DQBRN Instrução CFC 2023

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INSTRUTOR

3° SGT
COIMBRA
CFC 2023
• EXPLICAR A CLASSIFICAÇÃO, CARACTERÍSTICAS,
COMPOSIÇÃO, EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS DOS
AGENTES Q B N ;
• EXPLICAR AS PRECAUÇÕES A SEREM TOMADAS
NA DEFESA CONTRA AGENTES Q B N .
• EXPLICAR AS NORMAS INTERNACIONAIS QUE
REGULAM A UTILIZAÇÃO DOS AGENTES Q B N EM
SITUAÇÃO DE GUERRA;
I.INTRODUÇÃO
II.DESENVOLVIMENTO
• CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES QUÍMICOS

• CARACTERÍSTICAS DA GUERRA BIOLÓGICA

• NOÇÕES BÁSICAS DE BIOSSEGURANÇA

• TIPOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE

• NOÇÕES BÁSICAS DE RADIOPROTEÇÃO

• MEDIDAS DE DEFESA Q B N
II. DESENVOLVIMENTO

• NORMAS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS QUE


REGULAM O USO DE AGENTES Q B N EM
SITUAÇÃO DE GUERRA

III. CONCLUSÃO
CHAMA-SE AGENTE QUÍMICO DE GUERRA TODA
SUBSTÂNCIA QUE POR SUA ATIVIDADE QUÍMICA,
PRODUZA QUANDO EMPREGADA, PARA FINS
MILITARES, UM EFEITO TÓXICO, FUMÍGENO OU
INCENDIÁRIO.
BÁSICA

1. GASES

2. FUMÍGENOS

3. INCENDIÁRIOS
EMPREGO TÁTICO

1. CAUSADORES DE BAIXAS
2. INQUIETANTES
3. INCAPACITANTES

4. FUMÍGENOS 5. INCENDIÁRIOS
a. Cobertura a. Intensivos
b. Sinalização b. Extensivos
EFEITO FISIOLÓGICO

1. SUFOCANTES
2. VESICANTES
3. HEMATÓXICO
4. NEUROTÓXICO
5. VOMITIVOS
6. LACRIMOGÊNEOS
7. PSICOQUÍMICOS
1)GASES BÁSICA
Compreendendo todos os que são empregados
contra pessoal e produzem efeitos tóxicos.
2) FUMÍGENOS
Os que por queima, hidrólise ou condensação
produzem fumaça ou neblinas.
3) INCENDIÁRIOS
Os que gerando altas temperaturas, provoquem
incêndios em materiais combustíveis.

