Sist Nervoso 2018

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S I S T E M A N E RV O S O

CENTRAL

Referência: Ana, MARTINEZ,, ALLODI, Silvana, UZIEL, Daniela. Neuroanatomia Essencial. Guanabara Koogan, 02/2014. VitalBook
file.
NEURÔNIO: CÉLULA ESPECIALIZADA PARA A CONDUÇÃO E
TRANSMISSÃO DE SINAIS ELÉTRICOS NO SISTEMA
NERVOSO
• Os neurônios são células que, junto às células da glia ou neuróglia, constituem o sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e pela
medula espinal, e o sistema nervoso periférico (SNP), formado por gânglios e nervos de fora do SNC.
• Células capazes de responder a estímulos, ou seja, tratam-se de células excitáveis.
• Essa resposta pode ser localizada ou se propagar para outras células por meio de um impulso nervoso, uma onda de atividade elétrica que se
propaga desde seu ponto inicial, em uma região denominada segmento inicial do axônio, até a terminação do axônio.
• Os neurônios detectam, transmitem e analisam os estímulos, organizando e coordenando, ainda, as funções do organismo por meio de circuitos
formados por seus prolongamentos.

• Células da glia ou neuróglia


• Células que auxiliam os neurônios a executarem suas funções (astrócitos, oligodendrócitos, tanicitos etc., no SNC; e células de Schwann,
células satélites etc., no SNP)


COMPONENTES DO
NEURÔNIO
• Corpo celular que contém o núcleo, no qual, muitas vezes, pode ser
encontrado: um ou mais nucléolos e organelas
• Dá-se o nome de pericário ao corpo celular do neurônio sem o núcleo
celular.
• Partindo do corpo celular, os neurônios apresentam prolongamentos que se
subdividem em dois tipos: axônio e dendritos:
• O axônio é um prolongamento único, com diâmetro constante ao longo de seu
comprimento, que pode se ramificar a certa distância do corpo celular,
estendendo-se em ramos colaterais.
• O axônio forma-se no pericário, em uma região chamada cone de
implantação e é seguido pelo segmento inicial do axônio, região na qual é
deflagrado o potencial de ação e que apresenta uma densidade subaxolemal, que
corresponde ao acúmulo de proteínas de canais de sódio nessa região.
• Os axônios que têm mielina envolvendo a membrana plasmática (axolema) são
chamados de fibras mielínicas. Se não houver mielina em volta do axônio, as
fibras são amielínicas.
CLASSIFICAÇÃO
DOS NEURÔNIOS
Quanto ao número de prolongamentos que eles têm:
• monopolares ou unipolares (encontrados em
invertebrados);
• pseudounipolares (nos gânglios da raiz dorsal),
quando apenas um axônio é emitido do corpo celular;
• bipolares;
• e multipolares.

Quanto à morfologia do seu corpo celular: estrelados,


como os multipolares frequentes na medula espinal;
• piriformes, como as células de Purkinje
localizadas no cerebelo;
• fusiformes, como os neurônios bipolares, por
exemplo, na retina; ou
• piramidais, como os que aparecem no córtex
cerebral.
CLASSIFICAÇÃO
FUNCIONAL
• Funcionalmente, podem ser sensitivos, quando se dirigem ao SNC, ou
• motores, quando inervam os músculos estriados esqueléticos.
• Podem, ainda, ser interneurônios, se estiverem interpostos entre dois
neurônios.
Introdução

O sistema nervoso humano desempenha uma série de funções e, por


isso, apresenta subdivisões especializadas e fortemente conectadas.

Abordaremos a neuroanatomia regional: posição anatômica das grandes


estruturas, suas relações de vizinhança e suas principais conexões.

■ Grandes divisões anatômicas do sistema nervoso

Primordialmente, divide-se o sistema nervoso em sistema


nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP).

Utilizando parâmetros anatômicos, admite-se que todo tecido nervoso


encerrado em cavidades ósseas integra o sistema nervoso central.

