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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL.

ADRIELY ANDRADE MACHADO

Uma abordagem sobre as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ- PA

2023
INTRODUÇÃO

Este estudo consiste em um Trabalho de conclusão do curso de Graduação em Serviço Social. A


problemática desta pesquisa surgiu a partir de observações realizadas em uma experiência de prática de estágio
na Secretaria de Assistência Social, que atende indivíduos em situação de vulnerabilidade.
OBJETIVO GERAL:

Discutir a vulnerabilidade de crianças e adolescentes, bem como as Politicas Publicas em busca


de Direitos e bem-estar.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

 Caracterizar a condição de vulnerabilidade de crianças e adolescentes como “questão social”;


 Compreender o ser criança e adolescentes;
 Entender a importância do ECA para garantia de direitos;
 Investigar sobre impactos nos aspectos sócio emocionais no público infanto-juvenil em situação
de vulnerabilidade;
 Buscar resoluções positivas a partir do Serviço Social no combate a vulnerabilidade de crianças e
adolescentes.
JUSTIFICATIVA

Justifica-se pela importância de que o profissional de serviço social possa refletir acerca das
vulnerabilidades e fatores de risco que envolvem as crianças e adolescentes, sendo tal temática um
problema de cunho global.
METODOLOGIA

A metodologia de pesquisa de caráter qualitativo valeu-se da consulta documental acerca de medidas


de políticas públicas adotadas pelo governo brasileiro para o enfrentamento dos riscos inerentes à infância e
adolescência e vinculados às situações ambientais e sociais. Os documentos oficiais foram lidos na íntegra, e
as questões relacionadas às vulnerabilidades na infância e adolescência foram utilizadas para discutir a
temática deste trabalho.

O trabalho de conclusão de curso divide-se em três capítulos...


CAP. I- VULNERABILIDADE SOCIAL: UMA QUESTÃO SOCIAL.
1.1- Uma compreensão sobre “Questão Social”

A questão social representa uma perspectiva de análise crítica para toda a sociedade, ou seja, a desigualdade, a exclusão
social de diversos âmbitos sociais é um problema grave que deve ser corrigido em caráter urgente por todos os sujeitos, haja
vista que todos os problemas sociais mais graves são oriundos desse fato social que cresce dia após dia em nosso meio.

1.2- Vulnerabilidade Social

Conforme Adorno (2001), o termo vulnerabilidade é direcionado à exclusão econômica e social. Neste caso considera-se
que um indivíduo ou grupo torna-se vulnerável quando ocorre uma situação que o leva a quebrar seus vínculos sociais com o
trabalho, família ou círculo de relações....
CAP. II- CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL

2.1- A Criança

O que é ser criança? Essas perguntas e outras do mesmo teor são muito difíceis de serem respondidas.
Escondem uma armadilha sutil, uma vez que, para muitos escritores, não existe espaço de dúvidas quando se
discute estas questões.

2.2- O Adolescente

Abramo (1994), diz que o que define a adolescência e a juventude é a transitoriedade. Ser menor, não adulto,
define uma condição social e psicológica e torna as gerações interdependentes e hierarquizadas.

2.3- A vulnerabilidade de crianças e adolescentes

As crianças e adolescentes que sentem na pele as vulnerabilidades são aquelas que se encontram em
desigualdades sociais, da pobreza à discriminação, falta de acesso à educação, abuso sexual, exploração de
trabalho infantil, ausência da família...
CAP. III- POLÍTICAS PÚBLICAS E CAMINHOS POSITIVOS PARA O COMBATE A VULNERABILIDADE DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

3.1- Construindo Políticas Públicas para a Infância e Adolescência

As políticas públicas devem ser organizadas segundo os princípios da descentralização, da articulação de ações
governamentais e não-governamentais, e da participação da população, por meio de diversos conselhos... é possível caminhar no
sentido da construção de políticas públicas, segundo os princípios da LOAS e do ECA.

3.2- Estatuto da Criança e do Adolescente e o Conselho Tutelar


O estatuto retrata a maturidade e o engajamento por parte da sociedade brasileira, com ampliação das atuações de Organizações Não
Governamentais (ONGs), criação de Fóruns, Conselhos e apoio à consolidação dos movimentos sociais e políticos para garantir os direitos das
crianças e adolescentes...

O ECA foi sancionado no Brasil em 13 de Julho de 1990, pela Lei nº 8.069, a qual se baseia na proteção integral das crianças e adolescentes,
garantindo-lhes o direito a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o
desenvolvimento sadio, harmonioso e em condições dignas de existência.
3.3- Programas Governamentais que estão ligados ao combate a vulnerabilidade da criança e adolescente.

 Programa Bolsa Familia... O programa visa beneficiar a população mais vulnerável, transformar a sociedade e contribuir para a conquista da
cidadania. Atua também na saúde, buscando proporcionar qualidade de vida às famílias carentes, por meio da superação da fome e da pobreza.

 Programa Criança Feliz... foi criado para reforçar a implementação do Marco Legal e promover, assim, o desenvolvimento integral das crianças
na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida.

3.4- Proteção Social e familiar e suas interfaces no contexto de combater as vulnerabilidades que atingem crianças e adolescentes.

Importante ressaltar que a LOAS prevê a criação de programas de amparo a este público. Quando se passa a reconhecer a criança e
adolescente como sujeitos de direitos e que necessitam de uma proteção maior, as ações por parte das políticas públicas passam a ser mais
centradas neste público, buscando assim viabilizar direitos e romper com as vulnerabilidades que atingem estes indivíduos e sua família.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, este estudo identificou as vulnerabilidades na adolescência e na infância, mas, ao mesmo tempo,
encontraram-se importantes políticas públicas nacionais, principalmente na atuação dos profissionais em serviço
social, no que cabe as suas competências em buscar articulações adequadas para a inclusão de crianças e
adolescentes na sociedade resgatando-os da vulnerabilidade que passam, articulando propostas para o
enfrentamento dos riscos nessas etapas da vida.
REFERFÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABRAMO, H. Cenas juvenis – punks e darks no espetáculo urbano. São
Paulo: Página Aberta, 1994.
ADORNO, Rubens de Camargo Ferreira. Os jovens e sua vulnerabilidade social.
1. ed. São Paulo: AAPCS –Associação de Apoio ao Programa Capacitação Solidária,
2001.
OBRIGADA

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