1 Cuidados - Na - Higiene - Conforto - e - Eliminao

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CUIDADOS NA HIGIENE,

CONFORTO E ELIMINAÇÃO

UFCD 6574
50 horas
Técnico/a Auxiliar de Saúde
ÍNDICE
1. Noções gerais sobre necessidades humanas básicas;
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que necessitam
de ajuda parcial ou total;
3. A Eliminação;
4. Alerta - eliminação vesical e intestinal;
5. Tarefas que em relação a esta temática se encontram no
âmbito de intervenção do/a TAS.
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES

HUMANAS BÁSICAS

Necessidade deve ser entendido como “carácter daquilo que é


imprescindível” , “que é indispensável, inevitável”, aquilo que
é absolutamente necessário à sobrevivência.
• As necessidades humanas básicas (NHB) são necessidades
comuns a qualquer ser humano, portanto são universais. O que
varia de indivíduo para indivíduo é a sua manifestação e a
adequada maneira de satisfazê-las e atendê-las.
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES

HUMANAS BÁSICAS
Vários autores debruçaram-se sobre o estudo das necessidades
humanas básicas, mas iremos fazer referência apenas a 2 autores:
MASLOW e Virgínia HENDERSON.
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES

HUMANAS BÁSICAS

Nos anos 60 MASLOW identificou várias necessidades humanas


que motivam o comportamento. Defendeu a existência de 5
níveis de necessidades humanas e hierarquizou-as de acordo
com a sua importância.

• Necessidades fisiológicas – 1º nível;


• Necessidades de segurança e proteção – 2º nível;
• Necessidades de amor e de pertença – 3º nível;
• Necessidades de afeto e autoestima – 4º nível;
• Necessidades de auto-realização – 5º nível.
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES

HUMANAS BÁSICAS
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES

HUMANAS BÁSICAS
• As necessidades fisiológicas são as mais importantes. São
atividades necessárias à manutenção da vida, tais como
respirar e alimentar-se.

•Cada nível superior representa algo menos importante à


existência humana do que as anteriores.

•Maslow acreditava que só depois das necessidades fisiológicas


estarem satisfeitas, é que os indivíduos procurariam a satisfação
das necessidades menos cruciais da vida.
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES

HUMANAS BÁSICAS

Para Virgínia HENDERSON existem 14 necessidades


fundamentais que são comuns a todos os indivíduos:

• Respirar normalmente;
• Comer e beber adequadamente;
• Eliminar os resíduos corporais;
• Movimentar-se e manter uma postura correta;
• Dormir e repousar;
• Vestir e despir-se (selecionando roupas adequadas);
• Manter a temperatura do corpo dentro dos limites normais,
adaptando a roupa e modificando o ambiente;
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES

HUMANAS BÁSICAS

• Manter o corpo limpo, cuidando e protegendo a pele;


• Evitar perigos ambientais e impedir que prejudiquem outros;
• Comunicar com os seus semelhantes;
• Prestar culto de acordo com a sua fé (agir de acordo com as
suas crenças e valores);
• Trabalhar de forma a ter uma sensação de realização;
• Divertir-se ou participar em atividades recreativas;
• Aprender; descobrir ou satisfazer a curiosidade que leve ao
desenvolvimento normal e à saúde.
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES

HUMANAS BÁSICAS
•Virgínia Henderson defende que indivíduo é um todo, com necessidades
fundamentais e que quando uma necessidade não está satisfeita, o indivíduo não
está completo, inteiro.
Defende que uma necessidade é algo que se precisa.
• Considera a saúde como o estado no qual o ser humano satisfaz todas as suas
necessidades, por si só e sem esforço; é independente. Quando o homem
adoece requer assistência para alcançar a saúde e a independência.
•Os cuidados de saúde são direcionados para a satisfação das necessidades
humanas afetadas, e todas as intervenções efetuadas são feitas com o
objetivo de manter ou restaurar a independência do indivíduo na satisfação
das suas necessidades fundamentais, o mais rápido possível.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 A importância da higiene e do conforto para a saúde do utente

• A higiene é um ramo da medicina que visa a prevenção da doença.

