Curso Evangélico Preparatório

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CURSO EVANGÉLICO PREPARATÓRIO

Lideres e Obreiros

Módulo
Doutrinas Bíblicas
PNEUMATOLOGIA

Introdução a doutrina do Espírito Santo


Quem é o Espírito Santo?
A Bíblia revela que o Espírito Santo é uma
pessoa, e não uma força ou poder impessoal.
Afirmações como esta: “Pareceu bem ao
Espírito Santo e a nós” (At 15:28), revelam
que os cristãos primitivos O vislumbravam
como uma pessoa. Cristo igualmente falou
dEle como uma pessoa distinta.
“Ele Me glorificará”, disse Jesus, “porque
há de receber do que é Meu e vo-lo há
de anunciar” (Jo 16:14). As Escrituras,
referindo-se ao Deus triúno, descrevem o
Espírito como uma pessoa (Mt. 28:19; II
Cor. 13:13). O Espírito Santo possui
personalidade.
Ele contende (Gn. 6:3), ensina (Lc. 12:12),
convence (Jo 16:8), dirige os assuntos da
igreja (Atos 13:2), auxilia e intercede (Rm.
8:26), inspira (II Pe. 1:21) e santifica (I Pe.
1:2). Essas atividades não podem ser
executadas por um mero poder, influência ou
atributo de Deus. Somente uma pessoa pode
empreendê-las.
O Espírito Santo é verdadeiramente Deus

As Escrituras vêem o Espírito Santo como sendo


Deus. Pedro mostrou a Ananias que, mentindo
ao Espírito Santo, ele mentira “não... aos
homens, mas a Deus” (Atos 5:3 e 4). Jesus
definiu o pecado imperdoável como sendo a
“blasfêmia contra o Espírito”, dizendo:
“Se alguém proferir alguma palavra contra o
Filho do homem ser-lhe-á isso perdoado;
mas, se alguém falar contra o Espírito
Santo, não lhe será isso perdoado, nem
neste mundo nem no porvir” (Mt. 12:31 e
32). Tal afirmação somente pode ser
verdadeira se o Espírito Santo, de fato, for
realmente Deus.
Funções do Espírito Santo
• a) Convencer o homem do pecado, da justiça e do
juízo (Jo 16:8-11).
• b) Dirigir o crente (Jo 16:13)
• c) Ensinar o crente nas Escrituras (II Pedro 1:20,
21)
• d) Conceder poder ao crente (At 1:8)
• • para testemunhar
• • para viver vitoriosamente
• e) Distribuir dons (I Co 12. 1-11; Rm 12.4-8)
• f) Dirigir a Igreja (At 13.4; 16.6; 20.23)
• g) Separar os ministros (At 20:28; 13:1, 2)
A Missão do Espírito Santo

No anoitecer do dia anterior a Sua morte, as


palavras proferidas por Cristo no tocante a Sua
partida, encheram os discípulos de
perturbação. Ele lhes assegurou imediatamente
que haveria de mandar-lhes o Espírito Santo
como Seu representante pessoal. Eles não
ficariam órfãos (João 14:18).
• Ele revela a verdade de Cristo (Jo 16:13 e 14;
15.26).
• Ele conduz a operação da igreja (At 13:1-4,9;
16:6 e 7; 20:28).
• Ele concede dons especiais à Igreja. (At 2:38; I
Cor. 12:7-11). (At 1:8).
• Ele ocupa o coração dos crentes (Ef. 5:18). At
2:38). Tt 3:5 e 6).
FRUTOS DO ESPÍRITO

São os trações de caráter de Cristo na


vida do cristão regenerado pelo Espírito
Santo. Os frutos são o resultado
prático e vívido de um servo de Cristo.
Logo, os frutos são a evidência de uma
pessoa salva por Jesus.
Como se produz o fruto?
Jesus nos ensina que para produzirmos frutos, sendo
nós partes de uma planta (na explicação de Jesus a
videira, que é Ele mesmo) como ramos, devemos estar
ligados Nele. (Jô 15. 1-8). Dessa forma o fruto não é o
resultado imediato do batismo nas águas ou no Espírito
Santo. O fruto nasce com o processo de santificação,
que só obteremos estando ligados (participando) em
Cristo, ou seja, observando e fazendo a sua vontade.
Porém o fruto do Espírito que é o
resultado do total controle Dele sobre
nossas vidas gerando um caráter
perfeito, com as seguintes características:
• Vida de oração
• Amor pela Palavra de Deus
• A Busca pela santificação
• Anseio incessante pelo retorno de
Cristo.
Dons Espirituais X Fruto do Espírito

