Curso de CIPA 2021
Curso de CIPA 2021
Curso de CIPA 2021
2021/2022
TREINAMENTO DE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES PARA
OS MEMBROS DA
CIPA
OBJETIVOS
Norma Regulamentadora N° 5
Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes
CIPA
MÓDULO I
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T. Consolidação das
Leis do Trabalho, através do decreto-lei 5452 em primeiro de Maio,
reunindo em um só Diploma Legal todas as Leis Trabalhistas até então
existentes.
1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é instituída a
obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as empresas que
admitem trabalhadores como empregados.
1975 - Primeira formação de profissionais na Área de Segurança e
Medicina do Trabalho.
1978 - Portaria 3214 de 8 de Junho institui as Normas
Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma regulamentam
os artigos 154 a 201 da CLT (Especificamente Artigos 163 à 165
embasamento a NR-05 CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes).
1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais importantes nas
normas: NR 7 – PCMSO (Programa de Controle Médico do Serviço
Ocupacional) e na NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) onde se institui também o Mapa de Riscos.
1999 - Portaria de Nº. 8 de 23 de fevereiro modifica e atualiza NR - 5.
MÓDULO I
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
REGULAMENTAÇÃO:
Criada pelo Decreto-Lei 5.432, de 01/05/1943.
ATUALMENTE EM VIGOR:
NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de
2019
MÓDULO I
CONCEITOS DA CIPA
C OMISSÃO
I NTERNA
P REVENÇÃO
A CIDENTES
MÓDULO I
CONCEITOS DA CIPA
Comissão: Grupo de pessoas formado por representantes do
empregador e empregados, com o objetivo de prevenção de
acidentes e doenças do trabalho.
ORGANIZAÇÃO
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados de
acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5.
Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.
Os representantes dos empregados serão eleitos pelos empregados,
garantindo-se a confidencialidade do processo ( voto secreto ).
O número de membros da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos
recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I da NR05.
Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um
responsável para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do Trabalho.
O mandato dos membros ELEITOS da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida
uma reeleição.
MÓDULO I
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
ORGANIZAÇÃO
Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos
primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação
necessária para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de
segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA.
O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os
representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro dia útil
após o término do mandato anterior.
Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso
necessária a concordância do empregador.
MÓDULO I
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
ORGANIZAÇÃO
A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de
eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no
estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Esta documentação deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da
categoria, quando solicitada.
O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros
titulares e suplentes da CIPA, mediante recibo.
A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não
poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus
membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto
no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
MÓDULO I
ORGANIZAÇÃO DA CIPA
COMPOSIÇÃO DA CIPA
MÓDULO I
OBJETIVO DA CIPA
ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE
Executar as atribuições que lhe forem delegadas.
Substituir o Presidente nos seus impedimentos
eventuais e nos seus afastamentos temporários.
Reuniões Ordinárias
Reuniões Extraordinárias
As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:
Acidentes de trabalho grave ou fatal.
Denúncia de risco grave e iminente.
Quando houver solicitação expressa de uma das representações.
MÓDULO I
FUNCIONAMENTO DA CIPA
Sequência Sugerida
Abertura (Presidente).
Leitura da ata da reunião anterior – secretário (a).
Avaliar as pendências e suas soluções.
Sugestões de medidas preventivas.
Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas
preventivas.
Discussão das Inspeções de Segurança.
Avaliação do cumprimento das metas fixadas.
Encerramento (Presidente).
MÓDULO I
PLANO DE AÇÃO DA CIPA
OBJETIVOS
Elabora formas eficazes de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho
Sistematizar o método de trabalho da CIPA .
SEGURANÇA
DO
TRABALHO
MÓDULO II
O que é Segurança do Trabalho
DEFINIÇÃO
Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas
visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais,
bem como proteger a integridade do trabalhador e sua capacidade de
trabalho.
MÓDULO II
ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO LEGAL
Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho.
CONCEITO PREVENCIONISTA
Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada que interfere no
andamento normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em
conjunto, lesões, danos materiais ou perda de tempo.
Importante que esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só
aquele que causa uma lesão no trabalhador, mas sim qualquer tipo de
ocorrência inesperada, que hoje ocasiona perda de tempo, danos materiais e
financeiros.
MÓDULO II
ACIDENTE DO TRABALHO
DOENÇA PROFISSIONAL
Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Ex.: Tendinite nos digitadores.
DOENÇA DO TRABALHO
Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais no ambiente de trabalho, e com ele se relacione diretamente, e
constante da relação mencionada no item anterior.
Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos.
