Questoes Cardio Pneumo
Questoes Cardio Pneumo
Questoes Cardio Pneumo
Terapia de Manutenção da Asma (terapia a longo prazo) É feita conforme a classificação clínica do paciente:
Asma Intermitente Leve
Apenas drogas de alívio e orientação para usá-las
Alívio: β2 agonista de ação curta), o paciente não precisa de tratamento entre as crises .(obs: o paciente com
asma intermitente, mas que faz crises muito graves, pode se beneficiar com o tratamento intercrise)
Asma Persistente Leve
Alívio: β2 agonista de ação curta
Manutenção:
- Corticóide inalatório em doses baixas (mais indicado)
- Alternativa: cromoglicato (crianças) ou antileucotrienos
Asma persistente Moderada
Alívio: β2 agonista de ação curta
Manutenção:
- Corticóide inalatório (dose baixa ou média) + β2 agonista de ação longa
- Alternativa: associar teofilina de liberação lenta, ou antileucotrienos
Asma persistente Grave
Alívio: β2 agonista de ação curta
Manutenção:
- corticóides inalatórios doses altas + β agonistas de ação longa + corticóide sistêmico oral - Alternativa: associar
teofilina de liberação lenta, ou antileucotrienos
Tratamento:
Antibióticos (tratamento anti-estreptococos) - Penicilina G potássica/ benzatina (tratamento de escolha) – IM;
Fenoximetil penicilina – VO; Eritromicina (alérgicos)
Lincomicina
Salicilatos, AINEs, Corticoides (Tratamento das artrites, artralgias e febre) - AAS – 75-100mg/kg/dia até cessar febre
e sintomas articulares, depois reduz a dose gradativamente.
Prednisona – 0,5 a 2 mg/kg/dia, reduz a dose gradativamente.
Corticoides (Tratamento da Cardite) - Leve a Moderada – prednisona; Grave – prednisona ou pulsoterapia com
metilprednisolona. Usar corticoides no máximo por 3 semanas.
Indicar repouso durante a fase aguda e tratar os sintomas cardíacos (insuficiência cardíaca).
3. Sinal de Kussmaul
R: O sinal de Kussmaul consiste no aumento da turgência jugular, ou das pulsações venosas durante a inspiração.
Em situações fisiológicas, sabe-se que a inspiração diminui a pressão intra-torácica e, portanto, aumenta o retorno
venoso, de modo que reduz as pulsações ou o grau de turgência jugular. Em situações de limitação do enchimento
ventricular, como a pericardite constritiva ou o tamponamento cardíaco, esse volume que chega ao átrio não é
passado para o ventrículo e se acumula no átrio direito e consequentemente no sistema jugular, gerando um
aumento das pulsações no mesmo. Esse sinal tambem pode estar presente no DPOC.
Etiologia
Congênita - Deficiência de elementos da parede brônquica, seqüestro pulmonar
Obstrução brônquica - Corpo estranho, neoplasia, adenopatia hilar, impactação mucóide, DPOC ou asma
Pneumonite inflamatória - Aspiração de conteúdo gástrico ou substâncias cáusticas, inalação de gases tóxicos
Resposta imunológica exacerbada - Aspergilose broncopulmonar alérgica, bronquiectasia pós transplante
pulmonar, artrite reumatóide
Deficiência imunológica - Hipogamaglobulinemia, deficiência de IGA, SIDA, neoplasia
Deficiência da depuração mucociliar - Discinesia ciliar primária, fibrose cística, síndrome de Young, discinesia ciliar
secundária (asma, tóxica, bactérias)
Pós infecciosa - Bacterias, vírus, fungos e protozoários
Outras - Síndrone sinusobronquial, idiopática
Tratamento:
Objetivos - evitar ou limitar dano adicional ao parênquima pulmonar, prevenir ou reduzir a freqüência de
exacerbações e manter uma boa qualidade de vida.
Tratar a causa específica (quando possível)
Administrar antibióticos para tratamento da exacerbação e para supressão da carga microbiana
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Reduzir a excessiva resposta inflamatória. Promover a higiene brônquica. Controlar a hemorragia brônquica.
Remover cirurgicamente segmentos ou lobos extremamente danificados que possam se constituir em focos de
infecção ou sangramento.
Outras recomendações gerais envolvem ainda manter boa nutrição, realizar atividade física regular e evitar o
tabagismo.
A presença e severidade dos sinais clínicos no infarto de ventrículo direito dependem do grau de disfunção e
dilatação do ventrículo. Nos casos de isquemia extensa podem estar presentes sinais de insuficiência cardíaca
direita aguda como hepatomegalia, ascite e edema periférico porém essa apresentação não costuma ocorrer
na fase aguda, e seu aparecimento duas ou três semanas depois indica necrose extensa do ventrículo e átrio
direitos.
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8. Diferencie angina estável de infarto.
Infarto: Quando um tecido sofre com isquemia as células desse tecido começam a apresentar lesões,
inicialmente reversíveis, e posteriormente essas lesões tornam-se irreversíveis e vão conduzir à morte das
células. Quando utilizamos o termo infarto estamos nos referindo à necrose de uma região tecidual. Infarto
miocárdico é a necrose de um segmento do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio (IAM): é um tipo de síndrome coronariana aguda, cuja evolução é para a necrose
miocárdica macroscópica. É o tipo mais grave de SCA.
