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CALIBRAÇÃO

DE EQUIPAMENTOS
Comprovação metrológica - conjunto de operações
necessárias para assegurar-se de que um dado
equipamento de medição, está em condições de
conformidade com os requisitos para o uso
pretendido.

Garante o controle das características que


determinam a qualidade do produto e das ações de
monitorização de processo.

Exige treinamento, mão-de-obra especializada,


investimento financeiro significante e atenção
especial da gerência.
CALIBRAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS

Ausência de comprovação metrológica

Gera descrédito no sistema de informação


da qualidade da organização.
O QUE É CALIBRAÇÃO?

Conjunto de operações que estabelece, sob


condições especificadas, a relação entre os
valores indicados por um instrumento de medição
ou sistema de medição ou uma medida
materializada ou material de referência, e os
valores correspondentes das grandezas
fornecidas por padrões apropriados da mesma
natureza, rastreado a padrões reconhecidos por
órgão oficial.
OBSERVAÇÕES

Resultado da calibração:
• permite o estabelecimento do
mensurando para as indicações,
• permite a determinação das correções
a serem aplicadas.
• pode ser registrado em um documento,
algumas vezes denominado certificado
de calibração ou relatório de
calibração.
EQUIPAMENTOS CRÍTICOS

Estabelecer, ao longo da linha de produção e


inspeção: Pontos Críticos de Controle

Priorizar para comprovação metrológica

Importante: custo/benefício:
investimento de capital
proporcional ao
número que se calibra e ajusta.
DETERMINAÇÃO DOS PONTOS
CRÍTICOS DE CONTROLE

Considerar:

• Suficiência – os pontos selecionados como


críticos devem ser capazes de garantir a
qualidade/segurança do produto, no que diz
respeito às propriedades especificadas, com
um mínimo de risco de se enviar
inadvertidamente produto final não-conforme,
e de se atrasar pedidos acordados ou não se
cumprir com as quantidades contratadas
• Relevância – os pontos críticos
selecionados devem garantir o
cumprimento integral da política da
empresa e não comprometer o atingimento
de seus objetivos

• Necessidade – os pontos críticos


selecionados não devem ser impactados
pelos equipamentos dos outros pontos,
tomados como não críticos.
• Componentes de pontos críticos podem, e
devem, ser classificados de algum modo
quanto ao seu impacto na capacidade do
ponto crítico desempenhar sua função de
medição de forma confiável.
ASPECTOS TÉCNICOS

1 - Determinar as medidas a serem feitas


e a exatidão requerida, e selecionar
os equipamento apropriados.

A empresa deve fazer uma lista de todas


as medições que efetua, com as
respectivas tolerâncias, para pesquisa
e desenvolvimento, processos produtivos
ou para inspeção.
TOLERÂNCIA DO
PROCESSO
• É determinada pela engenharia de
produção, e significa o máximo desvio
da variável de processo sem
comprometer as especificações do
produto.

A tolerância do processo geralmente é


simbolizada por 
TOLERÂNCIA DO
PROCESSO

• Em um secador de resina termoplástica


em que a temperatura de operação é
80ºC, a tolerância do processo foi
determinada como  6ºC. Então:

 =  6ºC
EXATIDÃO

• A partir das tolerâncias, calcular a


exatidão requerida para o equipamento
de medição a ser usado, de preferência
para 95% de confiança.

• Selecionar os equipamentos de
medição cuja precisão e exatidão sejam
compatíveis com os resultados obtidos
acima, incluindo-os em uma lista de
equipamentos.
ASPECTOS TÉCNICOS

2 – Identificar todos os equipamentos de inspeção,


medição e ensaio que possam afetar a
qualidade/segurança do produto. Calibrá-los
e ajustá-los a intervalos prescritos.

Elaborar uma lista


AJUSTE

• Ajustar – Operação que tem por


objetivo levar um instrumento de
medição a uma condição de
desempenho e ausência de erros
sistemáticos.
EQUIPAMENTOS
DA LISTA

Devem ser:

• identificados de modo que se possa


individualizá-los, por exemplo,
numerando cada equipamento.

• calibrado e, se necessário, ajustado.


CALIBRAÇÃO

• Intervalo entre as calibrações definido com


base na orientação do fabricante e nas
condições de uso.