Dessa maneira, o encéfalo e a medula espinal localizados,


respectivamente, dentro da caixa craniana e do canal vertebral,
compõem o sistema nervoso central, enquanto o sistema nervoso
periférico é constituído de nervos e de gânglios nervosos distribuídos
pelo corpo humano. 6
CONCEITOS
BÁSICOS
Gânglios
Grupamento de neurônios (corpos celulares) e células da glia
situados fora do sistema nervoso central e envoltos por uma
cápsula de tecido conjuntivo

Mesmo sendo parte do SNP, os nervos penetram nas


cavidades ósseas para fazer conexão com o SNC e
possibilitar o fluxo de informações aferentes e eferentes.
Assim, a definição anatômica de SNC e de SNP está
intimamente relacionada com a embriogênese do sistema
nervoso.

Informação aferente
É a que chega a uma determinada estrutura do SNC, trazida
por uma fibra aferente

Informação eferente
É a que deixa determinada estrutura do SNC, levada por uma
fibra eferente
CONCEITOS
BÁSICOS
Nervos
Feixes de axônios periféricos com uma rota comum

Trato
Feixe de axônios com a mesma região de origem, destino e função. Na denominação de um trato, geralmente, indica-se primeiro a origem, depois o
destino e, por vezes, sua posição relativa

Comissura
Cruzamento de axônios perpendicular ao plano sagital mediano. As fibras provenientes de cada lado têm direção semelhante, mas sentidos opostos

Decussação
Cruzamento oblíquo de axônios no plano sagital mediano

Fascículo
Feixe compacto de axônios

Funículo
O termo significa “cordão”. Utiliza-se para determinar regiões de substância branca pelas quais navegam tratos e fascículos

Lemnisco
Significa “fita”. É um feixe achatado de axônios

Fibra
Axônio envolto pela célula glial
Sistema nervoso central
O SNC pode ser subdividido em encéfalo e medula espinal.
Encéfalo ou cérebro? O termo inglês brain é erroneamente traduzido como cérebro e utilizado largamente na
linguagem leiga para indicar o órgão localizado dentro da caixa craniana. No entanto, a tradução correta de
brain é encéfalo.
ORGANIZAÇÃO DO
SNC
Nas diferentes regiões do encéfalo, os corpos
celulares dos neurônios encontram-se e distribuem-se
em camadas e em núcleos.
• O córtex aparece superficialmente no
SNC;
Os do córtex cerebral e do córtex cerebelar • já os núcleos são estruturas profundas,
organizam-se em camadas, enquanto os do
acomodadas em meio a feixes de axônios.
diencéfalo, dos núcleos da base e do tronco • Na região profunda da medula espinal,
encefálico agrupam-se em núcleos.
também se observam neurônios
distribuídos em núcleos.
• A região de corpos celulares neuronais,
organizada tanto em camadas como em
núcleos, células da glia e pobre em mielina,
tem o nome de substância cinzenta enquanto a
região de axônios, ricamente mielinizada, é
denominada substância branca.
MEDULA
ESPINHAL
• Tem forma cilíndrica e ocupa o canal vertebral, com, aproximadamente, 45 centímetros de
comprimento.
• O limite entre a medula espinal e o bulbo do tronco encefálico ocorre no nível do forame magno,
enquanto seu limite inferior situa-se no nível da segunda vértebra lombar (L2).
Ponto de junção entre o SNC e o
SNP
• Na medula espinal penetram axônios que carreiam
informações da periferia e do meio interno (vísceras)
e dela partem axônios que se dirigem aos músculos
e glândulas.
• Desse modo, eles são um ponto de junção entre o
SNC e o SNP.
• Esses axônios constituem os 31 pares de nervos
espinais, que partem dos níveis cervical (8 pares),
torácico (12 pares), lombar (5 pares), sacral (5 pares)
e coccígeo (1 par)
TRONCO
ENCEFÁLICO
•Constituído por três regiões anatômica e funcionalmente
distintas: bulbo (ou medula oblonga), ponte e mesencéfalo.
• Ele apresenta em toda sua extensão relevos e depressões
que refletem sua organização interna em núcleos celulares
e feixes de fibras nervosas.
• Os núcleos localizados nele e
recebem
processam i n f o r m a ç õ e s proveniente
anatomofuncionalmente
s t a n t o d e superiores, como,
r e gpor
i õexemplo,
es o
córtex cerebral, quanto de inferiores, como a medula
espinal.
• Dele, partem 10 dos 12 pares de nervos cranianos (os
outros dois originam-se no telencéfalo).
HEMISFÉRIOS
CEREBRAIS
•Os hemisférios cerebrais contêm:
• o córtex cerebral,
• o hipocampo,
• a amígdala e
• os núcleos da base, formando duas massas globosas que
ocupam a maior parte da caixa craniana.

