Retina e Via Sensorial
Retina e Via Sensorial
Retina e Via Sensorial
sensorial
PROFª MARIA SEABRA
RETINA
• A retina ou túnica nervosa é responsável pela recepção e transdução do
estímulo luminoso e a transmissão desses sinais na forma de impulsos
nervosos para as regiões apropriadas do cérebro. As células da retina
não estão confinadas à retina fotossensitiva.
• A retina se continua, formando uma camada não nervosa (não
sensitiva) de células epiteliais e do epitélio pigmentado associado ao
corpo ciliar e à íris. O ponto de transição entre a retina e as células
epiteliais não sensíveis da retina é chamado de ora serrata. Neste
ponto, as células epiteliais não sensitivas e as células pigmentadas da
retina formam uma camada bilaminar
• A retina constitui o estrato neurossensorial. É fina, variando de 0,56 mm, perto
do disco óptico, a 0,1 mm, anterior ao equador, continuando nesta espessura
até a ora serrata. É certamente muito mais fina no nível do disco óptico e da
mácula.
• Posteriormente, é contínua com o nervo óptico e, gradualmente, diminui em
espessura do disco óptico ao corpo ciliar. Neste ponto apresenta uma margem
denteada, denominada ora serrata. Aqui termina a parte nervosa, parte óptica,
ou retina propriamente dita, porém uma fina prolongação da membrana
estende-se anteriormente, cobrindo os processos ciliares e a íris, formando a
parte ciliar e a parte irídica da retina.
• A parte óptica, ou retina propriamente dita, é a região que transforma o
estímulo luminoso em estímulo nervoso, resultando na sensação de visão.
Mácul
• A região definida como mácula lútea é a zona posterior da retina sensorial, que
a
contém xantofila nos axônios dos fotorreceptores (pigmento amarelado).
• Os principais pigmentos encontrados na mácula são a luteína e a zeaxantina,
que apresentam ação antioxidante e têm uma importante função de proteção
dos fotorreceptores contra o efeito adverso das reações fotoquímicas. Além
disso, esses pigmentos previnem contra o dano foto-oxidativo, uma vez que
filtram a luz azul.
• Histologicamente, a mácula é definida como uma área que possui duas ou mais
camadas de células ganglionares, medindo aproximadamente 5,5 mm de
diâmetro.
Mácul
a
• A fóvea é a escavação central da mácula; ocupa 1,5 mm de diâmetro e é
responsável pela visão em alta definição de cores e formas. Tem sua
espessura reduzida porque nessa região as células bipolares e ganglionares
estão deslocadas perifericamente.
• No centro da fóvea está a fovéola, uma depressão de 350 pm, desprovida de
capilares. A fovéola apresenta alta densidade de cones que têm seus
segmentos externos alongados e direcionados obliquamente, de modo que
nessa área não ocorrem sinapses. O centro da fovéola é denominado umbo.
Camadas
da Retina
Epitélio Pigmentar da Retina (EPR)
• Consiste em uma camada única de células cuboidais hexagonais, localizada entre
a membrana de Bruch e a retina neurossensorial.
• Estende-se das margens do nervo óptico até a ora serrata, onde se torna
contínuo com o epitélio pigmentado da pars plana.
• Em sua porção apical, as células do EPR se relacionam intimamente com os
fotorreceptores através de vilosidades que envolvem os segmentos externos
dessas células.
• No centro da mácula, as células do EPR são mais altas e densamente agrupadas,
o que contribui para a hipofluorescência fisiológica da mácula durante o exame
de angiofluoresceinografía.
Membrana limitante externa (MLE)
• Esta camada é constituída por uma lamina basal que cobre as fibras de
Müller. Forma uma interface entre a retina e o vítreo.
• Pela microscopia eletrônica, os processos das células de Müller e
algumas células gliais compreendem o término celular da retina
propriamente dita;
Nervo óptico
• O nervo óptico é o segundo par craniano e é composto por um grosso feixe
de fibras nervosas, aproximadamente 1,2 milhões axônios, que se originam
nas células ganglionares da retina até que decussam parcialmente no
quiasma óptico, a partir daí denominado trato óptico.