Tecnica Escalada Livre

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ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA

Técnica de escalada livre


SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO
II. DESENVOLVIMENTO
a.Classificação das escaladas;
b. Sequência das ações;
c.Comandos para escalada;
d. Normas gerais de escalada;
e. Segurança;
f. Agarras;
g. Apoios;
h. Escalada livre;
1) Escalada exterior:
a) esforço vertical;
b) aderência;
c) oposicão de esforços.
2)Escalada interior :
Processos.
3) Escalada mista:
i. Quedas;
j. Desescalada;
1) Livre:
a) de frente;
b) de costas.
2) Artificial:
a) Rapel.
l. Vias equipadas:
1) Lepar;
2) Corda fixa;
3) Pasa-mão;
4) Escada;
5) Comando crawl;
6) Ascensor;
III. CONCLUSÃO
• - Exercício individual na Pista de Treinamento de
Montanhismo (PTM);
• - Avaliação no campo Escola de Montanhismo
(CEMONTA).
OBJETIVOS
 Classificar as escaladas quanto à técnica
empregada;
 Aplicar as normas básicas de escalada;
 Executar as técnicas de escalada livre;
 Executar as técnicas de desescalada;
 Emitir corretamente os comandos para
escalada e desescalada;
 Realizar a segurança de outros escaladores;
 Realizar escaladas noturnas;
 Transpor vias equipadas;
 Enfrentar sem hesitação as situações de exposição
ao vazio durante as escaladas e desescaladas
(CORAGEM);
 Superar obstáculos durante as escaladas e
desescaladas (PERSISTÊNCIA);
 Suportar a fadiga física e mental apresentando bom
rendimento durante as escaladas e desescaladas
(RESISTÊNCIA).
I. INTRODUÇÃO

A TÉCNICA DE ESCALADA É O CONJUNTO DE


PROCEDIMENTOS EMPREGADOS PELO
COMBATENTE DE MONTANHA PARA SUPERAR OS
OBSTÁCULOS PRÓPRIOS AO AMBIENTE
MONTANHOSO, DE MODO A CUMPRIR MISSÕES
TÁTICAS E LOGÍSTICAS IMPOSTAS PELO
ESCALÃO SUPERIOR. NESTA ATIVIDADE, UTILIZA
OS PÉS PARA SE DESLOCAR SOBRE A ROCHA E
AS MÃOS PARA MANTER O EQUILÍBRIO DO
CORPO.
II. DESENVOLVIMENTO
a. CLASSIFICAÇÃO DAS ESCALADAS
1) Quanto ao meio onde se escala:
(a) Em gelo;
(b) Em rocha.
2) Quanto ao emprego dos meios artificiais:
a) Livre: os meios artificiais são usados
apenas para prover a segurança.
b) Artificial: os meios artificiais são usados para escalar e
prover a segurança
3) Quanto à técnica empregada:
a) exterior: esforço vertical, aderência e
oposição de esforços.
b) interior: chaminé.
c) mista: progressão em diedros e fissuras.
C) Comandos para a escalada:

a) Escalada diurna:
- Recuperar/recuperando;
- Escalando/escalar;
- Corda;
- Pedra;
- Caindo;
- Estagiário 0 em segurança, Montanha! (utilizado na
escalada/desescalada).

- b) Escalada noturna: necessidade de disciplina de luzes


e ruídos. Os comandos são emitidos através de puxadas
b) Escalada noturna: utilizando o CRE:
C: CORDA- UMA PUXADA;
R: RECUPERAR/RECUPERANDO – DUAS PUXADAS;
E: ESCALANDO/ESCALAR – TRÊS PUXADAS.
d. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ESCALADA:
1. OBSERVAR A ROTA;
2. ESCALAR COM AS PERNAS;
3. MANTER 3 PONTOS DE APOIO;
4. ECONOMIZAR ESFORÇOS;
5. ESCALAR COM RAPIDEZ E SEGURANÇA.
e. Normas gerais de escalada: Tarefas essenciais ao
escalador, realizadas com o objetivo de desenvolver
uma boa e segura escalada, dentro dos parâmetros
técnicos e obedecendo as normas de segurança. São
as seguintes:
(a) Escalar primeiro com as vistas, determinando
mentalmente onde colocar os pés mãos durante a
escalada;
(b) Testar os apoios e agarras antes de utilizá los;
(c) Manter o corpo um pouco afastado da pedra, para se
ter uma melhor visão dos apoios, aumentar o campo
visual e evitar os golpes de joelhos contra a rocha;
(d) Dirigir a ponta dos pés em direção à parede,
firmando de preferência sobre os apoios apenas o bico
do calçado e mantendo os tornozelos horizontais e o
mais alto possível;
(e) Manter as mãos, ao tomar as agarras, abaixo da
cabeça ou pouco acima desta;
(f) Mover somente um membro de cada vez, enquanto
três permanece fixos;
(g) Escalar com os pés e usar as mãos para manter o
equilíbrio do corpo;
(h) Executar movimentos curtos e contínuos ;
(i)Evitar o emprego de joelhos, cotovelos e nádegas;
(j) Evitar afastamento lateral exagerado das pernas e
dos braços ;
(k) Evitar os apoios dados por raízes ou galhos;
(l) Lembrar que o melhor escalador não é o que escala
mais rápido;
(m) Evitar cruzar as pernas e os braços (cruzar
membros);
(n) Evitar o uso das bordas internas do calçado;
o) Evitar utilizar o calçado com a sola suja quando
estiver escalando;
(p) Não usar anéis, alianças e relógios durante a
escalada ou desescalada;
(q) Evitar o atrito de corda com corda ou corda com
pedras.
f. Segurança:
A existência de risco é inerente à atividade de
montanhismo. Cabe aos envolvidos no processo, a
ininterrupta e constante preocupação com a
segurança.

