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Botânica Agrícola

Aula 9. Ciclos de vida e Processos de Reprodução em


Plantas Superiores

Docente: MSc. Marleta Ngulele


Email: [email protected]
Contactos: 874162140
Ciclo de Vida das plantas

• O ciclo de vida das angiospermas pode ser


também chamado de ciclo de vida das
fanerógamas, e se inicia com um indivíduo
adulto (2n) que dispersa seus grãos de pólen -
formados a partir dos microsporângios
presentes no estame - através do processo de
polinização.
Ciclo de Vida das plantas
• Dentro do tubo polínico, podem ser encontrados dois tipos de
núcleos: dois espermáticos que são os gametas masculinos (n) e
um núcleo do próprio tubo que fica responsável pelo seu
crescimento.

• O óvulo apresenta dois tipos de tecidos e um megásporo


diplóide (2n), que sofre meiose e origina quatro células haplóides
(n).
• Três dessas células haplóides se degeneram e apenas uma forma
um megásporo haplóide funcional (n). Este, por sua vez, sofre
mitose, originando o saco embrionário que contém, em seu
interior, diversas estruturas, como o gameta feminino
chamado oosfera (n).
Ciclo de Vida das plantas
• A oosfera é uma célula central com dois núcleos polares,
duas sinérgides e três antípodas que, juntas, vão compor
a formação do endosperma.
• Ao atingir o óvulo, um núcleo espermático (n) - que é o
gameta masculino - fecunda a oosfera haplóide (n) - que
é o gameta feminino -, formando, assim, o zigoto diplóide
(2n).

• O outro núcleo espermático une-se aos dois núcleos


polares presentes na célula central, formando um núcleo
triplóide (3n) que se desenvolverá junto com as
sinérgides e antípodas, até formar o endosperma com
função de nutrir o embrião.
Meiose

• As células originadas são geneticamente diferentes


da célula original = Células Filhas com metade do
material genético da célula-mãe.
• Tipo de divisão celular, exclusiva de organismos que
se reproduzem sexuadamente - Ocorre somente nas
células germinativas, para formação de células
reprodutivas.
• A meiose é um processo de divisão reducional,
responsável pela manutenção do nº de
cromossomas.
Mitose

• É um processo de divisão celular em que uma


célula dá origem a duas células filhas com
quantidade de DNA e características genéticas
iguais à célula original.
• Significado biológico da mitose - Crescimento -
Renovação dos tecidos - Regeneração celular -
Reprodução assexuada
Reprodução em Plantas Superiores

A reprodução é uma das mais importantes etapas ou


características dos seres vivos.

As plantas superiores desenvolvem pelo menos dois


mecanismos distintos de reprodução.

– Assexuada
– Sexuada
Reprodução assexuada

O tipo de reprodução assexuada é a propagação vegetativa.

A propagação vegetativa consiste em multiplicar


assexuadamente partes de plantas (células, tecidos, órgãos ou
propágulos), originando indivíduos geralmente idênticos à
planta-mãe.

É uma técnica que está sendo cada vez mais adotada,


principalmente por sua maior efetividade em capturar ganhos
genéticos em programas de melhoramento.
Reprodução assexuada
Reprodução assexuada

Outro tipo de reprodução assexuada é encontrado em algumas


espécies que se reproduzem por apomixia.

A apomixia é uma forma de reprodução assexuada de certas


espécies através de sementes.

A apomixia é um método geneticamente controlado de reprodução


em plantas onde o embrião é formado sem a união dos gameta.

Nesse tipo de reprodução a formação do zigoto ocorre sem


fertilização (desenvolvimento de células diplóides do óvulo sem
ter ocorrido meiose), com o resultado das sementes serem
geneticamente idênticas às da planta mãe.
Reprodução assexuada
a) Mecanismos
• A presença de gemas é também fundamental na
propagação vegetativa (propagação por estacas, pedaços
de rizomas, etc.)

• A generalização da propagação vegetativa não tem sido


sempre facilmente demonstrada, uma vez que certos
tecidos são mais favoráveis à regeneração do que outros.

