Treinamento de Cipa

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TREINAMENTO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PARA OS MEMBROS DA CIPA


OBJETIVOS DO CURSO

 Levar ao conhecimento do membro da CIPA as


MÓDULO I principais normas, instruções e rotinas sobre
segurança e saúde do trabalho;

 Definir competências relativas às atividades


desenvolvidas pelo membro da CIPA;

 Conhecer e identificar Riscos Ambientais;

 Fixar diretrizes de atuação da CIPA.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 Segurança e a Saúde do Trabalhador


 Organização da CIPA
MÓDULO I  Acidentes do Trabalho
 Legislação Trabalhista e Previdenciária
 Higiene do Trabalho
 Riscos de Acidentes
 Verificação de Segurança
 Classificação dos Riscos Ambientais
 Mapeamento de Riscos
 Equipamento de Proteção Individual
 Investigação e Análise de Acidentes
 Prevenção e Combate a Incêndio
 Noções de Primeiros Socorros
 AIDS ( SIDA ) Noções Gerais
NR5
Norma Regulamentadora nº 5

CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação


das Leis do Trabalho, através do decreto-lei 5452 em primeiro de Maio,
reunindo em um só Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas até então
existentes.
MÓDULO I
1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a
obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as empresas que

NR – 5 admitem trabalhadores como empregados.

CIPA 1975 - Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e


Medicina do Trabalho.
1978 - Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas
Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma regulamentam
os artigos 154 a 201 da CLT ( Especificamente Artigos 163 à 165
embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes).
1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas
normas: NR 7 – PCMSO (Programa de Controle Médico do Serviço
Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) onde se institui também o Mapa de Riscos.
ATUALMENTE EM VIGOR:
NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias 33/83, 25/94, 08/99 e
247/2011.
CONCEITOS DA CIPA

MÓDULO I C OMISSÃO
NR – 5 I NTERNA
CIPA
P REVENÇÃO DE
A CIDENTES
“A CIPA tem como objetivo,
desenvolver atividades voltadas
para a prevenção de acidentes e
doenças no trabalho, e a
promoção da qualidade de vida
dos trabalhadores.”
CONCEITOS DA CIPA

Comissão: Grupo de pessoas formado por


representantes do empregador e empregado,com o
MÓDULO I objetivo de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho.
NR – 5 Interna: Seu campo de atuação
está restrito a própria empresa.
CIPA
Prevenção: Antecipar-se a
situações de riscos quando nos
deparamos com elas, dando
exemplos de pró -atividade e
trabalho correto.

Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que interfere


no andamento normal do trabalho causando danos
materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador.
ORGANIZAÇÃO DA CIPA

CONSTIUIÇÃO
Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento, e
mantê-la em regular funcionamento com o objetivo de assegurar aos
MÓDULO I trabalhadores um ambiente saudável.

ORGANIZAÇÃO

NR – 5  A CIPA será composta de representantes do empregador e dos


empregados de acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR
5.
CIPA  Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.
 Os representantes dos empregados serão eleitos pelos próprios
empregados, por meio de voto secreto.
 Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um
responsável para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do
Trabalho.
 O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma
reeleição.
 O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final do seu mandato, salvo o exposto no
capítulo V, artigos 158 e alíneas, e 482, da CLT.
 Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do
mandato anterior.
 Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário
(a) e seu substituto.
 Deverá ser protocolada em até 10 dias úteis no MTE, os seguintes documentos: ata de reeleição
e de posse e calendário anual das reuniões ordinárias. (revogado)
COMPOSIÇÃO DA CIPA

MÓDULO I

NR – 5 ELEIÇÃO

CIPA

Presidente Vice-Presidente
Membros Titulares Membros Titulares
e Suplentes e Suplentes

SECRETÁRIO
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

 Identificar os riscos do processo de trabalho;


 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de
trabalho;
MÓDULO I  Elaborar plano de trabalho;
 Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das
metas fixadas;
NR – 5  Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e
saúde no trabalho;
CIPA  Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO,
PPRA bem como de outros programas de segurança e saúde
desenvolvidos pela empresa;
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções
coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à
segurança no trabalho;
 Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das
doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
 Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção à AIDS e outros programas de saúde.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

 Convocar os membros para as reuniões da CIPA.


MÓDULO I  Coordenar as reuniões.
 Manter o empregador informado sobre as decisões da
CIPA.
NR – 5  Coordenar e supervisionar as atividades do secretário.
 Delegar atribuições ao Vice-Presidente.
CIPA ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE

 Executar as atribuições que lhe forem delegadas.


 Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e
nos seus afastamentos temporários.

ATRIBUIÇÕES DA(O) SECRETÁRIO

 Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que


foi discutido e votado.
 Preparar correspondência.
 Elaborar relatórios estatísticos.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA

ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO

 Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para


MÓDULO I o desenvolvimento de seus trabalhos;

 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para


NR – 5 que seus objetivos sejam alcançados;.

CIPA  Delegar atribuições aos membros da CIPA;.

 Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;

 Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do


estabelecimento;

 Encaminhar os pedidos de reconsideração da CIPA;

 Constituir Comissão Eleitoral.


O PAPEL DO CIPEIRO

Atividades principais do cipeiro:


 Identificar os riscos de acidentes no trabalho
 Realizar verificações e inspeções nos locais de trabalho
 Planejar a SIPAT em conjunto com o SESMT
MÓDULO I  Elaborar Mapa de Riscos e Plano de Trabalho

Atividades participativas:
NR – 5  Participar
 Colaborar
CIPA  Divulgar
 Orientar

A função de cipeiro é de
esclarecimento. O cipeiro é um
professor de adultos. Não tem
autoridade segundo a Lei, mas
conquista a confiança através
da autoridade moral, baseada
no exemplo e na prestação de
serviço no trabalho.
Sua atividade é de ensinar.
FUNCIONAMENTO DA CIPA

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o


calendário pré-estabelecido e poderão ser realizadas
reuniões extraordinárias em situações específicas.
MÓDULO I Reuniões Ordinárias
 Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.
 Terão atas assinadas pelos presentes.
NR – 5  Todos os membros da CIPA deverão participar das reuniões, tanto
titulares quanto suplentes.
CIPA  O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo
suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem
justificativas.
 No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa
indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre
membros da CIPA.
 No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os
membros titulares da representação dos empregados, escolherão o
substituto entre seus titulares, em dois dias úteis.
 Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.
 Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.
 Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.
 Execução do Plano de Trabalho.
 Utilização adequada do tempo.
FUNCIONAMENTO DA CIPA

Reuniões Ordinárias
 Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões,
MÓDULO I durante o expediente normal de trabalho.

