Crise Convulsiva
Crise Convulsiva
Crise Convulsiva
Eventos exógenos
Febre
Distúrbios hidreletrolíticos
Infecções, como encefalite.
SEIZURE
27/12/2023
CONVULSÕES
Crises epiléticas com manifestações motoras, que, se forem associadas a alterações localizadas em áreas posteriores do
cérebro, com sintomas visuais, auditivos ou exclusivamente sensitivos.
27/12/2023
CRISES EPILÉTICAS
Eventos neurofisiológicos que representam uma descarga elétrica anormal, excessiva e sincronizada de um grupamento
neuronal, ocorrendo de modo espontâneo ou secundário a eventos exógenos, como febre, distúrbios hidreletrolíticos ou
mesmo quadro encefalítico.
27/12/2023
EPILEPSIA
Condição crônica caracterizada pela presença de crises epiléticas recorrentes na ausência de eventos externos
desencadeantes.
27/12/2023
EPIDEMIOLOGIA
Na literatura, há diferentes prevalências de crise convulsiva na emergência pediátrica, mas, em geral, esse número varia
entre 1 e 5 % de todos os atendimentos.
As crises epiléticas podem ocorrer em qualquer idade; entretanto, são uma situação patológica comum em jovens.
Aproximadamente 90% dos pacientes que serão epiléticos iniciam as crises antes dos 20 anos de idade;
Entre as crianças, 60% apresentam o primeiro evento antes dos 3 anos, sendo a maioria no primeiro ano de vida.
27/12/2023
AGUDAS
27/12/2023
AS CRISES EPILÉTICAS PODEM APRESENTAR MANIFESTAÇÕES
MOTORAS ASSOCIADAS OU NÃO A ALTERAÇÕES LOCALIZADAS EM
ÁREAS DO CÉREBRO, COM SINTOMAS VISUAIS, AUDITIVOS,
SENSITIVOS
O diagnóstico clínico da crise epilética e a sua etiologia são críticos para um atendimento adequado.
A entidade mais grave, devido ao risco de sequelas e de óbito, é o estado de mal epilético (EME)
27/12/2023
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
27/12/2023
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
27/12/2023
EVENTOS NÃO EPILÉPTICOS
Os eventos não epiléticos deverão ser considerados na avaliação de pacientes com crises epiléticas.
27/12/2023
CRISE CONVULSIVA FEBRIL
ATUALIZAÇÃO NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS CRISES EPILÉPTICAS FEBRIS. REV ASSOC MED BRAS. 2010;
27/12/2023
Forte componente
CRISE CONVULSIVA FEBRIL genético
Tônico-clônicas generalizadas
Curta duração
Únicas
Precoces em um processo febril
Manifestações pós-ictais discretas.
A maior parte das crises convulsivas febris se encerra antes da chegada dos pacientes ao pronto-atendimento e o
médico, na maioria das vezes, avalia a criança já no período pós-ictal
Sequência de atendimento de um quadro de urgência —
27/12/2023
EPILEPSIA
Após a crise febril, crianças com epilepsia são o principal grupo que chega à emergência.
Cerca de 20% dos quadros de epilepsia são refratários aos medicamentos instituídos e,
geralmente, englobam síndromes epilépticas, as quais se associam a diversos tipos de crise em
crianças com atraso de desenvolvimento.
Além dessa situação, outros fatores contribuem para que uma criança com epilepsia saia do
controle da doença: abstinência (a descontinuidade da medicação); uso de subdoses (crianças
que ganham peso, cujas doses não são reajustadas)
27/12/2023
27/12/2023
CRISES
EPILÉTICAS
PROLONGADAS
Nas crises epiléticas prolongadas (EME)
(duração > 5 a 10 minutos), contínuas ou intermitentes, sem
recuperação do nível de consciência entre as crises, o tempo de crise a
ser considerado é de 5 minutos, pois a maioria das crises, após 7 minutos
de duração, evolui para
EME estabelecido (30 minutos ou mais de crises).