• Tais hemisférios são bem evidentes nos mamíferos,


especialmente no homem, onde estão localizadas funções
cognitivas complexas.
• Seus dois lados unem-se no plano mediano por três
comissuras, dentre as quais se destaca o corpo caloso, que
apresenta uma grande quantidade de axônios que cruzam de
um lado ao outro.
SULCOS
E GIROS
• A superfície do córtex cerebral exibe
saliências (giros) e reentrâncias
(sulcos) que aumentam enormemente
sua superfície.
• Com base em três grandes sulcos, o
córtex divide-se em quatro grandes
lobos que recebem o nome dos ossos
que os recobrem: frontal, parietal,
temporal e occipital.
• Há, ainda, o lobo da ínsula que aparece
internamente, após remoção parcial
dos lobos frontal, temporal e parietal.
Cada um desses lobos guarda correlação estreita a funções específicas, como: movimento, emoções e funções
associativas (frontal); sensações táteis (parietal); audição (temporal); visão (occipital); e sensações dolorosas (ínsula).
Já o hipocampo, também classificado como parte do córtex cerebral, apresenta-se dobrado profundamente e sua
função está correlacionada à aquisição de novas memórias.
• A amígdala é uma grande massa
localizada inferiormente ao córtex
cerebral, relacionada com as
funções de emoção.
• Juntamente com algumas áreas do
córtex cerebral, núcleos
diencefálicos e mesencefálicos, o
hipocampo e a amígdala fazem
parte do sistema límbico, um
circuito relacionado com o humor e
com as emoções de modo geral.
NÚCLEOS
DA BASE
Por sua vez, os núcleos da base
(caudado, putame e pálido) localizam-se
em uma região mais profunda do
encéfalo, sendo apenas observados em
secções coronais, horizontais ou
parassagitais.
Sua função está relacionada com o
controle fino de movimentos, atuando
junto com as áreas motoras do córtex
cerebral.
LIQUOR E
CAVIDADES
VENTRICULARES
• Em toda sua extensão, o SNC é banhado pelo líquido
cerebrospinal ou liquor, que preenche a cavidade
ventricular.
• Existem quatro cavidades ventriculares ao longo do eixo
craniocaudal.
• No nível dos hemisférios cerebrais, existem dois
ventrículos laterais (esquerdo e direito) que se comunicam
com o III ventrículo pelo forame interventricular.
• O III ventrículo (nível diencefálico) comunica-se, por sua vez,
com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral que percorre toda
a porção posterior do mesencéfalo. Do IV ventrículo, entre a
ponte e o cerebelo, o liquor segue para o canal central da
medula espinal e para o espaço subaracnoide, fora das
cavidades ventriculares.
ENVOLTÓRIO
S
• O sistema nervoso central é completamente
envolvido por meninges que o isolam e
protegem.
• As meninges são membranas conjuntivas e podem
ser classificadas quanto à sua espessura em
leptomeninges e paquimeninges.
• Do plano mais superficial para o mais
profundo, observam-se a dura-máter
(paquimeninge: espessa e resistente);
• A aracnoide e a pia-máter (leptomeninges:
delicadas e mais próximas da superfície do
tecido nervoso) que revestem tanto o encéfalo
quanto a medula espinal.
DURA-
MÁTER
• A meninge mais externa é a dura-máter, composta por
tecido conjuntivo rico em fibras colágenas.
• Sua inervação provém, principalmente, do nervo trigêmeo
e é ricamente vascularizada por vários ramos arteriais do
crânio, sendo a artéria meníngea média a mais evidente.
• Esta artéria imprime seu trajeto na superfície meníngea, o
que pode ser observado em peças anatômicas.
• No encéfalo, a dura-máter constitui-se por dois folhetos,
um externo e outro interno.
• O folheto externo é fortemente aderido aos ossos do
neurocrânio e é considerado estrutural e funcionalmente
seu periósteo.
• Assim, na região encefálica, não há formação de um
espaço epidural entre os ossos e a dura-máter,
conforme se observa em nível medular.
As pregas dividem incompletamente a cavidade craniana