Por isso o escalador deve estar preparado e


equipado com os equipamentos de segurança
ajustados, e todos os nós confeccionados
corretamente.
A preparação do escalador para realizar
as atividades de montanhismo consiste
em:
1) Tipos segurança:
a)Estática: efetuada por meio de uma ancoragem rígida,
com ou sem a participação do assegurador. A auto
segurança também é considerada como estática.
b) Dinâmica:
- direta: onde o freio é atrito com próprio corpo
- indireta: utiliza-se algum tipo de freio mecânico.
(c) aproximada : dispensa o uso de corda.
2) Fundamentos da segurança:
a) Ancoragem: ato de fixar à pedra
por meio de um segmento de corda.
b)Sistema de freio : utilização do atrito
com o próprio corpo ou algum tipo de
freio.
c)Posições :
-sentado;
-de pé.
d) Manuseio da corda: a corda poderá
passar pelo corpo do assegurador de
diversas maneiras. Cabe ressaltar que em
hipótese alguma a mão de frear abandona
o cabo de segurança.
g) Agarras: pequenas protuberâncias na
rocha, utilizadas na escalada. Podem
ser:

1) Tração ; 2) Pressão ;
Empurrar; 4) Encunhamento; 5) Invertida
h) Apoios: utilização dos pés da mellhor
maneira possível.
i) Escalada livre: A técnica de escalada
livre é o conjunto da confiança no
emprego das mãos e pés, posição
do corpo (equilíbrio), aderência do
calçado, capacidade física e técnica.

1) Escalada exterior: o escalador avança


sobre a superfície externa da pedra.
a) Esforço vertical;
É o procedimento
mais frequente. O
escalador realiza o
movimento como
se estivesse
subindo uma
escada.
b) Aderência: Consiste em manter pés e
mãos em contato com a rocha de
superfície inclinada e lisa. É possível
obter a aderência graças ao atrito entre
a rocha, as mãos e a sola do calçado.
Oposição de esforços: É uma aderência
forçada, obtida ao empurrar e tracionar a
rocha com duas partes do corpo, sendo
esses esforços simultâneos e em
sentidos opostos.
Escalada Interior: As escaladas
interiores são feitas pelas chaminés.
Estas são constituídas por duas
paredes distantes uma da outra o
suficiente para permitir a entrada de
uma pessoa, possibilitando o apoio
entre ambas as paredes.
a) processos:
Troca mãos, troca pés Em L Em X
(chamine estreita) (chamine média) chamine larga
3) Escalada mista: utilização das técnicas da
escalada exterior e interior.
j. Quedas: Em caso de queda, a preocupação principal
do escalador será a de impedir que partes vitais do
seu corpo sejam atingidas no choque contra as
pedras, uma vez que a segurança, geralmente
provida de cima, impedirá que o mesmo atinja o
solo.
k. Desescalada:
1) Livre: meios artificiais usados somente para
a segurança. Pode ser:
a) de frente;
b) de costas;

2) Artificial: imprescindível a utilização dos


meios artificiais. Pode ser através do RAPEL,
LEPAR ou TIROLESA. Abordaremos somente o
RAPEL, a saber:
a) rapel com a utilização de freios:

(1) freio em oito: de frente e de costas, também com as


variações (helicóptero, negativa e em 90 graus)
(2) uso de freios improvisados: mosquetões.
b) segurança para a desescalada com
uso do rapel:
(1)provida de cima;
(2) provida de baixo;
(3) provida pelo próprio escalador (parada
no meio de um rapel);
l. Vias equipadas: rotas previamente
preparadas para facilitar a transposição de
obstáculos horizontais e verticais, tais
como:

1) Lepar: utilizado em lugares onde a inclinação não


é muito acentuada. Pode servir para inclinações
muito acentuadas, desde que seja combinado com
escadas;
2) Corda fixa: corda que é ancorada
no topo, na base e em pontos
intermediários, formando tramos.
Só deverá haver um escalador por
tramo.
3) Passa-mão: ancoragem somente no topo
e na base. Instalado em locais onde o
acesso é mais difícil ou onde o paredão for
mais inclinado. Utilizando a sua auto
segurança o escalador confecciona um nó
prússico a seis voltas, arrematado.
4) Escada: empregada nos locais de acesso
muito difícil, inclusive negativas, e, também
em conjunto com lepares, principalmente, se
a tropa a transpor estiver pesada.
5) Comando crawl: via equipada para transposição da
tropa, material e feridos, onde se tem entre uma
elevação e outra, um grande vazio em que a
transposição seria impossível ou muito demorada.
Quando possuir um ângulo maior do que 20º com a
horizontal, necessitando ser freiado ou recuperado,
recebe o nome de tirolesa.
Pode ser utilizada duas técnicas para
transpor: por cima ou por baixo da corda.
6) Ascensor: aparelhos empregados para
realizar subidas em cordas verticais, sob
paredes negativas e em vias equipadas,
como no caso do passa mão.
III. CONCLUSÃO:

a. Avaliação Formativa (PTM);


b. Avaliação Somativa: Campo

Referência Bibliografica:
- Manual de Técnica de escalada em Roca.
CONCLUSÃO

NADA
NADA É
É IMPOSSÍVEL
IMPOSSÍVEL PARA
PARA QUEM
QUEM SE
SE
ATREVE
ATREVE AA ESCALAR
ESCALAR AS
AS ALTURAS
ALTURAS

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