A descoberta de que vários micróbios causam doenças, fez com que a higiene se
tornasse fundamental.

A limpeza do corpo, das roupas, dos utensílios e das habitações, diminuiu


sensivelmente o risco de infeção por fungos, bactérias e vírus.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
•A higiene pessoal, cuidado básico para a saúde e bem-estar do ser humano, é uma
atividade incorporada na rotina diária e difere entre culturas e épocas. Entende-se
por higiene pessoal a higiene corporal e íntima, oral e a do couro cabeludo.

•A higiene pode ser:

- Parcial: É aquela que tem em conta os cuidados específicos de cada parte do


corpo, frequentemente as regiões com secreção abundante e maior carência de
higiene (cara, boca, mãos, axilas, pés e genitais).
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total

- Total: Consiste no banho total, completo, desde a higiene do corpo até ao cortar
das unhas e cuidados com o cabelo.

A Higiene pode ser na cama OU no chuveiro, consoante as características da pessoa de


quem se cuida.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Privacidade, intimidade e sexualidade do utente

• A vida privada do doente não pode ser objeto de intromissão,


salvo em caso de necessidade para efeitos de diagnóstico ou
tratamento e tendo o doente expressado o seu consentimento.

• O banho dos doentes deve ser realizado tendo em conta o


pudor do doente. Devem ser utilizados cortinas ou biombos
com esse fim.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Privacidade, intimidade e sexualidade do utente

O respeito pela intimidade do doente deve ser preservado


durante os cuidados de higiene, as consultas, as visitas médicas,
o ensino, os tratamentos pré e pós operatórios, radiografias, o
transporte em maca e em todos os momentos do seu
internamento.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Principais fatores ambientais e pessoais propiciadores de conforto/desconforto para o utente

A humanização é central num processo de prestação de cuidados,


e neste contexto deve-se, entre outras:

• Respeitar a forma como o utente quer ser tratado, nome de


batismo, apelido com ou sem título profissional ou outro;
• Respeitar a intimidade, privacidade e confidencialidade do
utente, em todos os atos de prestação de cuidados;
• Informar o utente, na medida do possível e de acordo com a
equipa, quanto à sua situação e respetivo prognóstico;
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Principais fatores ambientais e pessoais propiciadores de conforto/desconforto para o utente

• Fazer o inventário de todos os bens do utente, aquando da sua


entrada na e arquivar uma cópia da lista de bens;
• Respeitar os horários estabelecidos quanto a toma de
medicamentos, sessões de reabilitação, exames
complementares de diagnóstico;
• Tornar as horas das refeições, momentos de prazer, arranjo das
mesas, música, ambiente calmo e repousante, tratamento
calmo e sereno de eventuais conflitos, permissão da partilha
do momento das refeições com os familiares e respeito pela
dieta;
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Principais fatores ambientais e pessoais propiciadores de conforto/desconforto para o utente

• Assegurar assistência religiosa, se desejada e de acordo com a


convicção do utente;
• Criar condições para a existência de meios (espelhos, quadros,
relógios, informações em carateres grandes e cores apelativas)
que permitam a orientação para a realidade;
• Contribuir com a sua opinião para a criação de ambientes
agradáveis – pintura de paredes de tons coloridos, cortinas e
colchas de padrões de bom gosto e decoração agradável,
respeitando as características locais (quadros, flores e outras).
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 A técnica do Banho

O banho diário consiste em lavar o corpo, trocar de roupa e


arranjar a pessoa, ou assistir a fazê-lo.