• Dons Espirituais: Capacitações especiais


dadas pelo Espírito, distribuídas como lhe
apraz.
• Fruto do Espírito: Caráter espiritual que
nasce (se desenvolve), conforme o crente se
coloca a disposição de Deus e abre o seu
coração para Cristo.
Relação entre os Dons e o Fruto do Espírito:

O Apóstolo Paulo nos ensina em (I Co 13), que o


maior Dom é o amor. Sendo que de nada adiante
qualquer coisa que façamos se não houver amor, o
amor de Deus, verdadeiro. Desta forma, os frutos
não podem existir, ou qualquer outro Dom, sem o
amor. Deus entra na vida do homem, por
intermédio de Cristo.
O Espírito Santo perpetra sua obra de
santificação a qual inicia sem dúvida, por
Ele colocar no coração do homem, o
amor a Deus e a sua Palavra.
Perigos em relação ao Espírito Santo

A Palavra de Deus nos adverte com


relação a cometer pecado, ofendermos o
Espírito Santo.
Ofensas cometidas pelos incrédulos

• Blasfemar contra o Espírito Santo. (Mt


12.22.32; Mc 3.28-30) Esse é pecado
imperdoável e caracteriza-se por atribuir-se a
obra do Espírito Santo ao diabo ou vice-versa.
• Mentir ao Espírito Santo(At 5.3-5).
Ofensas cometidas pelos crentes

• Entristecer o Espírito Santo. (Ef 4.30,31)


Caracteriza-se por praticas da parte de cristãos
de coisas que não condizem com a vida de
santidade exigida por Deus, da parte daqueles
que o servem e que não são congruentes com
a Escritura Sagrada. (Rm 8.7-9)
• Mentir ao Espírito Santo. (At 5.3)
Consagrar algo a Deus e depois não
cumprir, caracteriza-se uma mentira
contra o Espírito Santo. É fazer voto de
tolo, do qual Deus não se agrada.
• Apagar o Espírito Santo. (I Ts 5.19; I Tm 4.14; II Tm
1.6; I Co 14.27-30) A crítica e a incredulidade, podem
apagar o mover do Espírito Santo. Isso pode acontecer
num culto ou sermão público, onde os cristãos
estejam reunidos. A Palavra de Deus nos convida a
provar os espíritos, mas isso deve ser feito à luz da
Palavra de Deus guiado pelo Espírito Santo. Tudo
dever ser feito com ordem, decência e com temor no
Senhor. (I Jô 4.1-3; I Co 14.39,40; II Tm 2.25).
TEONTOLOGIA

INTRODUÇÃO A DOUTRINA
DE DEUS
QUEM É DEUS?
Não podemos definir Deus. Um Deus definido, que fica limitado, não é

Deus. No entanto, temos idéias que confirmam a realidade da

existência de Deus. No monte Horebe Ele apresentou-se como

sendo: Eu Sou o que Sou. Seus atributos são:

• Eterno (Sl 90.2)

• Espiritualidade (Jo 4.24; 1 Tm 1.17).

• Imutabilidade (Tg 1.17; Ml 3.6)

• Onipresença (Jr 23.23,24)

• Onisciência (Jó 37.16; Hb 4.13; Jr 17.10)

• Onipotência (Sl 91.1; Jr 32.17; Jó 16.7; Sl 33.6-9).


EXISTEM MAIS DE UM DEUS?