IAM sem supra de ST: (IAMSSST) é um tipo de infarto no qual a necrose do miocárdio não se estende por toda
a espessura da parede do miocárdio, geralmente a necrose é subendocárdica ou afeta pequenas áreas de
parede miocárdica. (no IAM sem supra a necrose não é transmural, ela é restrita a região subendocárdica ou
então afeta pequenas regiões da parede). Nesse tipo de IAM não teremos elevação do segmento ST no ECG
(feito durante o IAM) e não teremos onda Q no ECG de evolução do paciente. (Sem supra de ST e sem onda
Q). Corresponde a 30-40% dos IAM.
IAM com supra de ST: nesse tipo de IAM o paciente vai apresentar necrose de toda (ou quase toda) espessura
da parede miocárdica, (necrose transmural). Caracteriza-se por apresentação de Supra de ST no ECG de
apresentação e onda Q no ECG de evolução do paciente. A fisiopatologia é a oclusão trombótica aguda de uma
coronária (isto é, um trombo vai fazer a oclusão aguda e completa de uma coronária, gerando uma brusca
isquemia para o miocárdio e evolução com necrose miocardica). Corresponde a 60-70% dos IAM.
Angina Estável: Angina de peito é uma dor torácica precordial, em forma de pressão ou aperto que,
caracteristicamente, piora com atividade ou esforço físico e melhora com repouso ou uso de nitratos. A angina
além de apresentar a dor precordial clássica, no centro do peito ou subesternal e da irradiação mais comum
para ombro e face ulnar do braço esquerdo, pode também se manifestar por dor isolada ou com irradiação da
dor precordial para o queixo, mandíbula, dentes ou no pescoço “em colar”; ombro esquerdo; braço e ombro
direito; epigástrio; e dorso, na região interescapular central ou mais à esquerda. Angina típica – episódios
recorrentes de dor ou desconforto retroesternal, desencadeada por exercícios ou estresse emocional, e que
cede com repouso ou administração de nitratos. Angina atípica – apresenta apenas duas das três
características da angina típica.
Na Angina estável há aumento da demanda, mas sem oferta suficiente, ocorre ao esforço e não leva à morte
celular; enquanto no Infarto, há uma diminuição abrupta e sustentável do suprimento, levando à morte do miócito.
A presença de um padrão restritivo é determinada por uma redução nos volumes pulmonares, especialmente o
CPT. Quando os processos parequimatosos pulmonares causam restrição, o VR também fica reduzido, porém a
relação VEF1/CVF é normal. Na presença de etiologias extraparenquimatosas levando ao processo restritivo,
como fraqueza neuromuscular ou anormalidades da parede do tórax, o impacto no VR e na relação é variável.
A presença de obstrução é determinada por uma relação reduzida de VEF1/CVF, e a gravidade da obstrução ao
fluxo de ar é determinada pelo nível de redução do VEF1. Na vigência de obstrução ao fluxo de ar, a CPT pode ser
normal ou aumentada, e o VR se mostra elevado. Com uma bstrução grave ao fluxo de ar, a CVF costuma ficar
reduzida.
13. Paciente 33 anos, masculino, dor torácica constritiva, sudorese fria e dor epigástrica. Qual a hipótese
diagnóstica? Quais perguntas ajudariam a elucidar o caso?
ECO - Ecocardiograma
É um exame que permite avaliar as medidas e a mobilidade das paredes das diferentes cavidades do coração, as
válvulas cardíacas e sua capacidade funcional, o fluxo do sangue e a direção desse fluxo. Revela ainda anomalias
congênitas ou adquiridas do coração. Analisa o pericárdio, revelando e a presença ou não de derrames. Por dados
obtidos no ecocardiograma, podemos avaliar a função do coração e através de exames periódicos fazer um
diagnóstico evolutivo de doenças e suas conseqüências.
Na isquemia, a região acometida poderia estar discinética ou, até mesmo, acinética.
Quadro Clínico:
Apresentação clínica: tosse, dor, febre (infecciosa), dispneia (transudato e neoplasia), emagrecimento (TB,
neoplasia)
Exame físico: diminuição da expansão, do FTV, da sonoridade (som maciço); indica local para punção (depende
do volume do derrame).
Aspecto radiológico: imagem em menisco; derrame septado; tumor fantasma (ICC); derrame volumoso (sugere
neoplasia e empiema); derrame bilateral (sugere doença sistêmica e transudato). Solicitar PA e perfil; Laurell,
USG (indica septações, espessamento da pleura) e TC.
Aspecto do Líquido: amarelo claro, citrino, avermelhado, leitoso, turvo (pus), preto.
Líquido sanguíneo – fazer hematócrito. Se menor que 1%, sem significado (acidente da punção). Entre 1% e
20%, pesquisar neoplasia, TEP, trauma, TB; mais que 20% ou mais de 50% segmentados significa hemotórax.
Líquido turvo ou leitoso – centrifugar. Se o sobrenadante for límpido, significa empiema. Se permanecer turvo,
dosar triglicerídeos, colesterol, pois pode ser quilotórax.