Obs: no grupo dos gases estão incluídos agentes


sólidos, líquidos e gasosos, não se levando em
conta o estado físico do agente.
1) CAUSADORES DE BAIXA Tática
São os que, por seus efeitos sobre o organismo
humano, produzem a morte ou a incapacitação
prolongada.
2) INQUIETANTES
São os que produzem efeitos leves e
temporários, porém desagradáveis.
3) INCAPACITANTES
São os que atuam nas funções psíquicas do
homem, ocasionando desordem muscular e
perturbações mentais. São de ação reversível.
Tática
4) FUMÍGENOS
São divididos em dois grupos:
FUMÍGENOS DE COBERTURA - Empregados
para cobrir com fumaça, movimentos de tropa,
pontos vitais, interferindo com a observação e
eficácia dos tiros de artilharia.
FUMÍGENOS DE SINALIZAÇÃO - Representados
pelas fumaças coloridas e empregados em
operações de desembarque em praias, travessia
de cursos d`água, etc.
Tática
5) INCENDIÁRIOS
São empregados para provocar incêndios em
instalações e materiais, para atacar pessoal pelo
fogo ou em operações de descontaminação.
Intensivos - geram altas temperaturas sobre
áreas limitadas.
Extensivos - produzem menores temperaturas,
mas atingem maiores áreas.
1)SUFOCANTES Fisiológica
São os que causam irritações e inflamações das
vias respiratórias, dos brônquios e dos pulmões.
2)VESICANTES
São os que agem principalmente sobre a pele,
produzindo queimaduras, com formação de
bolhas e destruição dos tecidos subjacentes.
3) TÓXICOS DO SANGUE
São os que afetam funções vitais do organismo
pela ação que exercem sobre os elementos do
sangue.
4)TÓXICOS DOS NERVOS
São os que afetam funções vitais do organismo
pela ação que exercem sobre o sistema nervoso.
Fisiológica
5) LACRIMOGÊNEO
Agentes que atacam os olhos, produzindo
irritações, dor intensa e lacrimejamento abundante.
6) VOMITIVOS
Agentes que atuam sobre o nariz, a garganta e o
sistema nervoso, provocando tosse, espirro,
náusea e vômitos.
7) PSICOQUÍMICOS
Agentes que agem sobre as funções físicas e
mentais, ocasionando falta de coordenação
muscular, perda do equilíbrio, perda da visão e
perturbação mental.
COMPONENTES
FOSGÊNIO(CG), DIFOSGÊNIO(DP), CLORO(CL) e
CLOROPICRINA(PS).
EFEITOS NO ORGANISMO
Irritação e inflamação das vias respiratórias, brônquios e pulmões.
PRIMEIROS SOCORROS
Aeração, Oxigenoterapia e Descontaminação
O grupo dos vesicantes, pela multiplicidade do
seu emprego, talvez seja o mais importante.
Os vesicantes não são os agentes que matam,
porém são os que possuem o maior poder e
eficiência de incapacitação.
incapacitação
São agentes que atacam os olhos e os aparelhos
digestivo e respiratório. A ação principal dos
mesmos é exercida sobre a pele. Seus efeitos são
normalmente retardados.
CLORADOS DE ENXOFRE OU
AMÔNIA

AÇÃO INSIDIOSA E LENTA

DERIVADOS DO ARSÊNICO

AÇÃO RÁPIDA
EMPREGO
São utilizados para causar ou ameaçar baixas,
restringir o emprego do terreno, retardar movimentos
inimigos, impedir o suprimento e impossibilitar o
emprego de material e instalações por eles
contaminados. Taticamente em operações defensivas
e ofensivas. Estrategicamente, neutralizando centros
industriais, bases, portos ou contaminando cidades.
SINTOMAS
Os olhos ficam inflamados, ardendo, lacrimejando
e sensíveis à luz. Inflamam o nariz, a garganta, a
traquéia, brônquios e pulmões. Podem ocorrer
náuseas, vômitos, dor de cabeça e sensação de
cansaço.
COMPONENTES
•Mostarda Destilada (HD) - padrão de todos os
vesicantes
•Nitrogênio Mostarda (HN) - HN-1, HN-2, HN-3
•Mistura HT (HT)
•Fosgênio Oxina (CX)
•Lewisita (L) - “orvalho da morte”
•Mistura Mostarda Lewisita (HL)
•Dicloroarsinas (ED, MD, PD)
PRIMEIROS SOCORROS

•Aplicar a pomada Bal(British Anti Lewisite) nos


olhos e depois lavar com água.
•Para os aparelhos respiratório e digestivo,
remover o agente da face da vítima e as roupas
contaminadas.
•Para a pele, retirar a roupa contaminada, enxugar
a pele e aplicar o ungüento protetor. No caso de
falta do ungüento, usar água e sabão ou pasta de
cloreto de cálcio e água em partes iguais .

Descontaminação
•Feita com Cloreto de Cálcio, Solução Danc,
Pomada Bal, unguento protetor ou fogo
São agentes que quando absorvidos pelo
organismo através da respiração, da pele, ingestão
de alimentos ou água contaminada afetam diversas
funções vitais, em virtude da ação que exercem
sobre os elementos do sangue. Afetam as funções
orgânicas através da ação sobre a enzima
citocromooxidase evitando o envio de oxigênio do
sangue para os tecidos causando assim Anoxia.

