Aula 07 Condensadores - MJAM
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Máquinas e Refrigeração
Breves considerações;
Tipos de compressores frigoríficos;
Eficiência Volumétrica.
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I.Breves Considerações
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II. Processo de Condensação
Ao ser admitido no condensador, o fluido refrigerante está no
mesmo estado que na descarga do compressor, ou seja, gás
quente a alta pressão. Como em um sistema de refrigeração o
objetivo é evaporar o refrigerante (para resfriar retirar calor de
um ambiente e/ou produto), o refrigerante no estado gasoso deve
ser condensado antes de retornar ao evaporador.
O processo de condensação do fluido refrigerante se dá ao longo
de um trocador de calor, denominado condensador, em três fases
distintas que são:
1. Dessuperaquecimento;
2. Condensação e
3. Sub-Resfriamento.
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II. Processo de Condensação
Dessuperaquecimento
O gás, quando é descarregado do compressor, está a alta
temperatura. O processo inicial, então, consiste em abaixar esta
temperatura, retirando calor sensível do refrigerante, ainda no
estado gasoso, até ele atingir a temperatura de condensação.
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II. Processo de Condensação
Condensação
Quando o gás atinge a temperatura de condensação, ele começa
um processo de mudança de estado. Neste processo retira-se
calor latente do refrigerante, i.e., a temperatura deste mantém-se
constante durante todo o processo.
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II. Processo de Condensação
Sub-Resfriamento
Após a condensação o refrigerante, agora no estado líquido
(líquido saturado), é resfriado mais alguns graus, utilizando-se
para isso um trocador de calor intermediário (ver Trocador de
Calor Intermediário) pode-se visualizar o sub-resfriamento
indicado em um diagrama de Mollier.
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II. Processo de Condensação
É no condensador que toda a energia absorvida pelo sistema de
refrigeração, mais o equivalente em calor da energia mecânica
necessária ao funcionamento do sistema devem ser eliminados.
O s condensadores podem ser resfriados atraves de Ar e Agua.
Para o uso de condensadores que se resfriam a ar devem ser
levados emconsideracao alguns factores tais como..
1-Consumo de energia,
2-instalacoes,
3-Disponibilidade,
4-Nivel de ruido
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III. Tipos de Condensadores
Os tipos de condensadores comumente usados em sistemas de
refrigeração são:
1. Condensadores de casco(carcaça) e tubos (shell and tube)-
água;
2. Condensadores de casco e serpentina (shell and coil)-água;
3. Condensadores de tubos duplos-água ;
4. Condensadores atmosféricos ;
5. Condensadores evaporativos(água e Ar) e
6. Condensadores resfriados a ar .
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III. Tipos de Condensadores
A utilização de um ou outro tipo de condensador dependerá, dentre
muitas variáveis, das condições de projeto, da localização do
condensador, da reutilização ou não do calor rejeitado.
Para a escolha de um condensador deve-se ter em mente alguns
parâmetros, a saber:
1. O condensador deve possuir uma superfície de transferência de calor
suficiente para condensar o vapor enviado até o estado líquido;
2. O condensador deve ser projetado para pressões e temperaturas
razoáveis, pois o processo normalmente é assim realizado;
3. O condensador deve ter tamanho suficiente para armazenar o vapor
refrigerante comprimido pelo compressor;
4. O condensador deve ainda ter espaço suficiente para que o líquido
refrigerante condensado se separe do vapor e seja drenado para o
reservatório de líquido.
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III. Tipos de Condensadores
Condensadores de casco e tubos (shell and tube):
Consiste de uma carcaça cilíndrica, na qual é instalada uma
determinada quantidade de tubos horizontais e paralelos, conectados a
duas placas de tubos dispostas em ambas as extremidades.
Geralmente os tubos são de cobre e aço.
São de fácil manutenção e limpeza;
Apresentam tubulações de forma linear e recta;
No seu funcionamento água de refriamento circula por dentro dos tubos
e o fluido refrigerante escoa dento do casco em volta dos tubos.
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III. Tipos de Condensadores
Condensadores de casco e serpentina (shell and
coil):
São semelhantes aos condensadores de casco e tubo. Consistem de uma
carcaça que contém uma serpentina de circulação de água. Não
possuem flanges removíveis (como nos de casco e tubo) e a limpeza da
água só pode ser feita por meios químicos. No caso de vazamento na
serpentina, toda ela tem que ser substituída. São normalmente usados
para capacidades menores
No seu funcionamento a água de resfriamento flui por dentro dos tubos
enquanto o refrigerante a ser condensado escoa pela carcaça.
i.e., potências fracionárias.