A Bíblia é clara em afirmar que só existe


um único e verdadeiro Deus (Is 44.6;
45.5,6; Dt 4.39; Jo 17.3).
O TRINO DEUS

A tentativa de definição do trino Deus:


O Pai é toda a plenitude da divindade
invisível. O Filho é a divindade plena
manifestada. O Espírito é a divindade
plena para agir diretamente e sobre a
criatura.
• A Trindade Santa não é uma sociedade de três deuses
como ensina o triteísmo nem três formas de Deus como
os modalistas.
• Deus é uno e ao mesmo tempo triúno (Gn 1.1,26; 3.22;
11.7; Dt 6.4; Mt 3.16; 2 Cor 13.13; Hb 9.14). são três
divinas e distintas pessoas. São das verdades bíblicas
que transcendem a razão humana e as aceitamos pela fé.
• Se a unidade composta do homem (seu espírito, alma e
corpo), é um fato inexplicável para a Ciência e os homens
mais sábios e santos, quanto mais a triunidade do Pai,
Filho e do Espírito Santo...
• Todas as três pessoas da Trindade são co-
eternas e iguais entre si; mas em suas
operações concernentes à Criação e
Redenção são distintos:
• Deus, O Pai planejou a criação (Ef3. 9).

• Deus, o Filho, executou o plano, criando (Jo


1.3; Cl 1.16).
• Deus, o Espírito Santo, vivificou, ordenou, pôs
em ação (Jó33. 4; Jo 3.5).
• Na redenção da humanidade:

• O Pai planejou a salvação (Gn 3.15; Ap 13.8).

• O Filho consumou a salvação (Rm 4.25; 3.23-


26; At 4.12; 1 Tm 2.5,6).
• O Espírito Santo realiza ou aplica a salvação
(Jo 16. 8,9; Tt 3.4-8; Hb 8.10).
• Entretanto em qualquer desses atos as três
pessoas divinas da Trindade estão presentes.
DISTINÇÃO DE PESSOAS

• a) O Senhor é distinto do Senhor (Gn


19.24; Os 1.7).
• b) O Redentor (que é divino) é distinto do
Senhor (Is 59.20).
• c) O Espírito é distinto do Senhor (Is
48.16; 59.21; 63.9-10).
• a) O Pai é reconhecido como Deus (Jo 6.27; 1Pe 1.2).

• b) Jesus é reconhecido como Deus. Ele tem onisciência (Mt 9.4),

onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt 28.20), poder para perdoar

pecados (Mc 2.1-12), para sustentar todas as coisas (Cl 1.17), para

criar (Jo 1.3) e para julgar todos (Jo 5.27). Ele é, de fato, chamado

de Deus apesar de ser distinto do Pai (Jo 1.1). Jesus mesmo fez

essa distinção e identificação ao mesmo tempo (Jo 10.30).

• c) O Espírito Santo é reconhecido como Deus. Ele é chamado de

Deus (At 5.3-4), é onisciente (1Co 2.10), onipresente (1Co 6.19) e

regenera as pessoas (Jo 3.5-8).


HERESIAS A RESPEITO DA
TRINDADE
• Devido à falta de uma definição clara da Trindade na

Bíblia, esse foi um campo em que floresceram

inúmeras heresias sobre a Divindade, principalmente

nos primeiros séculos. Algumas delas são:

• a) Adocianismo – Crê que Jesus era um homem

comum que recebeu poderes espeiais do Espírito

Santo no batismo.
• b) Modalismo – Crê que existe apenas uma

pessoa divina que se apresenta de modos

diferentes durante a história. Também conhecida

como sabelianismo ou patripassianismo.

• c) Arianismo – Crê que o Filho foi criado pelo

Deus eterno, sendo inferior ao Pai. Crê também

que o Espírito Santo foi o primeiro a ser criado

pelo Filho, já que ele criou todas as coisas.


ATRIBUTOS DIVINOS
A) Atributos naturais e morais

De modo apenas didático, os atributos


naturais de Deus envolvem sua essência
(ex.: eternidade, imutabilidade) e os
atributos morais, sua vontade (ex.:
santidade, justiça).
B) Atributos incomunicáveis e

comunicáveis
Os atributos incomunicáveis são aqueles exclusivos de

Deus, como a eternidade e a onipotência. Apenas ele tem

essas qualidades e elas não foram transmitidas

(comunicadas) a nenhum ser criado. Deus não

compartilhou tais atributos com o homem. Os atributos

comunicáveis, por sua vez, foram impressos na

humanidade na criação: são a inteligência, a vontade e a

moralidade, entre outros.