27/12/2023
COMPLICAÇÕES DO EME (ESTADO DE MAL EPILÉPTICO )
27/12/2023
As crises epiléticas na infância, incluindo o EME, devem ser tratadas o mais precocemente possível devido ao grande
risco de morbidade e mortalidade
Situações clínicas com crise única, crise febril e crises repetidas em horas ou dias são de menor risco, mas merecem
atenção e orientação especiais devido ao potencial deletério e às comorbidades que podem surgir na evolução.
27/12/2023
ABORDAGEM
27/12/2023
TRATAMENTO
Quanto mais precocemente a crise convulsiva for tratada, maior a chance de ser controlada.
Assim, recomenda-se que qualquer situação com duração superior a 5 minutos seja tratada com anticonvulsivantes, cuja
administração no atendimento pré-hospitalar pode encurtar a crise.
27/12/2023
TRATAMENTO
27/12/2023
TRATAMENTO
DIAZEPAN
MIDAZOLAN
EV, VR (retal)
EV ou IM
0,2 a 0,5mg/kg, máximo 10mg
0,2mg/Kg , máx 10mg
27/12/2023
TRATAMENTO
27/12/2023
TRATAMENTO
HIDANTALIZAR !!!
27/12/2023
EXAMES DEVEM SER CONSIDERADOS PARA UMA CRIANÇA COM IDADE
INFERIOR A 6 MESES QUE SE APRESENTA NA EMERGÊNCIA COM
PRIMEIRO EPISÓDIO DE CRISE CONVULSIVA AFEBRIL
RM
27/12/2023
CRISE CONVULSIVA: ABORDAGEM DA CRIANÇA
A criança pode estar sonolenta, em estado pós-ictal, mas deve ser responsiva.
Quando estiver estável, deve-se obter uma história detalhada do paciente e da família, além de dados sobre o pré-natal e o parto.
A família deve sempre ser questionada sobre eventos que precederam a crise, características da convulsão (incluindo nível de
consciência, duração, se focal ou generalizada, progressão, cianose, perda de enfincteres, duração do período pós-ictal, assim
como qualquer alteração neurológica associada), informações sobre o uso de medicações, possibilidade de ingestão de
substâncias, doenças recentes, vacinação e história familiar. Traumas, hemorragia intracraniana, intoxicação, acidente vascular
cerebral
Em RNs e lactentes, deve-se sempre lembrar de medir o perímetro cefálico no exame físico inicial, além de realizar exame físico
detalhado, avaliar sinais vitais que possam sugerir uma causa potencial para a convulsão, como alterações do ritmo cardíaco que
indiquem alguma intoxicação
27/12/2023
CRISE CONVULSIVA: ABORDAGEM DA CRIANÇA
Além do tratamento correto da crise, é fundamental identificar a causa da convulsão, para que seja, se necessário,
instituída medicação profilática.
Quando essa condição é abordada de forma adequada na sala de emergência e bem conduzida posteriormente, os riscos
de déficits neurológicos tornam-se baixos.
27/12/2023
CRISE CONVULSIVA: ABORDAGEM DA CRIANÇA
Idade inferior a 6 meses com relato de crise consulsiva e que se apresentarem com rebaixamento do estado geral.
27/12/2023
O estudo de neuroimagem só ajuda no atendimento quando ocorre :
trauma, suspeita de acidente vascular encefálico (AVE) ou sinal de localização
na avaliação neurológica, como um déficit focal após crise ou edema de papila no
fundo de olho.
27/12/2023
TCE GRAVE VS CRISE CONVULSIVA
O pediatra que irá dar o suporte a esses pacientes deve sempre estar atento à possibilidade de evolução do quadro de
maneira ruim e, como rotina, deve instaurar o uso de anticonvulsivantes como medida profilática já na sala de
emergência.
27/12/2023
CRISE CONVULSIVA: ABORDAGEM DA CRIANÇA
EEG – Eletroencefalograma