SEPSE
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SEPSE
Protocolo de atendimento
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS): é uma resposta inflamatória
a uma grande variedade de condições clínicas severas, ou seja, um conjunto de
sinais e sintomas que traduz a reação do organismo à presença da infecção. Essa
resposta é manifestada por duas ou mais das seguintes condições:
Temperatura > 37,8ºC ou < 35ºC;
Frequência cardíaca > 90 RPM;
Frequência respiratória > 20 movimentos/minutos (alternativamente PaCO2
12.000/mm3 ou < 4.000/ mm3 ou presença de > 10% de formas jovens
(bastões).
Contagem de glóbulos brancos no sangue periférico > 12.000/mm3 ou <
4.000/ mm3 ou presença de > 10% de formas jovens (bastões).
Sepse
Sepse: é a presença de disfunção orgânica que significa o aumento em dois pontos
no escore Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) em decorrência da resposta
desregulada do organismo a presença de infecção.
As principais disfunções orgânicas são:
Hipotensão (PAS< 90mmhg ou PAM < 65 mmhg)
Rebaixamento do nível de consciência, confusão mental, agitação ou coma;
Dispneia ou necessidade de O2 para manter spo2> 90%;
Oligúria (≤0,5mL/Kg/h) ou elevação da creatinina (>2mg/dL);
Contagem de plaquetas < 100.000/ mm³ ou INR> 1.5
Lactato ≥ 2mmol/L • Aumento significativo de bilirrubinas (> 2x o valor de
referência)
Tipos
Choque séptico: presença de Sepse com hipotensão com necessidade de
vasopressores para manter pressão arterial média > 65 mmhg associada à
lactato > 2 mmol/L, após adequada reposição volêmica.
Sepse provável: SRIS em pacientes com fatores de risco como idosos,
imunossuprimidos, portadores de comorbidades graves.
Sepse possível: paciente com SRIS e foco infeccioso suspeito ou confirmado,
mas sem fatores de risco evidentes.
Atenção: se a suspeita de causa infecciosa persistir, recomenda-se
administração de antimicrobianos nas primeiras 3 horas. Já para pacientes
com baixa possibilidade de infecção e sem choque, sugere-se não iniciar
antibióticos e monitorar o paciente;
Tratamento
As diretrizes preconizam o tratamento da sepse com a administração de
antimicrobianos de largo espectro, por via endovenosa, o mais rapidamente
possível, dentro da 1ª hora após o diagnóstico e, preferencialmente, após
obtenção das culturas pertinentes. Os antimicrobianos devem ser
administrados como bolus ou em infusão rápida, de forma a atingir
rapidamente os níveis terapêuticos para a dose inicial.
Estas recomendações têm como objetivo aumentar a probabilidade de
identificação do microrganismo envolvido e promover a redução da carga do
agente etiológico, fundamental para o controle da resposta inflamatória.
Dessa forma, não se deve aguardar a identificação do agente infeccioso para
que tratamento seja iniciado.
Infecção comunitária
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Drogas
Infecção
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