Aula 7 Fisiologia - Contração Do Músculo Esquelético

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MÓDULO: FISIOLOGIA HUMANA 1

CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO


INTRODUCAO

• Cerca de 40% do corpo são compostos por músculos esqueléticos e quase


outros 10% são formados por músculos liso e cardíaco. Muitos dos
princípios básicos da contração são comuns a todos esses tipos de músculos.
ANATOMIA FUNCIONAL DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO

• A FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA

• Os músculos esqueléticos são compostos por numerosas fibras, com


diâmetros variando entre 10 e 80 μm. Por sua vez, cada uma dessas fibras é
formada por diversas subunidades, cada uma menor que a outra.
ANATOMIA FUNCIONAL DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO

• Na maioria dos músculos, as


fibras se estendem por todo o
comprimento do músculo; são
inervadas por terminação
nervosa única, localizada perto
do meio da fibra.
O SARCOLEMA

• O sarcolema é formado por uma verdadeira membrana celular, chamada de


membrana plasmática, e por revestimento externo, composto de fina
camada de material polissacarídico, contendo numerosas fibrilas finas de
colágeno. Na extremidade da fibra muscular, esse revestimento superficial
do sarcolema se funde com uma fibra tendinosa e essas fibras tendinosas se
unem, formando feixes, até comporem um tendão muscular que se insere no
osso.
MIOFÍBRILAS: filamentos de actina e miosina

• Cada fibra muscular contém de muitas centenas a vários milhares de


miofibrilas, representadas pelos numerosos círculos vazios na vista em corte
transverso. Cada miofibrila por sua vez, contém, lado a lado, cerca de 1.500
filamentos de miosina e 3.000 filamentos de actina, que são grandes
moléculas poliméricas, responsáveis pela contração muscular. Os
filamentos grossos são os de miosina e os finos, os de actina.
• Os filamentos de actina e de miosina se interdigitam em parte, o que faz
com que as miofibrilas apresentem faixas alternadas escuras e claras. As
faixas claras só contém filamentos de actina e são chamadas de faixas I, por
serem isotrópicas à luz polarizada.

• As faixas escuras contêm os filamentos de miosina além das extremidades


dos filamentos de actina e são chamadas de faixas A por serem
anisotrópicas à luz polarizada.
• Também devem ser notadas as pequenas projeções laterais dos filamentos
de miosina. Elas são chamadas de pontes cruzadas: proeminam da
superfície dos filamentos de miosina, por toda sua extensão, exceto na sua
parte mais central. E a interação entre essas pontes cruzadas e os filamentos
de actina que produz a contração. As extremidades dos filamentos de actina
estão presos ao chamado disco Z.
• Desse disco, os filamentos se estendem, nas duas direções, para se
interdigitar com os filamentos de miosina. O disco Z, é formado por
proteínas filamentosas diferentes das dos filamentos das miofibrilas, passa
de miofibrila a miofibrila, fixando-as entre si, ao longo de toda a espessura
da fibra muscular. Por conseguinte, toda a fibra muscular apresenta faixas
claras e escuras, como acontece com a miofibrila. Essas faixas dão ao
músculo esquelético e cardíaco sua aparência "estriada".
• A região de uma miofibrila (ou de
toda uma fibra muscular) situada
entre duas linhas Z consecutivas é
chamada de sarcômero.
• Quando a fibra nervosa está em seu
comprimento normal de repouso,
completamente estirada, o
sarcômero tem extensão de cerca de
2 μm.
Moléculas Filamentosas de Titina mantêm os Filamentos
de Miosina em seus Lugares.

• O posicionamento lado a lado dos filamentos de miosina e actina é mantido por


meio de um grande número de moléculas filamentares da proteína chamada titina.
Também por ser filamentar é muito flexível. Essa flexibilidade das moléculas de
titina atua como arcabouço, que mantém os filamentos de miosina e actina em
seus lugares, de modo que a maquinaria contrátil possa entrar em ação. Uma
extremidade da molécula de titina é elástica, estando fixada ao disco Z, atuando
como mola e variando seu comprimento conforme o sarcômero contrai e relaxa. A
outra parte da molécula de titina a ancora nos filamentos grossos de miosina.
O SARCOPLASMA

• As miofibrilas, no interior da fibra muscular, ficam suspensas em uma


matriz, chamada de sarcoplasma, formada pelos constituintes intracelulares
usuais. O líquido do sarcoplasma contém grandes quantidades de K e Mg,
fosfato e enzimas protéicas. Também um número imenso de mitocôndrias
que ficam entre e paralelas as miofibrilas, situação indicativa da grande
necessidade das miofibrilas em contração de quantidade elevada de (ATP),
formado nas mitocôndrias.
O RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO.

• Também existe no sarcoplasma um extenso retículo endoplasmático,


chamado, na fibra muscular, de retículo sarcoplasmático. Esse retículo
apresenta organização especial, muito importante para o controle da
contração muscular.

• Os tipos de músculo de contração mais rápida possuem retículo


sarcoplasmático extremamente longo, indicando que essa estrutura é
importante para a produção de contração muscular rápida.
O MECANISMO GERAL DA CONTRAÇÃO
MUSCULAR
• O desencadeamento e decurso de uma contração muscular ocorre segundo as etapas
sucessivas seguintes:

• 1. Um potencial de ação percorre um axônio motor até suas terminações nas fibras
musculares.