DEUS É PAI DE TODOS?
O conceito de Deus o Pai, tem sido interpretado e
adotado por muitos de maneira errônea. Algumas
pessoas alegam que Deus é o Pai de todo o mundo
e que por tanto são filhos de Deus. Uma visão
deturpada e mal compreendida das verdades
bíblicas. Sabemos que Deus tem um Filho, Jesus
Cristo (Mt 3.17) e que todos aqueles que recebem o
sacrifício dEle na cruz, se tornam seus filhos
adotivos (Jo 1.12).
CRISTOLOGIA

INTRODUÇÃO A DOUTRINA
DE CRISTO
QUEM É JESUS?

Pode ser que você pense que já


conheça Jesus, e em parte é verdade,
pois você o recebeu como seu Senhor e
Salvador de sua vida. Já ouviu sobre
Ele. Mas isso não é tudo. Conhecer a
Jesus é tarefa de todo cristão e
estudante da Bíblia.
JESUS É DEUS?
Jesus não foi meramente um profeta, um
sacerdote, um líder da parte de Deus, mas o
próprio “Deus – conosco” (Mt1. 23; Jo 1.1.1-3; Tt
2.13). Um Deus que se fez carne e habitou entre
nós (Jo 1.14), para aperfeiçoar uma raça
corrompida pelo pecado. Embora existam muitas
discrepâncias por parte das seitas, não importa, a
Bíblia garante que Jesus é Deus no mais pleno
sentido (Cl 2.8,9).
O NASCIMENTO DE JESUS

Nasceu de uma virgem, gerado no


ventre de Maria pela operação
sobrenatural do Espírito Santo (Mt 1.18-
20).
JESUS VEIO EM FORMA HUMANA E FOI
PERFEITAMENTE HUMANO SEM DEIXAR DE SER DIVINO.

Jesus era um homem normal, porem


sem pecado. Por isso pode nos
socorrer em nossos dramas e
angustias. Ele se fez homem para nos
reconciliar com Deus.
Cresceu como toda criança normal
cresceria, alimentada por comida e água.
Seu corpo não era sobre-humano, e não
tinha características especiais, diferente de
qualquer ser humano normal, como frisado
anteriormente, apenas sem pecado (Lc
2:52).
CRISTO MORREU NA CRUZ PARA NOS SALVAR

O plano da salvação para o homem


pecador e de sua redenção (Gn 3.15)
se cumpriu no sacrifício vivo e
definitivo de Jesus Cristo no calvário,
que pagou o salário do pecado por
ele, substituindo-o na cruz (Rm 6.23;
3.23-26).
Cristo na cruz tornou-se o maior dos
pecadores, não por ter cometido
pecado, mas por assumir e carregar
a nossa culpa diante de Deus (2 Cor
5.21 e Gl 3.13; Is 53.3-5). Por isso,
Jesus é o nosso único, eterno e
exclusivo Salvador (At 4.12).
JESUS RESSUSCITOU DOS
MORTOS
A morte não venceu Jesus, o máximo que
conseguiu foi segura-lo por três dias e isso
porque ele assim o permitiu (Jo 10. 17,18).
Cristo ressurgiu dos mortos para nos garantir
vida eterna. Pois se Ele, sendo a vida,
permanecesse na morte, não poderia nos
prometer a eternidade (Jo 11.25; 5.24; 1 Cor
15.20-23).
EM BREVE JESUS VOLTARÁ

A grande esperança de todo


cristão verdadeiro e sincero,
repousa no retorno de Cristo(1
Cor 15.19; 1 Ts 4.16-18).
Em meios as intempéries da vida e as
tribulações do cotidiano, o que mantém
o cristão de pé, é a certeza de que
Jesus retornará; não apenas para
salvar seu povo, mas também para
aniquilar o mal deste mundo( Jo 14.1-3;
Ap 11.15-18; Ap 21.1-7).
A NATUREZA DA DOUTRINA

A doutrina cristã (a palavra "doutrina"


significa "ensino" ou "instrução")
pode definir-se assim: as verdades
fundamentais da Bíblia dispostas em
forma sistemática.
Existe diferença entre “doutrinas” e “dogmas”?

Qual é a diferença entre DOUTRINA e


DOGMA? Doutrina, é a revelação da
verdade como se encontra nas Escrituras;
Dogma, é a declaração do homem acerca
da verdade quando apresentada em
um credo.
Esperamos confiadamente que a teologia ou
doutrina encontre o lugar que merece no pensamento e
na educação religiosa.Para um ser imortal, a verdade
acerca de Deus, do destino humano e do caminho para a
vida eterna, nunca pode ser de pouca importância.