Objetivos:
• Cuidar da higiene individual;
• Estimular a função respiratória, circulatória, mobilidade e de
eliminação;
• Manter a integridade da pele;
• Promover o autocuidado.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 A técnica do Banho

A frequência do banho depende das necessidades apresentadas


pelas pessoas. Em algumas circunstâncias, pode ser dado apenas,
por exemplo, duas vezes por semana. É o caso de
pessoas/idosos com peles demasiado secas, dos muito
enfraquecidos ou dos que, por problemas de saúde, se cansam
facilmente.
 O hábito em alguns hospitais, instituições, cuidadores
domiciliares são dois banhos semanais.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama

• O banho no leito, providencia-se quando a pessoa é totalmente


dependente ou quando há uma restrição do exercício. Se a pessoa
for semi-dependente e seja necessário o banho no leito, deve
providenciar-se o material e auxilia-lo na higiene.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama

Orientações quanto à execução:

• Verificar condições ambientais da unidade: temperatura, ventilação e iluminação;


• Atender às preferências e à privacidade da pessoa;
• Examinar a pessoa antecipadamente, como a presença de feridas;
• Ter atenção à fragilidade da pele, tanto ao lavar como a secar o corpo;
• Retirar sempre as placas dentárias e lavá-las ou incentivar a lavar. Só devem ser
colocadas depois da limpeza da boca, que nunca deve ser deixada para trás, mesmo em
pessoas sem dentes, para se evitar infeções;
• Posicionar a pessoa usando movimentos firmes e suaves, de forma a que se sinta segura;
• Promover uma relação interpessoal e agradável com a pessoa durante o banho;
• Usar um par de luvas para cada pessoa e lavar SEMPRE as mãos antes e depois de
cada higiene, de forma a evitar infeções e propagações.
• Retirar todos os objetos das mãos que possam ferir a pessoa.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama – Material

• Luvas e aventais descartáveis; • Objetos de uso individual


• Esponja/Manápula (escova ou pente; escova de
• Sabão líquido neutro; dentes e pasta dentífrica ou
• Uma bacia com água tépida; elixir);
• Fraldas descartáveis, se
• Toalhas limpas;
necessário;
• Creme hidratante e anti • Sacos de plástico para o lixo e
alergénico; para a roupa suja;
• Roupa limpa para o idoso
e/ou para a cama.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama - Procedimento

Lavar e secar o corpo, começando pelas zonas mais limpas para as mais sujas, dando
especial atenção às orelhas, axilas, umbigo, pregas cutâneas e espaços interdigitais.

- Providenciar o material para junto da pessoa;

- Lavar as mãos;

- Explicar à pessoa o procedimento a efetuar;

- Remover a roupa da cama, deixando a pessoa protegida com o lençol;

- Temperar a água, tendo o cuidado de não queimar a pessoa ou provocar desconforto;


2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama - Procedimento

- A pessoa deve ser lavado com uma esponja embebida em água e sabão, ou com gel de banho
hipoalergénico;

- Iniciar a higiene com a limpeza do cabelo, se necessário (ver arranjar cabelo – norma 3.1.2.3);

- Lavar a cavidade oral (ver lavar a cavidade oral com ajuda parcial e com ajuda total – norma 3.1.2.1 e
3.1.2.2);

- Lavar os olhos com água simples ou usando uma compressa ou com soro fisiológico para cada olho, do
canto externo para o canto interno;

- Enxaguar e secar a face;

- Lavar e secar o pavilhão auricular (ouvidos);


