Dimensionamento Martelos Vibratorios

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DIMENSIONAMENTO DE MARTELOS

VIBRATÓRIOS PARA INSTALAÇÃO DE


ESTACAS METÁLICAS

Jan Selders Hammertec Tecnologia de Vibração e Martelos Ltda.


Frederico Falconi ZF Engenheiros Associados SS Ltda.

RESUMO
A crescente necessidade de maior produtividade, menor ruído, menor vibração e maior
limpeza nas obras urbanas proporcionou a introdução da tecnologia do martelo vibratório no
Brasil. Inicialmente utilizados como auxiliares na introdução de tubos metálicos na fundação
de pontes e na instalação de estaca-prancha em obras portuárias, sua utilização em obras
urbanas prediais vem crescendo. Este trabalho faz um resumo do uso da tecnologia do martelo
vibratório, parâmetros para a escolha de martelo vibratório adequado, e sugere uma
metodologia para a escolha adequada de martelos vibratórios. A metodologia sugerida é
validada para 5 obras executadas com êxito em Santos, SP e no Rio de Janeiro, RJ.

ABSTRACT
The need for higher productivity, less noise and vibration, and cleaner worksites in urban
construction led to the introduction of vibration technology in Brazil. Firstly used to drive
tubular piles for bridge foundations and sheet-pile installation for harbor construction, its uses
in urban applications is rising. This article gives an overview of the vibration technology, the
parameters for the selection of the appropriate vibratory hammer, and suggests a calculation
method for the selection of vibratory hammers. The suggested method is calculated and
validated for 5 jobs successfully executed with vibratory hammers in Santos, SP, and in Rio de
Janeiro, RJ.

1
1. Introdução

O objetivo deste artigo é explicar sucintamente as características principais dos martelos


vibratórios e os critérios de sua escolha para determinada situação de obra. Os critérios serão
aplicadas em 5 obras executadas com martelo vibratório em Santos, SP e no Rio de Janeiro, RJ.

2. Tecnologia de martelos vibratórios

2.1. Parâmetros técnicos de martelos vibratórios

O momento excêntrico M é definido pelas massas excêntricas que giram em eixos dentro do
vibrador, fazendo com que o martelo emita vibrações. O momento excêntrico é a "medida do
desequilíbrio" e define outros parâmetros. É um parâmetro chave e constante, independente
do solo, da estaca e da aplicação,

Os eixos do vibrador são locomovidos por motores


hidráulicos, determinando outro parâmetro: as
revoluções máximas por minuto n [rpm]. Observa-
se que acoplada uma estaca e havendo resistência
de solo, o martelo vibratório não conseguirá manter Figura 1: Ilustração de massa excêntrica.
n e trabalhará com n_nom, revoluções nominais
por minuto, n_nom < n.

Durante uma revolução completa da massa excêntrica o vibrador percorre um curso vertical S.
O curso consiste de duas amplitudes x, sendo que há um deslocamento para cima e um para
baixo. Por razões de simplificação, erroneamente , o curso completo S, é chamado de
amplitude, o que será mantido

onde m_Mart,dyn denomina a massa dinâmica do martelo vibratório - a parte do martelo


vibratório que emite vibração, acoplada à parte estatica do vibrador por coxins (elastômeros)
do martelo vibratório. A amplitude, portanto é diretamente influenciada pelo momento
excêntrico e é uma medida de desempenho do vibrador, sendo que ela determina a
capacidade de romper e superar o atrito entre estaca e solo.

A força centrífuga F, outro parâmetro importante dos martelos vibratórios, é muitas vezes
utilizada para escolher um martelo vibratório:

2
Observa-se que a força centrífuga é diretamente influenciada pelo momento excêntrico e
pelas rotações do martelo vibratório.

Resta mencionar os demais parâmetros de martelos vibratórios:

• Saída do drive, Power P [kW], mostrando a força real do martelo vibratório. É


desejável ter no mínimo 2kw para cada 10kN de força centrífuga.
• Vazão hidráulica v [l/min], medida do consumo importante para a escolha do
equipamento base (bate-estaca hidráulico ou power-pack).
• Pressão hidráulica p [bar, MPa]. Enquanto que nos catálogos o martelo vibratório é
apresentado com pressão de 350bar, deve se considerar que o sistema não permite
essa pressão e eles trabalham com 300 a 320bar, ou seja, desempenho real 10 a 20 %
menor.