Depois de algumas
calibrações efetuadas, o intervalo entre elas
deve ser analisado para decisão sobre a
confirmação ou alteração do prazo.

• As calibrações devem ser realizadas contra


padrões que possam ser rastreáveis a
padrões nacionais ou internacionais.
ASPECTOS TÉCNICOS

3 – Definir o processo empregado para a


calibração de equipamentos de inspeção
medição e ensaio, incluindo detalhes.
• Detalhar no procedimento se o equipamento é
calibrado na empresa por pessoal qualificado
ou se é feito por subcontratados.
• Quando feito por subcontratados, estes devem
ser avaliados e selecionados conforme
determina procedimento documentado de
avaliação de fornecedores.
Criar ficha-histórico
para cada equipamento
FICHA HISTÓRICO

CONTER:
• identificação do equipamento (tipo, marca, modelo,
número de identificação)
• freqüência definida para as calibrações
• referência do método ou procedimento de calibração
• critério de aceitação do equipamento.
O equipamento só é aceito se a sua capacidade de medição
for compatível com a exatidão requerida na medição a ser feita por ele

• alternativas de ação a serem tomadas quando os


resultados de calibração forem insatisfatórios (ex:
ajustar, consertar ou substituir o equipamento)
• condições ambientais para a operação do
equipamento.
ASPECTOS TÉCNICOS

4 – Identificar equipamentos de inspeção,


medição e ensaio com um indicador
adequado, ou registro de identificação
aprovados, para mostrar a situação
de calibração.

Identificação pode ser uma etiqueta afixada


em local visível do equipamento, contendo
a data da última calibração e a data
prevista para a próxima.
IDENTIFICAÇÃO
• O objetivo da identificação é alertar o
usuário para que seja respeitado o
prazo de validade da calibração.

Equipamento nº: _______________

Calibrado em: ____/____/____

Válido até: ____/____/____

Responsável ____________________
ASPECTOS TÉCNICOS

5 – Manter registros de calibração:

• Ficha do equipamento com o histórico das


calibrações e ocorrências (manutenção, troca de
peças, realocação, substituição, etc.)
• Certificado de calibração fornecido por laboratório
subcontratado
• Relatório de calibração quando esta for feita pela
própria empresa
• Certificado de calibração dos padrões utilizados
• Prova de rastreabilidade dos padrões a padrões
nacionalmente reconhecidos
REGISTROS DE
CALIBRAÇÃO

- Prova de avaliação dos fornecedores de serviços


de calibração
- Prova de que o método de calibração desses
fornecedores é compatível com as necessidades
da empresa
- Relatórios de cálculo de incerteza de
medições
- Relatórios de avaliação de medições anteriores
quando um equipamento for encontrado fora de
calibração
INCERTEZA DE
MEDIÇÃO

É o escopo de valores dentro do qual o


valor verdadeiro é estimado estar.
É uma estimativa melhor da imprecisão
possível, devido tanto a um erro
sistemático quanto aleatório.
ASPECTOS TÉCNICOS

6 – Avaliar e documentar a validade dos


resultados de inspeção e ensaio
anteriores quando os equipamento
forem encontrados fora de
calibração
EQUIPAMENTO
FORA DE CALIBRAÇÃO
• Avaliar os resultados anteriores obtidos com
aquele equipamento para verificar se há riscos
de ter ocorrido alguma não-conformidade dos
produtos
• Caso haja risco, devem ser tomadas
providências para prevenir o uso inadvertido do
produto não-conforme
• Um relatório dessa avaliação deve ser mantido
como registro, e deve ser verificado se o intervalo
entre as calibrações precisa ser alterado
ASPECTOS TÉCNICOS

7 – Assegurar que as condições


ambientais sejam adequadas para
calibrações, inspeções, medições e
ensaios que estejam sendo executados
CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
• Devem ser coerentes com as medições e
calibrações a efetuar e com as tolerâncias e
exatidões requeridas.
• São ligadas à temperatura do ambiente, teor
de umidade relativa do ar, poeira, etc.
• São fornecidas pelo fabricante, no manual de
operação
• Devem estar citadas na ficha do equipamento
ou em instrução de trabalho
ASPECTOS TÉCNICOS