2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama - Procedimento
- Despir a camisa/pijama e colocar no saco da roupa suja;
- Manter o lençol superior sobre o corpo;
- Lavar membros superiores: braços, axilas(especial atenção), sempre da parte distal para a
proximal;
- Colocar a bacia sobre a cama e fazer a imersão da mão. Lavá-la e cortar as unhas, se
necessário;
- Lavar pescoço, tórax e abdómen: cobrir o tórax e abdómen com a toalha, removendo
simultaneamente o lençol até à região infra umbilical (umbigo). Lavar e secar, com especial
atenção às pregas do pescoço, umbigo e região infra mamária. Cobrir o corpo com o lençol até
aos ombros, removendo simultaneamente a toalha;
- Lavar membros inferiores: executar uma dobra na extremidade inferior do lençol até aos
joelhos. Lavar e secar todo o membro inferior (pernas) da parte distal para a proximal em
movimentos circulares. Posicionar os pés sobre a toalha colocada no sentido da largura da
cama. Colocar a bacia sobre a toalha e fazer imersão dos pés. Lavá-los e secá-los. Cortar as
unhas, se necessário. Massajar os calcanhares e região maleolar com hidratante.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama - Procedimento

- Lavar dorso e nádegas – posicionar a pessoa em decúbito lateral. Colocar a toalha sobre a cama ao longo
da região dorsal. Lavar e secar o dorso. Lavar e secar as nádegas. Massajar o dorso, nádegas e zonas de
proeminência óssea utilizando hidratante, de acordo com o estado da pele. Posicionar o doente em decúbito
dorsal. Remover as luvas;

- Órgãos genitais – Calçar as luvas. Posicionar os membros inferiores com os joelhos em flexão e abdução.
Colocar a toalha sobre a cama, no sentido do comprimento, elevando ligeiramente as nádegas. Lavar e secar
os órgãos genitais. Colocar a fralda, se necessário. Remover as luvas.

Os cuidados perineais são providenciados com a finalidade de prevenir a infeção, promover a saúde e
conforto. Devido à existência de vários orifícios no períneo, esta é uma área vulnerável à entrada de
microrganismos patogénicos.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama – Cuidados perineais

Caso seja necessário apenas cuidados perineais deve-se ter em conta:


- Reunir material necessário: luvas, bacia, aparadeira, urinol, dispositivo urinário, saco colector, esponjas,
toalhas, resguardos, cremes, sabão, fralda, pomadas, etc.;
- Questionar o Idoso se pretende urinar ou evacuar antes de proceder a higiene perineal. Colocar urinol ou
aparadeira, se necessário.
- Colocar o Idoso em decúbito dorsal (barriga para cima), se possível com pernas flectidas, lavar a região de
eliminação urinária e posteriormente, colocar o idoso de decúbito lateral (de lado) para proceder a higiene da
região de eliminação intestinal.
2. Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
 Banho na cama - Cuidados perineais
Homem Mulher

Começar a lavar com movimentos circulares pela ponta Lavar da frente para trás (do meato urinário para

do pénis, puxando o prepúcio para baixo e lavando a orifício vaginal e posteriormente para a região anal),

glande, posteriormente o pénis e o escroto (não esquecer prestando atenção à sujidade acumulada entre os

de voltar a colocar o prepúcio na sua posição normal. lábios, utilizando uma mão para afastar os lábios e
outra para lavar.
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

Eliminação é a expulsão de uma substância do organismo.


Uma parte importante dos cuidados prestados , centra-se em ajudar a superar as
dificuldades de eliminação de fezes e urina. Consiste em ensinar, supervisionar,
ajudar ou realizar procedimentos.
Sempre que possível tornar a pessoa autónoma dando sempre importância à higiene e
ao conforto.
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

Manipulação de arrastadeiras e urinóis

• Urinóis e arrastadeiras (aparadeiras) deveriam ser preferencialmente em inox por permitir uma melhor
desinfeção do material. A manipulação destes utensílios deveria ser o mais cuidadosa possível no sentido
de evitar focos de infeção, quer para quem a utiliza (pessoa) quer para quem a manipula (profissional de
saúde).
• O cuidador deve utilizar material de proteção, nomeadamente luvas, aquando da sua manipulação e lavar
frequentemente as mãos, antes e após.
Cadeira higiénica
Urinol masculino Arrastadeira
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

 Colocação da arrastadeira (aparadeira)


• Se o doente for colaborante devemos pedir que dobre os joelhos e faça força de modo a levantar o corpo;
• Se o doente não for colaborante, deve colocar-se em decúbito lateral para aplicação da arrastadeira e
após a colocação posicionar a pessoa em decúbito dorsal (barriga para cima), figura 2;
• A parte achatada da arrastadeira fica posicionada para a parte superior do corpo, figura 1. A arrastadeira
deverá ficar corretamente colocada de modo a que o conteúdo excretado fique no interior.