2.2. Alta Frequência ou High-Frequency, (HF)

Alta frequência, medida em Hertz [Hz], é consequência direta das rotações por minuto do
martelo vibratório, e definida como superior a f > 35.1 Martelos vibratórios com frequências
entre 30 e 35 Hertz podem causar vibrações maiores, especialmente quando o solo é
resistente e diminue a rotação, reduzindo as frequências nominais (reais) para f < 30 Hz ,
definida como baixa frequência. É preferível trabalhar com f > 35 para evitar frequências de
ressonância de lajes em prédios.

A revolução n é a frequência multiplicado por 60s, portanto

Sabendo que as rotações nominais (reais) serão menores que as rotações máximas do
vibrador, deve-se levar em conta se outros parâmetros do martelo vibratório estão adequados
à situação da estaca e do solo, principalmente o momento excêntrico M e a força P do martelo
vibratório, para evitar que existindo resistência, o martelo perca revoluções
desproporcionalmente, reduzindo elas para n < 1800rpm. Para ilustrar o conceito de alta
frequência, a figura 2 mostra a conexão entre rotações do martelo vibratório e a frequência
emitida. Quando se liga e desliga o martelo vibratório ele passa por rotações baixas e existe o
risco de ressonâncias do solo.

1
DIN 4150-1, páginas 10-11.

3
Figura 2: Ilustração de alta frequência e ressonância do solo.

2.3. Momento excêntrico variável ou Resonance-Free, (RF)

A figura 3, ilustra martelos vibratórios com momento excêntrico variável.

(a) M = 0% (b) M =50% (c) M =100%

Figura 3: Mecanismo do momento excêntrico variável.

Neste tipo de martelo vibratório, existem duas massas excêntricas girando no mesmo eixo, em
sentido contrário de mecanismo. Sendo a massa excêntrica uma meia lua, as duas massas
excêntricas podem ser ajustadas de tal maneira que eles formem (a) uma lua cheia (b) três
quartos de lua e (c) uma meia lua. No caso (a), as massas excêntricas se anulam e o momento
excêntrico é zero. No caso (c), as duas massas excêntricas são sincronizadas para emitir a
mesma vibração, e o momento excêntrico atinge 100%. Com este mecanismo pode-se
gradualmente variar o momento excêntrico, como por exemplo, a 50% como no caso (b).

Pode-se ajustar o martelo vibratório no processo de cravação para diferentes camadas de solo,
além de poder evitar ressonâncias quando se liga e desliga. Quando se liga o martelo

4
vibratório, ajusta-se as massas excêntricas na posição (a) e se mantém assim até atingir as
rotações máximas. Só depois é que se começa a ajustar o momento excêntrico. No
desligamento o processo é inverso: voltam-se as massas excêntricas para a posição (a),
mantendo as rotações máximas, e depois se desliga o martelo vibratório. O resultado é
ilustrado em verde na figura 4.

Figura 4: Ilustração de resonância de martelo vibratório com momento excêntrico variável.

Um martelo vibratório ser "resonance-free" não significa que ele não emita vibração. Ele evita
as vibrações problemáticas nas frequências de ressonâncias do solo quando é
ligado/desligado, mas uma vez em operação emite a mesma vibração como um martelo
vibratório qualquer. Em razão disso, vibradores "resonance-free" devem ser de alta-
frequência.