20. Por que deve-se na febre reumática investigar VHS e PCR juntos?
Esses exames se complementam.
VHS - Pode ser normal em surtos leves, mas é elevada em todo o período inflamatório. Remite
espontaneamente muito tempo após o desaparecimento da proteina C-reativa. Normaliza-se após alguns dias
de uso de antiinflamatórios. Normal ou baixa em casos com ICC.
Tende a elevar-se quando antiinflamatórios não atingem níveis não supressivos.
Pode manter-se elevada mesmo após o desaparecimento dos sinais clínicos e laboratoriais
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Normal na Coréia pura e na cardite persistente.
PTN C REATIVA - Aparece no soro mesmo em surtos leves.
Tende a desaparecer espontaneamente no início da terceira semana.
Desaparece rápido do soro com uso de antiinflamatórios.
Não desaparece em ICC, podendo aparecer em conseqüência desta.
Pode manter-se negativa mesmo em níveis não supressivos de aspirina ou corticosteróides.
Permanece negativa após seu desaparecimento inicial do soro, só reaparecendo em rebotes ou em novos
surtos de atividade reumática.
21. Duas causas de bronquiectasia e como se diagnostica. Citar alterações congênitas que causam.
R: Causa Infecciosa ( p.ex bacteriana)
Causa não infecciosa ( p.ex obstrução - aspiração de corpo estranho, efeito de massa tumoral )
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Ecocardiograma:
Desfavoráveis: É um exame subjetivo (depende da experiência do examinador). Custa entre R$ 150 – 200,00
Favoráveis: melhor exame para examinar o pericárdio; exame não invasivo; o ecocardiograma de estresse físico
Comparativamente aos outros métodos de estresse, tem a vantagem de avaliar diretamente afunçäo contrátil
global e segmentar do ventrículo esquerdo, a funçäo valvular, a massa intracardíaca,o pericárdio e a pressäo
intracardíaca pelo fluxo sanguíneo. Além disso, a avaliaçäo é imediata, comobtençäo da imagem durante o
estresse, resposta a potencial estímulo cardíaco isquêmico e baixocusto.Tem sensibilidade e acurácia
semelhantes às da medicina nuclear e maior especificidade, mesmopara obstruçäo de um vaso, sendo
particularmente útil quando o teste de estresse eletrocardiográficofor duvidoso ou o resultado for suspeito de
ser falso positivo ou falso negativo. Na literatura, é consis-tente o valor da ecocardiografia de estresse para o
diagnóstico da doença arterial isquêmica, e para aavaliaçäo do risco pré-operatório e da viabilidade miocárdica.
Pericardite Crônica Constritiva: Ocorre quando a resolução de uma pericardite fibrinosa ou serofibrinosa aguda, ou a
reabsorção de um derrame pericárdico crônico são sucedidas pela obliteração da cavidade pericárdica com a formação
de um tecido de granulação, o qual se contrai gradualmente e forma uma cicatriz firme, que pode calcificar-se
encarcerando o coração e interferindo no enchimento dos ventrículos. Progressiva fibrose e calcificação do pericárdio,
com aumento da espessura e restrição diastólica ventricular, com aumento da pressão venosa. Tuberculose e
Radioterapia são as causas mais comuns. A anormalidade fisiológica básica é a incapacidade de encher os ventrículos
devido às limitações impostas pelo pericárdio rígido e espessado. O enchimento ventricular não é impedido durante o
início da diástole, mas é reduzido abruptamente quando o limite elástico do pericárdio é atingido, ao passo que no
tamponamento cardíaco o enchimento ventricular diminui durante toda a diástole.
Sinal de Kussmaul - aumento da turgência jugular (aumento da estase jugular), ou das pulsações venosas durante a
inspiração, pois a pressão venosa pode não diminuir durante a inspiração.
ECG – alterações inespecíficas da repolarização ventricular. Exibe baixa voltagem dos complexos QRS e achatamento
ou inversão difusa das ondas T. Pode haver fibrilação atrial.
ECO – o ecocardiograma transtorácico mostra espessamento pericárdico, dilatação das veias cava inferior e hepática,
bem como uma interrupção abrupta do enchimento ventricular no início da diástole, com função sistólica ventricular
normal e achatamento da parede posterior do ventrículo esquerdo. Calcificação pericárdica. DDx com miocardiopatia
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restritiva.
RM ou TC – mais precisas do que o ecocardiograma para confirmar ou excluir a presença de espessamento pericárdico.
Rx de tórax – área cardíaca normal ou pouco aumentada; calcificação do pericárdio. A calcificação pericárdica é mais
comum na pericardite tuberculosa. A calcificação pericárdica pode ocorrer na ausência de constrição.
Hemodinâmica – equalização das pressões diastólicas dos ventrículos e átrios.
Tratamento – A ressecção do pericárdio é o único tratamento definitivo da pericardite constritiva e deve ser a mais
completa possível. A restrição de sódio alimentar e o uso de diuréticos são úteis durante a preparação da cirurgia.
