Ombro TEOT 2021 - Resumo Do Moquinha
Ombro TEOT 2021 - Resumo Do Moquinha
Ombro TEOT 2021 - Resumo Do Moquinha
RESUMO DO MOQUINHA
MÓDULO
OMBRO
TEOT 2021
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SUMÁRIO
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O CORACÓIDE
DOLOROSA
P ACIENTE APRESENTA DOR
ENTRE 60-100º DE MOVIMENTO
TESTE DE JOBE ALTERAÇÃO NO MS EM ROTAÇÃO INTERNA , LEVE DOR OU PERDA DE FORÇA (+)
A RESISTÊNCIA
Mais sensível
ARCO DOLOROSO DE NEER
- COM O COTOVELO EXTENDIDO E BRAÇO EM ROTAÇÃO LATERAL, SOLICITA-SE QUE O PACIENTE ELEVE LATERALMENTE
(ABDUZA) O MEMBRO NO PLANO CORONAL ATÉ ACIMA DA CABEÇA (OU ENTÃO, ELEVAÇÃO PASSIVA)
- SE DOR ENTRE 60-120º - PATOLOGIA SUBACROMIAL (se dói com menos abdução a patologia é embaixo)
- SE DOR ENTRE 120-180º - PATOLOGIA ACROMIOCLAVICULAR (se dói com abdução acima da AAC, patologia na AAC)
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ESCÁPULA CONTRA A
SUPRAESPINHAL
RESISTÊNCIA . D OR OU
DIMINUIÇÃO DE FORÇA
CONTRA A RESISTÊNCIA .
TESTE DE PATTE ALTERAÇÃO NOS ELEVAÇÃO 90º EM ABDUÇÃO , DOR OU PERDA DE FORÇA (+)
COTOVELO FLETIDO 90º, PEDE PARA
INFRAESPINHAL E
O PACIENTE RODAR EXTERNO CONTRA
REDONDO MENOR
A RESISTÊNCIA
TESTE DA ALTERAÇÃO NO MS ENCOSTADO NO TÓRAX COM O O PACIENTE NÃO CONSEGUE MANTER ESSA POSIÇÃO
POSIÇÃO .
TESTE DA QUEDA ALT. NO ELEVAÇÃO 90º EM ABDUÇÃO , O PACIENTE NÃO CONSEGUE MANTER ESSA POSIÇÃO E O BRAÇO CAI
ABRUPTAMENTE
DO BRAÇO (DROP INFRAESPINHAL E COTOVELO FLETIDO 90º IGUAL - NO TARCÍSIO DESCREVE COMO A FIGURA 2, MAS, TODAS AS IMAGENS DA
INTERNET SÃO COMO A FIGURA 1.
AO PATTE . EXAMINADOR FAZ
ARM SIGN ) REDONDO MENOR
ROTAÇÃO EXTERNA PASSIVA
INDICA PATOLOGIA
PEDE PARA O PACIENTE MANTER
GRAVE
NESSA POSIÇÃO
TESTE DO TESTA O COLOCAR O DORSO DA MÃO AO PACIENTE NÃO CONSEGUE FAZÊ - LA OU MANTER O AFASTAMENTO
SUBESCAPULAR SUBESCAPULAR NÍVEL DE L 5 E PEDIR PARA ... NO FALOPPA TRAZ O LIFT OFF COMO
COLOCAR A MÃO JÁ AFASTADA E PEDIR PRO
AFASTÁ - LA ATIVAMENTE DAS
(GUERBER OU LIFT PACIENTE MANTER E , CASO POSITIVO , ELE
NÃO CONSEGUE ( E O CAMPBELL TRÁS ESSE
COSTAS .
OFF TEST ) TESTE COMO “ LAG TEST ”)
ABDOMINAL TESTA O COLOCAR A MÃO NO ABDOME E O COTOVELO DESLOCARÁ POSTERIORMENTE FAZENDO A FORÇA SE O
SUBESCAPULAR ESTIVER LESADO
FORÇAR .
PRESS TEST SUBESCAPULAR
COTOVELO
→ PRONAÇÃO: 75º
→ SUPINAÇÃO: 85º
→ FLEXÃO ATÉ 140º E EXTENSÃO ATÉ 0º (+ 5º)
→ ARCO FUNCIONAL FLEXO EXTENSÃO DO COTOVELO: 30-130º (TEOT)
- ATÉ 45º DE EXTENSÃO NÃO HÁ PREJUÍZO FUNCIONAL
- PRONOSSUPINAÇÃO FUNCIONAL COM 50º PARA CADA
- A PERDA DE EXTENSÃO É A MAIS COMUM DOS DÉFICITS INTRÍNSECOS DO COTOVELO
- A FORÇA DE EXTENSÃO É 70% DA FORÇA DE FLEXÃO
- AVALIAR O ÂNGULO DE CARREGAMENTO (MÉDIA 10º HOMENS E 13º MULHERES)
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TESTE DO ABRAÇO TESTA A PARTE PACIENTE COLOCA MÃO DO OMBRO A MAIS SENSÍVEL PARA LESÃO DO SUBESCAPULAR (60%)
TESTE DE SPEED AVALIA O CABO ELEVAÇÃO ATIVA DO BRAÇO EM POSITIVO SE : DOR EM SULCO INTERTUBERCULAR COM OU SEM IMPOTÊNCIA
EXTENSÃO E ROTAÇÃO EXTERNA , NO FUNCIONAL .
(PALM UP TEST ) LONGO DO BÍCEPS
PLANO DA ESCÁPULA, CONTRA -
RESIST Ê NCIA
BÍCEPS LOAD LESÃO DO LÁBIO PCTE EM DDH COM OMBRO ABDUZIDO SE MELHORAR A APREENSÃO – TESTE NEGATIVO
90 º, COTOVELO FLETIDO 90 º , FAZ SE DOR OU PIORA DA INSTABILIDADE – TESTE POSITIVO
SUPERIOR GLENOIDAL
ROTAÇÃO EXTERNA ATÉ O PACIENTE
TESTE DE LESÃO DO CABO COTOVELO 90 º , ANTEBRAÇO PRONADO . POSITIVO SE : DOR NA GOTEIRA BICIPTAL
REALIZAR SUPINAÇÃO CONTRA A
YEGARSON LONGO DO BÍCEPS
RESISTÊNCIA .
TESTE DE O ´ BRIEN SLAP 1 º PASSO : PCTE EM PÉ , ELEVAÇÃO A Positivo se: dor no primeiro tempo que desaparece ou ↓ no
90 º, ROTAÇÃO INTERNA MÁXIMA E 10- segundo tempo
Ô BRIEN – Ô SUMIU ( A DOR )
20 º DE ADUÇÃO . PEDE PARA PACIENTE
OPOR A RESISTÊNCIA
PARA CIMA .
TESTE DA INSTABILIDADE EXAMINADOR ATRÁS DO PACIENTE . Se instabilidade: paciente apresenta sensação iminente de
REALIZA ABDUÇÃO + ROTAÇÃO EXTERNA luxação.
APREENSÃO GLENOUMERAL
E EXTENSÃO PASSIVA FORÇADA . COM A
PSEUDOPARALISIA: ADM PASSIVA LIVRE, MAS, ATIVA LIMITADA. TÍPICO DE LESÃO DE MANGUITO
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UMERAL POSTERIORMENTE
POSITIVO SE : LUXAÇÃO POSTERIOR OU APREENSÃO
ESTABILIZA A ESCÁPULA COM UMA DAS ATÉ 25% DE DESLOCAMENTO- CONSIDERAR HIPERFROUXIDÃO LIGAMENTAR
GAVETA INSTABILIDADE NO
MÃOS
ANTERIOR E OMBRO
OUTRA MÃO FAZ GAVETA ANTERIOR E
TESTE DO SULCO INDICA FROUXIDÃO BRAÇO ENCOSTADO NO OMBRO , FLEXÃO - PODE SER FEITO COM 90º DE ABDUÇÃO (FALOPPA)
DO COTOVELO 90 º, O EXAMINADOR ... S E REALIZADO A 0 º ABDUÇÃO :
CAPSULO- LIGAMENTAR
TRACIONA O COTOVELO PARA BAIXO . - testa + o intervalo rotador
... S E REALIZADO A 45º DE ABDUÇÃO:
APARECE UM SULCO DE 1 CM OU MAIS
- testa + o LGUI
ENTRE O ACRÔMIO E CABEÇA DO ÚMERO
TESTE DA INSTABILIDADE DO DECÚBITO DORSAL, COTOVELO 90 º ... ISSO GERA MELHORA DA APRENSÃO/DOR!
ABDUZIDO EM 90 º EM ROTAÇÃO
RECOLOCAÇÃO OMBRO
EXTERNA MÁXIMA . O EXAMINADOR
SENTIDO DE REDUZI - LO
TESTE DE FEAGIN AVALIA ABDUÇÃO DE 90 º DO OMBRO COM A Positivo se: sinal do sulco ou apreensão ÂNTEROINFERIOR .
MÃO SOBRE O OMBRO DO
INSTABILIDADE
EXAMINADOR .