COMPONENTES DO GRUPO

•Ácido cianídrico (AC) - padrão do grupo


•Cloreto de Cianogênio (CK)
•Arsina (SA)
SINTOMAS
Intensa irritação do nariz, garganta e olhos, com
tosse, sufocação, lacrimejamento, Cansaço, dor de
cabeça e mal estar. Além disso, calafrios, náuseas,
vômitos e anemia. Ainda sob pesadas exposições, a
urina torna-se de cor castanha ou vermelha.
Paralisação respiratória seguida por inconsciência e
morte em poucos minutos.
PRIMEIROS SOCORROS
1) Colocar a máscara e remover a vítima o mais
rapidamente possível;
2) Remover qualquer porção do agente que esteja
sobre o rosto e pescoço da vítima (líquido);
3) Remover a roupa contaminada e expô-la ao ar;
4) Lavar a pele com água ou com uma solução fraca
de água e bicarbonato de sódio;
5) Fazer respiração artificial, se for o caso;
6) Usar nitrito de amila, se disponível.
7) Não permitir que o gasado ande ou faça qualquer
esforço físico;
São compostos orgânicos de fósforo e flúor ou
de fósforo e nitrogênio , que apesar de possuírem
estrutura molecular diferente, produzem a mesma
ação fisiológica sobre o organismo. Penetrando no
corpo por qualquer via (mucosa nasal, ocular,
respiratória e gástrica ou através da pele íntegra),
circulam rapidamente no sangue, fixando-se
efetivamente nas terminações nervosas e no
sistema nervoso central.
Os tóxicos dos nervos destroem o equilíbrio
entre os sistemas nervosos simpático e
parassimpático que juntos formam o sistema
nervoso autônomo.
COMPONENTES DO GRUPO
•SARIN (GB) - PADRÃO DO GRUPO
•TABUN (GA)
•SOMAN (GD)
•GE
•GF
•VE
•VX
SINTOMAS
Corrimento nasal, sensação de pressão no tórax,
diminuição da visão e contração das pupilas,
dificuldade na respiração, tonteira e suor
excessivos, náuseas, câimbras, dejeção e urinação
involuntárias, contração nervosa, espasmos
musculares, vertigens, dor de cabeça, confusão,
sonolência, convulsões e coma. Segue-se
paralisação da respiração e morte.
PRIMEIROS SOCORROS
1) Descontaminar o agente dos olhos, face, pescoço
e orelhas com água ou solução a 5% de
bicarbonato de sódio;
2) Colocar a máscara no gasado;
3) Aplicar a atropina;
4) Lavar a pele com água e sabão ou água em
abundância e solução de bicarbonato de sódio a
5%;
5) Utilizar a tubocurarina ou pirodistigmina.
INJEÇÃO DE ATROPINA
DESCONTAMINAÇÃO

Pode ser efetivamente removido da pele pelo


unguento protetor ou solução a 5% de hipoclorito de
sódio em água. Superfícies e materiais podem ser
efetivamente descontaminadas com Cal
Supertropical, Danc ou DS-2.
Os lacrimogêneos são empregados na
instrução de defesa contra os gases e no
controle de motins e distúrbios civis. Causam
dor e irritação nos olhos, atacando também a
pele. Têm efeitos temporários, que diminuem a
capacidade combativa.