Figura 2

Figura 1
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

 Colocação do urinol

• O urinol é um utensílio exclusivo para homens permitindo que estes quando acamados possam
urinar. Coloca-se introduzindo o pénis dentro do urinol.
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

 Cuidados na Desinfeção

• A lavagem dos utensílios é fundamental no controlo da


infeção.
• Arrastadeiras e urinóis após utilização deveriam sofrer uma
esterilização em esterilizadores próprios para o efeito, uma
vez que as lavagens manuais com antisséptico não removem
todos os microrganismos desejáveis.
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

 Esvaziamento dos sacos coletores de urina com válvula:


Cuidados de manuseamento:

•Orientar o paciente sobre o procedimento;


•Reunir todo o material necessário e levar para perto do paciente;
•Higienizar as mãos;
•Equipar-se com o EPI (luvas);
•Higienizar a região perineal com água e sabão;
•Retirar o saco colector;
•Posicionar o saco para o recipiente que irá receber a urina,
evitando contato entre as superfícies durante o procedimento;
•Colocar a urina na sanita;
•Retirar as luvas e higienizar as mãos.
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

 Outros dispositivos de apoio à eliminação


Sacos de urostomia; nefrostomia e de colostomia

O que é uma urostomia ?


• Urostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura artificial
(estoma) dos condutos urinários na parede abdominal. A urina
passará a fluir através desta abertura situada na parede abdominal e
será armazenada numa bolsa coletora.
A urostomia pode ser temporária ou permanente.
• A urostomia será permanente nos casos de cancro de bexiga,
incontinência (atrofia da bexiga, atrofia vesical, carcinoma
uretral). A urostomia será temporária nos casos de refluxo
vesículo-uretral.
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

Urostomia
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

• A nefrostomia é uma intervenção cirúrgica que consiste em


realizar uma abertura num rim, com o objetivo procurar um
cálculo ou de o drenar.
• Permite a resolução da obstrução ureteral e recuperação da
função renal em pacientes com uropatia obstrutiva.
• Tem também um papel importante na obstrução das vias
urinárias por neoplasias abdominais avançadas.
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

Nefrostomia
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

• A colostomia consiste na exteriorização do intestino grosso,


mais comummente do cólon transverso ou sigmóide, através
da parede abdominal, para eliminação de gases ou fezes.
• Embora as colostomias sejam procedimentos cirúrgicos
relativamente simples, apresentam várias complicações, desde
simples irritações cutâneas até problemas potencialmente
letais.
3. Eliminação
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação

Colostomia
4. Alerta - eliminação vesical e intestinal;
 Urina: Características, alterações e sinais de alerta

• É necessário diferenciar as mudanças de odor, cor e


frequência da urina que são consideradas normais, daquelas
alterações que podem ser sinais de doenças.
• Alterações de concentração da urina, odor mais ou menos
forte e número de micções (ato de urinar) podem ser apenas
reflexo da ingestão hídrica, sem representar anormalidade.
Quando ingerimos bastante líquido, a urina tende a ser mais
clara e com menos odor por ser menos concentrada e as
micções serão mais frequentes. No caso de pouca ingestão,
ocorre o contrário.
4. Alerta - eliminação vesical e intestinal;
 Urina: Características, alterações e sinais de alerta

 Alteração na cor da urina:


• Mudanças na cor, como o escurecimento da urina, podem ser
sinal de doenças hepáticas (do fígado), em que os pigmentos
biliares tingem a urina.
• Convêm lembrar que alguns medicamentos também podem
tingir a urina, tornando-a mais escura, laranja e até verde, sem
que isso seja um problema. Nesse caso, suspenso o
medicamento, a coloração da urina volta ao normal.
4. Alerta - eliminação vesical e intestinal;
 Urina: Características, alterações e sinais de alerta

• Urina sem coloração:


• Em caso de insuficiência renal avançada/terminal, a urina
pode se apresentar praticamente sem coloração (quase como
água), o que representa a ausência das toxinas que deveriam
ser eliminadas na urina.
• Urina sanguinolenta
• É importante destacar que sangue na urina nunca é normal e
merece sempre atenção. Está relacionado com a presença de
lesão em alguma porção do trato urinário, ou seja, na uretra,
bexiga, ureteres ou rins.
4. Alerta - eliminação vesical e intestinal;
 Urina: Características, alterações e sinais de alerta

• Aumento da frequência das micções


• Se não estiver relacionada ao aumento na quantidade de
líquidos ingeridos, o aumento na quantidade de urina pode
estar associado a algum tipo de doença, como a diabete. Pode
ainda ser acompanhado de urgência miccional e/ou dor ao
urinar, este pode ser ainda um sinal de infeção urinária.
4. Produtos de eliminação vesical e intestinal;
 Fezes: Características, alterações e sinais de alerta

• Além da frequência de visitas ao WC, a cor, o formato e a textura


das fezes também são importantes indicativos da saúde do intestino.
• As fezes normais devem ter coloração acastanhada e textura
moldada e macia. Apesar de haver uma grande variação de tons
conforme a dieta de cada pessoa, alterações muito grandes nesse
padrão podem sinalizar problemas.
• Pequenas bolinhas isoladas podem indicar falta de fibras na
alimentação. A presença de sangue, muco e pus pode ser sinal de
um intestino inflamado.
• Fezes escuras “borra de café” podem indicar sangramento no
estômago ou no intestino delgado, provavelmente causado por uma
úlcera.

4. Tarefas que em relação a esta temática se
encontram no âmbito de intervenção do/a TAS
 Auxiliar sob orientações do técnico auxiliar de saúde

• Na prestação de cuidados de saúde aos utentes;


• Na recolha e transporte de amostras biológicas;
• Na limpeza, higienização e transporte de roupas, materiais e
equipamentos;
• Na limpeza e higienização dos espaços e no apoio logístico e
administrativo das diferentes unidades e serviços de saúde.
4. Tarefas que em relação a esta temática se
encontram no âmbito de intervenção do/a TAS
 Auxiliar sob orientações do enfermeiro

• Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos cuidados de


higiene e conforto de acordo, com as orientações do enfermeiro;
• Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados de eliminação,
nos cuidados de higiene e conforto ao utente e na realização de
tratamentos a feridas e úlceras;
• Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados ao utente que vai
fazer, ou fez, uma intervenção cirúrgica;
• Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente,
nomeadamente na preparação de refeições ligeiras ou
suplementos alimentares e no acompanhamento durante as
refeições;
4. Tarefas que em relação a esta temática se
encontram no âmbito de intervenção do/a TAS
 Auxiliar sob orientações do enfermeiro

• Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e


simultânea ao alerta do técnico auxiliar de saúde;
• Auxiliar na transferência, posicionamento e transporte do
utente, que necessita de ajuda total ou parcial, de acordo com
orientações do técnico auxiliar de saúde.
4. Tarefas que em relação a esta temática se
encontram no âmbito de intervenção do/a TAS
• Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento de roupa da
unidade do utente, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
• Efetuar a limpeza e higienização das instalações/ superfícies da unidade do
utente, e de outros espaços específicos, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos;
• Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e
material de apoio clínico em local próprio, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos;
• Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro,
material de apoio clínico e clínico de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos.
CUIDADOS NA HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO

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