LESÃO DO PACIENTE PUXA O OBS: TESTE DE STRESS EM VALGO/VARO – EM LEVE FLEXÃO 15º
TESTE DA ORDENHA (INSTABILIDADE MEDIAL E LATERAL)
LIGAMENTO POLEGAR DO LADO
COLATERAL MEDIAL ACOMETIDO COM O
ANTEBRAÇO EM
SUPINAÇÃO E COTOVELO
EM FLEXÃO MAIOR QUE
90º CRIANDO UM
ESTRESSE EM VALGO.
PESQUISA DE INSTABILIDADE EM VARO OU VALGO DO COTOVELO
- COTOVELO COM FLEXÃO DE 15º (RELAXA A CAPSULA ANTERIOR) E RETIRAR O OLÉCRANO DE SUA FOSSA (FALOPPA TRAZ 30º DE FLEXÃO)
Lesão de tendão - COTOVELO COM FLEXÃO ENTRE - AUSÊNCIA DE SUPINAÇÃO COM A COMPRESSÃO TORNA O
Teste de Compressão 60- 80º TESTE POSITIVO
(Squeeze) – Ruland (TEOT) distal do bíceps - ANTEBRAÇO LIGEIRAMENTE
PRONADO
- COMPRESSÃO DA MASSA DO
BÍCEPS BRAQUIAL OBSERVANDO
LEVE SUPINAÇÃO PASSIVA DO
ANTEBRAÇO
DIVERGÊNCIA: TARCÍSIO – COMEÇAR EM SEMIFLEXÃO PARTINDO PARA EXTENSÃO COM SUPINAÇÃO CARGA
AXIAL E VALGO, A CABEÇA DO RÁDIO FICA PROEMINENTE QUANDO ESTÁ ATINGINDO A EXTENSÃO TOTAL. NO FALOPPA
COMEÇA DA EXTENSÃO PARA FLEXÃO E A CABEÇA DO RÁDIO FICA PROEMINENTE COM 40º
- A BANDA ANTERIOR DO LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL (PRINCIPAL ESTABILIZADOR DO COTOVELO) SE INSERE NO TUBÉRCULO SUBLIME NA ULNA ESTÁ TENSO EM
FLEXÃO E EM EXTENSÃO, ENQUANTO A BANDA POSTERIOR ESTÁ TENSA A PARTIR DE 90º DE FLEXÃO
- A BANDA ANTERIOR GERALMENTE ROMPE FORA DO CORONÓIDE
- O COLATERAL LATERAL RESISTE AS FORÇAS EM VARO E SUA BANDA ULNAR É A PRINCIPAL ESTABILIZADORA PRINCIPALMENTE EM FLEXÃO 90º
- A FORÇA DE SUPINAÇÃO É 15% MAIOR DO QUE A DE PRONAÇÃO
- COM O COTOVELO EM EXTENSÃO A ESTABILIDADE EM VALGO É DIVIDIDA IGUALMENTE ENTRE O LCM, CÁPSULA E SUPERFÍCIE ARTICULAR.
- COM 90º DE FLEXÃO O LCM É RESPONSÁVEL POR 55% DA ESTABILIDADE DO COTOVELO EM VALGO
- LCL CONTRIBUI 14% PARA ESTABILIDADE EM VARO COM O COTOVELO E EXTENSÃO E 9% COM COTOVELO EM FLEXÃO 90º, SENDO O RESTANTE GARANTIDO PELA
CÁPSULA E ANTERIOR E PELA ARTICULAÇÃO
- A FORÇA MÁXIMA DE FLEXÃO DO COTOVELO OCORRE A 90º
- A 0º DE ABDUÇÃO O PRINCIPAL ESTABILIZADOR ANTERIOR É O LGUS
- LIGAMENTO COLATERAL LATERAL: A PORÇÃO RADIAL SE INSERE NO LIGAMENTO ANULAR, JÁ A PORÇÃO ULNAR INSERE NA CRISTA DO SUPINADOR DA ULNA
... A BANDA ULNAR É O MAIS FORTE DO LCL
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COTOVELO FLETIDO A 90º E ANTEBRAÇO EM REPOUSO SOBRE O TÓRAX OU APOIADO EM UMA MESA.
→ Pontos de referência:
• Epicôndilo lateral
• Cabeça do rádio
• Ponta do olécrano
LATERAL (SUBACROMIAL)
PRESSIONAR O ACRÔMIO COM O DEDO, INSERIR A AGULHA SOB O ACRÔMIO (LATERAL OU POSTERIOR) COM LEVE
INCLINAÇÃO CEFÁLICA.
ACROMIOCLAVICULAR
INSERI-LA NO SULCO VERTICALMENTE (OU COM UMA LEVE INCLINAÇÃO LATERAL PARA MEDIAL) E NA
ARTICULAÇÃO. VOCÊ DEVE SENTIR UM “ESTALO/DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA” CONFORME A AGULHA ENTRA NA
ARTICULAÇÃO.
POSTERIOR
PALPAR A REGIÃO POSTERIOR DO OMBRO A PROCURA DO “PONTO MOLE” (GERALMENTE 2 CM PARA BAIXO, 1 CM
MEDIAL AO CANTO POSTEROLATERAL DO ACRÔMIO). TAMBÉM PALPAR O PROCESSO CORACÓIDE NA FACE
ANTERIOR DO OMBRO. INSERIR A AGULHA NO “PONTO MOLE” E DIRECIONÁ-LA PARA O PROCESSO CORACÓIDE.
1- ÂNTERO POSTERIOR
OBS3: AXILAR
Melhor para Os Acromiale
Fratura do coracóide/acrômio
3- West Point
5- Velpeault View
6- Zanca
⇢ VÊ LESÕES DE HILL SACKS (parte póstero lateral do úmero) E BANKART ÓSSEO (parte ínfero-anterior da glenóide)
- HEINING
- SERENDIPITY
(40-60º de inclinação cefálica)
- HOBBS
PARÂMETROS RADIOGRÁFICOS:
1- NA CRIANÇA A LINHA ANTERIOR DA DIÁFISE UMERAL DEVE CORTAR O TERÇO MÉDIO DO CAPITELO
4- LINHA DO CORONÓIDE – BISSETRIZ PASSANDO PELO CORONOIDE DEVE CORTAR A PARTE ANTERIOR
DO CÔNDILO LATERAL
8- ÂNGULO DE CARREGAMENTO
15º
EIXO DO ÚMERO/EIXO DA ULNA
... SENDO DE 11º A 14º EM HOMENS E 13º A 16º NAS MULHERES (maior nas mulheres) GREENSPAN
→ OUTRAS INCIDÊNCIAS:
JONES COYLE
GENERALIDADES:
- LUXAÇÃO POSTERIOR SÃO INCOMUNS E NECESSITAM DE REDUÇÃO DEVIDO A RISCO DE COMPROMETIMENTO DE VASOS SUBCLÁVIOS, MEDIASTINO E PLEXO BRAQUIAL (ALGUNS LUGARES
CONSIDERAM UMA EMERGÊNCIA)
- SUBLUXAÇÃO ATRAUMÁTICA: ANTERIOR É MAIS COMUM EM MULHERES JOVENS. OCORRE DURANTE A ABDUÇÃO E EXTENSÃO. ASSOCIADO A LASSIDÃO. GERALMENTE TRATA-SE COM
FORTALECIMENTO MUSCULAR E EVITAR ATIVIDADES DE ESTRESSE NA AEC. EM CASOS CIRÚRGICOS (RAROS), ENXERTO DE SEMITENDINOSO É UTILIZADO.
ASPECTOS ANATÔMICOS
- ARTICULAÇÃO DIARTRODIAL (ÚNICA ARTICULAÇÃO VERDADEIRA ENTRE ESQUELETO AXIAL E MEMBRO SUPERIOR)
- ARTICULAÇÃO EM SELA QUE DEPENDE DE SEUS LIGAMENTOS: DISCO ARTICULAR, LIGAMENTOS COSTOCLAVICULARES, INTERCLAVICULARES E CAPSULARES
- LIGAMENTO COSTOCLAVICULAR (ROMBÓIDE) - fascículo anterior e posterior cruzados. Geram estabilidade durante rotação e elevação da clavícula.
∟ FASCÍCULO ANTERIOR PRINCIPAL EM LIMITAÇÃO SUPERIOR E LATERAL; JÁ O POSTERIOR EM TRANSLAÇÃO INFERIOR E MEDIAL.
- LIGAMENTO INTERCLAVICULAR: CONECTA OS ASPECTOS SUPERO MEDIAIS DE CADA CLAVÍCULA. GERA O EQUILÍBRIO DO OMBRO.
Obs: TANTO OS LIGAMENTOS INTERCLAVICULARES QUANTO O COSTOCLAVICULAR DÃO POUCA ESTABILIDADE ANTERIOR OU POSTERIOR.
- LIGAMENTOS CAPSULARES: SÃO OS MAIS FORTES – PRINCIPALMENTE A PARTE POSTERIOR DA CÁPSULA (+ IMPORTANTE). PRINCIPAL RESTRITOR TRANSLAÇÃO ANTERIOR OU POSTERIOR
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
- NO AP UMA DIFERENÇA DE 50% NAS POSIÇÕES CRANIOCAUDAIS EM RELAÇÃO AO LADO CONTRALATERAL SUGERE LUXAÇÃO.