COMPONENTES DO GRUPO

•CLOROACETOFENONA (CN) - PADRÃO DO GRUPO


•CIANETO DE BROMO-BENZILA (BBC)
•ORTOCLOROBENZILMALONONITRILO (CS)
SINTOMAS Lacrimogêneos

Ataca os olhos, causando dor, irritação intensa,


contração das pálpebras e abundante
lacrimejamento. É irritante para as vias aéreas
superiores. Em altas concentrações é irritante para a
pele e produz uma sensação de queimadura e
comichão.
PRIMEIROS SOCORROS
Não permitir que o gasado esfregue os olhos,
pois isto aumentará a irritação;
Fazer a vítima voltar-se contra o vento, com os
olhos abertos;
Não jogar água em hipótese nenhuma.
Os vomitivos são agentes inquietantes
empregados na guerra e que tem por características
mascarar o efeito de outros agentes químicos. São
derivados do arsênico.
COMPONENTES DO GRUPO
•Difenilcloroarsina (DA)
•Difenilcianarsina (DC)
•Adamsita (DM) - Agente padrão
SINTOMAS
Tóxico de ação reversível que causa irritação
dos olhos e das membranas mucosas, corrimento
nasal viscoso, espirros, violenta dor de cabeça, dor
no nariz, garganta e traquéia, náuseas e vômitos,
seguidos de debilidade geral.
PRIMEIROS SOCORROS
Manter a máscara ajustada, retirando-a apenas
durante os vômitos. Retirar, sacudir e arejar as
roupas, lavar a pele com água e sabão. Nos casos
mais graves, repouso. Não fazer em hipótese
alguma respiração artificial.
DESCONTAMINAÇÃO
Soda cáustica
São agentes que agem sobre as funções
psíquicas do homem, ocasionando desordem
muscular e perturbações mentais. São produtos de
ação reversível, deixando a vítima normal após
horas.
Existem dois tipos de psicoquímicos:
•Incapacitantes mentais;
•Incapacitantes físicos.
COMPONENTES DO GRUPO
•LSD-25 - ácido lisérgico destilado
•BZ - gás paralisante; B-2 - gás do medo
•Gás do sono; Gás do riso; Gás da apatia
SINTOMAS
Aumento de atividade reflexa, ataxia e
paralisia espástica. Convulsões, alterações
cromossomiais e morte. Pode provocar psicose.
PRIMEIROS SOCORROS
Azaciclonol, oxigenoterapia e hidratação.
hidratação
ANTES DO ATAQUE
O Comandante de uma tropa, baseado nas
recomendações do CQBN da GU enquadrante e no
seu estudo de situação, determinará qual o nível de
proteção química apropriado para o cumprimento da
missão.
MOPP 4 - Equipamento completo.
MOPP 3 - Sem as luvas, sem capuz.
MOPP 2 - Sem sobrebotas
MOPP 1 - Sem Máscara contra Gases
MOPP 0 - Sem o Equipamento, mas com ele no
Fardo de combate
DURANTE O ATAQUE

HOMEM A PÉ
MUNIÇÕES DE ARREBENTAMENTO:
•Jogar-se no solo;
•Prender a respiração; e
•Colocar e ajustar a máscara contra gases.
ESPARGIMENTO:
•Colocar a cobertura protetora individual.
•Prender a respiração e colocar e ajustar a máscara
contra gases.
DURANTE O ATAQUE
EM VIATURA NÃO BLINDADA
Munições de arrebentamento:
•Prender a respiração e colocar e ajustar a máscara
contra gases.
•Sair da área o mais rápido possível.
Espargimento:
•Baixar toldos e levantar janelas.
•Prender a respiração e colocar e ajustar a máscara
contra gases.
•Vestir a roupa protetora.
•Sair da área o mais rápido possível.
DURANTE O ATAQUE
Em viatura blindada
Munições de arrebentamento e Espargimento:
•Fechar todas as aberturas.
•Colocar em funcionamento o sistema de
filtração e pressurização.
•Colocar a máscara e a roupa protetora.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
•Máscara contra gases
•Cobertura e roupas protetoras
•Papéis detectores
•Graxa p/ impregnação de calçados
•Estojos individuais de primeiros socorros
CARACTERÍSTICAS DA GUERRA BIOLÓGICA

Emprego intencional dos agentes biológicos,


através de sistema de lançamento ou armas
especiais, a fim de causar baixas e mortes em
pessoal, destruir plantações e poluir ou destruir
reservas de víveres.

