Aula 02 - Legis em Ap - 1

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LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL

APLICADA

PROF: ADER ANTUNES “ninja”


LEGISLAÇÃO
EMPRESARIAL APLICADA

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EMENTA DE HOJE
Unidade 01 Seção 01
INTRODUÇÃO AO DIREITO EMPRESARIAL

Unidade 01 Seção 02
TÍTULOS DE CRÉDITO

Unidade 01 Seção 03
FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA EMPRESA

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FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO
JUDICIAL DA EMPRESA
Sabe-se que não é fácil manter uma empresa, assegurando
sua boa “saúde”, pois há vários elementos contingentes do
cotidiano que interferem nas atividades, sobretudo os
problemas de natureza econômica e jurídica, como a
redução da capacidade de consumo, alta carga tributária,
passivos trabalhistas, dentre tantos outros.

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ESTUDO DE CASO
Suponha, neste sentido, que a empresa que você constituiu
com seus amigos de faculdade esteja passando por um
sério momento de crise financeira. Há um grande passivo
relacionado ao pagamento dos fornecedores, bem como há
dívidas de origem trabalhista e fiscal... Os credores não
param de enviar notificações de cobrança e, além de tudo,
os juros e a correção monetária somente pioram com o
passar do tempo...

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Plano de recuperação
judicial
O grande interesse da recuperação judicial é permitir que a
empresa elabore um plano para a satisfação dos seus
credores, que seja viável e exequível. Isso pra que a empresa
seja preservada, isto é, para que ela continue a existir
(VENOSA;RODRIGUES, 2017).

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Plano de recuperação judicial
I – a exposição das causas concretas da situação patrimonial e das razões da crise econômico-
financeira;
II – as demonstrações contábeis relativas aos 3 (três) últimos exercícios sociais:
a) Balanço patrimonial; b) demonstração de resultados acumulados; c) demonstração do resultado
desde o último exercício social; d)relatório gerencial de fluxo de caixa e de sua projeção;
III – a relação nominal completa dos credores, inclusive aqueles por obrigação de fazer ou de dar, com
a indicação do endereço de cada um, a natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito,
discriminando sua origem, o regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros contábeis
de cada transação pendente;
IV – a relação integral dos empregados, em que constem as respectivas funções, salários, indenizações
e outras parcelas a que têm direito, com o correspondente mês de competência, e a discriminação dos
valores pendentes de pagamento;
V – certidão de regularidade do devedor no Registro Público de Empresas, o ato constitutivo
atualizado e as atas de nomeação dos atuais administradores;
VI – a relação dos bens particulares dos sócios controladores e dos administradores do devedor;
VII – os extratos atualizados das contas bancárias do devedor e de suas eventuais aplicações
financeiras de qualquer modalidade, inclusive em fundos de investimento ou em bolsas de valores,
emitidos pelas respectivas instituições financeiras;
VIII – certidões dos cartórios de protestos situados na comarca do domicílio ou sede do devedor e
naquelas onde possui filial;
IX– a relação, subscrita pelo devedor, de todas as ações judiciais em que este figure como parte,
inclusive as de natureza trabalhista, com a estimativa dos respectivos valores demandados. 7
FALÊNCIA
Começaremos a tratar do instituto da falência, disciplinada pela Lei nº
11.101/2005. Na hipótese de uma relação entre credor e devedor, o
credor possui diversas possibilidades para buscar a satisfação dos seus
créditos.

1 - Ele pode, por exemplo, promover cobrança judicial por meio de uma
ação de execução, uma ação monitória, assim como pode ajuizar uma
ação de falência.
A Lei de Falência
(11101/2005) regulamenta a
recuperação judicial, a
Em Caso falência
Em Caso de não extrajudicial e a falência do
Há penhora de empresário e da sociedade
recuperação
Bens para pagar empresária. Um dos seus
Não pode haver princípios norteadores é a
credores
penhora de Bens para - no art. 83 da
recuperação das empresas,
sendo que a decretação de
pagar credores.
Lei de falência falência é utilizada apenas em
último caso 8
AUTOFALÊNCIA
Autofalência, quando o próprio devedor confessa o estado de
insolvência, percebendo a impossibilidade de pagar suas dívidas.
Nos termos do art. 105 da Lei nº 11.101/2005: “O devedor em crise econômico-financeira
que julgue não atender aos requisitos para pleitear sua recuperação judicial deverá
requerer ao juízo sua falência, expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da
atividade empresarial […]” (BRASIL, 2005,).

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AUTOFALÊNCIA
E quem poderá ser réu da ação de falência?
Poderão ser sujeitos passivos: o empresário individual, a
sociedade empresária e a EIRELI (slu)

EXCETO...
instituições financeiras,
as empresas públicas e cooperativas de crédito,
as sociedades de sociedades de capitalização,
economia mista operadoras de consórcio,
(entidades integradas seguro, planos de saúde e
por dinheiro público). previdência complementar.
(LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL
PELO BANCO CENTRAL) 10
AJUIZAMENTO DA AÇÃO DE
FALÊNCIA
A situação que autoriza o ajuizamento da ação de falência é a insolvência,
que pode ser de dois tipos: a) confessada (que é a hipótese da autofalência); e
b) presumida:

I – O devedor, sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento,


obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja
soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do
pedido de falência(chamada impontualidade);

II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não
nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal (chamada execução
frustrada);

III – Pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de
recuperação judicial

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Créditos extra concursais
Os credores deverão ser pagos mediante a observância de uma determinada
ordem de preferência legal. (alguns créditos, devido a sua natureza, serão pagos
primeiro que outros).

I – Remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados


da legislação do trabalho ou de correntes de acidentes de trabalho relativos a serviços
prestados após a decretação da falência;
II – quantias fornecidas à massa pelos credores;
III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu
produto, bem como custas do processo de falência;
IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido
vencida;
V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação
judicial, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos
após a decretação da falência. (BRASIL, 2005, [s.p.]) —

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