- INCIDÊNCIA DE HEINING
- INCIDÊNCIA DE HOBBS
- SERENDIPTY – 40-60º – SE DESVIO SUPERIOR INDICA LUXAÇÃO ANTERIOR/ SE DESVIO INFERIOR INDICA LUXAÇÃO POSTERIOR
- TC – PADRÃO OURO
CLASSIFICAÇÃO
- AO – 10 C
ANTERIOR: 10-C1
POSTERIOR: 10-C2
LATERAL: 10-C3 (TEÓRICA)
MEDIAL: 10-C4 (TEÓRICA)
OUTROS: 10-C5 (TEÓRICA)
- ETIOLÓGICA: ATRAUMÁTICA X TRAUMÁTICA
- ANATÔMICA: ANTERIOR X POSTERIOR X SUBLUXAÇÃO
TRATAMENTO
- DE UMA MANEIRA GERAL SUBLUXAÇÕES E LUXAÇÕES AGUDAS ANTERIORES E POSTERIORES PODEM SER TRATADAS DE FORMA CONSERVADORA COM REDUÇÃO FECHADA E IMOBILIZAÇÃO.
- LUXAÇÕES POSTERIORES CRÔNICAS OU POSTERIORES AGUDAS IRREDUTÍVEIS NECESSITAM DE REDUÇÃO ABERTA
→ ENTORSE OU SUBLUXAÇÃO ANTERIOR OU POSTERIOR: PRICE + IMOBILIZAÇÃO COM TIPOIA OU ENFAIXAMENTO EM 8.
→ LUXAÇÃO ANTERIOR: REDUÇÃO FECHADA – PACIENTE EM SUPINO EM UMA MESA COM UM COXIM ENTRE AS ESCÁPULAS. ASSISTENTE APLICA PRESSÃO PARA BAIXO SOBRE O ASPECTO
ANTERIOR E A PARTE MEDIAL DA CLAVÍCULA É EMPURRADA PARA TRÁS, SE ESTÁVEL APÓS REDUÇÃO TTO COM 8 GESSADO POR 4-6 SEMANAS.
⇢ GRANDE MAIORIA FICA INSTÁVEL PÓS REDUÇÃO, ORIENTAR PACIENTE SOBRE RISCOS DE TTO CIRÚRGICO E TRATAR COM TIPOIA.
→ LUXAÇÃO POSTERIOR CRÔNICA SINTOMÁTICA- TTO CIRÚRGICO: RECONSTRUÇÃO LIGAMENTAR COM ENXERTO DE SEMITENDÍNEO/ RESSECÇÃO
DE 1/3 MEDIAL (2,5 CM) +/- FIXAÇÃO RESIDUAL À PRIMEIRA COSTELA (SE CAPSULA ROMPIDA).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
→ DOENÇA DE FRIEDRICH: OSTEONECROSE DA CLAVÍCULA MEDIAL
→ HIPEROSTOSE ESTERNO CLAVICULAR: JAPONESES, MULHERES, LESÃO PALMAR E PLANTAR
QUESTÕES
- LUXAÇÕES ANTERIORES GERALMENTE SÃO INSTÁVEIS PÓS REDUÇÃO
- LUXAÇÃO ESTERNO CLAVICULAR QUANDO ASSOCIADO A LUXAÇÃO AC – CLAVÍCULA FLUTUANTE – É ANTERIOR NA ESTERNO CLAVICULAR E
POSTERIOR NA ACROMIOCLAVICULAR
P á g i n a | 13
→ “PSEUDO-RUPTURA DO MR”: FUNÇÃO DEFICIENTE DO MANGUITO E PERDA DA ELEVAÇÃO ATIVA DO BRAÇO (HEMORRAGIA MUSCULAR) - ÂNGULO GLENO-POLAR: MEDE A
VERSÃO DA GLENÓIDE NO AP DE TODO O
→ OMBRO FLUTUANTE - COLO DA GLENÓIDE + CLAVÍCULA CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR
- VR: 30-45º
CLASSIFICAÇÕES
→ CLASSIFICAÇÃO AO – 14 → CLASSIFICAÇÃO DE DAMHOLT (ANATÔMICA)
1- FRATURA DO CORPO
2- FRATURA APÓFISE (ACRÔMIO E CORACÓIDE)
3- FRATURA DO COLO E/OU GLENÓIDE
//
→ CLASSIFICAÇÃO DE IDEBERG – FRATURA DA GLENÓIDE (CÁI MUITO!!!)
1- MARGEM DA GLENÓIDE – (GERALMENTE ASSOCIADO A LUXAÇÃO)
1A- MARGEM ANTERIOR (MAIS COMUM)
1B- MARGEM POSTERIOR
2- FRATURA DA BORDA INFERIOR DA GLENÓIDE
3- FRATURA OBLÍQUA DA MARGEM SUPERIOR DA GLENÓIDE ESTENDENDO PARA MEDIAL E
SUPERIOR – EXTENDE PARA BASE DO CORACÓIDE (+ ASSOCIADO COM LAC)
FRATURA DO ACRÔMIO
- TRAUMA DIRETO NA REGIÃO LATERAL OU IMPACÇÃO INFERIOR DA CABEÇA DO ÚMERO EM ADUÇÃO
- MUITO ASSOCIADA COM LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
- TIPOS DE ACRÔMIO – RETO, CURVO E GANCHOSO - DICA: aKUHNmio
- NÃO CONFUNDIR COM “OS ACROMIALE”
- TRATAMENTO CIRÚRGICO SE: DESVIADA + ALTERAÇÃO DO ESPAÇO SUBACROMIAL
FRATURA DO CORACÓIDE
- TRAUMA DIRETO - OGAWWA 1 É O MAIS COMUM
- PODE ASSOCIAR COM LAC (GRAU 1 E 2) – LIG. CORACOCLAVICULARES INTACTOS
- INCIDÊNCIA DE STRYKER – MELHOR PARA VER A BASE DO CORACÓIDE
- INCIDÊNCIA DE GOLDBERG – INCLINAÇÃO CEFÁLICA POSTERIOR DE 20º
- CIRÚRGICO SE: ASSOCIAÇÃO A LAC GRAU 3
- QUEDA SOBRE O OMBRO (87%), TRAUMA DIRETO NA CLAVÍCULA (7%), QUEDA SOBRE O BRAÇO EXTENDIDO (6%).
FORÇAS DEFORMANTES
OBS: NÃO EXISTE RELAÇÃO ENTRE O MECANISMO DE TRAUMA E LOCAL DE FRATURA
FRAGMENTO MEDIAL:
- DESVIO SUPERIOR (E MEDIAL) → FORÇA DO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO (E TRAPÉZIO NO 1/3 LATERAL) (*CUIDADO: OU TRAUMA DIRETO SOBRE A LATERAL DO OMBRO)
CLASSIFICAÇÕES
→ ALMANN
GRUPO I- 1/3 MÉDIO (80%) – MAIS COMUNS EM CRIANÇAS E ADULTOS
GRUPO. II- 1/3 LATERAL (15%)
GRUPO III – 1/3 MEDIAL (5%) – É O SÍTIO MAIS COMUM DE FRATURAS PATOLÓGICAS
→ CRAIG
⁞ GRUPO 1 – 1/3 MÉDIO
⁞ GRUPO 2- 1/3 LATERAL SINAIS CLÍNICOS
. TIPO 1 –- SEM DESVIO, INTERLIGAMENTAR (SEM LESÃO LIGAMENTAR) – ESTÁVEL (+ FREQUENTE) - DOR E DEFORMIDADE - PTOSE DO OMBRO
. TIPO 2 – MEDIAL AOS LIGAMENTOS CORACOCLAVICULARES - EQUIMOSE - TRANSLAÇÃO E ROTAÇÃO ANTERÓGRADA DO OMBRO
2A- CONÓIDE E TRAPEZOIDE ÍNTEGROS E INSERIDOS (FRATURA MEDIAL AOS LIGAMENTOS)
2B- CONÓIDE ROMPE, TRAPÉZIO PERMANECE INSERIDO. - INSTÁVEL
. TIPO 3 – TRAÇO DE FRATURA LATERAL AOS LIGAMENTOS - ARTICULAR (+ CHANCE DE ARTROSE AAC)
. TIPO 4 – CRIANÇA – MANGA PERIOSTEAL TRACIONADA PELOS LIGAMENTOS.
OS LIGAMENTOS CORACOCLAVICULARES PERMANECEM ADERIDOS AO PERIÓSTEO OU PODEM SER AVULSIONADOS COM UM
PEQUENO FRAGMENTO ÓSSEO. TAMBÉM CHAMADAS DE PSEUDOLUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
. TIPO 5 – FRATURA COMINUÍDA.