Objetivo Principal

TROPA-POPULAÇÃO CIVIL
Características
•ARMA ESTRATÉGICA
•PREÇO RELATIVAMENTE BAIXO
•MAIS INSIDIOSA
•ÍNTIMA COLABORAÇÃO TÉCNICOS E MILITARES
•MEIO DISSUASÓRIO
•MODIFICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA
•RETROATIVIDADE
DEFINIÇÃO DE AGENTES BIOLÓGICOS

São microrganismos vivos ou seus produtos


tóxicos e os compostos herbicidas, quando
empregados na “Guerra Biológica (GB)”.
Microorganismos Vivos:
•Bactérias;
•Fungos;
•Rickettsia;
•Protozoários; e
•Vírus
Herbicidas
Toxinas
Características
•COBRIR GRANDES ÁREAS
•DIFICULDADE DE DETECÇÃO
•NÃO DESTRUIR ESTRUTURAS E EQP
•ALTA CAPACIDADE DE PENETRAÇÃO
•EFEITO RETARDADO
•GRADAÇÃO DE EFEITOS
•TAXA DE DECAIMENTO VARIÁVEL
•AFETADOS PELAS CONDIÇÕES
METEOROLÓGICAS
Requisitos Básicos
•PRODUÇÃO ECONÔMICA E EM LARGA ESCALA.
•RESISTENTE À MANIPULAÇÃO.
•EFICIÊNCIA NA DISSEMINAÇÃO.
•ESTÁVEL APÓS O LANÇAMENTO.
•APRESENTAR DIFICULDADE NA DETECÇÃO.
•TER NATUREZA EPIDÊMICA.
•SER DE DIFÍCIL ELIMINAÇÃO PELOS MEIOS
HABITUAIS DE PROTEÇÃO OU IMUNIZAÇÃO.
•APRESENTAR DIVERSAS PORTAS DE ACESSO AO
ORGANISMO.
•SER DE AÇÃO RÁPIDA.
DISSEMINAÇÃO
O INIMIGO PODERÁ UTILIZAR AGENTES BIOLÓGICOS
PARA CONTAMINAR:
•ÁGUA
•ALIMENTOS
•EQUIPAMENTOS
•AR

PORTAS DE ENTRADA
• PELE E MUCOSAS
•APARELHO DIGESTIVO
•APARELHO RESPIRATÓRIO
MÉTODOS DE DISSEMINAÇÃO
AEROSSOL
• O Agente Biológico na forma aerossol é caracterizado
por partículas em suspensão no ar contendo
microorganismos patogênicos vivos.
• É constituído de partículas finamente divididas:
• Líquidas ou sólidas; e
• Suspensas no meio gasoso.
Exemplo: poeiras, resíduos industriais ou fumaça.

FORMAÇÃO DO AEROSSOL

• GERADORES
• ESPARGIMENTO
• FORÇA EXPLOSIVA
Geradores Espargimento

Força Explosiva
MÉTODOS DE DISSEMINAÇÃO
VETORES ARTRÓPODES

VETORES BIOLÓGICOS
São artrópodes em cujos corpos os organismos
infestados devem se desenvolver e se multiplicar antes que
possa infectar o objetivo. (homem, animais e vegetais)
VETORES MECÂNICOS
São artrópodes que transmitem microrganismos de um
hospedeiro para outro.
Exemplo: Os mosquitos que transmitem a Malária e a Febre
Amarela
Vetores Artrópodes
Mosquito: Vírus da Febre Amarela
Vírus da Dengue
Vários tipos de Encefalite

Insetos sugadores: Febre Tifóide


Desinterias bacilares
Cólera Asiática
Tularemia (Febre raivosa)
Carrapato
Mutuca Piolhos: Febre das Trincheiras
Tifo Endêmico (Riquétzias)
Pulgas: Tifo Endêmico
Bacilo da Peste
Características
• Capacidade de penetrar na pele. (Ineficaz o uso da máscara)
• Tempo normal de vida dos vetores.
• Oferece meios de obtenção da persistência maior do agente
na área alvo.
• Persistência - 1 a 2 meses (MOSQUITOS)
6 a 7 meses (CARRAPATOS)
• Alimentação de sangue quente (fêmeas se alimentam de
sangue quente antes de produzirem os ovos).
• Abrigo dos microrganismos (fica protegido do ambiente
externo).
Desvantagens
• Os vetores após o lançamento podem sair da área dos
alvos.
• Perda de controle.
• Podem, os ARTRÓPODES, tornarem-se latentes em tempo
frio.
• São afetados pelas temperaturas extremamente altas.
1. Quando há um incremento de casos
com sinais ou sintomas ou enfermidades
parecidas.
2. Quando aumentam as enfermidades
ou mortes de forma inexplicável.

