicídio a quarta causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos.


Transtornos de
ansiedade
• Os transtornos de ansiedade compartilham características de medo
e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais
relacionados.

• Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida,


enquanto a ansiedade é a antecipação de ameaça futura.
Obviamente, esses dois estados se sobrepõem, mas também se
diferenciam, com o medo sendo com mais frequência associado a
períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para
luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de
fuga, e a ansiedade sendo mais frequentemente associada a tensão
muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e
comportamentos de cautela ou esquiva.

• Às vezes, o nível de medo ou ansiedade é reduzido por


comportamentos constantes de esquiva.
Transtornos de
ansiedade
• Os transtornos de ansiedade diferem entre si nos tipos de
objetos ou situações que induzem medo, ansiedade ou
comportamento de esquiva e na ideação cognitiva associada.
• Assim, embora os transtornos de ansiedade tendam a ser
altamente comórbidos entre si, podem ser diferenciados
pelo exame detalhado dos tipos de situações que são
temidos ou evitados e pelo conteúdo dos pensamentos ou
crenças associados.
Transtornos de
ansiedade
 Agorafobia.
 Transtorno de ansiedade de separação.
 Mutismo seletivo.
 Ataques de pânico e síndrome do
pânico.
 Transtorno de ansiedade social.
 Transtornos fóbicos específicos.
 Transtorno de ansiedade generalizada.
• Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade
adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de períodos
apropriados ao nível de desenvolvimento.

• Muitos dos transtornos de ansiedade se desenvolvem na infância e


tendem a persistir se não forem tratados. A maioria ocorre com mais
frequência em indivíduos do sexo feminino do que no masculino
(proporção de aproximadamente 2:1).
Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)

Critérios diagnósticos
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na
maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou
atividades.

B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.


Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis
sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis
meses).
1.Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.
2.Fatigabilidade.
3.Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.
4.Irritabilidade.
5.Tensão muscular.
6.Perturbação do sono (sono insatisfatório e inquieto).
Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)
• D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em
outras áreas importantes da vida do indivíduo.

• E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex.,
droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex.,
hipertireoidismo).

• F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental.


Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)
• Características diagnósticas:

Ansiedade e preocupações excessivas (expectativa apreensiva) acerca de diversos eventos


ou atividades. A intensidade, duração ou frequência da ansiedade e preocupação é
desproporcional à probabilidade real ou ao impacto do evento antecipado. O indivíduo tem
dificuldade de controlar a preocupação e de evitar que pensamentos preocupantes
interfiram na atenção às tarefas em questão. Os adultos com transtorno de ansiedade
generalizada frequentemente se preocupam com circunstâncias diárias da rotina de vida,
como possíveis responsabilidades no trabalho, saúde e finanças, a saúde dos membros da
família, desgraças com seus filhos ou questões menores (p. ex., realizar as tarefas
domésticas ou se atrasar para compromissos).
Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)
• Características associadas que apoiam o diagnóstico:

Pode haver tremores, contrações, abalos e dores musculares, nervosismo ou irritabilidade


associados a tensão muscular. Muitos indivíduo com transtorno de ansiedade generalizada
também experimentam sintomas somáticos (ex. sudorese, náusea, diarreia). Sintomas de
excitabilidade autônoma aumentada (ex. FC acelerada, falta de ar, tontura) são menos
proeminentes no transtorno de ansiedade generalizada do que em outros transtornos de
ansiedade.
Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)
• Estima-se que a TAG afete 6.8 milhões de adultos. Afeta 3.1% da população dos
EUA, sendo que apenas 43% recebe o tratamento adequado. Mulheres são duas
vezes mais afetadas que os homens (ADAA).

• O início do transtorno raramente ocorre antes da adolescência. Os sintomas


tendem a ser crônicos e têm remissões e recidivas ao longo da vida, flutuando
entre formas sindrômicas e subsindrômicas do transtorno. As taxas de remissão
completa são muito baixas.
Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG)
• Fatores de risco e prognóstico

Temperametais: Inibição comportamental, afetividade negativa (neuroticismo) e evitação de


danos foram associados ao TAG.

Ambientais: Embora as adversidades na infância e a superproteção parental tenham sido


associadas ao transtorno de ansiedade generalizada, não foram identificados fatores
ambientais específicos para o transtorno ou necessários ou suficientes para fazer o
diagnóstico.

Genéticos e fisiológicos: Um terço do risco de experimentar transtorno de ansiedade


generalizada é genético. Os fatores genéticos se sobrepõem ao risco de neuroticismo e são
compartilhados com outros transtornos de ansiedade e humor, particularmente o transtorno
depressivo maior.
Custos para a
sociedade

• Nos 36 maiores países do mundo, na ausência de


tratamento ampliado, projeta-se que mais de 12 bilhões de
dias de perda de produtividade (equivalente a mais de 50
milhões de anos de trabalho) sejam atribuídos a
transtornos de depressão e ansiedade todos os anos, a um
custo estimado de US$ 925 bilhões.