Reuniões Extraordinárias

NR – 5  As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:


 Acidentes de trabalho grave ou fatal.
CIPA  Denúncia de risco grave e iminente.
 Quando houver solicitação expressa de uma das
representações.

Seqüência Sugerida
 Abertura (Presidente).
 Leitura da ata da reunião anterior – secretário.
 Avaliar as pendências e suas soluções.
 Sugestões de medidas preventivas.
 Determinação dos responsáveis e prazos para realização das
medidas preventivas.
 Discussão sobre os acidentes ocorridos no período.
 Discussão das Inspeções de Segurança.
 Avaliação do cumprimento das metas fixadas.
 Encerramento (Presidente)
PLANO DE AÇÃO DA CIPA

OBJETIVOS

MÓDULO I  ELABORAR FORMAS EFICAZES DE PREVENÇÃO DE


ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO.

NR – 5  SISTEMATIZAR O MÉTODO DE TRABALHO DA CIPA.

CIPA
 PLANEJAMENTO

 ORGANIZAÇÃO

 AVALIAÇÃO
MEMBROS DA CIPA

INDICADOS ELEITOS

MÓDULO I

NR – 5 COLOCAR AS FOTOS DOS


COLABORADORES
CIPA
MODULO II

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO
DEFINIÇÃO

O que é Segurança do Trabalho ?

MÓDULO II Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que


são adotadas visando minimizar os acidentes de
SEGURANÇA
DO TRABALHO trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger
a integridade do trabalhador e sua capacidade de
trabalho.
MÓDULO II

SEGURANÇA
VIDEO
DO TRABALHO
SEGURANÇA
ACIDENTE DO TRABALHO

CONCEITO LEGAL

Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do


MÓDULO II trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou
redução, permanente ou temporária da capacidade para o
SEGURANÇA
trabalho.
DO TRABALHO

CONCEITO PREVENCIONISTA

Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada


que interfere no andamento normal do trabalho dos quais
resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos
materiais ou perda de tempo.
Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não
é só aquele que causa uma lesão no trabalhador, mas sim
qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje
ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros.
ACIDENTE DO TRABALHO

DOENÇA PROFISSIONAL

MÓDULO II Assim entendida a produzida ou


desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada
SEGURANÇA atividade e constante da
respectiva relação elaborada
DO TRABALHO
pelo Ministério do Trabalho e
Previdência Social.
Ex.: Tendinite nos digitadores.

DOENÇA DO TRABALHO

Assim entendida a adquirida ou


desencadeada em função de
condições especiais no ambiente
de trabalho, e com
ele se relacione diretamente, e constante da relação mencionada no
item anterior.
Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos.
ACIDENTE DO TRABALHO

ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:

MÓDULO II Quando outra pessoa “provoca o acidente”.


Culposo - sem intenção, por negligência,
imprudência.
Doloso – Com intenção, por sabotagem,
SEGURANÇA ofensa física.
DO TRABALHO
ACIDENTE POR FORÇA MAIOR:

Oriunda de fenômenos da natureza,incêndios,


inundações, descargas elétricas (raios), desde
que ocorridas no local e horário de trabalho.

ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:

Cumprimento de Ordem de
Serviço, sob autoridade da
empresa.
Ex.: Viagens a serviço, sob
qualquer meio de locomoção.
ACIDENTE DO TRABALHO

ACIDENTE DE TRAJETO:
É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua
MÓDULO II residência para o trabalho ou do trabalho para sua residência.

SEGURANÇA
DO TRABALHO Trabalho

NÃO IMPORTANDO
 O meio de locomoção
 O caminho

O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO


 Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo
habitual
 Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho
– trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser
descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado e não
da empresa, qualquer despesa salvo, se em jurisprudência for
decidido em contrário.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

A multiplicidade de fatores que influenciam a ocorrência de


acidentes no ambiente produtivo, motivou pesquisadores a partir da
década de 30, nos EUA a estudar o tema, destacando-se, FRANK
MÓDULO II BIRD JR, que desenvolveu uma correlação entre os diversos níveis
de lesão e danos a propriedade.

SEGURANÇA
DO TRABALHO
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

MÓDULO II Ato Inseguro


SEGURANÇA
DO TRABALHO

Condição Insegura

Ato Inseguro +
Condição Insegura
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

ATO INSEGURO:
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do
MÓDULO II trabalhador contrários às normas de segurança.
Exemplos:
 Não usar o EPI.
SEGURANÇA
 Deixar materiais espalhados pelo corredor.
DO TRABALHO
 Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
 Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.
 Utilizar ferramentas inadequadas.
 Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem
conhecimento.
 Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.
 Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no
próprio corpo.
 Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar
visão.
 Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou
equipamentos.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

CONDIÇÕES INSEGURAS:
São deficiências, defeitos ou irregularidades
técnicas nas instalações físicas, máquinas e
MÓDULO II equipamentos que presentes no ambiente podem
causar acidentes de trabalho.
Exemplos:
SEGURANÇA
DO TRABALHO  Falta de corrimão em escadas.
 Falta de guarda-corpo em patamares.
 Arranjos inadequados.
 Piso irregular.
 Escadas inadequadas.
 Equipamentos mal posicionados.
 Falta de sinalização.
 Falta de proteção em partes móveis.
 Ferramentas defeituosas.
 Falta de treinamento.
x
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO Ato Condição
Inseguro Insegura
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

CIAT - COMUNICAÇÃO INTERNA DE ACIDENTE DO TRABALHO

MÓDULO II De acordo com a


legislação trabalhista,
SEGURANÇA
DO TRABALHO todo acidente do trabalho
deve ser registrado e
investigado pela CIPA, a
Anexar a fim de conhecer suas
ficha causas e evitar sua
reincidência.

A CIAT possibilita o controle dos acidentes por


meio de dados estatísticos.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

MÓDULO II De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve


ser imediatamente comunicado à previdência social por meio
SEGURANÇA de formulário próprio denominado
DO TRABALHO
CAT.
A comunicação do acidente poderá
ser realizada pela empresa, pelo
acidentado ou por qualquer pessoa
que dele tiver conhecimento.

Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade


policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao
da ocorrência.
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO

MÓDULO II
 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;

SEGURANÇA
DO TRABALHO  Analisar o acidente, identificando suas causas;

 Definir as medidas preventivas,


acompanhando sua execução

ACIDENTE
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES

Análise de Caso
João estava furando um cano de ferro, acima de sua cabeça. Para executar a tarefa,
equilibrava-se em cima de caixas de metal, como se fossem escada. Utilizava uma
MÓDULO II furadeira elétrica portátil. Ele havia feito vários furos e a broca já estava com o fio gasto,
por esta razão, João estava forçando a penetração desta.
Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saíram do cabo
de extensão, exatamente onde havia um rompimento, que deixava os fios elétricos
descobertos.
SEGURANÇA Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com
DO TRABALHO a pressão ela quebrou e, neste mesmo instante, ele voltou o rosto para
ver o que ocorria, vindo a ser atingido por um estilhaço da broca em um
dos olhos.
Com um grito, largou a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu o
equilíbrio e caiu, quebrando a perna esquerda.
Um acontecimento semelhante, ocorrido a um ano atrás, nesta mesma
empresa, determinava o uso de óculos de proteção na execução desta
tarefa.
O óculos que João deveria ter usado, estava sujo e quebrado, pendurado
em um prego.
Segundo o que o supervisor dissera, não ocorrera nenhum acidente nos
últimos meses e o pessoal não gostava de usar os óculos, por esta
razão, ele não se preocupava em recomendar o seu uso nesta operação,
porque tinha coisas mais importantes a fazer.
Analise: Estabeleça:
. Defina os Atos Inseguros . Medidas Corretivas
. Defina as Condições Inseguras . Medidas Preventivas
. Defina as Causas da Lesão
. Defina as Falhas da Supervisão
RISCOS AMBIENTAIS

CLASSIFICAÇÃO

Riscos Ambientais - São agentes presentes nos


MÓDULO II ambientes de trabalho, capazes de afetar o
trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando
acidentes com lesões imediatas e/ou doenças
SEGURANÇA
DO TRABALHO
chamadas profissionais ou do trabalho, que se
equiparam a acidentes do trabalho.
Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e
relatar os riscos existentes nos setores e processos de
trabalho. Para isso é necessário que se conheça os
riscos que podem existir nesses setores, solicitando
medidas para que os mesmos possam ser eliminados
e/ou neutralizados.
Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser
transcritos no Mapa de Riscos.
RISCOS AMBIENTAIS

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO
RISCOS AMBIENTAIS

FATORES DE INFLUENCIA

MÓDULO II

SEGURANÇA • NATUREZA DO RISCO


DO TRABALHO • CONCENTRAÇÃO
• INTENSIDADE
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO

SENSIBILIDADE INDIVIDUAL
RISCOS AMBIENTAIS

VIAS DE INGRESSO NO ORGANISMO

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO

RESPIRATÓRIA CUTÂNEA DIGESTIVA


RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem
ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e
MÓDULO II Ruído longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo
de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações
danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.

SEGURANÇA Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que


DO TRABALHO produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por
ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.
Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os
Vibrações operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões,
ônibus e tratores. Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores
lombares.
Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é
recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos
(menor tempo de exposição).

Atividades realizadas em temperaturas extremas.


Como o forneiro (calor) e trabalhos em câmaras frias (frio).
Calor Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao
trabalhador é necessário que se tome medidas:
Proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o
Frio calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz,
luvas especiais para trabalhar no frio).
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO
São formas de energia que se transmitem por ondas
eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é
MÓDULO II responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser
classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e
Radiação radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de
SEGURANÇA radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos
DO TRABALHO
ionizante descendentes das pessoas expostas.
Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a
radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos ,
ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada
por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser,
microondas, etc.
Radiação Para que haja o controle da ação das radiações para o
não-ionizante trabalhador é preciso que se tome:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação
(ex: biombo protetor para operação em solda),
enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes
revestidas de chumbo em salas de raio-x).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI
adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de
raspa para soldador , óculos para operadores de forno).
Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos
de raio-x).
Medida médica: exames periódicos.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO

As atividades ou operações executadas em locais alagados ou


MÓDULO II encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à
saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a
atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas
nesses locais para estudar a implantação de medida de controle.
SEGURANÇA Umidade Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser
tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de modificações
DO TRABALHO no processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para
escoamento) e medidas de proteção individual (como o fornecimento
do EPI - luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em
galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).

Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a


pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da
pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos.
Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica
normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes
altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
Pressões Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica
normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar
anormais comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos
executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos,
compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e
represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior
do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de
pontes e barragens.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO
X CONSEQUÊNCIAS
Cansaço, irritação, dores de cabeça,
Ruído diminuição da audição, problemas do
MÓDULO II aparelho digestivo, taquicardia, perigo
infarto.
de

Cansaço, irritação, dores nos membros,


dores na coluna, doença do movimento,
SEGURANÇA Vibrações artrite, problemas digestivos, lesões ósseas,
DO TRABALHO lesões dos tecidos moles.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,
irritação, intermação, prostração térmica,
Calor choque térmico, fadiga térmica, perturbação
das funções digestivas, hipertensão etc.
feridas; rachaduras e necrose na pele;
enregelamento: ficar
Frio congelado; agravamento de doenças
reumáticas; predisposição para acidentes;
predisposição para doenças das vias
respiratórias.
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em
Radiação não-ionizante outros órgãos
Alterações celulares, câncer, fadiga,
Radiação ionizante problemas visuais, acidente do trabalho.
Doenças do aparelho respiratório, quedas,
Umidade doenças da pele, doenças circulatórias.
Ruptura do tímpano quando o aumento de
Pressões anormais pressão for brusco; liberação de nitrogênio
nos tecidos e vasos sanguíneos e morte.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO QUÍMICO
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na
forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas,
MÓDULO II gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em
geral.

SEGURANÇA São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura


de partículas maiores. As poeiras são classificadas em:
DO TRABALHO Poeiras minerais - Ex: sílica, asbesto, carvão mineral.
Poeiras Poeiras vegetais Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar.
Poeiras alcalinas Ex: calcário
Poeiras incômodas

Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores


Fumos metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco nas operações de
soldagem com ferro.

Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores


ou da dispersão mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante
Névoas
do processo de pintura a revólver, monóxido de carbono
liberado pelos escapamentos dos carros.