MÓDULO II
ACIDENTE DO TRABALHO
ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:
Quando outra pessoa “provoca o acidente”. Culposo - sem intenção, por
negligência, imprudência. Doloso – Com intenção, por sabotagem,
ofensa física.
NÃO IMPORTANDO
O meio de locomoção
Nem o caminho
Exemplos:
Não usar o EPI.
Deixar materiais espalhados pelo corredor.
Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.
Utilizar ferramentas inadequadas.
Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem conhecimento.
Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.
Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no próprio corpo.
Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar visão.
Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou equipamentos.
MÓDULO II PRINCIPAIS CAUSAS DE
ACIDENTES
CONDIÇÕES INSEGURAS:
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas,
máquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes
de trabalho.
Exemplos:
Falta de corrimão em escadas.
Falta de guarda-corpo em patamares.
Arranjos inadequados.
Piso irregular.
Escadas inadequadas.
Equipamentos mal posicionados.
Falta de sinalização.
Falta de proteção em partes móveis.
Ferramentas defeituosas.
Falta de treinamento.
MÓDULO II INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE
ACIDENTES
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO
Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;
Analisar o acidente, identificando suas causas;
Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução
MÓDULO II INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE
ACIDENTES
CONCEITOS
Acidente impessoal: Acidente cuja caracterização independe de existir
acidentado, não podendo ser considerado como causador direto da lesão
pessoal.
FÍSICOS, QUÍMICOS,
BIOLÓGICOS,
ERGONÔMICOS e de
ACIDENTES
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS FÍSICOS:
Ruído, calor, frio, vibrações, radiações, pressões anormais,
etc...
RISCOS QUÍMICOS:
Poeiras, névoas, neblinas, fumos, gases, vapores e produtos
químicos.
RISCOS BIOLÓGICOS:
Bactérias, fungos, bacilos, vírus e protozoários.
RISCOS ERGONÔMICOS:
Trabalho físico pesado, posturas incorretas, posições
incômodas, ritmos excessivos, monotonia, jornada
prolongada, etc...
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS DE ACIDENTES:
Arranjo físico deficiente, instalações elétricas inadequadas,
armazenamento inadequado, ferramentas inadequadas ou
defeituosas, máquinas e equipamentos sem proteção,
probabilidade de incêndio e explosão, etc...
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS
FATORES DE INFLUENCIA
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS
VIAS DE INGRESSO NO ORGANISMO
MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS
RISCO FÍSICO
MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS
RISCO QUÍMICO
MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS
RISCO BIOLÓGICO
MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS
RISCO ERGONÔMICO
MÓDULO II RISCOS AMBIENTAIS
RISCO DE ACIDENTE
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS
MEDIDAS TÉCNICAS:
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS
PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO
Eliminar o risco;
Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de
Proteção Coletiva;
Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
MÓDULO II
RISCOS AMBIENTAIS
MEDIDAS MEDICAS
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
MEDIDAS EDUCATIVAS
O Mapa de Risco deve ser revisto sempre que um fato novo modificar a
situação dos riscos presentes no ambiente. Isso pode acontecer por uma
mudança de layout, acrescentamento de novas máquinas no ambiente,
novas saídas, novas entradas, mudança na forma de produzir, alteração
dos produtos usados na rotina de trabalho.
Sempre que houver modificações nos riscos elas devem constar no
Mapa de Risco o quanto antes.
Tendo em vista que o mandato da CIPA é de um ano, o Mapa de Risco,
deve ser revisado e atualizado em igual período.
MÓDULO II
MAPA DE RISCOS
Passo
Conhecer o processo de trabalho da empresa, assim como os seguintes
aspectos:
O Número de trabalhadores por ambiente de trabalho e o total da
empresa;
Os equipamentos, procedimentos e materiais utilizados no exercício
do trabalho;
As atividades exercidas pelos trabalhadores;
As características de cada ambiente de trabalho.
Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos
os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.
Combustível
Calor
Comburente
Reação em cadeia
Convecção
Transferência de calor pelo movimento ascendente de
massas de gases.
MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIOS
PROPOGAÇÃO DO CALOR
Irradiação
Transferência de calor por ondas de energia calorífica
que deslocam através do espaço.
MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIOS
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO
A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos
quatro elementos essenciais que provocam o fogo .
Retirada de material
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do
material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo,
interrompendo a alimentação da combustão. Método também denominado
corte ou remoção do
suprimento do combustível.
Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de
vazamento de combustível líquido ou gasoso,
retirada de materiais combustíveis do
ambiente em chamas, realização de aceiro,
etc.
MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIOS
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO
Resfriamento
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material
combustível que está queimando, diminuindo, conseqüentemente, a
liberação de gases ou vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais
usado, por ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente
encontrada na natureza.
É inútil porem usar esse método com combustíveis com baixo ponto de
combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura
ambiente.
Ex.: Uso de Sprinkler e hidrantes em forma de neblina para combate
incêndio.
MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIOS
MÉTODO DE EXTINÇÃO DO FOGO
Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material
combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não
haverá fogo. A diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai
tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar
próxima de 8%, onde não haverá mais combustão.
Ex.: Uso de uma tampa de panela para apagar uma chama na frigideira ou
“bater” com a vassoura sobre a chama.
MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIOS
CLASSES DE FOGO
ATENÇÃO:
Hidrante de Recalque - HR
Dispositivo do SHP, normalmente encontrado em frente às
edificações. Esse hidrante é utilizado pelos bombeiros para
pressurizar e alimentar o sistema hidráulico preventivo,
possibilitando assim que todos os hidrantes de parede
tenham água com pressão suficiente para o combate ao fogo.
Esse sistema também pode ser utilizado para abastecer as viaturas
do Corpo de Bombeiros, em casos de extrema necessidade onde
não existam hidrantes de coluna nas proximidades.
MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIOS
MANGUEIRAS
São condutores flexíveis, utilizados para conduzir a água sob
pressão da fonte de suprimento ao local onde deve ser lançada.
Flexível, pois permite o seu manuseio para todos os lados,
resistindo a pressões elevadas.
MÓDULO III PREVENÇÃO E COMBATE À
INCÊNDIOS
ESGUICHOS
São peças metálicas, conectadas nas extremidades
das mangueiras, destinadas a dirigir e dar forma ao
jato d’água.
Chaves de conexão
São chaves que se destinam a facilitar as manobras
de acoplamento e desacoplamento de juntas ou a
abertura e fechamento de bocais.
1) Chave de hidrante – para permitir a abertura e
fechamento das tampas de bocais de hidrantes.
2) Chave de mangote – para acoplamento e
desacoplamento.
3, 4 e 5) Chaves de mangueira – para acoplamento
e desacoplamento de juntas do tipo Storz.
MÓDULO IV
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
INTRODUÇÃO
Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas
de imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão
de uma pessoa antes do atendimento médico.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
AÇÕES DE SOCORRISTA
Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de
respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele,
presença de suor intenso, expressão de dor;
Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou
pés;
Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;
Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,
ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.
A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da
pessoa socorrida.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
DESMAIOS
Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se
agravando quando é causado por grandes hemorragias.
Como socorrer:
se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a
cabeça entre as pernas;
se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar
respiração e palidez;
afrouxar as roupas;
erguer os membros inferiores;
Obs.: Se a vítima não se recuperar
de 2 a 3 minutos, procurar
assistência médica.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
CRISE CONVULSIVA
Como socorrer:
deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver
ao seu redor que possa machucá-la;
retire objetos como próteses, óculos, colares,
etc;
coloque um pano ou lenço dobrado entre os
dentes e desaperte a roupa da vítima;
não dê líquido à pessoas que estejam
inconscientes;
cessada a convulsão, deixa a vítima repousar
calmamente, pois poderá dormir por minutos
ou horas;
nunca deixa de prestar socorro à vítima de
convulsão.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
ENVENENAMENTO – INTOXICAÇÃO
Vítima consciente
O que fazer?
Procure ajuda médica imediatamente;
Não dê nada para beber (nem água nem leite) e não provoque vômito.
Se for sobre a superfície da pele, elimine o material e lave a pele com
água;
Guarde a embalagem do produto tóxico.
Vítima inconsciente
O que fazer?
Se a vítima respira, coloque-a em posição de
recuperação;
Não dê nada para a vítima beber;
Não induza o vômito.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
EMERGÊNCIAS RELACIONADAS AO CALOR
Insolação
Pele quente, avermelhada e seca;
Respiração acelerada;
Fraqueza, tontura, enjoo e até perda de consciência.
Desidratação
Suor abundante;
Fraqueza;
Dor de cabeça e tontura;
Náusea e vômito;
Cãibras.
Cãibras
Cãibras no braço, perna e abdômen.
O que fazer?
Tire a vítima do calor, leve-a para um local fresco;
Esfrie a vítima com água fria;
Verifique a respiração e o estado de choque.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
INFARTO
Sintomas
Dor no peito;
Dor no braço e formigamento no ombro e pescoço;
Fraqueza, suor, náusea e respiração curta.