LIGAMENTOS ADERIDOS A UM TERCEIRO FRAGMENTO SEPARADO DOS FGTOS PRINCIPAIS
⁞ GRUPO 3 – 1/3 MEDIAL
TIPO 1 – SEM DESVIO
TIPO 2- DESVIADA COM LESÃO LIGAMENTAR
TIPO 3- INTRA-ARTICULAR FRATURAS DO 1/3 LATERAL TEM MAIOR ÍNDICE DE NÃO CONSOLIDAÇÃO... PRINCIPALMENTE NO TIPO II
TIPO 4- EPIFISIOLISE
TIPO 5- COMINUÍDAS NEER DIVIDIU AS FRATURAS DO 1/3 LATERAL EM I, II, III. ROCKWOOD SUBDIVIDIU ACRESCENTANDO IIA E IIB. CRAIG UNIFICOU TUDO E ACRESCENTOU 4 E 5
DIAGNÓSTICO
- RADIOGRAFIA AP (AP DE CLAVÍCULA: 45º CEFÁLICA) COMPLICAÇÕES:
- RX COM 10- 20° DE INCLINAÇÃO CEFÁLICA (INCIDÊNCIA DE ZANCA) – PARA FRATURAS DO 1/3 LATERAL
CARGA RADIOLÓGICA É CERCA DE 1/3 MENOR QUANDO SE FAZ PARA FRATURAS DO TERÇO LATERAL. → PSA – 15 % NO CONSERVADOR E 2,2% NO CIRÚRGICO
SERENDIPTY PODE AJUDAR A VER DESVIOS ANTEROPOSTERIORES → INFECÇÃO – REMOVER MATERIAL APENAS SE O MESMO ESTIVER INSTÁVEL (2,2%)
→ LESÃO NEUROVASCULAR – ARTÉRIA SUBCLÁVIA (EMBORA SEJA RARO)
→ SOLTURA DE PLACA, ESCÁPULA ALADA
LESÕES ASSOCIADAS → + F NO CIRÚRGICO: SINTOMAS TEMPORÁRIOS NEUROLÓGICOS NO PLEXO BRAQUIAL
→ CONSOLIDAÇÃO VICIOSA: PODE DAR SD. DESFILADEIRO TORÁCICO – TTO: OSTEOTOMIA
- FRATURA MAIS COMUM ASSOCIADA: COSTELA
. TCE / TRAUMA TORÁCICO – POLITRAUMA (MORTALIDADE ATÉ 20%)
→ OBS: CUIDADO COM O NERVO SUPRACLAVICULAR NA VIA LOGO APÓS O PLATISMA
. PNEUMOTÓRAX 3% DOS CASOS.
→ NÃO É CLARO SE ADOLESCENTES < 16 ANOS TEM O MESMO BENEFÍCIO EM TRATAR
. OMBRO FLUTUANTE CIRURGICAMENTE COMO NOS ADULTOS
. NERVO PLEXO E ARTÉRIA E VEIA SUBCLÁVIA. PODE OCORRER LESÃO DA VEIA JUGULAR INTERNA.
TRATAMENTO
COMINUIÇÃO > 3 FRAGMENTOS
→ INDICAÇÕES DE TRATAMENTO CIRÚRGICO (1/3 MÉDIO)
LESÃO VASCULAR QUE NECESSITE DE REPARO
ENCURTAMENTO > 2 CM DÉFICIT NEUROLÓGICO PROGRESSIVO
DIÁSTASE > 2 CM OMBRO FLUTUANTE
FRATURA PATOLÓGICA LESÃO DE PLEXO BRAQUIAL
FRATURA EXPOSTA DISSOCIAÇÃO ESCAPULO TORÁCICA
FRATURA SEGMENTAR
IMINÊNCIA DE EXPOSIÇÃO - BILATERALIDADE RELATIVO
- SEIOS PROEMINENTES
- QUESTÃO: RITMO ESCAPULO UMERAL – 2:1 – PROPORÇÃO DOS - MAIS COMUM: CORPO 45%
MOVIMENTOS COMBINADOS GLENOUMERAIS PARA ESCAPULO - 2º MAIS COMUM – COLO DA GLENÓIDE
TORÁCICOS - MAIS RARO: ESPINHA DA ESCÁPULA
. MAIS COMUM EM HOMENS JOVENS < 30 ANOS . O LIGAMENTO AC TEM 04 FOLHETOS- O PRINCIPAL É O SUPERIOR (JUNTA A FIBRA DO DELTÓIDE)
. MULHERES SÃO MAIS PROPENSAS A LAC PATOLÓGICA . EM PCTES MAIS VELHOS > 60ANOS, PODE TER DIMINUIÇÃO DO ESPAÇO-0.5MM
. 9% DAS LESÕES DO OMBRO (SUBESTIMADO)
→ LIGAMENTO CORACOCLAVICULAR – ESTABILIDADE VERTICAL
→ LIGAMENTO ACRÔMIO CLAVICULAR - ESTABILIDADE HORIZONTAL (ANTERO-POSTERIOR)
→ CONCEITO: “NÃO É A CLAVÍCULA QUE SOBE, E SIM O ACRÔMIO QUE DESCE PELA GRAVIDADE”
→ ORDEM DE LESÃO: 1º ROMPE O AC, 2º ROMPE OS CC, POSTERIORMENTE ROMPE A FÁSCIA COM DELTÓIDE E TRAPÉZIO
MECANISMO DE TRAUMA
- GERALMENTE DEVIDO A UMA FORÇA NO ACRÔMIO
→ MECANISMO MAIS COMUM - DIRETO: TRAUMA DIRETO APÓS QUEDA COM OMBRO ADUZIDO
INDIRETO – TRAUMA AXIAL DA CABEÇA DO ÚMERO CONTRA O ACRÔMIO (QUEDA SOBRE O BRAÇO ESTENDIDO)
.... NOS CASOS DE LUXAÇÃO INFERIOR – TRAUMA NA REGIÃO SUPERIOR DA CLAVÍCULA COM MEMBRO EM ABDUÇÃO
LESÕES ASSOCIADAS
EXAME DE IMAGEM
→ RADIOGRAFIA EM AP NORMAL:
. ESPAÇO SUBACROMIAL- < 1 CM
. ESPAÇO ACRÔMIO- CLAVICULAR: 1 A 3 MM - SE - CONSIDERAR ANORMAL SE > 7 MM EM HOMENS E > 6 MM EM MULHERES
. ESPAÇO CÓRACO- CLAVICULAR: 11 A 13 MM – SE AUMENTO >50% CONSIDERAR LAC COMPLETA
→ ZANCA:
. AP COM 10-15º DE INCLINAÇÃO CEFÁLICA (SEMPRE COMPARATIVO) - O STANDARD PARA AVALIAR DISTÂNCIA CORACOCLAVICULAR É NO ZANCA
- NA ZANCA COLOCAR 1/3 DA PENETRAÇÃO NO RX
→ AXILAR:
. DESVIO POSTERIOR DA CLAVÍCULA
→ STRYKER-NOTCH:
. AVALIAR POSSÍVEL FRATURA DO CORACÓIDE
. SUSPEITAR SE LAC COM DISTÂNCIA CORACOCLAVICULAR NORMAL
CLASSIFICAÇÃO DE ROCKWOOD
TIPO 4 – LUXAÇÃO POSTERIOR ATRAVÉS DO TRAPÉZIO (RARA) – BEM VISTA NO PERFIL AXILAR
FORÇA APLICADA AO ACRÔMIO IMPULSIONA ESCÁPULA PARA ÂNTERO-INFERIOR
CLAVÍCULA DESLOCA POSTERIORMENTE ATÉ MUSC TRAPÉZIO OU ATRAVÉS DELE
SEMPRE AVALIAR CONCOMITÂNCIA – “LESÃO BIPOLAR” – CLAVÍCULA FLUTUANTE
TRATAMENTO
→ TRATAMENTO CIRÚRGICO
- LAC TIPO 3/4/5/6
- DOR RESIDUAL/ LAC CRÔNICA SINTOMÁTICA PÓS TRATAMENTO CONSERVADOR
∟ REDUÇÃO, ESTABILIZAÇÃO E REFORÇO/RECONSTRUÇÃO
∟ REPARAR SEMPRE FÁSCIA DELTOPEITORAL
QUESTÕES
LESÕES ASSOCIADAS
GENERALIDADES . GRANDE MAIORIA – FRATURAS ISOLADAS (90%)
. É A FRATURA UMERAL MAIS COMUM (80% DAS FRATURAS UMERAIS) . FRATURA DO 1/3 DISTAL DO RÁDIO
. 7% DE TODAS AS FRATURAS . FRATURA DO 1/3 PROXIMAL DO FÊMUR
. EM PACIENTES > 65 ANOS - 2º MAIS COMUM DO MMSS E 3º FRATURA OSTEOPORÓTICA . FRATURA DA GLENOIDE E SEU COLO (PCTE COM LUXAÇÕES)
MAIS COMUM NÃO VERTEBRAL . LESÃO ARTERIAL (RARA) – AXILAR
. MULHERES > HOMENS (3:1) . LESÃO NEUROLÓGICA (67%) - N. AXILAR (+F) (58%), SUPRAESCAPULAR (48%) – 2/3 POR
. IDOSOS (TRAUMA DE BAIXA ENERGIA), ADULTOS JOVENS (ALTA ENERGIA) TRAUMA DE ALTA ENERGIA E 1/3 POR TRAUMA DE BAIXA ENERGIA