Estado natural das substâncias nas condições usuais de


Gases temperatura e pressão. Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico,
butano, ozona, etc.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO QUÍMICO
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se
Vapores para formar líquidos ou sólidos em condições normais de
MÓDULO II temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc.

Névoas, gases e vapores podem ser classificados em:


Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
SEGURANÇA Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc.
DO TRABALHO Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,
monóxido de carbono, etc.
Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o
sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue
(benzeno), etc.
Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno,
benzeno, tolueno, alcoóis, percloritileno, xileno, etc.
Medidas de proteção coletiva: Ventilação e exaustão do ponto de operação,
substituição do produto químico utilizado por outro menos tóxico, redução do
tempo de exposição, estudo de alteração de processo de trabalho,
conscientização dos riscos no ambiente.
Medidas de proteção individual: Fornecimento do EPI como medida
complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira, para gases
e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos químicos,
afastamento do local de trabalho.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO QUÍMICO
X CONSEQUÊNCIAS

minerais silicose, asbestose


vegetais bissinose, bagaçose
MÓDULO II Poeiras alcalinas enfizema pulmonar
incômodas potencializa nocividade

Intoxicação específica de acordo com o


SEGURANÇA Fumos Metálicos metal, febre dos fumos metálicos, doença
DO TRABALHO pulmonar obstrutiva.

Irritantes: irritação das vias aéreas


Névoas superiores. Ac. Clorídrico, Soda
Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas,
Neblinas sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio,
Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.
Gases
Anestésicos: ação depressiva sobre o
sistema nervoso, danos aos diversos
órgãos, ao sistema formador do sangue.
Vapores
Ex.: Butano, Propano, Aldeídos,
Cetonas, Cloreto de Carbono,
Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno,
Substâncias, compostos ou Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc.
produtos químicos em geral
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO BIOLÓGICOS

São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários,


MÓDULO II fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato

SEGURANÇA com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades


DO TRABALHO profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de
alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é
preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e
segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.
De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos
envolvem:
 Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente
das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional
de Biossegurança;
 O conhecimento dos riscos pelo manipulador;
 A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que
se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica
no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se
trabalha;
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO BIOLÓGICOS

O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das


MÓDULO II medidas de proteção individual;
 Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após
SEGURANÇA a manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou
DO TRABALHO projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual
necessários,
 Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa
após o uso;
 Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo
comum;
 Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente
específico.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO BIOLÓGICOS
X CONSEQUÊNCIAS

Hepatite, poliomielite, herpes, varíola,


MÓDULO II Vírus febre amarela, raiva (hidrofobia),
rubéola, aids, dengue, meningite.

SEGURANÇA
DO TRABALHO
Hanseniese, tuberculose, tétano, febre
Bactérias/Bacilos tifóide, pneumonia, difteria, cólera,
leptospirose, disenterias.

Protozoários Malária, mal de chagas, toxoplasmose,


disenterias.

Fungos Alergias, micoses.


RISCOS AMBIENTAIS

RISCO ERGONÔMICO

São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso,


MÓDULO II postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse,
trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e
repetitividade, imposição de rotina intensa.
SEGURANÇA A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente
DO TRABALHO que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a
aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e
técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o
homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de
eficiência humana e bem-estar no trabalho".

Medidas de controle
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do
trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o
homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio
de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de
trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no
relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho,
ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO ERGONÔMICO
X CONSEQUÊNCIAS

Esforço físico intenso


MÓDULO II De um modo geral, devendo haver
Levantamento e transporte manual
uma análise mais detalhada,
de peso
caso a caso, tais riscos podem
SEGURANÇA causar:
DO TRABALHO Exigência de posturainadequada
cansaço, dores musculares,
fraquezas, doenças como
Controle rígido de produtividade
hipertensão arterial, úlceras, doenças

Imposição de ritmos excessivos nervosas, agravamento do diabetes,


alterações do sono,da libido, da vida

Trabalho em turno ou noturno social com reflexos na saúde e no


comportamento, acidentes,
Jornada prolongada de trabalho problemas na coluna vertebral,
taquicardia, cardiopatia (angina,
Monotonia e repetitividade infarto), agravamento da asma,
tensão, ansiedade, medo,

Outras situações causadoras de comportamentos estereotipados.


“stress” físico e/ou psíquico
RISCOS AMBIENTAIS

RISCO DE ACIDENTES
X CONSEQUÊNCIAS

Arranjo físico inadequado


MÓDULO II
Máquinas e equipamentos sem
proteção

SEGURANÇA Ferramentas inadequadas ou


DO TRABALHO defeituosas

Iluminação inadequada
Acidentes e doenças
Eletricidade
profissionais
Probabilidade de incêndio ou
explosão

Armazenamento inadequado

Animais peçonhentos

Outras situações de risco que


poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes
CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS

MÓDULO II Técnica EPC

SEGURANÇA
DO TRABALHO
Médica EPI

Administrativa

Educativa
CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS TÉCNICAS

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO
EPC EPI

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

O RISCO A LESÃO
CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS

PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO

 Eliminar o risco;
MÓDULO II
 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de
SEGURANÇA Equipamento de Proteção Coletiva;
DO TRABALHO
 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos
de Proteção Individual.

ELIMINAR APLICAR
O RISCO EPI

APLICAR
RISCO AINDA
EPC
EPC PRESENTE
CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

DEFINIÇÃO
MÓDULO II
São os equipamentos que neutralizam o risco na

SEGURANÇA fonte, dispensando, em determinados casos, o uso


DO TRABALHO dos equipamentos de proteção individual.
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra
quebra de agulha, estamos atuando sobre o
ambiente de trabalho, esta medida é chamada de
proteção coletiva, pois protege o conjunto de
trabalhadores.
elimina/neutraliza/sinaliza

O RISCO
CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

MÓDULO II DEFINIÇÃO

É todo meio ou dispositivo de uso individual,


SEGURANÇA
DO TRABALHO destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador. Quando não for possível
eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de
medidas de proteção coletiva, implanta-se o
Equipamento de Proteção Individual - EPI.

evita ou diminui

A LESÃO
CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS MEDICAS

MÓDULO II Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional


(PCMSO), responsável por promover a prevenção, o rastreamento e
o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
SEGURANÇA trabalho, além da constatação da existência de doenças
DO TRABALHO profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores.

Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional,


Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de Função.

Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames


de audiometria para prevenir a PAIRO.

Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc.

Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.

Realizar atendimento de primeiros socorros.

Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos


Acidentes do Trabalho.
CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

MÓDULO II São ações administrativas para controlar a exposição dos


trabalhadores aos agentes ambientais, tais como:
Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas programadas;
SEGURANÇA Mudança de lay-out; Realização de Exercício Laboral; Etc.
DO TRABALHO

MEDIDAS EDUCATIVAS

São programas de treinamentos, palestras e cursos,


destinados a informar e capacitar os trabalhadores na
execução segura de suas atividades.
MAPA DE RISCOS

O Mapa de Riscos é a representação


MÓDULO II gráfica do reconhecimento dos riscos
existentes nos locais de trabalho, por
SEGURANÇA
DO TRABALHO
meio de círculos de diferentes cores
e tamanhos.

O Mapa de Riscos deve ser refeito a


cada gestão da CIPA.
MAPA DE RISCOS

OBJETIVO

MÓDULO II  Reunir as informações necessárias para


estabelecer o diagnóstico da situação;
SEGURANÇA
DO TRABALHO  Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e
divulgação de informações entre os funcionários.

“Reunir as informações “Troca e e divulgação de


necessárias” informações entre os funcionários.”
MAPA DE RISCOS

ETAPAS DA ELABORAÇÃO

MÓDULO II  Conhecer o processo de trabalho no local


analisado;
SEGURANÇA  Identificar os riscos existentes no local analisado;
DO TRABALHO  Identificar as medidas preventivas existentes e
sua eficácia;
 Identificar os indicadores de saúde;
 Conhecer os levantamentos ambientais já
realizados no local;
 Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da
empresa, indicando através de círculos, colocando
em seu interior o risco levantado (cor), agente
especificado e número de trabalhadores expostos.
MAPA DE RISCOS

COR = TIPO DE RISCO

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO
MAPA DE RISCOS

SETOR: ACABAMENTO
TIPO POSSÍVEIS MEDIDAS DE
FONTE GERADORA
RISCO CONSEQÜÊNCIAS PREVENÇÃO
MÓDULO II Esforço físico intenso,
posturas inadequadas, Estresse e dores Treinamento de
ERGONOMICO levantamento de peso, lombares levantamento de peso,
atenção e responsabilidade postura em transporte.
SEGURANÇA e controle rígido

DO TRABALHO
ACIDENTE Estilete Cortes Treinamento - DDS

Proporção do Risco

GRANDE MÉDIO PEQUENO


MAPA DE RISCOS

QUEM ELABORA?

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO  CIPA (*)

 TRABALHADORES de todos os setores do


estabelecimento (*)

(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em


Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

Imprescindível a participação dos


TRABALHADORES devido ao:
IMPORTANTE
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS
MAPA DE RISCOS

ATIVIDADE:

FAZER MAPA DE RISCOS DO SETOR DE TRABALHO


CAMPANHAS DE SEGURANÇA

O QUE É ?

MÓDULO Campanhas de segurança são eventos voltados


MÓDULOIIII para a educação e sensibilização dos
funcionários, transmitindo conhecimentos sobre
SEGURANÇA segurança e saúde no trabalho.
DO TRABALHO
Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:
 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
 Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
 Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar
que em todos os locais de trabalhos e adotem
medidas restritivas ao hábito de fumar.
CAMPANHAS DE SEGURANÇA
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

O QUE É ?

MÓDULO II
É a parte do controle de riscos que
consiste em efetuar vistorias nas áreas e
SEGURANÇA
DO TRABALHO meios de trabalho, com o objetivo de
descobrir e corrigir situações que
comprometam a segurança dos
trabalhadores.
Uma verificação para ser bem
aproveitada precisa ser planejada, e o
primeiro passo é definir o que se pretende
com a inspeção e como fazê-la.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

TIPOS DE INSPEÇÃO
 Inspeção geral:
MÓDULO II Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica
de todos os setores da empresa. Pode ser realizada
SEGURANÇA no início do mandato da CIPA.
DO TRABALHO
 Inspeção parcial:
Realizada onde já se sabe da existência de
problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou
ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve
ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

Inspeção específica:
É uma inspeção em que se procura identificar
problemas ou riscos determinados. Como exemplo
podemos citar o manuseio de produtos químicos,
postura de trabalho, esforço físico, etc.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

ETAPAS DE INSPEÇÃO

MÓDULO II  Observação do ambiente e dos meios de trabalho;


 Coleta de informações;
SEGURANÇA
DO TRABALHO  Registro de dados e elaboração do relatório;
 Apresentação nas reuniões da CIPA;
 Encaminhamento do relatório através do
Presidente da CIPA;
 Acompanhamento da implantação das medidas
recomendadas.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

REALIZAÇÃO DE INSPEÇÃO

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

DEFINIÇÃO

MÓDULO II
É todo meio ou dispositivo de uso individual,
SEGURANÇA destinado a proteger a saúde e a integridade
DO TRABALHO
física do trabalhador. Quando não for possível
eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de
medidas de proteção coletiva, implanta-se o
Equipamento de Proteção Individual - EPI.

evita ou diminui

A LESÃO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI

 Adquirir o tipo adequado à atividade do


MÓDULO II
empregado;
SEGURANÇA  Fornecer ao empregado somente EPI aprovado
DO TRABALHO
pelo Ministério do Trabalho;
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e
manutenção periódica.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI

MÓDULO II  Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;


SEGURANÇA
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o
DO TRABALHO
torne impróprio para uso.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Principais EPI’s disponíveis fornecidos .

MÓDULO II

SEGURANÇA
DO TRABALHO
MODULO III

MÓDULO III

PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIOS
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

Recomendações para se evitar o fogo

MÓDULO III
 Armazenagem adequada de materiais
PREVENÇÃO E COMBATE Á combustíveis e inflamáveis;
INCÊNDIO  Cuidados com instalações elétricas;
 Instalação de para-raios;
 Manter ordem e limpeza;
 Cuidado com fumantes;
 Riscos de faíscas e fagulhas.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

ELEMENTOS QUE COMPÕEM O FOGO

MÓDULO III
Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro
elementos essenciais:
PREVENÇÃO E COMBATE Á
 Combustível
INCÊNDIO
 Calor
 Comburente
 Reação em cadeia

O Combustível em contato com uma fonte de Calor e em


presença de um Comburente (geralmente o oxigênio
contido no ar) começará inflamar gerando a Reação em
cadeia.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

PROPOGAÇÃO DO CALOR

MÓDULO III O calor pode se propagar de três diferentes maneiras:


convecção, condução e irradiação.
 Condução
PREVENÇÃO E COMBATE Á
Transferência de calor através de um corpo sólido de molécula
INCÊNDIO em molécula.