O que fazer?
Tranquilize a vítima e coloque-a em
repouso imediato;
Procure o socorro médico e prepara-se
para realizar o RCP se necessário.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
DERRAME CEREBRAL
Sintomas
Debilidade/paralisia na face, braço, perna ou em um
lado do corpo;
Dificuldade para falar, ver e andar;
Dor de cabeça intensa;
Perda de consciência.
O que fazer?
Verifique as vias aéreas e respiração;
Mantenha a vítima em repouso com
os ombros e a cabeça mais elevados que o
corpo;
Não dê nada para comer e beber;
Procure o atendimento médico
urgentemente.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
CHOQUES ELÉTRICOS
O que fazer?
Ao ver corte a corrente elétrica
imediatamente;
Se a vítima ainda estiver conectada à corrente
elétrica, use pano bem grosso, borracha,
madeira ou material não condutor de
eletricidade para salvá-la da corrente;
Se o choque elétrico tiver sido muito forte,
pode ter causado parada cardiorrespiratória.
Caso a vítima esteja com ausência de pulso e
de batimentos cardíacos, ou ainda lábios e
unhas arroxeadas, inicie imediatamente a
massagem cardíaca com a respiração boca a
boca, alternadamente.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
PICADAS
QUEIMADURAS 2º GRAU
Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de
coloração variável, edema, exsudação e dor.
Como socorrer:
esfriar o local com água corrente;
nunca romper as bolhas;
nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta
de dente, etc.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
QUEIMADURAS 3º GRAU
Neste tipo de queimadura, a pele fica
esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre com
pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras elétricas).
Como socorrer:
não usar água;
assistência médica é essencial;
levar imediatamente ao médico.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
TIPOS DE FERIMENTOS
Como socorrer:
Contusões e Hematomas.
repouso da parte contundida;
aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se
estabilize;
elevar a parte atingida.
Como socorrer:
manter a vítima deitada com a cabeça para o lado;
afrouxar suas roupas;
manter a vítima agasalhada;
procurar assistência médica imediatamente.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
Entorse – Luxação
Entorse
Forte torção no local
O que fazer?
Coloque compressa de gelo (não coloque o gelo
diretamente na pele).
Imobilize a vítima;
Procure ajuda especializada.
Luxação
O osso de uma articulação sai do lugar
O que fazer?
Tratar como fratura.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
FRATURAS
É um tipo de lesão onde ocorre a quebra de um
osso. Existem 2 tipos de fraturas: Exposta ou
aberta: quando há o rompimento da pele.
Interna ou fechada: quando não há o
rompimento da pele. Em ambos os casos,
acontece dor intensa, deformação do local
afetado, incapacidade de movimento e inchaço.
Como socorrer:
imobilização;
movimentar o menos possível;
colocar gelo no local de 20 a 30 minutos;
improvisar talas;
proteger o ferimento com gase ou pano limpo (para
casos de fraturas expostas ou abertas).
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
Parada Respiratória
É a parada da respiração por:
afogamento, sufocação,
aspiração excessiva de gases venenosos,
soterramento e
choque elétrico.
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
Manobra de Heimlich
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
Manobra de Heimlich
MÓDULO IV NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
O QUE É RCP?
Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), consiste na
combinação de respiração boca a boca com
compressões externas sobre o peito.
MÓDULO V NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
MÓDULO V
HIV / AIDS
MÓDULO V
HIV / AIDS
MÓDULO V
HIV / AIDS
MÓDULO V
O QUE É HIV?
HIV / AIDS
O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla
originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus
pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.
Ao entrar no organismo humano, o HIV age no interior das células do sistema
imunológico, responsável pela defesa do corpo. As células de defesa mais
atingidas pelo vírus são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam
a reposta específica de defesa do corpo diante de agentes como vírus e
bactérias.
O HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento
dos primeiros sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a pessoa
não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. Este período entre a
infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da aids irá
depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitas pessoas soropositivas
que vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem
transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais desprotegidas, por
compartilhar seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a
gravidez.
MÓDULO V
HIV / AIDS
O QUE É AIDS?
Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto,
caracterizam uma doença.
Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se
proteger contra microrganismos invasores, tais como: vírus, bactérias,
protozoários, etc.
Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não
é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo
HIV).
MÓDULO V
HIV / AIDS
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e
pelo leite materno.
MÓDULO V
HIV / AIDS
MÓDULO V
HIV / AIDS
MÓDULO V
HIV / AIDS
COMO SE PREVINIR?
Fonte: http://www.aids.gov.br
Encerramento