•foice do cérebro: é um septo vertical que separa os dois hemisférios


e se localiza na fissura longitudinal do cérebro

•tenda do cerebelo: é um septo transversal localizado entre os lobos


occipitais e o cerebelo, dividindo a cavidade craniana em uma fossa
superior (supratentorial) e outra inferior (infratentorial), e terminando
na incisura da tenda, uma borda livre que se ajusta ao
mesencéfalo

Incisura da tenda
Borda livre da tenda do cerebelo
•foice do cerebelo: é um septo vertical que separa incompletamente
os dois hemisférios cerebelares
• diafragma da sela: é uma pequena lâmina horizontal que fecha
incompletamente a sela túrcica, deixando um orifício de
passagem para a haste hipofisária.

Sela túrcica
Acidente ósseo na superfície dorsal do corpo do osso esfenoide
em que se localiza a glândula hipófise
ARACNOID
E
• Logo abaixo da dura-máter e a ela justaposta aparece a aracnoide, uma meninge muito delicada
composta de feixes de tecido fibroso e elástico.
• A dura-máter e a aracnoide acompanham grosseiramente a superfície do encéfalo e são separadas por
um espaço virtual que contém ínfima quantidade de liquor, chamado de espaço subdural.
• Em alguns pontos, os feixes de tecido que compõem a aracnoide formam enovelados, recebendo o nome
de granulações aracnóideas, que penetram nos seios da dura-máter, principalmente no seio sagital
superior.
• Nas granulações aracnóideas o liquor é reabsorvido e jogado na circulação venosa. Isso se dá pois nestas
regiões existe apenas um fino endotélio (de revestimento do seio) que separa o sangue venoso circulante
nos seios e o liquor.
• A aracnoide apresenta trabéculas (trabéculas aracnóideas) que atravessam o espaço subaracnóideo
para se ligar à pia-máter.
PIA-
MÁTER
• É a meninge mais delicada e mais interna, que acompanha todos os relevos e depressões das estruturas do
sistema nervoso central.
• Apesar de extremamente fina, a pia parece ser essencial na contenção do tecido nervoso.
• OBS. Em um plano mais profundo à aracnoide aparece a pia-máter, existindo estre as duas o espaço
subaracnóideo, que contém maior quantidade de liquor.