Transferência de calor através de um corpo.


PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

 Convecção
MÓDULO III Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de
gases.

PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIO

Movimentação de massas gasosas transporta o calor


para cima e horizontalmente nos andares.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

 Irradiação
Transferência de calor por ondas de energia calorífica que

MÓDULO III deslocam através do espaço.

PREVENÇÃO E COMBATE Á

INCÊNDIO

Ondas caloríficas atingem os objetos,


aquecendo-as.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO

MÓDULO III A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos


quatro elementos essenciais que provocam o fogo .
 Retirada de material
PREVENÇÃO E COMBATE Á
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se
INCÊNDIO na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área
de propagação do fogo, interrompendo a alimentação da
combustão. Método também denominado corte ou remoção do
suprimento do combustível.
Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de
combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis
do ambiente em chamas, realização de aceiro, etc.
Nesse método
de extinção é
retirada o
elemento
combustível.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

 Resfriamento
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura
MÓDULO III do material combustível que está queimando, diminuindo,
conseqüentemente, a liberação de gases ou
vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por
PREVENÇÃO E COMBATE Á ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada
na natureza.
INCÊNDIO É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo ponto
de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura
ambiente.
Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate
incêndio.

Nesse método
de extinção é
retirada o
elemento Calor.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

 Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com
MÓDULO III o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o
combustível, não haverá fogo. A diminuição do oxigênio em
contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta,
até a concentração de oxigênio chegar próxima de 8%, onde não
PREVENÇÃO E COMBATE Á
haverá mais combustão.
INCÊNDIO Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na
frigideira ou “bater” com a vassoura sobre a chama.

As chamas estão “vivas” enquanto


há oxigênio suficiente, a falta do
mesmo resultará na extinção do
fogo, é exatamente isso que o
abafamento faz, isola o combustível
em chamas do comburente.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

CLASSES DE FOGO

MÓDULO III  CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam


tanto na superfície como em profundidade, deixando resíduos.
Ex.: madeira, papel, etc.
PREVENÇÃO E COMBATE Á
 CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na
INCÊNDIO superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
 CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados.
Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.
 CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, etc.

CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D


Combustíveis Líquido e Gases Equipamentos Metais
sólidos Inflamáveis Energizados Pirofóricos
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

TIPOS DE EXTINTORES

MÓDULO III  Dióxido de Carbono, mais conhecido como Gás Carbonico ou


CO2, usado preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.
PREVENÇÃO E COMBATE Á  Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em

INCÊNDIO materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado um pó químico


especial.
 Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de
classe “A”. Em incêndios de classe “C”, só deve ser utilizado
sob forma de neblina. Nunca utilizar este tipo de extintor em
incêndios de classe “B”.

CO2 PÓ QUÍMICO ÁGUA


PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

INSPEÇÃO DE EXTINTORES

MÓDULO III
 Todo extintor deverá ter uma ficha
de controle de inspeção, devendo
PREVENÇÃO E COMBATE Á ser inspecionado no mínimo 1 vez
INCÊNDIO por mês, sendo observado seu
aspecto externo, os lacres,
manômetros e se os bicos e
válvulas de alívio não estão
entupidas.
 Cada extintor deverá ter em seu
bojo, uma etiqueta contendo data
de carga, teste hidrostático e
número de identificação.
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES

MÓDULO III
 Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso
e visualização;
PREVENÇÃO E COMBATE Á  Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por
INCÊNDIO um círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas
amarelas;
 Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de
no mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma
nenhuma;
 Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima
do piso;
 Extintores não poderão estar instalados em paredes de
escadas e não poderão ser encobertos por pilhas de
materiais.
PAE - PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL
O “PAE - Plano de Ação Emergencial” da EDITORA GRAFICOS
BURTI LTDA., localizada na Estrada Santa Isabel, 7235 –
Itaquaquecetuba - São Paulo.
MÓDULO III
Objetivos
- Proporcionar aos colaboradores da empresa preparação para
PREVENÇÃO E COMBATE Á uma resposta rápida, eficiente e segura em situações de
INCÊNDIO emergência;
- Responder a uma emergência, priorizando a proteção efetiva da
vida, a segurança e o bem estar do público, dos colaboradores, a
prevenção do meio ambiente, da reputação e da imagem da
empresa e de seus acionistas; protegendo as instalações até o
restabelecimento seguro das operações.
- Designar a equipe que administrará a emergência;
- Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a
emergências;
- Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma
emergência;
- Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle
e extinção da emergência;
- Cumprir a lei e normas vigentes.
MÓDULO IV

MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS
SOCORROS
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

MÓDULO IV INTRODUÇÃO

Primeiros Socorros, são todas as


medidas que devem ser tomadas de
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROSSOCO imediato para evitar agravamento do
RROS estado de saúde ou lesão de uma
pessoa antes do atendimento médico.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

AÇÕES DE SOCORRISTA

MÓDULO IV  Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;

 Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de


NOÇÕES BÁSICAS DE respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da
PRIMEIROSSOCO
RROS pele, presença de suor intenso, expressão de dor;
 Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos
e/ou pés;
 Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;

 Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,


ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da


pessoa socorrida.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

DESMAIOS
Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se
agravando quando é causado por grandes hemorragias.

