Slide - Trabalho de Patologia II

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PARACOCCIDIOIDOMICOSE

ANA LUIZA ALMEIDA, GIOVANNA MORATO,


LEANDRA SILVA, LUIZA GARCIA E MARINA BORGES
SUMÁRIO
01 02 03
ETIOLOGIA PATOGENIA MANIFESTAÇÃO

04 05 06
TRANSMISSÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
ETIOLOGIA
A paracoccidioidomicose é
uma infecção fúngica
profunda, causada pelo
Paracoccidioides
brasiliensis.
PATOGENIA
• Espalha por via hematogênica ou linfática para uma variedade de
tecidos;
• Sabe-se que sua patogênese ainda não está totalmente esclarecida,
mas se acredita que a interação entre o fungo e a resposta imunológica
do hospedeiro influenciam diretamente no curso da infecção;
MANIFESTAÇÃO
• Apresenta-se, inicialmente, como uma
infecção pulmonar;
• As lesões orais apresentam-se como úlceras
moriformes;
• Atinge o sistema nervoso central e sistema
linfático.
TRANSMISSÃO
Sua forma de transmissão se dá através da inalação dos esporos do fungo, que
constituirão sua forma parasitária nos tecidos do hospedeiro.
A paracoccidioidomicose não é transmissível de pessoa para pessoa, nem pelo contato
direto ou compartilhamento de objetos.
DIAGNÓSTICO

• Observar as características clínicas compatíveis;


• Exames laboratoriais para diagnóstico específico: exame afresco
de escarro ou outro espécime clínico e/ou fragmentos de biópsia
de órgãos supostamente acometidos.
TRATAMENTO
• Leve e moderado: São utilizados derivados das sufonamidas do tratamento da
infecção;

• Para casos graves, indicação de uso da anfotericina B intravenosa;

• Nos casos sem risco de morte o intraconazol oral é a melhor opção, o


cetaconazol também é utilizado mas possui maiores efeitos colaterais.
CURIOSIDADES
• Animais também podem ser
contaminados, porém raramente
desenvolvem a doença;
• Homens são mais afetados;
• Está presente em toda a América
Latina, exceto Chile.
CASO CLÍNICO
• Paciente do sexo masculino, 60 anos de idade,
mantinha o hábito de fumo e era garimpeiro;
• Queixas de dor no lado direito da boca e cancerofobia;
• Foi realizada uma biópsia em duas regiões: fundo de
sulco e palato duro;
• A biópsia resultou em uma lâmina histológica que
confirmava a presença do fungo Paracoccidoides
Brasilienses;
• O paciente foi encaminhado a um infectologista, que o
receitou um tratamento com itraconazol (200mg/dia
durante 6 meses).
• Depois de 4 meses observou-se melhora significativa Ao exame intraoral, foi encontrada uma
do caso. extensa região ulcerada, envolta por eritema
e com bordas irregulares, endurecida e
edemaciada com aspecto moriforme.
FONTES:
• TRINDADE AH, et al. Oral paracoccidioidomycosis: Retrospective analysis of
55 Brazilian patients. Mycoses, 2017

• FORTES MRP, et al. Imunologia da paracoccidioidomicose. An. Bras. Dermatol.


2011

• Neville, W.B., Damm, D.D., Allen, C.M., Bouquot, J.E. Patologia oral &
maxilofacial, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 3a ed, 2009.

• https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1646289015000679

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