• 2. Em cada terminação, há secreção de pequena quantidade da substância


neurotransmissora, chamada acetilcolina.

• 3. A acetilcolina atua sobre área localizada da membrana da fibra muscular, abrindo


numerosos canais protéicos acetilcolina dependentes.
• 4. A abertura desses canais acetílcolina-dependentes permite o influxo de grande quantidade de
íons sódio para o interior da membrana da fibra muscular, no ponto da terminação nervosa.Isso
produz um potencial de ação na fibra muscular.

• 5. O potencial de ação se propaga ao longo da membrana da fibra muscular do mesmo modo


como o faz nas membranas neurais.

• 6. O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também penetra


profundamente no interior dessa fibra. Aí, faz com que o retículo sarcoplasmático libere, para as
miofibrilas. grande quantidade de íons cálcio, que ficam armazenadas em seu interior.
• 7. Os íons cálcio geram forças atrativas entre os filamentos de actina e de
miosina, fazendo com que deslizem um em direção ao outro, o que constitui
o processo contrátil.

• 8. Após uma fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para
o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que ocorra
novo potencial de ação muscular; termina a contração muscular
CONTRAÇÃO MUSCULAR (mecanismo)

• Os filamentos de actina desliza sobre os filamentos da miosina, que conservam


seus comprimentos originais. A contração se inicia na faixa ansiotrópica, onde a
actina e a miosina se sobrepõem. Durante a contração, a faixa isotrópica diminui
de tamanho, enquanto os filamentos de actina penetram na faixa A.
Concomitantemente, a faixa H, formada somente pelos filamento grossos
(miosina) também se reduz, à medida que esses filamentos são sobrepostos pelos
filamentos finos (actina). Isso irá resultar em um grande encurtamento do
sarcômero.
MECANISMO MOLECULAR DA CONTRAÇÃO
MUSCULAR

• Mecanismo de deslizamento da contração

• No estado relaxado, as extremidades dos filamentos de actina derivados de


dois discos Z consecutivos se superpõem apenas discretamente, enquanto,
ao mesmo tempo, se sobrepõem completamente aos filamentos de miosina.
• Por outro lado, no estado contraído, os filamentos de actina foram tracionados
para a parte média, de modo que ficam, nesse estado, bem mais sobrepostos que
antes. Também, os discos Z foram puxados, pelos filamentos de actina, até as
extremidades dos filamentos de miosina. Na verdade, os filamentos de actina
podem ser tracionados tão intensamente que as extremidades dos filamentos de
miosina chegam a ficar dobradas durante as contrações muito fortes. Assim, a
contração muscular é causada por mecanismo de deslizamento dos filamentos.
O QUE FAZ COM QUE OS FILAMENTOS DE ACTINA
DESLIZEM

• É o resultado de forças mecânicas geradas pela interação das pontes


cruzadas dos filamentos de miosina com os filamentos de actina. Nas
condições de repouso, essas forças estão inibidas, mas, quando o potencial
de ação se propaga ao longo da membrana da fibra muscular, ele provoca a
liberação de grande quantidade de íons cálcio no sarcoplasma que banha as
miofibrilas.
• Por sua vez, esses íon cálcio ativam as forças entre os filamentos, dando
início à contração, mas também é necessária energia para que a contração
possa seguir seu curso. Essa energia é derivada das ligações de alta energia
do ATP, que é degradado a difosfato de adenosina (ADP), para liberar a
energia necessária.
MECÂNICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
ESQUELÉTICA

• Unidade Motora — Todas as Fibras Musculares são Inervadas

• por uma Só Fibra Nervosa. Cada motoneurônio que emerge da medula


espinhal inerva numerosas fibras musculares: esse número depende do tipo
de músculo. Todas as fibras musculares inervadas por uma só fibra nervosa
motora formam a chamada unidade motora.
• Em geral, os músculos pequenos, que reagem rapidamente e cujo controle
deve ser bastante precisa, têm unidades motoras com poucas fibras
musculares. os músculos grandes, que não precisam de controle muito
exato, como, o músculogastroenemio, podem ter unidades motoras com
várias centenas de fibras musculares.

• Um valor médio para todos os músculos do corpo pode ser tomado como
sendo de cerca de 100 fibras musculares em cada unidade motora.
Tônus do músculo esquelético

• Mesmo quando os músculos estão em repouso, ainda persiste certo grau de tensão.
Isso é chamado de tônus muscular. Visto que as fibras musculares esqueléticas não se
contraem sem que exista um verdadeiro potencial de ação para estimulá-las, o tônus
do músculo esquelético é totalmente dependente de impulsos nervosos originados na
medula espinhal.

• Esses impulsos, por sua vez, são, em parte, controlados por impulsos transmitidos do
encéfalo para os motoneurônios anteriores correspondentes e, em parte, por impulsos
que se originam dos fusos musculares localizados no próprio músculo.
REMODELAÇÃO DO MÚSCULO PARA SE AJUSTAR À
SUA FUNÇÃO

• Hipertrofia e Atrofia Musculares. O aumento da massa total de um músculo


é referido como hipertrofia muscular. Quando a massa muscular total
diminui, o processo recebe o nome de atrofia muscular.
OBRIGADO

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