33. Medicamento de primeira escolha para paciente com DM, regurgitação aórtica e HAS
37. Pré-hipertensão
Limítrofe (Pré-hipertensão)- PAS entre 130-139mmHg e PAD 85-89mmHg
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38. Estadiamento da PA
Angina instável – paciente apresenta evidências clínicas de isquemia miocárdica aguda, com a dor torácica tendo
características de angina e persistindo por vários minutos com o paciente em repouso, sem melhora ou só parcialmente
aliviada com o uso de nitratos, mas que a propedêutica não revela alterações de enzimas cardíacas e o ECG não
apresenta supradesnivelamento do segmento ST. A obstrução coronariana nesses casos é parcial ou existe uma
circulação colateral eficiente.
IAM sem supradesnível do segmento ST – infarto em que a isquemia e necrose miocárdica foram suficientes para elevar
os níveis séricos de troponina ou isoenzimas cardíacas, mas não chegam a provocar supradesnível do segmento ST.
Geralmente, a necrose é restrita à região subendocárdica ou é transmural, mas em área menor.
IAM com Supra ST – forma mais grave da síndrome coronariana aguda, com isquemia e necrose intensa do miocárdio,
provocada pela obstrução aguda da coronária. Na maioria das vezes é causado pela ruptura de uma placa de ateroma,
com adesão plaquetária levando a trombose e vasoespamo.
1. Tratamento da Tb
Esquema RHZE por 2 meses + RH por 4 meses. Em menores de 10 anos, não usar etambutol. Em caso de intolerância,
usar o esquema:
Intolerância Medicamentosa Esquema
Rifampicina 2 HZES (estreptomicina) / 10 HE
Isoniazida 2 RZES / 4 RE
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Pirazinamida 2 RHE/ 7 RH
Etambutol 2 RHZ / 4 RH
3. PAC – patogenia
Aspiração da orofaringe (própria microbiota); via inalatória (Legionela, vírus); via hematogêica; contiguidade
5. Complicações da PAC
Bacteremia, choque séptico, derrame pleural parapneumônico; empiema pleural; abscesso pulmonar; insuficiência
respiratória aguda; SARA.
7. Tetralogia de Fallot
Defeito cardíaco congênito (cardiopatia cianogênica), caracterizado por:
• CIV grande e não restritiva
• Obstrução, de grau variável, da via de saída do Ventrículo Direito (VSVD) – Estenose Pulmonar infundibular
e/ou valvar
• Hipetrofia do VD
• Cavalgamento da Aorta
Ocorre um defeito do conus.
8. CIV e CIA
CIV:
Inicial: Alto débito; Pulso cheio; Ausência de cianose e de sobrecarga de VD; Congestão pulmonar; Hipertensão
pulmonar venosa; Infecções pulmonares de repetição; Sobrecarga e aumento de câmaras esquerdas (AE e VE)
RX: Dilatação da artéria pulmonar; Pulmões hipotransparentes em região central com periferia normal
Exame: Sopro mais audível em foco tricúspide, holossistólico com irradiação para a borda esternal direita; Retardo no
fechamento da válvula pulmonar com P2>A2
Clínica: Cansaço; Dispnéia; Infecções pulmonares de repetição; déficit do desenvolvimento estaturo-ponderal;
dificuldade de amamentação
Evolução: Hipertrofia de VD com aumento de pressão nessa câmara; Inversão do shunt da direita para a esquerda;
Cianose; hipertensão arterial pulmonar; Redução do número de infecções pulmonares
CIA:
Cardiopatia congênita acianótica com shunt E-D levando a um hiperfluxo sanguíneo pulmonar.
- Tipo ostium primum: O septum primum não se funde ao coxim. Tal defeito decorre mais freqüentemente da
anormalidade dos coxins atrioventriculares, que não oferecem condições para o ancoramento dos septos atriais. Por
este motivo, esta comunicação é associada a outras anomalias decorrentes de defeitos dos coxins (fissura do folheto
septal da valva mitral). Esse tipo é muito comum em Síndrome de Down.
- Tipo ostium secundum (forame oval): Decorre da não junção do septum secundum com o septum primum.
- Tipo seio venoso: É um tipo raro de CIA.
O desenvolvimento dessa doença é igual a do CIV, ou seja, ocorre shunt E-D inicialmente, com sobrecarga e aumento
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de AD e VD. Com a evolução, o shunt se inverte e passa a ser D-E, ocorrendo cianose, hipertensão arterial pulmonar
etc.
[Artigo na Internet: Os pacientes com defeito do septo interatrial geralmente são assintomáticos no início da vida,
embora existam relatos ocasionais de insuficiência cardíaca congestiva e pneumonia recorrente nos primeiros anos de
vida. As crianças com defeito no septo atrial podem sentir fadiga facilmente e dispnéia ao exercício. Tendem a ser
fisicamente hipodesenvolvidas e propensas à infecção respiratória. Ao contrário das manifestações que ocorrem nos
adultos, as arritmias atriais, a hipertensão arterial pulmonar, o desenvolvimento de obstrução vascular pulmonar e
insuficiência cardíaca são extremamente incomuns na faixa pediátrica. Neste grupo, o diagnóstico freqüentemente é
suspeitado após detecção de um sopro cardíaco ao exame de rotina, exigindo uma avaliação cardíaca mais completa.