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III. Tipos de Condensadores
Condensadores de tubos duplos :
O condensador de duplo tubo tem o tubo de água dentro do tubo de
refrigerante. O refrigerante passa pelo espaço entre os dois tubos,
enquanto que a água é bombeada pelo tubo interior. A água flui em
direção oposta à do refrigerante, ficando a água mais fria em contato
com o refrigerante mais frio e a água mais quente em contato com o
refrigerante mais quente, evitando-se choques térmicos.
São utilizados para onde o refrigerante é a amônia.
Embora o princípio da contracorrente, possibilitado por esse tipo de
condensador, dê um boa utilização da água disponível, o grande
número de conexões e juntas necessárias em grandes instalações
aumenta a possibilidade de vazamentos.
Esses condensadores são difíceis de se limpar e não fornecem
espaço suficiente para a separação de gás e líquido.
Por essas razões, eles não são muito usados em instalações
modernas de grande porte. 13
III. Tipos de Condensadores
Condensadores atmosféricos :
O condensador atmosférico já foi muito popular em grandes instalações
de amônia, porém está caindo em desuso. Ele é construído com muitos
trechos de tubulação, geralmente de aço.
i.e., pequenas linhas conectadas às pontas de cada trecho para “sangrar”
o refrigerante condensado. Esse tipo de condensador é hoje em dia
muito pouco usado, devido a problemas de incrustações e de algas e
devido ao grande espaço ocupado para uma dada capacidade
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III. Tipos de Condensadores
Condensadores Evaporativos:
São geralmente utilizados em sistemas de médio e grande porte
devido a sua grande capacidade.
Apresentam uma forma de resfriamento hibrida(água e ar).
Os condensadores evaporativos combinam as funções de
condensador e de torre de resfriamento. Consiste de um invólucro
que contém uma seção de ventilador, separador de gotas, serpentina
de condensação do refrigerante, reservatório de água, válvula de bóia
e a bomba de pulverização do lado de fora do invólucro. A bomba de
pulverização circula a água do reservatório, no fundo da unidade,
para os bicos de pulverização, sobre a serpentina do refrigerante. Os
ventiladores forçam a passagem do ar pela serpentina e pela água que
está sendo pulverizada sobre a serpentina. O calor do refrigerante é
transmitido através das paredes da serpentina à água que passa sobre
ela. O ar remove o calor da água, pela evaporação de parte dela. Os
separadores de gotas impedem que gotículas de água sejam levadas
pelo ar.
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III. Cont. Condensadores Evaporativos
Esse tipo de condensador possibilita, ainda, o uso de serpentinas de
sub-resfriamento e de pré-resfriamento. Definindo:
1. Serpentina de sub-resfriamento é uma serpentina auxiliar colocada
abaixo da serpentina principal. O refrigerante líquido é drenado do
condensador para o receptor e canalizado através da serpentina de
sub-resfriamento, a caminho do lado de baixa pressão do
equipamento. A serpentina retira algum calor do refrigerante
líquido e ajuda a reduzir o volume de gás desprendido.
2. Serpentina de pré-resfriamento é uma serpentina separada do
sistema, usada em algumas unidades para retirar o calor de
compressão do gás refrigerante antes que ele chegue à serpentina
de aspersão. Esta serpentina é dimensionada de modo a retirar calor
suficiente para que o refrigerante se resfrie até próximo da
temperatura de condensação. Isto ajuda a reduzir a incrustação na
serpentina e a reduzir a umidade relativa do ar que sai da unidade 16
III. Cont. Condensadores Evaporativos
É interessante observar que, a capacidade de um condensador
evaporativo depende da extensão da área da serpentina, da quantidade
de ar que passa por ela e da temperatura de bulbo úmido do ar que entra
na unidade. O calor total a ser retirado é função da temperatura de
bulbo úmido. Este calor é representado pela soma do calor sensível e
do calor latente do ar à temperatura dada de bulbo úmido.
Determinando-se a temperatura de bulbo úmido do ar que entra na
unidade e do ar que sai dela, o calor total nesses dois pontos pode ser
determinado. O acréscimo de calor total é devido ao calor cedido pelo
refrigerante que se condensa e representa a capacidade do condensador.
Quanto mais baixa a temperatura de bulbo úmido do ar de entrada,
tanto maior a capacidade do condensador.
Além da temperatura, um fator importante para esse tipo de
condensador é a área de troca de calor.
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III. Cont. Seleção de Condensadores Evaporativos
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OBRIGADO
PELA ATENÇÃO