A seguir lista-se fatores que amenizam o problema de vibração, sem entrar em detalhes, no
espaço deste artigo:

• Mesmo se trabalhando com baixas frequências baixas, não necessariamente se


causam vibrações. Quando a cravação tem progresso de, no mínimo, 1m por minuto (≥
1m/min), danos são improváveis. Cautela deve ser aplicada quando o progresso é
inferior a 50 cm por minuto (≤ 0.5m/min).2
• Depende do solo se uma rotação menor que 2100rpm pode causar frequências de
ressonância. As "ondas" causadas pela vibração não se espalham da mesma maneira
em todos os solos. Em solos moles quase não se sente a vibração enquanto que em
solos rijos a propagação é maior. Por isso, às vezes não existe vibração ao redor da
estaca quando se tem solo mole nos primeiros metros e a partir do solo resistente as
ondas se espalham, e sente-se a vibração só a certa distância da estaca;

2
EAU 2004, página 361.

5
• A vibração depende do tamanho do martelo vibratório e do perfil metálico. Martelos
vibratórios de porte menor (momento excêntrico ≤ 10kgm) geralmente não são
equipados com momento excêntrico variável e uma estaca prancha vibra mais do que
o perfil metálico;
• A norma alemã DIN 4150-3 indica que uma aceleração de estruturas (fundações,
paredes, lajes etc.) somente pode causar danos quando é maior que 10mm/s para
prédios ou 5mm/s para casas.3 Sempre se pode medir as vibrações na obra para aferir
e demonstrar que em muitos casos somente sente-se a vibração, mas as estruturas
não correm riscos.

Figura 5: Aceleração máxima sugerida conforme DIN 4150-3, página 6.

3. Escolha de martelos vibratórios

3.1. Condicionantes técnicas do solo

Geralmente, saibro e areia com grãos arredondados e solos moles com baixa plasticidade são
ideais para o método. Saibro ou areia de grãos com arestas e angulosos, solos argilosos duros,
areias finas e argilas rijas não saturadas são bem menos adequados, pois absorvem a energia
da vibração. De maneira geral, a água presente no subsolo ajuda a instalação, "lubrificando" a
estaca durante o processo.

A posição de uma camada resistente também é importante. Quando ela se encontra na


superfície é mais fácil de ultrapassar do que quando encontrada em profundidade, pois há
perdas de energia de vibração no processo. Às vezes, estacas instaladas muito próximas
podem causar a compactação do solo, em areia fina, por exemplo.

Utilizando-se martelos vibratórios de porte médio para instalação de perfis metálicos em obras
residenciais e industriais, houve boas experiências em argilas siltosas (São Paulo e Campinas) e
experiências muito boas em argilas orgânicas (Rio de Janeiro e Santos).

3
Veja em detalhe DIN 4150-3

6
3.2. Amplitude

A equação que determina a amplitude S do martelo vibratório, indicada em 2. é ampliada


para incluir o peso da estaca e o solo, chamada amplitude real utilizando o momento
excêntrico M do martelo vibratório , o peso dinâmico m_Mart,dyn do martelo, além do peso
da estaca e o peso do solo (entendido aqui com a resistência imputada pelo solo)

Na Europa, por experiência, o m_Solo é adotado como m_Solo ≥ 0.7 × (m_Mart,dyn +


m_Estaca), sendo recomendado amplitude mínima de 3mm.4 Como ainda não se tem esta
experiência no Brasil – ponto a ser investigado futuramente -, sugere-se adotar o seguinte
critério já praticado com sucesso por um dos autores:

Facilmente pode-se escolher o martelo pelo momento excêntrico transformando a equação


para

Todos os parâmetros são conhecidos e fixos e se tem boa previsão sobre o desempenho do
processo de instalação das estacas. A experiência do projetista e executor deve levar em conta
os demais fatores do projeto (tipo do solo, de estaca, a profundidade) que influenciam na
escolha do martelo vibratório, utilizando a equação como um bom indicador, mas não a
certeza da escolha da ferramenta certa.

3.3. Força centrífuga

Para solos ideais (uniformes, bem estruturados e saturados) a força centrífuga para a seleção
de um martelo vibratório para um determinado projeto é dada pela equação abaixo,5
considerando que deva existir 15 kN de força centrífuga para cada metro de profundidade e 30
kN de força centrífuga para cada 100 kg de peso de estaca.

onde t é a profundidade prevista em metros e m_Estaca é o peso total da estaca.

Novamente, tal qual a amplitude, reitera-se que tal fórmula é apenas um indicador.