Edema periférico surge nos estágios mais avançados da doença. Cianose e baqueteamento dos dedos acompanham o
desenvolvimento de um shunt direita-esquerda.]
Exame: Precódio hiperdinâmico, a 1ª bulha cardíaca se mostra normal ou desdobrada com acentuação do som de
fechamento da valva tricúspide. A 2ª bulha apresenta desdobramento amplo e relativamente fixo com a respiração
(P2>A2). Há sopro mesossistólico, sobre o foco pulmonar, irradiação para fossa supra clavicular esquerda, tonalidade
aguda, de timbre suave, intensidade variável. Devido ao fato de a pressão no átrio esquerdo exceder inicialmente a do
direito, o sangue flui por um desvio da esquerda para a direita. Este grande volume de sangue então passa para
ventrículo direito, e a ejeção do excesso de sangue pela válvula pulmonar normal produz o sopro proeminente de fluxo
mesossistólico. Esse sopro reflete o hiperfluxo pela valva pulmonar. Em alguns lugares consta também um sopro
mesodiastólico retumbante, mais audível em foco tricúspide que reflete o hiperfluxo por essa valva.
Ecocardiograma: Dilatação de AD, VD e artéria pulmonar e movimentos anormais (paradoxais) do septo
interventricular devido à sobrecarga volumétrica do coração direito. A comunicação pode ser demonstrada pelas
imagens bidimensionais com fluxo colorido ou ecocontraste.
9. IC congestiva
Há um aumento (dilatação) da cavidade do VE (e VD), logo, há um aumento dos volumes, sendo que ao final da sístole
ainda fica uma quantidade remanescente de sangue significativa.
Os sintomas estarão relacionados à incapacidade de ejeção do VE – sintomas retrógrados (sintomas de congestão).
Há um aumento do volume diastólico final.
O VE fica com sua parede muito tensa (se tornando rígida com o passar do tempo – hipertrofia ventricular) de modo
que, as coronárias perfurantes se encontrarão estranguladas. Por isso, o coração batimotrópico da ICC é
persistentemente isquêmico, o que leva ao desenvolvimento de arritmias. >>> o pct. deve ser sempre monitorado com
Holter 24h e tratados com antiarrítmicos.
* A fibrilação atrial é uma arritmia facilmente perceptível ao exame físico, pois há uma discordância entre o pulso de
impulsão do pulso arterial que é mais rápido do que os batimentos cardíacos.
*** Trombos podem surgir em áreas de hipocinesia do VE. Ao serem identificados ao ECO (preferencialmente o eco
transesofágico), é necessário iniciar anticoagulantes para evitar o desprendimento desses trombos.
Sintomas retrógrados – CONGESTÃO – hepatoesplenomegalia, turgência jugular, edema de MMII (desenvolvimento
tardio), dispneia, dor torácica, estertorações em bases pulmonares.
10. IC restritiva
Observamos a redução do lusitropismo (redução do volume diastólico final), ou seja, a redução do relaxamento ativo
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dos ventrículos. Redução do padrão de complacência dos ventrículos, auscultando-se facilmente a quarta bulha.
Nesses pacientes o DC cai e a FC se eleva (taquicardia) como resposta reflexa dos barorreceptores. No ECO, o coração
mantém a sua sístole preservada, mas se distende pouco ao receber a pré-carga. A compressão atrial se encontra
elevada, na tentativa de aumentar o fluxo sanguíneo para o VE, havendo uma vibração da válvula mitral por isso.
Algumas causas: HVE, isquemia, infiltrações diversas no coração (sarcoidose, amiloidose).
Sintomas anterógrados – REDUÇÃO DO DC – PA convergente, por PS baixa e PD normal ou pouco reduzida. Pulsos
reduzidos, palidez cutânea, pulso fino, paciente gelado (redução da temperatura corporal), cianótico, hipoxêmico e
taquicárdico.
** Os betabloqueadores são contraindicados.
Anotações da aula (Fernanda Moreira): padrão restritivo – padrão retrógrado predomina; a falta de ar predomina;
A principal dificuldade é o preenchimento dos ventrículos na diástole por perda da elasticidade;
Segue um padrão semelhante á pericardite constritiva;
Impedância ao enchimento do VE;
DC fixo
Hemodinâmica frequência-dependente
Intolerância ao esforço (dispneia, astenia, palpitações);
Fenômenos embólicos em fases mais avançadas;
Insuficiência cardíaca retrógrada
Aula (Fernanda Moreira) – arquitetura alterada: hipertrofia assimétrica da parede septal do VE;
Sintomas relacionados ao baixo DC realçados por hipovolemia e aumento do inotropismo; padrão hemodinâmico:
redução súbita do fluxo trans-aórtico;
Efeito venturi;
Exame físico – impulso apical duplo: obstrução mesossitólica; pilso com ascensão rápida e dupla onda sistólica.
ECG – ondas Q
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13. Ca de pulmão – estadiamento
(T) TUMOR PRIMÁRIO:
T0 –ausência de tumor
TX –citologia positiva mas tumor não visualizado em método deImagem ou broncoscopia.