. MULHERES BRANCAS TEM MAIOR RISCO . PODE OCORRER LESÃO DO PLEXO ASSOCIADA → ASSOC. A TRAUMA EM VALGO
. TRH E CÁLCIO SÃO FATORES PROTETORES . 50% DAS LESÕES NEUROLÓGICAS OCORREM NA PRESENÇA DE LESÃO ARTERIAL
. MEMBRO NÃO DOMINANTE (75%) . NAS FRATURAS EXPOSTAS: + COMUM EXPOSIÇÃO MEDIAL
TRAUMA DIRETO (É O MAIS COMUM NAS CRIANÇAS- TRAUMA PÓSTERO-LATERAL) EXAME DE IMAGEM
. QUEDA SOBRE O OMBRO, FORÇA DEFORMANDO O ÚMERO EM VARO - AP VERDADEIRO (GRASHEY) – BRAÇO EM ROTAÇÃO NEUTRA E TRONCO COM 30-45º
. QUANDO A CARGA SOBRE A ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL OCORRE, A FORÇA TENDE A FRATURAR A REGIÃO - PROJEÇÃO DE NEER (PERFIL ESCAPULAR) – ESCÁPULA EM Y
DE MAIOR FRAGILIDADE (METAFISÁRIA) NO COLO CIRÚRGICO
. EM OSSOS OSTEOPORÓTICOS A EPÍFISE PODE CEDER JUNTAMENTE COM O COLO CIRÚRGICO
- PERFIL AXILAR/ VELPEAULT VIEW (QUANDO NÃO CONSEGUE O PERFIL ESCAPULAR)
. MAIS CHANCE DE NECROSE
➔ TOMOGRAFIA
FRATURAS DAS TUBEROSIDADES (MAIOR E MENOR) – FRATURAS DA TRAÇÃO . AJUDA NA PROGRAMAÇÃO CIRÚRGICA (PRINCIPALMENTE EM FRATURAS COMINUÍDAS)
- FRAGMENTOS DE CODMANN - SÃO CONSIDERADOS FRAGMENTOS DESVIADOS SE: CONCEITO NOVO: SE O DESVIO DO FRAGMENTO COMPROMETE
A FUNÇÃO DO OMBRO ELE DEVE SER CONSIDERADO UMA PARTE
CABEÇA UMERAL
TUBEROSIDADE MAIOR 1- DESVIO > 1 CM (0,5 CM PARA GRANDE TUBEROSIDADE)
TUBEROSIDADE MENOR 2- ANGULAÇÃO > 45º
DIÁFISE DO ÚMERO
EM 01 PARTE (45 A 87%) – FRATURA SEM FRAGMENTOS DESVIADOS
EM DUAS PARTES – FRATURA DA TUBEROSIDADE MAIOR/ TUBEROSIDADE MENOR/ COLO CIRÚRGICO/ COLO ANATÔMICO
EM TRÊS PARTES – COLO CIRÚRGICO + TUBEROSIDADE MAIOR OU MENOR
EM QUATRO PARTES
FRATURAS LUXAÇÕES (ANTERIOR OU POSTERIOR) – LUXA + FRATURA
➔ CLASSIFICAÇÃO AO 11
➔ FRATURAS EM DUAS PARTES - PRINCIPAL ARTÉRIA: ARQUEADA, RAMO DA ARTÉRIA CIRCUNFLEXA ANTERIOR DO
ÚMERO
- FRATURAS QUE COMPROMETEM O COLO ANATÔMICO PODEM ATRAPALHAR ESSA
- TUBEROSIDADE MAIOR: DESVIO POSTEROMEDIAL (CÁI MUITO) - TRAÇÃO DO SUPRA E DO INFRAESPINHOSO
IRRIGAÇÃO
- TUBEROSIDADE MENOR: DESVIO ÂNTERO MEDIAL – TRAÇÃO DO SUBESCAPULAR - ARTÉRIA CIRCUNFLEXA POSTERIOR PARA PARTE PÓSTERO MEDIAL DA METÁFISE
- COLO CIRÚRGICO: DIÁFISE ANTEROMEDIAL → TRAÇÃO DO PEITORAL MAIOR TARO (IGUAL IMPORTÂNCIA A CIRCUNFLEXA ANTERIOR NA IRRIGAÇÃO)
- EM FRATURAS COMPLEXAS DO 1/3 PROXIMAL OS RAMOS POSTEROMEDIAIS
➔ FRATURAS EM TRÊS PARTES TORNAM-SE RESPONSÁVEIS PELA PERFUSÃO DA CABEÇA UMERAL
➔ FRATURA EM QUATRO PARTES 2. DESVIO MEDIAL DA DIÁFISE AO NÍVEL DO CALCAR > 2 MM (QUEBRA DA
DOBRADIÇA ENTRE A CABEÇA E DIÁFISE) – DOBRADIÇA MEDIAL (FORTE)
. FRATURAS NÃO DESVIADAS 49%
- TUBEROSIDADE MAIOR VAI PARA PÓSTERO MEDIAL . FRATURAS EM DUAS PARTES 37% 3. FRATURA DO COLO ANATÔMICO OU EXTENSÃO PARA CABEÇA > 9 MM
- TUBEROSIDADE MENOR VAI PARA ÂNTERO MEDIAL . FRATURA DO COLO CIRÚRGICO 28% (PREDITOR FORTE 3º)
- CABEÇA UMERAL INCLINA EM VARO OU VALGO 4. DESVIO EM VARO (>45º), FRATURA EM 4 PARTES (PREDITORES MODERADOS)
OBS: A MAIORIA DAS FRATURAS É NÃO DESVIADA ... SE PRESENTES, ATÉ 97% DE OSTEONECROSE
- A MAIORIA DAS FRATURAS É MINIMAMENTE DESVIADA &
ANATOMIA PATOLÓGICA ➔ MÚSCULOS & DESVIOS
- A MAIORIA DAS FRATURAS É MINIMAMENTE DESVIADA
--RETROVERSÃO
A MAIORIA DAS
DAFRATURAS É MINIMAMENTE
CABEÇA UMERAL DESVIADA
= 18-30° (0-55°) - INTERVALO ROTADOR: REGIÃO TRIANGULAR ONDE O ÁPICE É O PROCESSO CORACÓIDE,
- ANTEVERSÃO DA ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL = 30º SUBESCAPULAR INFERIORMENTE E SULCO DO BÍCEPS LATERALMENTE.
- INCLINAÇÃO DA CABEÇA DO ÚMERO = 135° . NELE PASSAM OS LIGAMENTOS CORACOUMERAL, CLB E GLENOUMERAL SUPERIOR
- ÂNGULO ENTRE COLO ANATÔMICO E DIÁFISE = 41° (30-50°)
- GLENÓIDE = RECOBRE 25-30% DA CABEÇA UMERAL - AS ARTÉRIAS CIRCUNFLEXAS SÃO RAMOS DA AXILAR
- RAIO MÉDIO DA CABEÇA UMERAL = 25-30 MM - A ARTÉRIA CIRCUNFLEXA ANTERIOR PASSA ATRÁS DO TENDÃO CONJUNTO E CIRCUNDA O COLO
- ARCO COBERTO DE CARTILAGEM HIALINA = 160°
CIRÚRGICO.
- COLO CIRÚRGICO = INFERIOR AOS TUBÉRCULOS
- NO SUCO BICIPITAL EMITE UM RAMO ASCENDENTE QUE PASSA POR TRÁS DO CABO LONGO DO
- DISTÂNCIA TM-CABEÇA UMERAL = 9MM (6-10MM)
- SULCO BICIPITAL 7MM ANTERIOR AO EIXO IM BÍCEPS. A 05 MM DA SUPERFÍCIE ARTICULAR O CASO PENETRA O OSSO CORTICAL
- COBERTO PELOS LIGAMENTOS TRANSVERSO E CORACOUMERAL TRANSFORMANDO NA ARTÉRIA ARQUEADA QUE NUTRE A MAIOR PARTE DA CABEÇA UMERAL
. SERVE COMO PONTO DE REFERÊNCIA PARA REDUÇÃO FX E RETROVERSÃO UMERAL
- LABRUM = AUMENTA 50% PROFUNDIDADE CAVIDADE GLENOIDAL ARTÉRIA ARQUEADA - PRINCIPAL NUTRIDORA DA CABEÇA DO ÚMERO, NÃO NUTRE A PARTE
POSTERIOR DA CABEÇA
- SULCO BICIPITAL:
SEPARA OS 2 TUBÉRCULOS . A ARTÉRIA CIRCUNFLEXA POSTERIOR PASSA JUNTO AO SUBESCAPULAR, PASSA PELO ESPAÇO
FECHADO PELO LIGAMENTO TRANSVERSO DO ÚMERO QUADRANGULAR E CONTORNA POSTERIORMENTE O COLO CIRÚRGICO. IMPORTÂNCIA NO
CONTEÚDO → TENDÃO DO CABO LONGO DO BÍCEPS + ARTÉRIA ARQUEADA (RAMO DA MÍNIMO IGUAL A ACAU.