4
EUA 2004, página 359
5
EAU 2004, página 360.

7
Deve ser observado que, enquanto o momento excêntrico e a amplitude são parâmetros
constantes, a força centrífuga depende da frequência. A frequência - para efeitos relativos a
martelos vibratórios - sempre é medida sem a estaca acoplada. A frequência máxima, portanto
é valor teórico que raramente é alcançado em situações reais, pois quando a estaca está em
processo de instalação resulta frequência nominal inferior à máxima. Isto implica que a força
centrífuga, por ser variável, não deve ser o único critério de escolha. Apesar da força
centrífuga ser significativa, na opinião dos autores, a análise do momento excêntrico e da
amplitude são parâmetros mais importantes na escolha do martelo vibratório.

3.4. Instalação das estacas

É imprescindível tanto do ponto de vista de eficiência quanto da segurança, que o


equipamento disponha de pull-down. O pull-down fornece um peso adicional que acelera a
instalação (importante manter velocidade maior de 0.5m/min) e permite alcançar maiores
profundidades. Isso fica claro quando se sabe que a vibração não empurra a estaca. A vibração
vence o atrito lateral, mas o que empurra a estaca para dentro do solo é o peso do martelo
vibratório. Os martelos vibratórios de porte médio (10 kgm-30 kgm) pesam entre 2.000 kg e
5.000 kg. Apresenta grande vantagem a instalação de um pull-down da ordem de 10.000 kg na
torre do equipamento.

Em solos densos, não coesivos pode ser aplicada uma lavagem com baixa pressão (de 1.5-2bar,
vazão de 2-4l/s no máximo, e tubo de 25mm de diâmetro)6. Este procedimento é
recomendável para vibradores de alta frequência e os tubos devem ser conectados na estaca.
Em solos muito rijos, pode ser utilizada uma lavagem com alta pressão (de 250-500bar, vazão
de 1-2l/s, tubo de 20 a 30 mm de diâmetro do, bico de 1.5 a 3.0mm).7 Recomenda-se conectar
o tubo quase no pé da estaca. A alternativa para solos argilosos pode ser a execução de pré-
furos.

Recomenda-se trabalhar com perfis metálicos a partir de 200 ou 250 mm que tem maior
superfície, para melhor encaixe no grampo do vibrador. Em estacas-prancha recomenda-se a
de menor perímetro, 60 cm de largura e simples , e por razões de estabilidade estacas
laminadas a quente. Em estacas-prancha duplas (AZ, por exemplo), recomenda-se grampos
especiais para pegar estas estacas. Estacas-pranchas com 20 ou mais m de comprimento
devem ter uma espessura mínima de 12 mm.8 Além disso, deve–se considerar também o atrito
entre as estacas-prancha e o conector. Para facilitar, recomenda-se engraxar o conector da
estaca prancha que vai engatar no conector da estaca prancha já cravada e tampar o conector
do lado oposto para evitar entrada de material que possa dificultar a instalação da próxima
estaca. Espuma de poliuretano, por exemplo, é uma solução.

6
EN 12063, página 45.
7
EN 12063, página 45.
8
Grabe, Jürgen e Pichler, Torben, página 64.

8
4. Análise de 5 casos reais

As duas fórmulas sugeridas nos itens 3.2 e 3.3 podem ser aplicadas às situações apresentadas
em dois artigos apresentados neste seminário:
• Critério de Paralisação de Estacas Metálicas com Utilização de Martelos Vibratórios –
Controle de Campo
• Resultados de Provas de Carga Estáticas em Estacas Metálicas Cravadas com Martelo
Diesel e Instaladas com Martelo Vibratório na Barra da Tijuca – RJ.

Nos artigos são examinados 4 casos de Santos, SP e um do Rio de Janeiro, RJ, no qual perfis
metálicos instalados com martelos vibratórios e sem aferição por nega atingiram o a carga de
projeto.

Com o peso real da estaca e os dados dos martelos vibratórios informados nos artigos, são
obtidos os resultados mostrados na tabela abaixo.