T1S –carcinoma in-situ
T1 -tumor < 3cm, localização broncoscópica até bronquio lobar
T2 -tumor > 3cm, localização broncoscópica brônquio fonte > de2 cm da carina principal
T3 -tumor de qualquer tamanho invadindo : parede torácia, pleu-ra parietal, pericardio, diafragma ou localizado em
bronquiofonte < 2 cm da carina principal mas sem invadí-la. Atelectasia de todo o pulmão.
T4 -Tumor de qualquer tamanho invadindo : mediastino, coração, grandes vasos, traqueia, esôfago, corpo vertebral,
carina prin-cipal, derrame pleural neoplásico, mais de uma lesão no mesmo lobo.
1. 3 CAUSAS DE TEP
A TEP é causada pela tríade de Wirshow: estase sanguínea, alterações de coagulação e injúria
endotelial. Os fatores de risco são: traumatismos, tromboembolismos prévios, grandes cirurgias,
imobilização. Outros menos importantes são: gravidez/puerpério, longas viagens, distúrbios hematológicos,
estrogenoterapia oral.
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b) congestivo
● VHS
● PTN C Reativa
● Mucoptns
● Eletroforese de ptns
CLINICA:
● Grandes sinais: cardite, eritema marginado, nódulos subcutâneos, poliartrite e coréia
● Pequenos sinais: febre, artralgia, elevação do VHS e presença de PCR, espaço PR prolongado, história prévia
(surto reumático) ou presença de valvulopatia crônica reumática.
- história recente de S. Pyogenes (infecção, escarlatina, isolamento da bactéria, elevação de anticorpos)
- se houver história de infecção recente: 2 critérios grandes ou 1 grande + 2 pequenos = provável.
b) TTO:
● Repouso – durante a fase aguda (comprometimento cardíaco – dependendo do comprometimento, varia o
tempo de repouso)
● ATB: Penicilina G Benzatina, Fenoximetil penicilina (VO), Eritromicina (alérgicos), Lincomicina
● Antiinflamatório (caso de artrite, cardite): corticóide – prednisona = 15-21 dias, reduzindo gradualmente (6-
12 semanas)
● Profilaxia: PEN G BENZ, Fenoximetil penicilina, Sulfadiazina (alérgicos), Eritromicina
b) TTO:
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● retirada da obstrução: pericardiocentese, drenagem torácica, (trombolíticos?)
● manter volume intravascular: evitar diuréticos e realizar expansão volêmica: soluções cristalóides (soro a
0,9% ou ringer) ou colóides (albumina humana 20%, gelatinas, hidroxietilamido)
● inotrópicos ou vasopressores: dopamina, dobutamina (droga de eleição em choque cardiogênico),
noradrenalina (associada a dobutamina em choque séptico), adrenalina, amrinome (ambas causadoras de
arritmias como efeito colateral).
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Fase de manutenção: EMB + ETH = 9 meses
QUIMIOPROFILAXIA: INH 10mg/kg (Max 300mg) = 6 meses (QP secundária)
16. PCT COM HISTÓRIA DE TUBERCULOSE, MAS SEM CONSEGUIR FAZER ESCARRO. COMO INVESTIGAR E O
QUE FAZER?
Se o escarro não é obtido, não é possível a realização do BAAR ou cultura de escarro. Pode-se
investigar o paciente com Raio-x (procurando imagens sugestivas, mas que não são definidoras), PPD
(identifica se o paciente já teve contato e é reator ao bacilo). Se o PPD é reator forte, deve-se fazer a QP.
Pode-se realizar outros exames, como a cultura de outros materiais (biópsia), histopatologia, BACTEC,
exames de detecção de ADA, IFN-gama, IL-2, etc.
TTO: procurar e tratar a causa, suporte ventilatório (invasivo ou não), medidas gerais (nutrição, etc) +
binômio da respiração: manter oferta de O2 (Sat>90%) e permitir eliminação de CO2 (ventilando)
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a) vantagens: possibilita a ventilação de pacientes graves, pode ser realizada com pressão de suporte (1/3
da inspiração é feito pelo aspirador, auxiliando o paciente).
b) desvantagens: pneumonia associada, hipotensão arterial, alcalose respiratória, lesão pulmonar
(barotrauma ou volutrauma, por pressão ou volume – septos rompem formando cistos)
II. NÃO INVASIVA
a) vantagens: reduzida a pneumonia, boa opção para hipercapnia, reduz necessidade de TOT, usa-se uma
mascara facial ou nasal
b) desvantagens: dificulta a alimentação, não recomendada na apnéia (paciente precisa fazer força para
respirar), intolerância à máscara, contraindicada em estados de coma ou hipersecretórios.
22. DUAS CAUSAS DE AUMENTO HILAR BILATERAL EM HIV+ E INVESTIGAÇÃO DE 1 DAS RAZÕES
● Neoplasias
● Micoses
● Tuberculose
Investigação: tuberculose – PPD (como pode estar pouco reativo pela queda de CD4 (<200), é mais indicado
o método histológico), Histologia (necrose caseosa + granuloma), BAAR, Cultura
c) Pneumocistose: P. Jiroveci
Profilaxia indicada em CD4<200
(Diagnóstico: escarro induzido, radiológico (inesp: lesão intersticial difusa, nos lobos médios e inferiores,
podendo acometer o alvéolo em estados mais avançados), LBA/BPT)
● sopro durante todo o ciclo cardíaco (contínuo), sendo mais intenso durante a sístole. Audível em
região infraclavicular esquerda.