• Como a pia-máter adere intimamente à superfície encefálica, enquanto a aracnoide acompanha a dura-máter, a
profundidade desse espaço subaracnóideo é variável, sendo maior nas áreas de sulcos e depressões. As grandes dilatações
do espaço subaracnóideo são denominadas cisternas, algumas delas com grande importância clínica.
CISTERNA
S
• A cisterna magna ou cisterna cerebelo medular é a maior delas e se encontra
entre a face inferior do cerebelo e a face dorsal do bulbo do tronco encefálico.
• Essa cisterna prolonga-se caudalmente com o espaço subaracnóideo da
medula espinal.
• A cisterna magna pode ser puncionada entre o osso occipital e o atlas para
coleta de liquor.
• Há outras cisternas clinicamente inacessíveis, como a cisterna pontina
(situada ventralmente à ponte),
• a cisterna interpeduncular (situada na fossa interpeduncular),
• a cisterna quiasmática (situada anteriormente ao quiasma óptico),
• a cisterna superior (localizada dorsalmente ao tecto mesencefálico) e
• a cisterna da fossa lateral do cérebro (situada no nível do sulco lateral de cada
um dos hemisférios cerebrais).
• A cavidade subaracnóidea se comunica com o sistema ventricular por meio de
três aberturas no IV ventrículo: uma mediana, no teto do ventrículo, chamada
forame de Magendie, e duas situadas em cada extremidade dos recessos
laterais do IV ventrículo, denominadas forames de Luschka.
ENVOLTÓRIOS DA
MEDULA ESPINHAL
• Semelhante ao encéfalo, a medula espinal é envolta pela dura-máter,
aracnoide e pia-máter.
• A dura-máter da medula espinal é, cranialmente, uma continuação do
folheto interno da dura-máter encefálica, e envolve toda a medula,
formando um saco dural.
• Apesar de a medula terminar no nível da segunda vertebral lombar, a
dura-máter medular se estende caudalmente até o nível da vértebra
S2.
• A dura-máter apresenta prolongamentos laterais que embainham as
raízes dos nervos espinais em toda a extensão craniocaudal,
continuando-se com o epineuro que envolve cada um desses nervos.
• Ao contrário do que se encontra no crânio, onde o folheto externo da
dura-máter adere firmemente aos ossos, entre a dura-máter medular
e o periósteo do canal vertebral observa-se a cavidade (ou espaço)
epidural (ou extradural).
• Esta cavidade contém tecido adiposo e um profuso sistema venoso
que constitui o plexo venoso vertebral interno.
CAVIDADES
EPIDURAL E
SUBARACNÓIDEA
• As cavidades epidural e subaracnóidea abaixo da segunda vértebra lombar (L2) são muito exploradas na
clínica médica.
• Como a medula termina no nível de L2, mas o saco dural e a aracnoide se estendem até a segunda vértebra
sacral (S2), entre L2 e S2 há somente a cauda equina.
• Desta maneira, manipulações nesse local não oferecem risco de lesão da medula, além de existir maior
quantidade de liquor no espaço subaracnóideo desta região.
• Deste modo, na cavidade subaracnóidea, é possível realizar coleta de liquor para fins diagnósticos (punção
lombar), medir a pressão liquórica e introduzir anestésicos (anestesia raquidiana), enquanto na cavidade
epidural pode-se injetar substâncias anestésicas que atingem as raízes dos nervos espinais (anestesia
peridural).
• Assim, em anestesias peridurais a agulha deve perfurar, do plano mais superficial para o mais profundo, a
pele, a tela subcutânea, o ligamento interespinhoso e o ligamento amarelo, enquanto nas raquidianestesias, a
agulha perfura ainda a dura-máter e a aracnoide, havendo extravasamento de liquor.
IRRIGAÇÃO DO
ENCÉFALO
IRRIGAÇÃ
O
Arterias:

Cerebral anterior

Cerebral media

Ramos profundos da cerebral


media

Coroidea anterior

Cerebral posterior
A vascularização arterial do encéfalo é feita pelas artérias carótidas
internas, seus ramos, e pelas vertebrais e seus ramos.
POLÍGONO DE

WILLIS
Como descrito anteriormente, o suprimento sanguíneo para o encéfalo é
proveniente de uma circulação anterior (circulação carotídea) e uma posterior
(circulação vertebrobasilar).
• O polígono de Willis é uma rede anastomótica formada pelos ramos
desses dois suprimentos arteriais (anterior e posterior) e que se forma na
base do encéfalo.
• Assim, as duas artérias cerebrais anteriores (oriundas da carótida interna), as
duas cerebrais médias (oriundas da carótida interna) e as duas cerebrais
posteriores (oriundas da basilar) se conectam por meio de artérias
comunicantes.
• A artéria comunicante posterior se origina da cerebral posterior e possibilita
o fluxo sanguíneo entre a cerebral média e a cerebral posterior.
• A artéria comunicante anterior possibilita o fluxo entre as artérias cerebrais
anteriores de cada um dos hemisférios.
• Dessa maneira, se houver oclusão do sistema arterial anterior ou do posterior,
a existência dessa circulação colateral pode suprir a região desprovida de
suprimento sanguíneo.
DRENAGE
M VENOSA
IRRIGAÇÃO DA
MEDULA

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