Todos os homens que raciocinam devem tomar em


consideração essas coisas. São perguntas tão antigas
quanto a própria raça humana e só podem ser
esquecidas quando a raça houver submergido na
idiotice ou houver perdido a imagem de Deus.
BIBLIOLOGIA

Introdução ao estudo da Sagrada


Escritura.
A BÍBLIA

Do grego “biblos”, que quer


dizer” coleção de livros; “possui 66
livros divinamente inspirados pelo
Espírito Santo.
A Bíblia é a Palavra de Deus e não
simplesmente a contém, foi escrita
durante um período aproximado de
1.600 anos, por cerca de 40 autores,
que escreveram 66 livros, divididos em
39 livros do Antigo Testamento e 27
livros do Novo Testamento.
Os materiais da Bíblia
Originalmente foi escrita em dois tipos de
materiais, papiro e pergaminho. O papiro era
extraído da entrecasca de uma planta
aquática com esse nome. O pergaminho, era
a pele de animal curtida e preparada para a
escrita. Era em formato de rolos ou códices
(Folhas costuradas na forma de um livro atual.
Os escribas eram os copiadores da
época copiando os originais que
passavam de geração a geração. Os
milhares de originais que existem hoje,
principalmente do Novo Testamento, são
idênticos sem nenhuma contradição.
Deus preservou sua Palavra para que
chegasse até nós (Mc 13.31).
Outros fatos sobre a Bíblia
A Bíblia contém 1189 capítulos, sendo 929 no AT e
260 no NT. O maior é o Salmo 119 e o menor é o Sl
117. Para ler a Bíblia toda em um ano basta ler 5
capítulos aos domingos e 3 em cada dia da semana.
Os versículos são 31.173 (23.214 no AT e 7.959
no NT). O maior versículo está em Ester 8.9 e o
menor depende da versão da Bíblia. ARC é Ex.
20.13; na T. Brás. é Lc 20.30; e na ARA é Jó 3.2.
A Bíblia foi dividida em versículos
em duas etapas: O AT em 1445 por
Rabi Nathan e o NT em 1551 por
Robert Stevens. A primeira Bíblia
publicada dividida em capítulos e
versículos foi em 1555.
Qual é a natureza da Bíblia?

A Bíblia possui duas naturezas: Divina e


Humana. Ambas precisam ser
consideradas com extremo equilíbrio. Pois
a Bíblia é divina quanto a sua inspiração,
porque foi revelada aos escritores humanos
através do sopro divino do Espírito Santo.
Quem escreveu a Bíblia
Homens consagrados e inspirados pelo
Espírito Santo, em lugares e época diferentes
(2 Pe 1.20,21). A Bíblia veio da revelação e
inspiração do Espírito Santo. Homens de
diferentes épocas, idades, classe social
escreveram com total unidade o livro que do
inicio ao fim aponta para Jesus, prometido no
AT e manifestado do NT.
QUAL O PROPÓSITO DA BÍBLIA?

• 1 – Revelar o plano de Deus para salvar o

pecador (Rm 1.16 ; Ef 2.8-10)

• 2 – Valorizar o homem (Sl 1.1-3).

• 3 – Ensinar, consolar e edificar os salvos em sua

caminhada da fé (2 Tm 3.14-17).

• Testificar que Jesus Cristo é o Senhor( Jo

20.30,31; Cl 2.8,9)
A importância da Bíblia para o crente

1. Preparar o crente para responder aqueles que lhe


pedem a razão da esperança que nela há, (1 Pe 3.15).
2. Faz o obreiro aprovado quanto ao correto manejo da
Palavra da verdade (2 Tm 2.15).
3. Aquece a fé do crente, quanto ao fato de que a
Escritura é a infalível Palavra de Deus (Is 34.16).
4. Dá luz e entendimento aos simples (Sl 119.130).
O RELACIONAMENTO DO CRISTÃO COM A BÍBLIA