● Sinais e sintomas de insuficiência aórtica e aumento do lado esquerdo do coração
● Pode haver hipertensão pulmonar, em casos graves, desenvolvendo a Sd. de Eisenmenger –
podendo haver shunt direita-esquerda e cianose.
● DIAGNÓSTICO: ECO
● TTO: diuréticos (redução do volume, congestão), digitálicos (aumentar o inotropismo). Se não
controlar, promove-se o tto cirurgico
30. PRINCIPAL DOENÇA CONGÊNITA EM PCT COM SD. DOWN? QUAIS AS MANIFESTAÇÕES?
A principal doença associada a Sd. de Down é Coxim, canal atrioventricular que apresenta sinais de CIA e CIV.
Ocorre ICC, congestão pulmonar, infecções respiratórias de repetição, retardo no desenvolvimento.
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31. CARACTERÍSTICAS DE CADA:
a) CIA – persistência do forame oval: desdobramento fino de B2, congestão pulmonar, pneumonias de
repetição, ICC de VD (B3), sobrecarga de AE (posterior), sem sopro (turbilhonamento), pode haver sopro
semelhante a de estenose pulmonar (funcional), sem cianose.
b) CIV – orifício no SIV (geralmente na parte membranosa): hipertesão/congestão vascular pulmonar
(dispnéia), pneumonias de repetição, aumento das câmaras esquerdas por sobrecarga de volume, sopro
holossistólico (não tem na diåstole) no mesocardio (entre a VT e VM), B3, ICC, insuficiência aórtica
(prolapso das cúspides para dentro do orifício), pode haver obstrução do trato de saída do VD. O VD
pode reagir e hipertrofiar: Se a PVD>PVE, o sangue inverte o sentido e causa cianose.
36. RELACIONAR:
CRIPTOCOCOSE - meningite, PARACOCO – lábio tapiróide, HISTOPLASMOSE AGUDA, COCCIDIODOMICOSE
ASPERGILOSE – bola de fungos
MENINGITE, LÁPIO TAPIRÓIDE, HISTÓRIA EPIDEMIOLÓGICA, EUA E PIAUÍ, BOLA DE FUNGOS
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1. DIFERENÇA ENTRE EAP DE ALTA E BAIXA PRESSÃO E CONDUTA
Em ambos os EAPs a clínica, a gasometria e o Rx são característicos de edema pulmonar.
a) Baixa pressão: pressão capilar pulmonar está normal, resultante das pressões transcapilares é neutra e a
transudação ocorre por diversos motivos, não cardiogênicos, como: overdose, hiperssensibilidade a
drogas, lesão da membrana, toxinas e autacóides circulantes, neurogênica, hipoalbuminemia extrema.
b) Alta pressão: a pressão capilar pulmonar está elevada e a resultante das pressões transcapilares
favorece a transudação, que ocorre por causas cardiogênicas, como aumento da PDF (ICC, excesso de
volume), pressão barométrica reduzida, estenose ou insuficiência da valva mitral, pericardite constritiva.
c) Conduta: o tto é feito com suporte ventilatório (pp em casos de baixa pressão, nos quais a redução da
pré-carga não causa resposta imediata, já que não são cardiogênicos), redução da pré carga (diuréticos –
furosemida, nitratos, derivados de morfina) e pós carga (se necessário, com antihipertensivos, IECA),
aumento do inotropismo (digoxina, dobutamina, etc)
5. DIAGNÓSTICO DA ENDOCARDITE
a) Biópsia: padrão ouro – detectar o agente infeccioso
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b) Clinico: critérios de Duke (2 maiores, 1 maior e 2 menores, 5 menores)
c) Hemocultura (substituto): 3 amostras, de locais diferentes, com intervalo de 1h entre elas, ao longo de
24h.
d) ECO (substituto): transtorácico (não visualiza vegetações <2mm e pode ser alterado por enfisema ou
constituição corporal do pct) ou transesofágico (mais sensível)
● VHS
● PTN C Reativa
● Mucoptns
● Eletroforese de ptns
CLINICA:
● Grandes sinais: cardite, eritema marginado, nódulos subcutâneos, poliartrite e coréia
● Pequenos sinais: febre, artralgia, elevação do VHS e presença de PCR, espaço PR prolongado, história prévia
(surto reumático) ou presença de valvulopatia crônica reumática.
- história recente de S. Pyogenes (infecção, escarlatina, isolamento da bactéria, elevação de anticorpos)
- se houver história de infecção recente: 2 critérios grandes ou 1 grande + 2 pequenos = provável.
b) TTO:
● Repouso – durante a fase aguda (comprometimento cardíaco – dependendo do comprometimento, varia o
tempo de repouso)
● ATB: Penicilina G Benzatina, Fenoximetil penicilina (VO), Eritromicina (alérgicos), Lincomicina
● Antiinflamatório (caso de artrite, cardite): corticóide – prednisona = 15-21 dias, reduzindo gradualmente (6-
12 semanas)
● Profilaxia: PEN G BENZ, Fenoximetil penicilina, Sulfadiazina (alérgicos), Eritromicina
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9. PROFILAXIA NA AIDS:
a) Tuberculose: INH por 6 meses, indicada em:
● Rx normal + PPD> ou = 5mm; contactantes de Tb bacilífera; PPD<4mm, com reação + ao PPD no passado,
sem tto ou profilaxia.