Como socorrer:
 se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada
com a cabeça entre as pernas;
 se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar
respiração e palidez;
 afrouxar as roupas;
 erguer os membros inferiores;

Obs.: Se a vítima não se recuperar de


2 a 3 minutos,
procurar assistência médica.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

CRISE CONVULSIVA

MÓDULO IV Como socorrer:


 deite a vítima no chão e afaste
tudo que estiver ao seu redor que
NOÇÕES BÁSICAS DE possa machucá-la;
PRIMEIROSSOCO  retire objetos como próteses,
RROS óculos, colares, etc;
 coloque um pano ou lenço
dobrado entre os dentes e
desaperte a roupa da vítima;
 não dê líquido à pessoas que
estejam inconscientes;
 cessada a convulsão, deixa a
A vítima de crise convulsiva
(ataque epiléptico), fica vítima repousar calmamente, pois
retraída e começa a se poderá dormir por minutos ou
debater violentamente, horas;
podendo apresentar os  nunca deixa de prestar socorro à
olhos virados para cima. vítima de convulsão.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO CALOR


Insolação
MÓDULO IV  Pele quente, avermelhada e seca;
 Respiração acelerada;
 Fraqueza, tontura, enjôo e até perda
NOÇÕES BÁSICAS DE
de consciência.
PRIMEIROSSOCO
Desidratação
RROS
 Suor adundante;
 Fraqueza;
 Dor de cabeça e tontura;
 Náusea e vômito;
 Cãibras.
Cãibras são comuns e
Cãibras emergências
 Cãibras no braço, perna e abdômen. relacionadas ao calor

O que fazer?
 Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco;
 Esfrie a vítima com água fria;
 Verifique a respiração e o estado de choque.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

INFARTO

MÓDULO IV Sintomas

 Dor no peito;
NOÇÕES BÁSICAS DE  Dor no braço e formigamento
PRIMEIROSSOCO
no ombro e pescoço;
RROS
 Fraqueza, suor, náusea e
respiração curta.

Fique atento aos


sintomas do infarto
O que fazer?
 Tranqüilize a vítima e coloque-a em repouso imediato;
 Procure o socorro médico e prepara-se para realizar o RCP se
necessário.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

DERRAME CEREBRAL

Sintomas

 Debilidade/paralisia na face, braço,


perna ou em um lado do corpo;
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS  Dificuldade para falar, ver e andar;
SOCORROS  Dor de cabeça intensa;
 Perda de consciência.

O que fazer?
 Verifique as vias aéreas e respiração;
 Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça
mais elevados que o corpo;
 Não dê nada para comer e beber;
 Procure o atendimento médico urgentemente.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

CHOQUES ELÉTRICOS

MÓDULO IV O que fazer?

 Ver Corte a corrente elétrica imediatamente;

NOÇÕES BÁSICAS DE  Se a vítima ainda estiver conectada à


PRIMEIROSSOCO
RROS corrente elétrica, use pano bem grosso,

borracha, madeira ou material não condutor

de eletricidade para salvá-la da corrente;

 Se o choque elétrico tiver sido muito forte, pode ter causado


parada cardiorrespiratória. Caso a vítima esteja com ausência de
pulso e de batimentos cardíacos, ou ainda lábios e unhas
arroxeadas, inicie imediatamente a massagem cardíaca com a
respiração boca a boca, alternadamente.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

PICADAS

MÓDULO IV Cobras - O que fazer?


 Mantenha a parte atingida em posição mais
elevada;
 Retire anéis e pulseiras;
NOÇÕES BÁSICAS DE
 Limpe o local com água e sabão;
PRIMEIROSSOCO  Leve imediatamente o acidentado para o pronto-
RROS socorro.

O que não fazer?


 Não amarre a perna ou o braço acidentado;
 Não corte e/ou chupe o local da picada;
 Não dê álcool para beber.

Aranha/Escorpião - O que fazer?


 Coloque compressas quentes para aliviar
a dor
 Leve imediatamente o acidentado para o
pronto-socorro.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Abelha/Insetos - O que fazer?


 Remova o ferrão;
MÓDULO IV  Cubra com um compressa fria;
 Monitore a vítima, pois algumas
pessoas possuem alergias.
NOÇÕES BÁSICAS DE
Alergias
PRIMEIROSSOCO
RROS Sintomas

 Dificuldade para respirar e aperto no peito e garganta;


 Erupção cutânea severa ou urticária;
 Inchaço da face, pescoço e língua;
 Tontura, náuseas e vômito.
O que fazer?
 Procure a ajuda médica imediatamente;
 Mantenha a parte afetada abaixo do coração se possível;
 Monitore os sinais vitais.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS

MÓDULO IV
O contato com chamas, substâncias super-aquecidas, a
exposição excessiva à luz solar e mesmo à temperatura
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROSSOCO ambiente muito elevada, provocam reações no organismo,
RROS que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais.

As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau,


cada uma delas com suas próprias características.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS 1º GRAU

MÓDULO IV
Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa.

Como socorrer:
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROSSOCO  resfriar o local com água corrente
RROS
QUEIMADURAS 2º GRAU

Causa bolhas sobre uma pele vermelha,


manchada ou de coloração variável, edema,
exsudação e dor.

Como socorrer:
esfriar o local com água corrente;
nunca romper as bolhas;
nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de
dente, etc.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURAS 3º GRAU

MÓDULO IV
Neste tipo de queimadura, a pele fica
esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROSSOCO com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se
RROS todas as queimaduras elétricas).

Como socorrer:
 não usar água;

 assistência médica é essencial;

 levar imediatamente ao médico.


NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

TIPOS DE FERIMENTOS
Como socorrer:
MÓDULO IV
Contusões e Hematomas.
 repouso da parte contundida;
NOÇÕES BÁSICAS DE  aplicar gelo até melhorar a dor e o
PRIMEIROSSOCO inchaço se estabilize;
RROS  elevar a parte atingida.
Perfuro cortantes e Escoriações.
 lavar as mãos;
Contusão (beliscão,
 lavar o ferimento com água e sabão;
batidas), hematoma
(local fica roxo),  secar o local com gase ou pano
perfuro cortante limpo;
(ferimento com faca  se houver sangramento comprimir o
prego, mordedura de local;
 fazer um curativo;
animais, armas de
fogo) e escoriação  manter o curativo limpo e seco;
(ferimento superficial,  proteger o ferimento para evitar
só atinge a pele). contaminação.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

HEMORRAGIAS

MÓDULO IV Hemorragia é a perda de Como socorrer:


sangue que acontece  manter a vítima deitada com a
quando há rompimento cabeça para o lado;
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROSSOCO de veias ou artérias,  afrouxar suas roupas;
RROS provocadas por cortes,  manter a vítima agasalhada;
tumores, úlceras, etc.
 procurar assistência médica
Existem 2 tipos de
imediatamente.
hemorragias, as externas
(visíveis) que devem ser
estancadas
imediatamente e as
internas (não visíveis),
mas que podem levar a
vítima à morte.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Entorse - Luxação

MÓDULO IV Entorse

Forte torção no local


NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS O que fazer?
 Coloque compressa de gelo
SOCORROS
(não coloque o gelo
diretamente na pele).
 Imobilize a vítima;
 Procure ajuda especializada.

