Aula 5

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2º Ano

Sumário:

FATORES LIMITANTES: Lei do Mínimo, Lei da


Tolerância, Fatores Reguladores, Indicadores
Ecológicos.
Prof. Pedro Hangula (Engª Mestre)
Ciclos biogeoquímicos (globais e locais _
problemas da intervenção humana)

 Trabalho em grupo GP1 - Ciclo do


Nitrogénio,
 Dividir a turma em 6 GP2 - Ciclo do Oxigénio,
grupos GP3 - Ciclo do Fósforo,
GP4 - Ciclo do Cálcio,
 Entregar uma versão em GP5 - Ciclo do Carbono,
papel GP6 - Ciclo do Enxofre.
 Fazer um poster
Todos - Ciclo da Água

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CONCEITOS
1. Mínimo: “requisito mínimo em relação a qualquer fator é o
determinante final que controla a distribuição ou sobrevivência de uma
espécie”. 2.
2. Mínimo de Liebig: “o crescimento de um organismo é limitado pelo
elemento essencial que está presente na concentração inferior ao
requerido por este organismo”.
3. Tolerância: “a distribuição de um organismo é limitada por sua
tolerância à flutuação de um único fator”.
4. Compensação e moderação de Schwerdtfeger: “fator de limitação
raramente atua isolado, porém, é influenciado pela ação simultânea de
outros fatores”.
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LEI DO MÍNIMO DE LIEBIG

Liebig (1840): enunciou a “Lei do Mínimo” estudando o crescimento das plantas.

• “o crescimento dos vegetais é limitado pelo elemento cuja


concentração é inferior a um valor mínimo, abaixo do qual as
sínteses não podem mais fazer-se”;

• Ex.: Boro: é indispensável mas sempre raro no solo; qdo esgotado


pelas plantas cultivadas o crescimento pára, mesmo se lhes
forem fornecidos abundantemente os outros elementos
indispensáveis.

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Essa lei foi ampliada e hoje fala-se de
“Fator Limitante”
Condiciona as Ex.: Lagos = Ca+
Um fator
ecológico
possibilidades de + é um fator
sucesso de um limitante.
desempenha organismo em suas
papel de fator tentativas de Mar = PO4 (s) =
limitante qdo está invasão do meio, ou, fator limitante
ausente ou qdo em situações que regula a
reduzido, abaixo menos severas, abundância do
de um mínimo afeta o metabolismo
geral do organismo,
plâncton assim
crítico ou se como a
embora este possa
excede o nível efetivamente produtividade
máximo tolerável. substituir no meio. do meio.
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LEI DA TOLERÂNCIA DE SHELFORD
expressa por Shelford (1911)

“Cada ser vivo apresenta em função dos


diversos fatores ecológicos, Limites de
Tolerância, entre os quais situa-se seu
ótimo ecológico”.
Ex.1: Crustacea Sincarida Ex.2: Callinectes sapidus adultos:
(Camarões) - estenotérmicos de H2O podem tolerar H2O salobra ou a
fria; qdo a To C sobe acima de 13o C H2O doce, com elevado teor de
o ovo degenera, sendo portanto cloreto; por isso encontram-se
eliminados das H2O cuja To C é indivíduos a certa distância da foz,
superior a 13o C no momento da ao longo do rio. Entretanto as larvas
reprodução. não podem viver em tais H2O.
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Alguns princípios da Lei da Tolerância:
2. Os organismos
com amplitude
1. Os organismos
larga de tolerância
podem ter uma
para todos os
amplitude larga de
fatores são os que
tolerância para um
tem maiores
fator, e estreita para
possibilidades de
outro fator;
uma ampla
distribuição;
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3. Qdo as condições
não são ótimas para
uma determinada
sp, para um det. Ex.: Penman (1956): qdo o
Azoto do solo é limitante, a
fator ecológico, os resistência da erva à secura
diminui, assim, é necessário
fatores ecológicos mais H2O para evitar o
podem ser emurchecimento a níveis
baixos de Azoto, do que a
reduzidos a outros níveis altos.
fatores;
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4. Os organismos
não vivem na
natureza, efetiva//, ex.: algumas orquídeas tropicais
nos níveis ótimos desenvolvem-se melhor à luz solar
do que à sombra (Went, 1957); na
(experimental//), em
natureza crescem apenas à sombra,
relação a um det. sendo que não podem tolerar o
fator físico; aquecimento da luz solar direta.
Interações na população como
observou-se que
competição, produtores,
outro ou outros parasitas, ... impedem que elas
fatores têm maior aproveitem as cond. físicas ótimas.
importância.
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5. O período reprodutivo é
crítico e durante o qual é mais
provável que os fatores
ambientais sejam limitantes, ou
seja, os limites de tolerância são
mais estreitos nessas fases.
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FATORES REGULADORES
Em todos a
natureza
química e a
ciclagem
dos
nutrientes
minerais
básicos têm
importância
primordial
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É a manutenção do
ambiente interno
dentro de limites
toleráveis.

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INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES

Uma espécie introduzida IMPACTO


é uma espécie de
organismos que vive fora
da sua área de
A introdução de
distribuição nativa e que espécies é hoje
foi acidental ou uma das
intencionalmente inserida maiores causas
em um meio, podendo ou de perda da
não ser prejudicial para o biodiversidade
ecossistema em que é
no planeta.
introduzido.
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EXEMPLOS

Mau ex.: bra-arbórea-marron

A sepente cobra-arbórea-marron (Boiga


irregularis) oriunda da Austrália, foi
inserida em uma ilha do Oceano Pacífico. É
um bom exemplo de espécie introduzida
por acidente que gerou grandes desastres,
causando a redução da quantidade de aves
florestais e por consequente a extinção de
espécies que eram encontradas somente
naquele local (endemicas).
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Bom ex.: Perca-do-nilo

A perca-do-nilo (Lates niotica) foi


introduzida no Lago Victória, na África
Oriental, para reverter o drástico
declínio da população de peixes
autóctones provocado pela
sobrepesca,assim servindo como
alimento para boa parte da população
mas acabou levando uma boa parte das
espécies endemicas à extinção.

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