ARTÉRIA CIRCUNFLEXA UMERAL ANTERIOR)
OBS: O RAMO MAIS CALIBROSO DA AXILAR É A ARTÉRIA SUBESCAPULAR
COMPLICAÇÕES
PADRÃO DE FRATURA ESTÁVEL:
- RIGIDEZ → MAIS COMUM
- CONTATO CORTICAL RESIDUAL DIÁFISE-CABEÇA
- PSA (O LOCAL MAIS FREQ. ACOMETIDO É O COLO CIRÚRGICO) - PREFERÊNCIA ALGUMA IMPACÇÃO EM VALGO
- OSTEONECROSE - + FREQUENTE IMPACÇÃO ENTRE CABEÇA E DIÁFISE NÍVEL COLO CIRÚRGICO
- CONSOLIDAÇÃO VICIOSA SINTOMÁTICA (VARIA 8-44% DEPENDENDO DO TIPO - 4 PARTES → IMPACÇÃO COLO ANATÔMICO NA METÁFISE
DE FRATURA) → COLO CIRÚRGICO - MÍNIMO DESVIO DOS TUBÉRCULOS
TRATAMENTO CIRÚRGICO
- FRATURAS LUXAÇÕES
- FRATURAS EM VARO COM DESVIO > 25º EM JOVENS E 45º NO IDOSO
- DEPRESSÃO ARTICULAR > 20-25%
- FRATURA EM VARO COM DISTÂNCIA ACRÔMIO UMERAL > 2 CM
- SPLIT DA CABEÇA UMERAL
- FRATURA EM VALGO EM QUE A CABEÇA ESTEJA OLHA DO SUPERIOR OU
LATERALMENTE
- INSTÁVEIS DO COLO CIRÚRGICO
- FRATURA EXPOSTA, FRATURA PATOLÓGICA E COM LESÕES VASCULARES
- DA TUBEROSIDADE MENOR COM DESVIO > 1 CM OU 45º
- FRATURA DA TUBEROSIDADE MAIOR COM DESVIO > 0,5 CM OU 45º - OMBRO FLUTUANTE
HASTE INTRAMEDULAR
. VANTAGEM EM OSSO OSTEOPORÓTICO
. RUIM PARA FRATURAS COMINUÍDAS OU SPLIT VERTICAL
COMPLICAÇÕES
- PSA: COLO CIRÚRGICO > TUBÉRCULO MAIOR (INTERPÕE CLB; MR)
FREQUENTE DESVIO ANTEROMEDIAL PELO PEITORAL MAIOR
P á g i n a | 20
... CONTINUAÇÃO TRATAMENTO
- BAIXAS TAXAS DE REVISÃO
HEMIARTROPLASTIA
- 97% SOBREVIDA COM 1A, 95% COM 5A, 94% COM 10A
- RECONSTRUÇÃO DE TUBÉRCULO MAIOR É O MAIOR FATOR PROGNÓSTICO
- INDICAÇÕES:
- A TM DEVE FICAR A 1 CM ABAIXO DA SUPERFÍCIE ARTICULAR
. CABEÇA SEM CONDIÇÕES DE RECONSTRUÇÃO OU BIOLOGICAMENTE INVIÁVEL
- TENDÃO DO PEITORAL MAIOR É O REPARO PARA INSERÇÃO DA HASTE NA ALTURA CERTA
. HEAD SPLIT COMINUTAS
- RETROVERSÃO DE 25º
. DEPRESSÕES CABEÇA > 40% SUPERFÍCIE ARTICULAR
-TENODESE DO CABO LONGO DO BÍCEPS COM TENDÃO CONJUNTO
CONTROLE DA DOR, MAS POUCO RESULTADO FUNCIONAL (ELEVAÇÃO 110°)
→ COMPLICAÇÕES:
RESULTADOS FUNCIONAIS DEPENDEM REDUÇÃO E CONSOLIDAÇÃO TUBÉRCULOS
. PSA DE TUBÉRCULOS (18%)
MELHORES RESULTADOS EM:
. SE PSA OU ON DOS TUBÉRCULOS = DISFUNÇÃO MR = OMBRO RUIM
TTO PRIMÁRIO EM PACIENTES JOVENS, COM CONSOLIDAÇÃO DOS TUBÉRCULOS
. INFECÇÃO (0,6-1,6%)
PORÉM, OMBRO RELATIVAMENTE FRACO E RÍGIDO, MAS INDOLOR
. OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA (8,8%), SEM REPERCUSSÃO FUNCIONAL
...SE OA = ARTROPLASTIA TOTAL
...SE LESÃO MR E ATROFIA MUSCULAR = ARTROPLASTIA REVERSA
ARTROPLASTIA REVERSA
- COLOCAR A GLENOIDE INFERIOR PARA EVITAR NOTCHING
- QUANDO DISFUNÇÃO DO MR (LESÕES MACIÇAS, PSEUDOPARALISIA)
- PACIENTE IDEAL → BAIXA DEMANDA, LESÃO MR, FRATURA COMPLEXA
- MEDIALIZAÇÃO CENTRO ROTAÇÃO → ATIVAÇÃO DELTÓIDE
- FRATURAS COM PSA TUBÉRCULOS
- REABILITAÇÃO MAIS RÁPIDA, PORÉM LIMITAÇÃO ROTAÇÕES
- RETROVERSÃO UMERAL 10-30° - 25º
- TENTAR CONTATO ENTRE TUBÉRCULOS E DIÁFISE – INSERIR NA DIÁFISE - TRANSFERÊNCIA DO TENDÃO SUBESCAPULAR PARA A LESÃO EM CASOS DE DEPRESSÃO DA
- REABILITAÇÃO AGRESSIVA, CONFORME DOR CABEÇA ENTRE 25-40%
- IMITAÇÃO DE CARGA → 20 LIBRAS O RESTO DA VIDA
- ALTAS TAXAS COMPLICAÇÕES → CURTO PRAZO NOTCH (10-53% → POSICIONAR GLENOSFERA INFERIORMENTE PARA EVITAR) E HEMATOMA; LONGO PRAZO INSTABILIDADE (SOLTURA
COMPONENTE GLENOIDAL)
- NA FALTA DE REDONDO MENOR – TRANSFERE O GRANDE DORSAL OU REDONDO MAIOR PARA LATERAL
COMPLICAÇÕES
OBS: INDICADO LIBERAÇÃO CIRÚRGICA DO COTOVELO QUANDO ADM FOR < 100º (TARO)
QUESTÕES
GENERALIDADES
- MECANISMO MAIS COMUM ANTERIOR: QUEDA (58%), TRAUMA ESPORTIVO 48%
. CONDIÇÃO ONDE A CABEÇA DO ÚMERO NÃO PERMANECE CENTRADA NA FOSSA GLENOIDAL RISCO DE RECIDIVA ANTERIOR MAIS ALTO DENTRE HOMENS JOVENS 55% NOS PRIMEIROS 2
. É A LUXAÇÃO MAIS FREQUENTE DO CORPO (45-50% DE TODAS) ANOS E 66% NOS PRIMEIROS 05 ANOS
. HOMENS > MULHERES
. OCORRE EM 2% DA POPULAÇÃO, SEM DIFERENÇA DE ETNIAS - MECANISMO MAIS COMUM POSTERIOR: 70% TRAUMÁTICO E O RESTANTE
. IDADE ENTRE 15-29 ANOS DEVIDO A CONVULSÕES
. ATUALMENTE ASSUMINDO UM PADRÃO BIMODAL – AUMENTO EM IDOSOS (80-89 ANOS) FATOR DE RISCO PARA RECIDIVA POSTERIOR É LESÃO DA CABEÇA DO ÚMERO, IDADE <40 ANOS,
CONVULSÕES
. INSTABILIDADE POSTERIOR 5%, HOMENS 20-49 ANOS E APÓS 70 ANOS.