• Ler
• Estudar
• Memorizar
• Ensinar
DECLARAÇÃO DE FÉ BATISTA

DA QUEDA DO HOMEM
Cremos que o homem foi criado em santidade,
sob a lei do seu Criador, mas caiu desse estado santo
e feliz, por transgressão voluntária, em conseqüência
da qual toda a humanidade tornou-se pecadora, não
por constrangimento, mas por livre escolha, sendo
por natureza destituída completamente daquela
santidade que a Lei de Deus requer, e positivamente
inclinada à prática do mal, estando, sem defesa nem
excusa, condenada com justiça à ruína eterna (Gn
1.27, 31; Ec 7.29; At 17.26; Gn 2.16; Gn 3.6-24; Rm
• 5.12; Rm 5.19; Jo 3.6; SI 51.5; Rm 5.15-19).
DO MEIO DA SALVAÇÃO
Cremos que a salvação dos pecadores é
inteiramente de graça pela mediação do Filho de Deus,
o qual, segundo desígnio do Pai, assumiu livremente
nossa natureza, mas sem pecado, honrou a lei divina
pela Sua obediência pessoal, e por Sua morte realizou
completa expiação dos nossos pecados; que, tendo
ressurgido dos mortos, está agora entronizado nos céus
e que, unindo em sua maravilhosa pessoa a mais terna
simpatia com a perfeição divina, está completamente
capacitado para ser o Salvador adequado, compassivo e
todo-suficiente dos homens (Ef 2.5, 8, 9; Mt 18.11; l Jo
4.10; 1Co 3.5,7; At 15.11; Jo 3.16; Jo 1.1-14; Hb 4.14;
12:24; Fl 2.6,7; Hb 2.9, 14; 2Co 5.21).
DA JUSTIFICAÇÃO
Cremos que a grande bênção do Evangelho, que Cristo
assegura aos que nEle crêem, é a Justificação; que esta
inclui o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna,
baseada nos princípios da justiça; que é conferida, não em
consideração de quaisquer obras justas que tenhamos feito.
Mas exclusivamente pela fé no sangue do Redentor que, em
virtude dessa fé, a perfeita justiça de Cristo é livremente
imputada por Deus; que ela nos leva ao estado da mais
abençoada paz e favor com Deus e nos assegura todas as
outras bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade (Jo
1.16; Ef 3.8; At 13.39; Is 53.11, 12; Rm 8.1; Rm 5.9; Zc 13.1;
Mt 9.6; At 10.43; Rm 5:17; Tt. 3.5,6; 1Jo 2.25; Rm 5.21; Rm
4.4, 5; 5.22; 6.23; Fl 3.8,9; Rm 5.19; 3.24-26; 4.23-25; 1Jo
2.12; Rm 5.1-3,11; 1Co 1.30,31; Mt 6.23; 1Tm 4.8).
DA GRATUIDADE DA SALVAÇÃO
Cremos que as bênçãos da salvação cabem
gratuitamente a todos por meio do Evangelho;
que é dever imediato de todos aceitá-las com fé
obediente, cordial e penitente, e que nada
impede a salvação, ainda mesmo do maior
pecador da terra, senão sua perversidade
inerente à voluntária rejeição do Evangelho, a
qual agrava a sua condenação (Is 55.1; Ap 22.17;
Lc 14.17; Rm16.26; Mc 1.15; Rm 1.15,17; Jo 5.40;
Mt 23.27; Rm 9.32; Pv 1.24; At 13.46; Jo 3.19; Mt
11.20; Lc 19.27; 2Ts 1.8).
DA GRAÇA DA REGENERAÇÃO
Cremos que os pecadores para serem salvos precisam
ser regenerados, isto é, nascer de novo; que a regeneração
consiste na outorga de uma santa disposição à mente, e
que isso se efetua pelo poder do Espírito Santo de um
modo que transcende a nossa compreensão, em
conexidade com a verdade divina, de maneira a assegurar-
nos nossa obediência voluntária ao Evangelho; que a
evidência da regeneração transparece nos frutos santos do
arrependimento e da fé e em novidade de vida (Jo 3.3, 6,
7.1 Co 2.14; Ap 21.27; 2Co 5.17; Ez 36.26; Dt 30.6; Rm
2.28,29; Rm 5.5; 1Jo 4.7; Jo 3.8; Jo1.13; Tg 1.16-18; 1Co
1.30; Fp 2.13; 1Pe 1.20,25; 1Jo 5.1; 1Co 12.3; Ef 4.20-24; Cl
