Plano de Sessão Curso D Agua

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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
1ª DE – 4ª BDA INF L MTH
32º BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE DE MONTANHA
BATALHÃO DOM PEDRO II

DATA: 10 ABR 2024


OM: 32º BIL MTH PLANO DE SESSÃO
HORA: 09:00 às 18:00
PERIODO BÁSICO TURMA: 2024
GRUPAMENTO: SD EV
MATÉRIA: TÉCNICAS ESPECIAIS
ASSUNTO: Transposição de curso d´água
OBJETIVO(S): Realizar a transposição de um curso d’água;
- Identificar as técnicas de transposição de curso d’agua;
- Demonstrar e aplicar as técnicas de transposição de curso d’água com rapidez e
segurança.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Espelho d´água. (trilha no estande de fuzil)

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO: Demonstração e Execução.

MEIOS AUXILIARES: Bote Salva – vidas, Coletes e roupa de mergulho.

INSTRUTOR: MONITORES: AUXILIARES:


2° Ten Fernandes 3° Sgt Menezes Cb e sd da Cia c Ap
3° Sgt Camargo

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Limpeza e preparação do local de instrução

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Conforme do Plano de Segurança.

FONTE(S) DE CONSULTA: EB70-PP-11.011, Manual EB70-MC-10.30, Manual C 31-60.

ASSINATURA: VISTO: VISTO:

______________________ ______________________ ______________________


Instrutor Cmt SU S/3
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

l – INTRODUÇÃO
1. Apresentação do pelotão Instrutor:
Ao chegar no local de instrução, o xerife deve realizar a apresentação da tropa Exposição
30 min ao instrutor, caso o moral da tropa não esteja elevado, o instrutor não aceitará a Oral
apresentação e o pelotão irá retornar para o local de saída. Repetindo a
apresentação em até duas vezes. Após a apresentação, o instrutor ordenará que Instruendos:
o pelotão ocupe o local de instrução para a apresentação dos objetivos. Atenção

2. Apresentação dos objetivos da sessão:


O objetivo da sessão de hoje é realizar uma transposição de curso d´água.

3. Apresentação do sumário:
Para tal, seguiremos o seguinte sumário (apontando no quadro mural):
Uma INTRODUÇÃO com as considerações gerais sobre a instrução e o
assunto a ser ministrado,
O DESENVOLVIMENTO onde executaremos:
1. Leitura das normas e condutas com não nadadores e utilização do colete
salva-vidas;
2. Identificar as técnicas;
3. Demonstração de técnicas de transposição;
4. Prática dos instruendos;
5. Conclusão.

Finalmente, uma CONCLUSÃO que se caracterizará com observações


diversas do exercício.

Instrutor:
II – DESENVOLVIMENTO
Exposição
Oral
1. INSTRUÇÃO TEÓRICA

Antes de iniciar a explanação da instrução através do lisolene, o instrutor irá


explanar as normas e condutas para utilização do colete salva-vidas e conduta
com não nadadores, sendo:
a) TODOS instruendos devem utilizar o colete salva-vidas para transpor o
lago;
b) Não nadadores utilizarão um colete vermelho como identificação;
c) Em caso de afogamento, haverá um militar dentro do lago para realizar
o resgate e um bote salva vidas no lago.

Através do lisolene e explanação, o instrutor irá mostrar quais são as técnicas


de transposição de cursos d´água a serem executadas pelos instruendos. Sendo
elas: emprego de cabo submerso, emprego da pelota, utilização de blusa de
instrução, utilização de calça de Instrução.

90 min
Estamos na Oficina de transposição de curso d´água com meios auxiliares de
flutuação. Esta instrução se constituirá de uma pequena parte teórica e uma
parte prática, que é a mais importante.
Nessa parte pratica os instruendos realizarão as seguintes oficinas:
- emprego cabo submerso;
- utilização de blusa de instrução;
- utilização de calça de Instrução;
- emprego a mochila;
- emprego da “pelota”; e
- outros meios improvisados.