● Rx anormal + cicatriz radiológica de Tb sem tto prévio
b) Micobateriose atípica: Avium complex
Profilaxia indicada em CD4 <50cell
c) Pneumocistose: P. Jiroveci
Profilaxia indicada em CD4<200
(Diagnóstico: escarro induzido, radiológico (inesp: lesão intersticial difusa, nos lobos médios e inferiores,
podendo acometer o alvéolo em estados mais avançados), LBA/BPT)
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14. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE TETRALOGIA DE FALLOT
A tetralogia de Fallot é causada por CIV desalinhada, aorta cavalgada sobre a CIV (desalinhada com o
SIV), obstrução do trato de saída do VD e hipertrofia do VD. Assim, a PVD é grande e promove shunt direita-
esquerda, alem de hipoperfusão pulmonar. Como manifestações clínicas há baqueteamento digital, cianose,
hipoxemia (seqüelas, como atraso no desenvolvimento da criança), dificuldade respiratória, sangue mais
viscoso (globulinemia aumentada).
● sopro durante todo o ciclo cardíaco (contínuo), sendo mais intenso durante a sístole. Audível em
região infraclavicular esquerda.
● Sinais e sintomas de insuficiência aórtica e aumento do lado esquerdo do coração
● Pode haver hipertensão pulmonar, em casos graves, desenvolvendo a Sd. de Eisenmenger –
podendo haver shunt direita-esquerda e cianose.
● DIAGNÓSTICO: ECO
● TTO: diuréticos (redução do volume, congestão), digitálicos (aumentar o inotropismo). Se não
controlar, promove-se o tto cirurgico
16. PRINCIPAL DOENÇA CONGÊNITA EM PCT COM SD. DOWN? QUAIS AS MANIFESTAÇÕES?
A principal doença associada a Sd. de Down é Coxim, canal atrioventricular que apresenta sinais de CIA e CIV.
Ocorre ICC, congestão pulmonar, infecções respiratórias de repetição, retardo no desenvolvimento.
RELACIONAR:
CRIPTOCOCOSE - meningite, PARACOCO – lábio tapiróide, HISTOPLASMOSE AGUDA, COCCIDIODOMICOSE
ASPERGILOSE – bola de fungos
MENINGITE, LÁPIO TAPIRÓIDE, HISTÓRIA EPIDEMIOLÓGICA, EUA E PIAUÍ, BOLA DE FUNGOS
4: Marcar a correta:
6: Pcte 31 com seqüela de FR em valva mitral apresentando febre, artralgia, hemorragias subconjuntivais, sopro
sistólico ++++ em foco mitral. Eco apresenta massa em folheto anterior da mitral e IM grave. (acho q era isso... foi q
o lembrei e consegui ler!)
Questão 8: pcte com insuf respiratória, taqui-dispnéia com estertoração fina nas bases e historia de HAS mal
controlada (PA: 250x120mmHg) (tem mais uma descrição q não deu p ver). O que poderia ser indicado para
tratamento IMEDIATO desse pcte: (F ou V)
( ) sangria branca
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( ) suporte ventilatório com PEEP
1.Causas de síncope
Cardiovasculares: hipoensao, bradicardia, redução do DC, hipóxia, anemia, hiperventilação com hipocapenia,
hipoglicemia
Não invasivo, mais barato, sem morbidade. Avalia se o pcte pode ou não sofrer cirurgia do tipo lobectomia ou
pneumectomia, detecção precoce de doença, estadiar doença, aompanhamento de resposta a tratamento, avaliar
capacidade pulmonar de paciente, quantificação da doença, acompanhamento de resposta ao tratamento.
Contra-indicação: hemoptise, angina recente, deslocamento de retina, crise hipertensiva, edema pulmonar,
resfriado e com gripe.
Broncoscopia: Pode ser utilizado com broncoscopio rígido ou flexível (mais maleável, pode atingir áreas mais
profundas do pulmão).
Neoplasias, corpos estranhos - identificação e retirada, hemoptise, infecção resp suspeita, CA de esôfago, abscesso
pulmonar, tosse crônica. Sò sobre o rígido – terapêutica de estenose traqueobrônquica, crioterapia
Contra-indicações: Hipoxemia, alterações hemodinâmicas, arritmias recentes, agudas. No caso da rígida, pcte com
anquilose de coluna cervical, instabilidade da coluna cervical e disfunção do ATM.
Cardiopneumo p1 2010.2
3. Caso clinico de cardiopatia congenita. Diadnostico. Exame de imagem. Deve-se fazer profilaxia para endocardite
infecciosa? Por que? Quando?
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4. Caso clinico: paciente com tosse seca. Diagnostico e parametros espirometricos esperados.
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