CLASSIFICAÇÃO DESCRITIVA
- ESTABILIZADORES ESTÁTICOS 1.CABO LONGO DO BÍCEPS REFORÇA A ESTABILIDADE DE FORMA QUE INSERE NO LABRUM
1- ¼ DA CABEÇA UMERAL É COBERTA PELA GLENÓIDE SUPEROLATERALMENTE – estabilidade anterior, posterior e inferior
2- GLENOIDE TEM 5-10º DE INCLINAÇÃO SUPERIOR E 30º DE ANTECURVATO 2- O MANGUITO ROTADOR É ESTÁTICO E DINÂMICO
∟ A GLENOIDE DEPENDE 50% DO LABRUM PARA ESTABILIDADE 3- DELTÓIDE (PCTE INFERIOR) – É O PRINCIPAL EXTRÍNSECO
3- O LABRUM AUMENTA A COBERTURA UMERAL EM 50-75% 4- PROPRIOCEPÇÃO
4- A CÁPSULA EM SI É FRÁGIL E FINA – NECESSITA DE REFORÇOS PARA ESTABILIDADE OBS: INTERVALO ROTADOR – ESPAÇO ENTRE O SUPRAESPINAL E O SUBESCAPULAR – ONDE
5- A PRESSÃO NEGATIVA DA ARTICULAÇÃO ESTÁ: 1- LGUS, 2- LIG. CORACOUMERAL; 3- CLB
6- A ADESÃO COESÃO
7- OS LIGAMENTOS GLENOUMERAIS SÃO ESTABILIZADORES ANTERIORES IMPORTANTES
∟ SÃO FROUXOS NO REPOUSO
→ LGU SUPERIOR – LIMITA A TRANSLAÇÃO INFERIOR EM ROTAÇÃO LATERAL COM BRAÇO EM ADUÇÃO
LIMITA A TRANSLAÇÃO POSTERIOR COM MEMBRO EM FLEXÃO ANTERIOR + RI E ADUÇÃO (FUKUDA)
→ LGU MÉDIO – TENSÃO MÁXIMA EM ABDUÇÃO DE 45º + ROTAÇÃO EXTERNA – EVITA A TRANSLAÇÃO ANTERIOR
→ LGU INFERIOR – MAIS IMPORTANTE – LIMITA A TRANSLAÇÃO ANTERIOR (FOLHETO ANTERIOR É O MAIS IMPORTANTE A 45º E O POSTERIOR A 90º)
EM ABDUÇÃO E RI EVITA TRANSLAÇÃO POSTERIOR E EM ABDUÇÃO E RE TRANSLAÇÃO ANTERIOR E INFERIOR
SE ROMPE NA INSERÇÃO UMERAL (TARO) NA LESÃO HAGL, E NA INSERÇÃO GLENOIDAL NO BANKART
LIMITA A TRANSLAÇÃO INFERIOR A PARTIR DE 0º DE ABDUÇÃO
LESÕES ASSOCIADAS
➔ LESÕES DE BANKART: É A CAUSA MAIS COMUM DE LUXAÇÃO RECIDIVANTE “BANKANT – BANKART → ANTERIOR
- LESÃO DE BANKART (82-97%) - CABEÇA UMERAL É FORÇADA ATRAVÉS DA CAPSULA EM SUA ÁREA DA MAIOR FRAGILIDADE:
ANTERIOR E INFERIORMENTE ENTRE SUBESCAPULAR E A CABEÇA LONGA DO TRÍCEPS, LESANDO O LABRUM E A CÁPSULA
desinsere o LGUI – é a lesão essencial para a instabilidade crônica
➔ LESÃO DE BANKART ÓSSEO -CABEÇA UMERAL É FORÇADO ANTERIORMENTE CISALHANDO PARTE DA GLENÓIDE E PARTE LABRAL
➔ BANKART REVERSO/ LESÃO DE KIM: NA LUXAÇÃO POSTERIOR, LESÃO LABRAL POSTERIOR E INFERIOR
➔ HILL-SACHS (64-89%): FRATURA POR IMPRESSÃO PÓSTERO-LATERAL NA CABEÇA UMERAL NA LUXAÇÃO ANTERIOR
➔ MCLAUGHTLIN (HILL-SACHS REVERSO): LUXAÇÃO POSTERIOR COM FRATURA ÂNTERO MEDIAL NA CABEÇA UMERAL
➔ LESÃO PERTHES – LESÃO LABRAL COM DISSOCIAÇÃO/DESCOLAMENTO PARCIAL DO PERIÓSTEO SEM CICATRIZAÇÃO MEDIAL
(SEM LESÃO CAPSULO LABRAL)
OBSERVAÇÃO: A RECORRÊNCIA É RARA APÓS 40 ANOS (10%), MUITO MENOR DO QUE EM < 20 ANOS (90%)
- HAGL – ASSOCIADO A HIPERABDUÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA (HUMERAL AVULSION GLENOUMERAL LIGAMENT)
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MECANISMO DE TRAUMA
… LESÕES ASSOCIADAS ➔ INFERIOR
. LUXAÇÃO ERECTA
. 96% TRAUMÁTICAS (58,8% QUEDAS, 48,3% ESPORTES)
DEFEITOS CABEÇA DO ÚMERO (HILL-SACKS E MCLAUGHTLIN) . HIPERABDUÇÃO
FRATURAS DO TUBÉRCULO MAIOR (MAIS COMUM >40 ANOS) . RARO
➔ ANTERIOR = MAIS COMUM (90%)
FRATURAS GLENÓIDE . TRAUMA INDIRETO
FRATURA DO COLO DO ÚMERO ➔ SUPERIOR
. QUEDA
LESÕES DO MANGUITO → >40 ANOS = 40% / > 60 ANOS = 80% . FORÇA PARA CIMA
. ROCKWOOD 9TH- FLEXÃO + ROTAÇÃO EXTERNA (FIG A- manchete)
- MAIS COMUM EM MULHERES E EM MAIS VELHOS . BRAÇO ADUZIDO
. OU COLISÕES ESPORTIVAS EM: ABDUÇÃO + EXTENSÃO + RE (FIG B)
. MUITO RARO
LESÃO NEUROLÓGICA (13 A 65%) → N. AXILAR + COMUM (60%)
➔ POSTERIOR (10%)
LESÃO VASCULAR → ART. AXILAR (MAIS COMUM) . TRAUMA INDIRETO
- RARO, IDOSOS . QUEDA, CONVULSÕES, CHOQUES ELÉTRICOS
- ARTÉRIA E VEIA AXILAR – MAIS COMUM EM LUXAÇÃO ERÉCTIA . ROCKWOOD 9TH- FLEXÃO + ADUÇÃO + RI (FIG C)
. TODOS OS MÚSCULOS CONTRAÍDOS
. RI SUPLANTAM OS RE
TRÍADE TERRÍVEL DO OMBRO
LUXAÇÃO DO OMBRO
+
LESÃO DO MANGUITO
QUADRO CLÍNICO
+
LESÃO DE NERVO
- DOR INTENSA + BLOQUEIO DA ADM E SINAL DA DRAGONA
(+AXILAR → IDOSOS, PLEXO)
- TESTES DE INSTABILIDADE:
1- APREENSÃO ANTERIOR E POSTERIOR
2- TESTE DE FUKUDA – INSTABILIDADE POSTERIOR
3- O’ BRIEN E BÍCEPS LOAD (SLAP)
EXAME DE IMAGEM
4- TESTE DA RECOLOCAÇÃO
5- TESTE DE FEAGIN INSTABILIDADE ÂNTERO-INFERIOR
➔ RADIOGRAFIA
6- TESTE DE (HIPERABDUÇÃO) – INSTABILIDADE INFERIOR
- AP VERDADEIRO 7- GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR – SINAL DO SULCO
- AP COM CORREÇÃO – (GRASHEY) – ANGULAÇÃO DE 45º
. SE SOBREPOSIÇÃO ENTRE GLENÓIDE E ÚMERO- PENSAR EM LUXAÇÃO LUXAÇÃO ANTERIOR: BLOQUEIO DA ROTAÇÃO INTERNA E ABDUÇÃO
. FRATURAS DA BORDA INFERIOR DA GLENÓIDE LUXAÇÃO POSTERIOR: BLOQUEIO DA ROTAÇÃO EXTERNA, ELEVAÇÃO E ADUÇÃO
. PERDA DE 5 MM DA LINHA ESCLERÓTICA INFERIOR DA GLENÓIDE É ESPECÍFICA PARA LUXAÇÃO INFERIOR: MEMBRO ABDUZIDO
LESÕES DA BORDA ANTERIOR
CLASSIFICAÇÃO AO 10A.5_
→ INDICAÇÕES:
1- PRIMOLUXAÇÃO FECHADA
2- RECIDIVA SEM TRATAMENTO PRÉVIO FST
3- EPILEPSIA INSTÁVEL
4- SEM CONDIÇÕES CIRÚRGICAS
5- LUXAÇÃO CRÔNICA (>3-6 SEMANAS): MAIORIA EM IDOSOS. SE IDOSO DE BAIXA DEMANDA FUNCIONAL,
SEM DOR, PODE SER OPTADO TTO CONSERVADOR. EM JOVENS: REDUZIR ABERTO (DIFÍCIL REDUZIR FECHADO)
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CLASSIFICAÇÃO DE MATSEN (DEFINE TRATAMENTO)
BRISTOW LETARJET
CIRURGIA DE JOBE
→ RESUMO DO TRATAMENTO:
LUXAÇÃO SUPERIOR
. MUITO RARA
. QUEBRA TUDO PRA LUXAR
. ASSOC.: FX ACRÔMIO, DA CLAVÍCULA, DO CORACÓIDE E DAS TUBEROSIDADES UMERAIS, LAC
LESÃO DE MR, CÁPSULA, TENDÃO DO BÍCEPS E MUSCULATURA CIRCUNJACENTE
. FORÇA PARA O ALTO COM MEMBRO ABDUZIDO
- TRATAMENTO CONSERVADOR PÓS REDUÇÃO
INSTABILIDADE MULTIDIRECIONAL
QUESTÕES:
- A LUXAÇÃO GLENOUMERAL EM INDIVÍDUOS ESQUELETICAMENTE IMATURO É RARA, POIS A PLACA FISÁRIA PROXIMAL DO ÚMERO É PARCIALMENTE INTRACAPSULAR, FRATURAS SÃO
MAIS COMUNS QUE LUXAÇÕES
- BRISTOW – CHANCE DE LESÃO DO MUSCULOCUTÂNEO (TEOT)
- BRISTOW – CONTRATURA EM RI PELO TENDÃO CONJUNTO - LIMITA A RE.