O militar que estiver envolvido direta e indiretamente na prática é


responsável pelo rigoroso cumprimento das normas de segurança, devendo
seguir exatamente as ordens recebidas.

1. Cabo submerso

a. Construção: Lisolene/
Demons-
 O cabo submerso consta de uma corda, de preferência de origem tração da
sintética, ancorada em ambas as margens do curso d´água, equipe de
tangenciando a superfície líqüida; instrução
 Para largura de até 15 metros, usa-se cordas de ½ polegadas e,
acima de 15 metros, cordas de ¾ polegadas;

b. Processos de Ultrapassagem:

1) Sem correnteza:

 Deitar sobre o cabo submerso;


 Empunhar com ambas as mãos, mantendo as pernas abertas;
 Em movimentos iguais e sucessivos, tracionar o corpo com os
braços, deslizando sobre a corda, até atingir a margem oposta.

2) Com correnteza:

 Empunhar o cabo submerso com as costas voltadas para o sentido


da correnteza do rio;
 Tracionar o corpo lateralmente, através de movimentos sucessivos
dos braços, atingir a margem oposta.
 O militar será ancorado no cabo por meio de uma retinida e um
mosquetão.
c. Emprego:
 É utilizado na transposição de curso d´água de margens baixas.

d. Vantagens:
 Rapidez no lançamento e na ultrapassagem.

e. Desvantagem:
 Molha o fardamento, equipamento e o armamento.

2. Bóia de Gandola:

 Abotoar todos os botões da gandola, colocando a gola para dentro e Lisolene/


molhá-la; Demons-
 Para inflar, mantendo aberta gandola na sua parte inferior, saltar sobre tração da
a água e em seguida fechar, com uma das mãos, a mesma parte inferior equipe de
acima citada, à altura da cintura (formará um bolsão de ar no interior instrução
da gandola, na região das espáduas, que auxiliará na flutuação);
 Caso haja esvaziamento do bolsão de ar, o combatente deverá expirar
entre o 2º e o 3º botões, a fim de recompletá-lo.

3. Bóia de Calça:

 Amarrar as pernas da calça;


 Abotoar a braguilha e virar a calça ao avesso, molhá-la;
 Para inflar, levá-la pelo cós para trás da cabeça, procurando manter a
cintura aberta, de modo a permitir a entrada de ar nas pernas e, num
movimento rápido, batê-la contra a água;
 Em seguida, fechar a boca da calça com uma das mãos;
 Para a transposição, apoiar o corpo pelo abdome ou por uma das axilas
entre as pernas infladas da calça, mantendo fechada a cintura com
uma das mãos.

4. Balsa de Equipamento e Poncho (PELOTA)

a. Construção:

 Fechar o capuz do poncho; colocá-lo sobre o solo, mantendo o


capuz para baixo; dispor o armamento diagonalmente sobre o
poncho, formando uma armação em “ X “ ; colocar o equipamento
individual simetricamente, conforme figura;
 Tomando o cuidado de, com os coturnos, proteger o poncho das
arestas vivas do armamento, fechar o poncho; envolver o conjunto
com um segundo poncho, inversamente à posição do primeiro;
prender um cantil vazio à balsa, com um cordel proporcional à
profundidade do curso d´água, afim de facilitar o resgate, caso a
mesma venha a afundar.

b. Transposição:

 Para a transposição, os combatentes nadam empurrando a balsa,


evitando apoiar o corpo sobre ela.

c. Emprego:

 Empregado por dupla, quando os combatentes têm que transpor um


curso d´água com todo o equipamento, com a vantagem de não molhar
o equipamento e o armamento, caso vira a balsa.

5. Bóias Improvisadas:

a. Bóia de Cantis:
 Prender ao cinto de guarnição cerca de seis cantis vazios e fechados,
fixando-o à cintura ou ao tórax do combatente.

III - CONCLUSÃO
- O nado utilizado na transposição com os meios destinados geralmente é o
nado militar, podendo ser utilizado outro no caso de necessidade.
- Retirada de dúvida!

Prática: Os instruendos aplicarão as técnicas de flutuação individual e


coletivos como no texto supracitado.
240
min

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