8 – Assegurar que o manuseio, preservação e


armazenamento dos equipamentos sejam tais
que a exatidão e a adequação ao uso sejam
mantidas
Através de

Instruções de trabalho informando ao usuário:


• como ele deve agir durante o manuseio e
operação do equipamento;
• como e onde o equipamento deve ser
armazenado;
• onde pode e onde não pode mexer
• e quais as regras de preservação do equipamento.
ASPECTOS TÉCNICOS

9 – Proteger as instalações de inspeção,


medição e ensaio, incluindo tanto
materiais e equipamentos como o
“software” para ensaios, contra ajustes
que possam invalidar as condições de
calibração
Os equipamentos de medição devem ser
protegidos de alguma forma contra ajustes,
voluntários ou não, que possam invalidar as
condições de calibração
lacres nos pontos de ajuste
dos equipamentos
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

Critério de aceitação poder ser a própria


tolerância do processo

porém não é seguro para o sistema e


comprovação metrológica

Assim, o critério de aceitação geralmente é


simbolizado por:
 / X.
ERROS IMPUTÁVEIS À
CALIBRAÇÃO
• Deve ser tão pequeno quanto possível (conforme item
4.3 - Sistema de comprovação da norma NBR ISO 10012-1*)

• Não deve ser maior que um terço e, de


preferência, um décimo do erro permissível do
equipamento comprovado quando em uso. Ou
seja:
/X Onde 3  X  10
Normalmente X = 3  fornece segurança, sem exigir
equipamentos de medição de custos elevados (X   a
exatidão do equipamento de medição)

• *Requisitos de garantia da qualidade para equipamentos de medição – parte 1:


Sistema de comprovação metrológica para equipamentos de medição
CRITÉRIO DE
ACEITAÇÃO

• Para o exemplo citado anteriormente:

 / 3 =  6 / 3 =  2ºC
VERIFICAÇÃO
DA EXATIDÃO DE MEDIÇÃO

Após determinar o critério de aceitação

Verificar se o equipamento de medição é


capaz de atender a exatidão exigida
pelo processo
• Equipamento de medição atende as
exigência do processo quando:

/XE+U

Onde: E = Exatidão do equipamento


U = Incerteza de medição
(relativo a repetitividade
e ao procedimento de
calibração)
EXATIDÃO DE UM EQUIPAMENTO
DE MEDIÇÃO

Aptidão de um instrumento de medição


para dar respostas próximas a um valor
verdadeiro.
Exatidão é um conceito qualitativo.
DEFINIÇÕES

• DESVIO – Diferença entre o valor medido e o valor


real
• EFICÁCIA – Medida do hiato que pode existir entre os
resultados obtidos e as metas especificadas.
Relaciona-se ao resultado do que se faz
• EFICIÊNCIA – Conjunto de atributos que evidenciam o
relacionamento entre o nível de desempenho e a
quantidade de recursos usados, sob condições
estabelecidas. Tem como características:
comportamento no tempo e comportamento dos
recursos
DEFINIÇÕES

• PRECISÃO – Grau de constância e repetição de um


valor dado por um sensor ou instrumento de medição.
O grau de variabilidade (precisão) depende das
características do próprio instrumento de medição
• RASTREABILIDADE – Capacidade de rastrear a
história, aplicação ou localização de um item ou
atividade através de dados registrados
• REPETIBILIDADE – Característica inerente aos
instrumentos de medição, a fim de repetir
consistentemente as leituras realizadas
• RESOLUÇÃO – Refere-se ao número de dígitos de
graduação disponíveis no mostrador, o que, por sua
vez, refere-se ao grau de amplitude da leitura que se
pode visualizar
DEFINIÇÕES

• VALIDAÇÃO – Confirmação, por exame e fornecimento de


evidências, de que os requisitos específicos para um uso
pretendido são atendidos.
Informação cuja veracidade pode ser comprovada com
base em fatos obtidos através da observação, medição,
ensaios ou outros meios
• VERIFICAÇÃO – Confirmação, por exame e fornecimento
de evidências, do atendimento aos itens especificados.
Processo de avaliação de um sistema (ou componentes)
com o objetivo de determinar se o produto de uma dada
fase do desenvolvimento, satisfaz as condições impostas
no início dessa fase

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