• A reprodução vegetativa tem grande importância para a


horticultura, jardinagem e fruticultura.
Reprodução assexuada
a) Mecanismos
• Técnicas como a enxertia e diversas técnicas de cultura de
tecido (cultura de ápices caulinares, microenxertia, cultura de
raízes, etc.) têm importância no melhoramento genético, na
obtenção de plantas livres de patógenos e na obtenção de
plantas uniformes.

• Outros tipos de caules, tais como, tubérculos, rizomas e


bulbos, são exemplos de meios de propagação vegetativa em
muitas plantas como morango, batata, tiririca, bananeira e
algumas gramíneas.
Reprodução assexuada

a) Mecanismos

• Na reprodução vegetativa, toda população oriunda de


uma única planta apresenta a mesma constituição
genética (clone). Isto pode ser altamente vantajoso
para a espécie, desde que o seu genótipo esteja bem
adaptado ao seu meio ambiente.
Reprodução assexuada

b) Controle da reprodução vegetativa pelo meio ambiente e por


factores internos

• Em muitos casos, fatores externos controlam a reprodução


vegetativa. As condições ambientais que favorecem a
reprodução vegetativa são as mesmas que inibem a floração ou,
em outras espécies, levam a planta à dormência.

• Dos mecanismos internos que controlam a reprodução


vegetativa, os hormônios desempenham um papel importante.
Muitas evidências para isto têm sido obtidas em cultura de
tecido.
Reprodução assexuada

b) Controle da reprodução vegetativa pelo meio ambiente e por


factores internos.

Por exemplo: a formação de raiz, parte aérea ou caules é regulada pela


disponibilidade e interacção de auxinas e citocininas.

Estes dois hormônios são importantes na estimulação da divisão


celular.
Altas relações auxinas/citocininas estimulam a formação de raízes,
enquanto baixas relações auxinas/citocininas favorecem a formação de
parte aérea.

Uma relação intermediária promove o crescimento de um callus (ver


aula de citocininas…..).
Reprodução sexuada

A reprodução sexuada é encontrada em praticamente


todas as plantas.

Neste tipo de reprodução, o novo organismo tem


constituição genética que pode ou não diferir da
constituição genética dos progenitores.

Em geral, o aparecimento da flor é considerado como o


início da reprodução sexuada.
Reprodução sexuada
a) Aspectos genéticos
A longo prazo a reprodução sexuada é a mais importante
para a perpetuação das espécies.

A reprodução sexuada favorece a diversificação genética


das populações por meio de recombinação de genes e
também permite que mutações favoráveis se propaguem
na população.

Essa capacidade de produzir diferentes genótipos, por


meio da reprodução sexuada, permite que as espécies
sobrevivam às variações do ambiente.
Reprodução sexuada
a) Aspectos genéticos
A reprodução sexuada nas angiospermas pode ser dividida
didaticamente em três etapas: polinização, germinação do grão-de-
pólen e fecundação.

A polinização consiste na deposição do grão-de-pólen, produzido


na antera, sobre o estigma. Após a polinização, quando o pólen
alcança o óvulo, os núcleo generativo é depositado no saco
embrionário, onde ocorre a fecundação.

A partir do óvulo fecundado se desenvolvem as sementes, as quais


constituem o produto final da reprodução sexuada que permitirá a
formação de novas plantas e a perpetuação das espécies.
Reprodução sexuada
a) Aspectos genéticos
Além das vantagens em longo prazo, a reprodução sexuada
também apresenta vantagens em curto prazo.

Uma dessas vantagens é o conhecido vigor do híbrido, isto é,


o produto do cruzamento de duas diferentes variedades
excede aos pais em termos de crescimento e produção.

O problema é que a semente obtida pelo cultivo do híbrido,


devido a polinização e a fecundação cruzada (pelo menos no
caso do milho), não apresenta as mesmas características
originais do híbrido.
Reprodução sexuada

b) Aspectos fisiológicos
As sementes representam a única forma móvel das plantas, logo
processos evolutivos contribuem para uma melhor dispersão.

A reprodução sexuada é de extrema importância na sobrevivência


de muitas espécies, principalmente as de regiões climáticas que
apresentam uma ou mais estações desfavoráveis no ano (seca,
frio, altas temperaturas).

Um aspecto importante das sementes é que raramente doenças


causadas por vírus são disseminadas por semente. Esse é um
problema comum em muitos métodos de propagação vegetativa.

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