• O custo anual devido a desordens na saúde mental é


estimado em 2.5 trilhões de dólares, sendo a projeção para
2030 de 6 trilhões.
Estima-se que os casos de
depressão aumentaram 27.6%
e os de ansiedade 25.6% devido
a pandemia de COVID-19.
This study evaluated how different cognitive appraisals of an individual’s sources of worry could
influence their perceived self-efficacy and directly or indirectly moderate their perceived general
distress.
An individual’s worries activated either a dysfunctional threat appraisal, which prompted a fear-and-
closure response that then increased their overall state of distress; or two other functional
appraisals (i.e., adaptive or supportive) that contributed to significantly improving the individual’s
self-efficacy. Higher self-efficacy was shown to be associated with lower levels of perceived distress.
For the purposes of prevention and distress containment, it would be appropriate to promote
psycho-educational interventions that promote the adoption of appraisal strategies that are
functional and beneficial for perceived self-efficacy.
Principais tratamentos

Farmacológico Psicoterapia Exercício físico


Tratamento Farmacológico

Os antidepressivos são efetivos no tratamento O índice de resposta varia entre 50 a 65% contra 25
agudo das depressões moderadas e graves, porém a 30% do placebo.
não diferentes de placebo em depressões leves.
Efeito da medicação
• A resposta clinicamente significativa ao antidepressivo não é imediata e costuma ocorrer entre a
segunda e a quarta semana de uso.

• Os antidepressivos não são a primeira linha de tratamento para depressão leve. Não devem ser
usados para tratar depressão em crianças e não são a primeira linha de tratamento em
adolescentes, entre os quais devem ser usados com cautela extra.

• No entanto, o início de ação parece já ocorrer na primeira semana. Uma metanálise de 46


estudos mostrou que 35% da melhora medida em escalas de avaliação ocorrem na primeira
semana.
• As estratégias utilizadas quando um paciente não
responde ao tratamento com medicamento
antidepressivo consiste em:

• 1) aumento de dose;
• 2) potencialização com lítio ou triiodotironina (T3);
• 3) associação de antidepressivos;
• 4) troca de antidepressivo;
• 5) eletroconvulsoterapia (ECT);
• 6) associação com psicoterapia.

FLECK et al. (2009)


Tratamento
Psicológico
• Tratamentos psicológicos específicos para episódio
depressivo são efetivos com maiores evidências para
depressões leves a moderadas.

• Há eficácia no tratamento agudo das depressões para


as seguintes formas de tratamentos psicológicos:
psicoterapia cognitivo-comportamental, psicoterapia
comportamental, psicoterapia interpessoal e
psicoterapia de resolução de problemas.
• Existem algumas evidências de que a associação de
medicação antidepressiva com psicoterapia cognitivo-
comportamental (TCC) ou psicoterapia interpessoal possa
melhorar o desfecho de pacientes resistentes que procuram
serviços psiquiátricos.
• Após uma resposta insatisfatória ao antidepressivo (ISRS),
pacientes alocados para receber diferentes estratégias
antidepressivas tiveram desfechos semelhantes aos que
receberam TCC, sendo que a TCC foi melhor tolerada que a
troca por medicação antidepressiva.
• A potencialização do efeito antidepressivo com TCC teve
início de efeito mais tardio que os antidepressivos.

THASE et al.
(2007)
• 1) uma eficácia semelhante para antidepressivos,
As evidências psicoterapia cognitivo-comportamental,
sugerem: comportamental e interpessoal ou tratamentos
combinados em depressões leves a moderadas;

• 2) uma maior eficácia de tratamentos combinados


(antidepressivos + psicoterapia) em depressões
moderadas a graves;

• 3) uma ausência de evidência para depressões


muito graves
A atividade física e o exercício são sugeridos
como possíveis tratamentos para a depressão
e incorporados nas diretrizes como forma
complementar para doenças de gravidade
leve a moderada.
Data pooled from 25 studies showed a large significant improvement favoring exercise.
• O número de estudos negativos adicionais necessários para
anular a significância da análise principal foi de 1.057 estudos.
Estudos usando exercícios aeróbicos (SMD=1,04, 95% CI
0,65 a 1,43, p<0,001), com intensidade moderada
(SMD=1,33, 95% CI 0,46 a 2,19, p=0,003) ou vigorosa
(SMD=1,34, 95% CI 0,43 a 2,24, p=0,004), com formato
misto supervisionado/não supervisionado (SMD=3,01, IC
95% -0,61 a 1,97, p<0,0001) e supervisionado por
profissionais de exercício físico qualificados (SMD=1,26, IC
95% 0,54 to1 0,97, p<0,001) foram associados a efeitos
antidepressivos maiores.
Média de idade, sexo, abandono, uso de medicamentos antidepressivos, sintomas
depressivos basais, frequência de sessões de exercícios e duração do estudo não
moderaram o efeito antidepressivo do exercício.

Efeito do exercício apenas em pessoas com TDM: O efeito de exercício foi significativo,
porém os estudos possuíam baixa qualidade. Nenhum desses estudos usou TR ou
intervenções mistas.
Implicação
prática
O exercício supervisionado por profissionais com
formação relevante, incluindo personal trainer,
fisioterapeutas e fisiologistas do exercício, foi associado
às maiores melhorias.
We tested a novel method based on discoveries about the relation between exercise intensity and
pleasure, and lessons from behavioral economics. We examined the effect of reversing the slope of
pleasure during exercise from negative to positive on pleasure and enjoyment, remembered pleasure, and
forecasted pleasure.
Forty-six adults were randomly assigned to a 15-min bout of recumbent cycling of either increasing
intensity (0–120% of watts corresponding to the ventilatory threshold) or decreasing intensity (120–0%).
Ramping intensity down, thereby eliciting a positive slope of pleasure during exercise, improved
postexercise pleasure and enjoyment, remembered pleasure, and forecasted pleasure. The slope of
pleasure accounted for 35–46% of the variance in remembered and forecasted pleasure from 15 min to 7
days postexercise. Ramping intensity down makes it possible to combine exposure to vigorous and
moderate intensities with a pleasant affective experience.

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