Comprimen Comprimen Peso da Momento Força Peso


Amplitude
to previsto to cravado estaca excêntrico centrífuga dinâmico
OBRA
(m) (m) (kg) (kgm) (kN) (kg) (mm)

1 - São Vicente 42 4098 17,4 1100 2690 5,13 17,0 1.859


42 a 50
(Obra Mal. Deodoro) 50 5034 17,4 1100 2690 4,51 19,3 2.260
2 – Santos
46 38,6 4734 17,4 1100 2690 4,69 18,6 1.999
(Presidente Wilson)
3 - Praia Grande
48 48 4512 17,4 1100 2690 4,83 18,0 2.074
(Xixova)
4 –Santos
48 49,5 4512 17,4 1100 2690 4,83 18,0 2.096
(WashLuiz )
5 - Rio de Janeiro
39 39 4875 24 1200 2840 6,22 19,3 2.048
(Windsor Barra)

Figura 6: Resultado das formulas para 5 casos reais

A análise dos dados sugere que:

1. A amplitude real varia de 4,69mm a 6,22mm que é muito próximo do valor mínimo
teórico de 5mm (variação < 10%). Isso permite aceitar a formula da amplitude
apresentada. .
2. O momento excêntrico M calculado é de 17 kgm a 19,3kgm para as quatro obras de
Santos, onde foi utilizado martelo com M=17,4kgm, e de 19,3kgm para a obra do Rio
de Janeiro, onde foi utilizado martelo com M=24kgm. Isso permite novamente aceitar
a formula para o dimensionamento do martelo vibratório, pois todas as obras foram
executadas com êxito.
3. A força centrífuga calculada oscila em torno de 2.000kN, sendo que nas obras foram
utilizados martelos com F = 1.100kN e F = 1.200kN., sugerindo uma superestimação
da necessidade real.

9
5. Conclusão

A utilização de martelos vibratórios parece cada vez mais importante e este artigo procura
sintetizar as informações técnicas disponíveis na literatura e a experiência dos autores na
execução de obras de fundações com estacas metálicas (inclusive de seção decrescente) com
martelos vibratórios.

Pode ser constatado que a utilização da formula da amplitude e do momento excêntrico dos
martelos vibratórios, com a sugerida adaptação para o Brasil, conduz a bons resultados do
ponto de vista de dimensionamento do equipamento, enquanto que a força centrífuga não
apresentou resultados satisfatórios. Como a tecnologia foi desenvolvida fora do Brasil deve ser
adaptada às condições de nosso subsolo. Até que mais estudos sejam feitos ênfase deve ser
dada aos parâmetros do momento excêntrico e da amplitude na escolha do martelo vibratório.

Referências

EN 12699 (2000) Execution of special geotechnical work - Displacement Piles


EN 1993-5 (2007) Eurocode 3: Design of steel structures - Part 5: Piling
EN 10263 (1998) Execution of special geotechnical work - Sheet-pile walls
EN 1997-1 (2007) Eurocode 7: Geotechnical design - Part 1: General rules
DIN 4150-1 (2001) Erschütterungen im Bauwesen - Teil 1: Vorermittlung von
Schwingungsgröβen (Structural vibration - Part 1: Prediction of
vibration parameters)
DIN 4150-2 (1999-02) Erschütterungen im Bauwesen - Teil 2: Einwirkungen auf Menschen in
Gebäuden (Structural vibration - Part 2: Human exposure to vibration
in buildings)
DIN 4150-3 (1999-02) Erschütterungen im Bauwesen - Teil 3: Einwirkungen auf bauliche
Anlagen (Structural vibration - Part 3: Effects of vibration on
structures)
Falconi, F.; Maset, V.; Silva, H. (2014) Cravação de estacas metálicas com martelo hidráulico e
instalação com martelo vibratório - comparação de resultados de provas de carga estáticas –
Cobramseg- Goiânia
Selders, J.; Falconi, F. (2014) Resultados de Provas de Carga Estáticas em Estacas Metálicas
Cravadas com Martelo Diesel e Instaladas com Martelo Vibratório na Barra da Tijuca – RJ.
German Society for Soil Mechanics und Engineering, Foundation [EAU 2004]:
Recommendations of the Committee for Waterfront Structures, Harbours and Waterways.
Ernst & Sohn, 8. Edição, 2004
Grabe, Jürgen e Pichler, Torben: EAU 2012. Die 11. Auflage der Empfehlungen des
Arbeitsausschusses “Ufereinfassungen”. EM: BAW-Kolloquium, S. 59–67, 2012

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