Luxação

O osso de uma articulação sai do lugar

O que fazer?
 Tratar como fratura.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

FRATURAS

MÓDULO IV Como socorrer:


É um tipo de lesão onde
ocorre a quebra de um  imobilização;
NOÇÕES BÁSICAS DE osso.  movimentar o menos possível;
PRIMEIROS Existem 2 tipos de  colocar gelo no local de 20 a 30
SOCORROS fraturas: Exposta ou minutos;
aberta: quando há o  improvisar talas;
rompimento da pele.
 proteger o ferimento com gase ou
Interna ou fechada: pano limpo (para casos de
quando não há o fraturas expostas ou abertas).
rompimento da pele.
Em ambos os casos,
acontece dor intensa,
deformação do local
afetado, incapacidade de
movimento e inchaço.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

MÓDULO IV
O transporte adequado de feridos é de suma importância.
Muitas vezes, a vítima pode ter seu quadro agravado por
NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROSSOCO causa de um transporte feito de forma incorreta e sem os
RROS cuidados necessários. Por isso é fundamental saber como
transportar um acidentado.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

MÓDULO IV
Parada Cardíaca Parada Respiratória
É preciso estar atento É a parada da respiração por:
quando ocorrer uma afogamento, sufocação,
NOÇÕES BÁSICAS DE
parada cardíaca, pois aspiração excessiva de gases
PRIMEIROSSOCO esta pode estar ligada a venenosos, soterramento e
RROS uma parada respiratória choque elétrico.
se ambas acontecerem
simultaneamente.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Manobra de Heimlich

MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROSSOCO
RROS

1º Posicionar-se atrás 2º Com a mão 3º Envolver a mão


da vítima. Colocar o esquerda, encontrar direita com a mão
cotovelo direito na a ponta do osso esquerda. Pressionar o
crista ilíaca direita da esterno da vítima e abdome da vítima
vítima e fechar a mão colocar a raiz do puxando-o para si e
direita polegar da mão para cima cinco vezes.
direita dois dedos Essa compressão deve
abaixo desse ponto. ser suficiente para
. erguer o calcanhar da
vítima do solo.
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Manobra de Heimlich

MÓDULO IV

NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS
“Se a vítima for
SOCORROS excessivamente
obesa ou
gestante,
realizar as
compressões
“Se a vítima da obstrução for a própria
no meio do
pessoa a fazer a manobra, deve utilizar-
osso esterno.”
se do espaldar de uma cadeira. “

“Manobra de Heimlich em vítimas


inconscientes.”
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

MÓDULO IV O QUE É RCP?

Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na abertura


NOÇÕES BÁSICAS DE de vias aéreas, checagem da respiração e compressões
PRIMEIROSSOCO externas sobre o peito.
RROS

1 Abrir Vias Aéreas

2 Verificar Respiração

3 Fazer 100 Compressões Torácicas em 1 minuto


MÓDULO V

MÓDULO V
Existem
atualmente
mais de
30 MILHÕES
De pessoas
vivendo com HIV

Jovens com menos


de 25 anos
2 MILHÕES
Pessoas morreram
de METADE
AIDS
dos novos casos de
infecção de

Só no ano passado

mundialmente
HIV / AIDS

HIV / AIDS
HIV / AIDS

MÓDULO V

HIV / AIDS
HIV / AIDS

MÓDULO V O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla


originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus
pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.
HIV / AIDS Ao entrar no organismo humano, o HIV age no interior das células do sistema
imunológico, responsável pela defesa do corpo. As células de defesa mais
atingidas pelo vírus são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que
comandam a reposta específica de defesa do corpo diante de agentes como
vírus e bactérias.
O HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento
dos primeiros sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a
pessoa não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. Este período
entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da aids irá
depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há


muitas pessoas soropositivas que vivem durante
anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem
transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais
desprotegidas, por compartilhar seringas
contaminadas ou de mãe para filho durante a
gravidez.
HIV / AIDS

O QUE É AIDS?

MÓDULO V A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência


Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune
Deficiency Syndrome) se manifesta após a
HIV / AIDS infecção do organismo humano pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana, o HIV (sigla do
inglês - Human Immunodeficiency Vírus).

A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto,


os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a
várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça,
dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas
embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo
para desaparecer.

Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema


imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais
como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e
infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).
HIV / AIDS

SIDA - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

MÓDULO V
Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em
HIV / AIDS conjunto, caracterizam uma doença.

Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para
se proteger contra microorganismos invasores, tais como:
vírus, bactérias, protozoários, etc.

Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências.
A aids não é causada espontaneamente, mas por um fator
externo (a infecção pelo HIV).
HIV / AIDS

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e


pelo leite materno.

MÓDULO V
ASSIM PEGA ASSIM NÃO PEGA
sexo, desde que se use
HIV / AIDS sexo vaginal sem camisinha; corretamente a camisinha;
sexo anal sem camisinha; beijo no rosto ou na boca;
sexo oral sem camisinha; suor e lágrima;
uso da mesma seringa ou agulha picada de inseto;
por mais de uma pessoa;
aperto de mão ou abraço;
transfusão de sangue contaminado;
talheres / copos;
mãe infectada pode passar o HIV
assento de ônibus;
para o filho durante a gravidez, o
parto e a amamentação; piscina, banheiros, pelo ar;

Instrumentos que furam ou cortam, doação de sangue;

não esterilizados. sabonete / toalha / lençóis.


HIV / AIDS

COMO DE PREVINIR?

MÓDULO V
Sim, seguindo alguns conselhos:
 Reduzir o número de parceiros sexuais;
HIV / AIDS
 Não usar drogas injetáveis;
 Usar preservativos;
 Para transfusão exigir sangue testado.

Número Drogas Uso Sangue


parceiros injetáveis preservativo testado
HIV / AIDS

RECOMENDAÇÕES

MÓDULO V  Não ter pavor do doente, nem da


doença, preocupando-se em
demonstrar solidariedade e amor ao
HIV / AIDS
doente.
 Encarar o fato, por mais difícil que
possa ser, com seriedade.
 Se necessário, procurar profissionais
para apoio emocional (psicólogo).

Cuidados, para evitar riscos desnecessários. Seu amor,


carinho e aceitação são fundamentais para que o paciente
encontre forças para lutar contra a AIDS.

Fonte: http://www.aids.gov.br
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PROVA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

OBRIGADO
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