3. Quando aparece uma doença que seja


causada por um agente pouco comum
4. Quando aparecem doenças pouco
comuns em uma população.

5. Quando surgem várias doenças


não definidas no mesmo paciente
sem explicação
6. Quando aumentam de forma inexplicável
doenças endêmicas
7. Quando se identifica agentes
atípicos ou geneticamente
modificados.
8. Quando o tratamento habitual
de uma doença comum é ineficaz.

9. Quando utiliza porta de entrada


atípica para aquela doença.
10. Quando surgem mortes ou
doenças entre animais
precedendo ou acompanhando
mortes ou doenças nos humanos.
MÉTODOS DE DISSEMINAÇÃO
SABOTAGEM
É a aplicação direta, por uma pessoa, de material sobre
o alvo.
Um inimigo em potencial pode iniciar a sabotagem
usando “AB”, antes de uma declaração de guerra, obtendo
grande vantagem.

CARACTERÍSTICAS
Os agentes biológicos proporcionam boas condições
para operações de sabotagem em virtude da dificuldade de
detecção, variedade de agentes em potencial, os modos de
emprego e a pequena quantidade de material necessário.
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A - CONDUTA INDIVIDUAL
B - HÁBITOS DE LIMPEZA
C - IMUNIZAÇÃO
D - BUSCA DE INFORMAÇÕES
E - ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS
F - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
G - BOATOS (EVITAR)
H - ÁREAS PROIBIDAS
PRIMEIROS SOCORROS

• Quando houver suspeita da presença de “AB”,


ajustar a máscara e atentar para as medidas de
segurança;
• O pessoal deverá iniciar a auto-descontaminação o
mais rápido possível, devendo dar especial atenção
às unhas e partes pilosas do corpo; e
• Manter os mais altos padrões de higiene pessoal
enquanto persistir o perigo.
Medidas Ativas
Consiste em prevenir o ataque do inimigo através de :
• Destruição de possibilidades inimigas
• Interceptação de artefatos inimigos

Medidas Passivas
Consiste em minimizar as perdas resultantes do ataque
biológico.
São baseadas nas práticas
de saúde pública:
Antes do ataque Durante o ataque
•Higiene pessoal •Máscaras e roupas
•Saneamento de áreas Após o ataque
•Imunização •Descontaminação
•Terapia
Comparação de letalidade entre agentes
biológicos e agentes químicos:
Dose para matar 9 milhões de pessoas.

Botulismo VX Sarin Mostarda

2,6 g 24 kg 2,8 tons 87 tons


Comparação de custos de produção de armas QBN
para “afetar” 1 Km²

 $2.000 – usando arma convencional.


 $800 – usando arma nuclear.
 $600 – usando arma química.
 $1 – usando arma biológica.
TIPOS DE RADIAÇÃO
NUCLEAR

• ALFA
• BETA
• GAMA
•EMISSÃO DE NÊUTRONS
TRIÂNGULO DA PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
• DISTÂNCIA
• TEMPO
• BLINDAGEM
EFEITOS DA EXPLOSÃO NUCLEAR

• EFEITO MECÂNICO: SOPRO E ONDA DE CHOQUE - 50%

• EFEITO TÉRMICO: LUZ E CALOR - 35%

• EFEITO RADIOATIVO: RADIAÇÃO NUCLEAR - 14%

• EFEITO ELETROMAGNÉTICO: IONIZAÇÃO DA


ATMOSFERA - 1%
EFEITO MECÂNICO
• Desmoronamentos
• Forma crateras
• Danos em objetivos subterrâneos
• Máxima eficácia sobre estruturas