3.9-11; Ef 5.9; Rm 8.9; Gl 5.16-23; Ef 2.14-21; Mt 3.8-10;
7.20; 1Jo 5.4).
DO ARREPENDIMENTO E DA FÉ
Cremos que o arrependimento e a fé são deveres
sagrados e também graças inseparáveis, originadas em
nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus; que,
sendo por essas graças convencidos profundamente de
nossa culpa, perigo e incapacidade, bem como do
caminho da salvação por Cristo, voltamo-nos para Deus
com sincera contrição, confissão e súplica por
misericórdia, recebendo ao mesmo tempo de coração o
Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei,
e confiando somente nEle como o único e auto-suficiente
Salvador (Mc 1.15; At 11.18; Ef 2.8; 1Jo 16.8; At 2.37,38;
At 16.30,31; Lc 18.13; 15.18-21; Tg 4.7-10; 2Co 7.11; Rm
10.12-13; SI 51; Rm 10.9-11; At 3.22-23; Hb 4.14; SI 2.6;
Hb 1.8; 7.25; 2Tm 1.12).
CONTEMPORANEIDADE DOS DONS
A igreja batista renovada aceita e proclama a
contemporaneidade dos dons espirituais listados
em : 1 cor 12.7-11; Ef 4.11(com exceção do
apostolo e profeta) e Rm 12. 6-8. Cremos que o
Espírito Santo distribui cada dom de acordo com
sua livre e soberana vontade, para o crescimento
da obra do ministério.
BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
Diferente de algumas visões pentecostais, a igreja
batista renovada crê no batismo do Espírito Santo, porem
para selo, penhor do Espírito. Quando um pecador é
convertido pelo Espírito Santo e é imerso nas águas, ele
então é batizado Pelo próprio Espírito (1 Cor 12.13). Em
seguida ele recebe como sinal, propriedade deste batismo,
o selo, a marca do Espírito, indicando que este lhe pertence
(2 cor 1.21,22; 5.5; Ef 1.13,14; 4.30; 1cor 3.16,17; 6.19,20).
A maior evidencia de alguém batizado pelo Espírito Santo,
não são as línguas estranhas, pois nem todos receberão
este dom (1 cor 12.28-31) e sim uma mudança interior
produzida pelos frutos do Espírito santo (Gl 5.22-23). O
batismo é evidenciado pelo amor a Cristo, uma vida de
santificação e o amor aos seus mandamentos (Ez 36. 24-27;
Jo 14. 16-17; Rm 6. 5-13).
REVESTIMENTO DE PODER
A igreja batista renovada acredita que depois de termos
sidos batizados nas águas (no Espírito), damos continuidade a
nossa caminhada cristã, buscando o aperfeiçoamento, o
revestimento de poder (Lc 24.49). Com isso, buscamos nos
encher do Espírito Santo (Ef 5.18), pedindo que nos conceda
dons espirituais necessários para a edificação da igreja (1 Cor
14.12). Essa busca é uma Constancia na oração, leitura da
Bíblia e uma vida de santidade. O Espírito santo irá nos
conceder aqueles dons que forem úteis para a edificação da
igreja, visando sempre o crescimento da mesma e não dá
pessoa. Além disso, nesta busca diária, o Espírito vai
despertando em nós os seus frutos que são os traços do
caráter de Cristo. Quanto mais estivermos ligados na videira,
mas o Espírito produzirá em nós essas qualidades do caráter
de Cristo, que são os frutos do Espírito.
DA SANTIFICAÇÃO
Cremos que a Santificação é o processo pelo qual,
de acordo com a vontade de Deus, somos feitos
participantes de Sua santidade; que é uma obra
progressiva que se inicia na regeneração; que é
continuada nos corações dos crentes pela presença
do Espírito Santo, o Confirmador e Confortador, no
uso contínuo dos meios indicados, especialmente a
Palavra de Deus, o exame próprio, a renúncia, a
vigilância e a oração (1Ts 4.3; 5.23; 2Co 7.1; 13.9; Ef