EFEITO TÉRMICO
•Temperaturas próximas à do sol
•Move-se com velocidade da luz e em linha reta
•Absorvida ou atenuada com facilidade (chuva,
neblina, fumaça artificial e objetos opacos)
•Armas táticas - não há tempo para proteção
EFEITO RADIOATIVO
• Radiação inicial , induzida e precipitada
• Move-se à velocidade da luz e em linha reta
• Elevado poder de penetração
• Taxas de dose elevadas

EFEITO ELETROMAGNÉTICO
•Só ocorre no ar a grande altitude
•Destruição de meios de transporte , informática
(CTIR) e comunicações
MEDIDAS DE DEFESA

Táticas
•Dispersão
•Grau de proteção das unidades
•Mobilidade
•Camuflagem
•Sigilo
Coletivas
Individuais
•Antes do ataque
•Durante o ataque
•Após o ataque
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Antes do ataque
•Tocas
•Abrigos
•Proteção de equipamentos e suprimentos
Durante o ataque
•Jogar-se No Chão (Rosto Voltado Para O Solo) Ou Entrar Em
Toca, Rosto Para O Fundo, Ou Entrar Em Abrigo
•Fechar Os Olhos
•Proteger A Pele Exposta Contra A Radiação Térmica com
materiais grossos e cobertores aluminizados
•Permanecer Deitado Até A Onda De Sopro Passar
(Fragmentos Parem De Cair)
•Manter-se Calmo Verificar Ferimentos, Equipamento E
Armamento
Após o ataque
Durante a precipitação
•Não comer, beber ou fumar
•Colocar a máscara contra gases
•Descontaminar as mãos antes de urinar e defecar
•Usar coberturas para proteção (poncho)
Após a precipitação
•Descontaminar todas as peças, equipamentos e
armamentos expostos à precipitação com água.
DESCONTAMINAÇÃO DE URGÊNCIA

Realizada pelo combatente, com os meios


disponíveis no seu EIBC, e visa remover poeiras e
substâncias radioativas que possam constituir um
perigo direto e imediato

DESCONTAMINAÇÃO TOTAL

Realizada pelo pelotão de descontaminação da


GU enquadrante, posicionado na A Ap Log. Consiste
em retirar por meio de água e sabão todos os
elementos radioativos impregnados em Eqp, Vtr e
pessoal, evitando assim a contaminação interna.
Escola de Instrução Especializada
Escola de Instrução Especializada

1925 – Protocolo de Genebra (Proibição do emprego na guerra de


gases asfixiantes, tóxicos ou similares e de meios bacteriológicos de
guerra);
1949 – Convenção de Genebra:
- P I: Feridos e enfermos em campanha
- P II: Feridos, enfermos e náufragos, no mar
- P III: Prisioneiros de Guerra (art 18)
- P IV: Proteção aos civis
1963 – Tratado de proscrição das Experiências com Armas
Nucleares na Atmosfera, no Espaço Cósmico e sob a Água;
1967 – Tratado de Tlatelolco (Caribe);
1968 – Tratado sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares;
Escola de Instrução Especializada

1980 – Convenção sobre proibição ou restrições ao emprego de


certas armas convencionais (P III – Armas Incendiárias);
1993 – Convenção sobre Proibição do Desenvolvimento, Produção,
Estocagem e Uso de Armas Químicas e sobre sua destruição:
Art I – 1.
b) Não usar armas químicas;
5. Não utilização de agentes de controle de distúrbios, como
método de guerra;
Art II – 9. “Fins não proibidos por esta Convenção:
d) Manutenção da Ordem, incluindo a repressão interna
de distúrbios.
TRATADO DE CONVENÇÃO DE TRATADO DE
NÃO NÃO NÃO
PROLIFERAÇÃO PROLIFERAÇÃO, PROLIFERAÇÃO
DE ARMAS PRODUÇÃO E DE ARMAS
QUÍMICAS ESTOCAGEM DE NUCLEARES
ARMAS
178 BIOLÓGICAS 188
PAÍSES 144 PAÍSES
37 PAÍSES
215-178= 215-188= 27
215-144= 71
Aqui começa a Amazônia,
SELVA!!

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