1,4; Pv 4.18; Hb 6.1; 2Pe 1.5-8; 1Jo 2.29; Rm 8.5; Jo
3.6; Fl 1.9-11; Ef 1.13,14; Fl2.12,13; Ef 4.11,12; 1Pe
2.2; 2Pe 3.18; 2Co 13.5; Lc 11.35; 9.23; Mt 26.41; Ef
6.18; 4.3).
DA PERSEVERANÇA DOS SANTOS
Cremos que só são crentes verdadeiros aqueles
que perseveram até o fim; que a sua ligação
perseverante com Cristo é o grande sinal que os
distingue dos que professam superficialmente; que
uma Providência especial vela pelo seu bem-estar e
que são guardados pelo poder de Deus mediante a
fé para a salvação. Perseverando, testificamos
diante dos homens e dos anjos a nossa salvação
conquistada por Cristo (Jo 8.31; 1Jo 2.27, 28; 3.9;
5.18; Mt 13.20, 21; Jo 6.66-69; Rm 8.28; Mt 6.30-
33; Jr 32.40; SI 19.11,12; 121.3; Fl 1.6; 2.12,13; Jd
24; Hb 1.14; 13.5; 1Pe 1.5; Ef 4.30).
DA HARMONIA ENTRE A LEI E O EVANGELHO
Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e
imutável de seu governo moral; que é santa justa e
boa, e que a incapacidade atribuída pelas Escrituras
ao homem decaído para cumprir os seus preceitos,
deriva inteiramente do amor que ele tem pelo
pecado; que um dos grandes objetivos do Evangelho
e dos meios da graça relacionados com o
estabelecimento da igreja visível, é o de libertar os
homens do pecado e restaurá-los, através de um
Mediador, à obediência sincera à santa lei (Rm 3.31;
Mt 5.17; Lc 16.17; Rm 3.20; 4.15; Rm 7.12; 7.7, 14,
22; Gl 3.21; SI 19.7-11; Rm 8.2-4; 10.4; 1Tm 1.15; Hb
8.10; Jd 20.21; Mt 16.17,18; 1Co 12.28).
DO SÁBADO CRISTÃO
Cremos que o primeiro dia da semana é o Dia
do Senhor ou sábado cristão e que deve ser
consagrado a propósitos religiosos, com
abstenção de todo trabalho secular e recreações
mundanas e pela observância piedosa de todos
os meios de graça, quer privados quer públicos, e
também pela preparação para aquele repouso
que resta para o povo de Deus (At 20.7; Gn 2.3; Cl
2.16,17; Mc 2.27; Jo 20.19; 1Co 16.1,2; Êx 20.8;
31.14-18; Ap 1.10; SI 118.24; Is 58.13; Gn 46.2-8;
SI 118.15; Hb 10.24,26; At 17.2,3; SI 25.8; 86.3;
Hb 4.3-11).
DOS JUSTOS E DOS ÍMPIOS
Cremos que há uma diferença radical e essencial
entre os justos e os ímpios; que somente aqueles que
pela fé são justificados em o nome do Senhor Jesus e
santificados pelo Espírito de nosso Deus são
verdadeiramente justos à face de Deus, enquanto que
todos aqueles que continuam na impenitência e na
incredulidade são ímpios aos Seus olhos e se
encontram sob a maldição; que essa distinção
permanece entre os homens, quer na morte, quer
após a morte (Mt 3.18; Pv 12.26; Is 5.20; Gn 18.23; Jr
18.24; Jr 15.19; At 10.34,35; Rm 6.15; Rm 1.17; 7.6;
1Jo 2.29; 3.7; Rm 8.18,22; 1Co 11.32; Pv 11.31; 1Pe
4.17,18).
DO MUNDO VINDOURO
Cremos que se aproxima o fim do mundo; que no
último dia, Cristo descerá dos céus e levantará os
mortos do túmulo para a recompensa final; que
ocorrerá então uma solene separação; que os ímpios
serão entregues à punição sem fim e os justos à bem-
aventurança para sempre; e que esse julgamento,
baseado nos princípios da justiça, determinará o
estado final dos homens no céu ou no inferno (1Pe
4.7; 1Co 7.29,31; Hb 1.10-12; Mt 25.31; 1Jo. 2.17; Mt
28.20; 13.39-40; 2Pe 3.3-13; At 1.11; Ap 1.7; Hb 9.28;
At 3.21; 1Ts 4.13-17; 5.1-11; At 24.15; 1Co 15.12,58; Lc
14.14; Dn 12.2; Jo 5.28-29; 6.40;11.25-26; 2Tm 1.10;
At 10.42; Mt 13.37-43; 24.30).

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