- BRISTOW- O BÍCEPS E O CORACOBRAQUIAL PASSAM A SER ESTABILIZADORES DINÂMICOS ÂNTERO-INFERIOR DA CABEÇA DO ÚMERO NA POSIÇÃO DE ARREMESSO
- FATOR DE PIOR PROGNÓSTICO NO TRATAMENTO ARTROSCÓPIO: PERDA DO DUPLO CONTORNO DA GLENÓIDE
- EM CRIANÇAS LUXAÇÃO DE ÚMERO ESTÁ MAIS ASSOCIADA A FRATURA SH III (TEOT)
- DETALHE: NA CIRURGIA DE BANKART TANTO O SUBESCAPULAR QUANTO O A CAPSULA SÃO ABERTOS VERTICALMENTE
- LUXAÇÕES RECIDIVANTES É O QUE MAIS PREDISPÕE A ARTROSE (40%) ENQUANTO PRIMOLUXAÇÃO (18%)
- CUIDADO PEGA DE QUESTÃO!!! NA LUXAÇÃO ANTERIOR O LGUI OCORRE MAIS COMUM NA INSERÇÃO GLENOIDALTARO POIS A LESÃO MAIS COMUM É A DE BANKART... MAS, SE PERGUNTAR
NA LESÃO HAGL AI A RESPOSTA SERIA NO LESÃO DO LGUI NA INSERÇÃO DO ÚMERO...
GENERALIDADES ANATOMIA
. 3% DAS FRATURAS - DIÁFISE – DA BORDA SUPERIOR DO MÚSCULO PEITORAL MAIOR ATÉ A REGIÃO SUPRACONDILAR
- 1/3 MÉDIO ANTERO-LATERALMENTE TEM A TUBEROSIDADE DO DELTÓIDE
. 20% DAS FRATURAS DO ÚMERO NO ADULTO, DESTAS: 60% 1/3 MÉDIO, 30%
- SULCO PARA O NERVO RADIAL DESCE EM ESPIRAL A 10-15 CM DO COTOVELO DE PÓSTERO MEDIAL PARA ÂNTERO LATERAL
PROXIMAL E 10% DISTAL JUNTO COM O MÚSCULO BRAQUIAL
. BIMODAL: HOMENS < 50 ANOS E EM MULHERES > 70 ANOS (SIZÍNIO) - O NERVO ULNAR PERFURA O SEPTO INTERMUSCULAR MEDIAL, E O NERVO RADIAL FAZ O MESMO COM O SEPTO
. ROCKWOOD: ATÉ 60 ANOS, H=M, APÓS ISSO, 80% PASSAM A SER MULHERES INTERMUSCULAR LATERAL.
. MAIS DE 90% DAS FRATURAS SÃO LESÕES FECHADAS. - NERVO RADIAL SURGE A 21 CM DO EPICÔNDILO MEDIAL COM A ARTÉRIA BRAQUIAL PROFUNDA
. APROXIMADAMENTE 65% DAS FRATURAS SÃO SIMPLES E 35% COMPLEXAS - ART. NUTRÍCIA INSERE NO TERÇO PROXIMAL OU MÉDIO E 75% É MEDIAL
- N. AXILAR – POSTERIOR A 07 CM DO ACRÔMIO
MECANISMO DE TRAUMA
-TRAUMA DIRETO (MAIS COMUM) E INDIRETO (QUEDA SOBRE A MÃO ESPALMADA)
- ACIDENTES DE ALTA ENERGIA EM PACIENTES MAIS JOVENS E BAIXA ENERGIA EM PACIENTES IDOSOS
- QUEDA AO SOLO (1º), ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICO (2º), ESPORTIVA E/OU PATOLÓGICA
- FORÇAS ANGULARES – FRATURAS TRANSVERSAS
- FORÇAS TORCIONAIS – FRATURAS ESPIRALADAS
- ANGULARES + TORCIONAIS COMBINADAS – OBLÍQUO
- 6-8% DE FRATURA PATOLÓGICA
- 2-5% DE FRATURAS EXPOSTAS
FORÇAS DEFORMANTES
QUADRO CLÍNICO
TRATAMENTO
CONSERVADOR → PADRÃO OURO 1-2 SEMANAS PINÇA DE CONFEITEIRO OU GESSO + SARMIENTO ATÉ A CONSOLIDAÇÃO (SIMULADO STA. CASA SP)
- A MAIORIA DAS FRATURAS DA DIÁFISE DO ÚMERO É DE TRATAMENTO CONSERVADOR.
- EM GERAL, AS NÃO DESLOCADAS EVOLUEM DE MANEIRA SATISFATÓRIA, COM CHANCES DE CONSOLIDAÇÃO DE 90 A 100%.
- NA IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO ANATÔMICA, CERTOS GRAUS DE DESVIO ROTACIONAL, ENCURTAMENTO E ANGULAÇÃO PODEM SER ACEITOS COM BOM PROGNÓSTICO
→ MODALIDADES:
A) PINÇA DE CONFEITEIRO – DEVE SER EVITADA EM FRATURAS MUITO DESVIADAS E PACIENTES OBESOS (PODE-SE USAR EM TRANSVERSAS E COMINUÍDAS TAMBÉM, COM BOM ALINHAMENTO)
B) GESSO PENDENTE – INDICADA PARA FRATURAS COMINUÍDAS, TRANSVERSAS E ENCURTADAS
. SE ARGOLA DORSAL NO PUNHO CORRIGE O VARO – DICA “VARDO”
. SE ARGOLA VENTRAL NO PUNHO CORRIGE O VALGO- DICA “VALVE”
. SE FOR CORRIGIR RECURVATO – TIPOIA MAIS LONGA / CORRIGIR ANTECURVATO – TIPOIA CURTA
LESÃO PRIMÁRIA DO NERVO RADIAL FECHADA NÃO É CONTRAINDICAÇÃO
C) BRACE DE SARMIENTO → A CONTRAÇÃO MUSCULAR ATIVA, O EFEITO HIDRÁULICO DAS PARTES MOLES E A GRAVIDADE SÃO PRINCÍPIOS DO BRACE PARA TTO CONSERVADOR DESDE QUE SIGA OS CRITÉRIOS
... MANTER DE 7-10 DIAS IMOBILIZADO DE OUTRA MANEIRA, APÓS ISSO, CONVERTER PARA O BRACE (MELHORA DO EDEMA)
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CIRÚRGICO
- SE NÃO TIVER REDUÇÃO SATISFATÓRIA (> 20º DE ANGULAÇÃO, > 30º DESVIO ROTACIONAL, > 2-3 CM DE ENCURTAMENTO) - INDICAÇÕES RELATIVAS:
- COTOVELO FLUTUANTE . FRATURA TIPO A NO 1/3 MÉDIO
- LESÃO NEUROVASCULAR PROGRESSIVA OU APÓS REDUÇÃO . SEIOS GRANDES/OBESIDADE
- POLITRAUMATIZADO . LESÃO DE PLEXO BRAQUIAL
- DÉFICIT NEUROLÓGICO APÓS TRAUMA PENETRANTE (EXCETO PROJÉTIL DE BAIXA ENERGIA) . FRATURA OBLIQUA LONGA DO 1/3 PROXIMAL
- ALTA DEMANDA/RETORNO PRECOCE . FRATURA PATOLÓGICA
- FRATURA PATOLÓGICA (PODE SER RELATIVA)
- PSEUDOARTROSE
- FRATURA BILATERAL
. CIRÚRGICO TEM MENOR ÍNDICE DE PSEUDOARTROSE E CONSOLIDAÇÃO VICIOSA ATENÇÃO: PLACA EM PONTE VIA ANTERIOR DISTAL PÕE EM
RISCO O MUSCULOCUTÂNEO – SIMULADO SBOT SP
A - FIXADOR EXTERNO
. LESÃO DE PARTES MOLES
B - PLACAS DCP 4.5 – NO MÍNIMO 6 CORTICAIS + PARAFUSO COMPRESSIVO OU 8 CORTICAIS SEM PARAFUSO COMPRESSIVO
D - HASTE INTRAMEDULAR – PRESERVA CIRCULAÇÃO PERIOSTEAL, E DIMINUI RISCO DE LESÃO DO NERVO RADIAL
. PONTO DE ENTRADA ANTERÓGRADA OU RETROGRADA (PREFERÊNCIA DO SIZÍNIO)
. ANTERÓGRADA – ENTRADA NO CENTRO DA CABEÇA DO ÚMERO NO SUPRAESPINHAL, JUNÇÃO MIOTENDÍNEA, VIOLAÇÃO DO MANGUITO ROTADOR - (FOSSA MEDIAL AO TM)
. RETROGRADA – ACIMA DA FOSSA DO OLÉCRANO (risco de fratura)
. RISCO DE LESÃO DO N. AXILAR NO BLOQUEIO PROXIMAL
. PIORES RESULTADOS COM CANAIS ESTREITOS E HASTE < 8
- EVITAR HIM FRESADA NAS LESÕES DO NERVO
RADIAL
COMPLICAÇÃO
DETALHES
- ROCKWOOD – RECOMENDA INSERÇÃO DA HASTE ANTERÓGRADA MAIS MEDIAL PARA ENTRAR NA JUNÇÃO OSTEOTENDÍNEA, AGREDINDO MENOS O MANGUITO ROTADOR
- FRATURA COM CUNHA LONGA: GRANDE RISCO DE PSEUDOARTROSE COM O TRATAMENTO CONSERVADOR DEVIDO A DEFORMIDADE PROVOCADA PELO DELTÓIDE.
- CASO OCORRA UMA PSA COM HASTE, TROCAR POR PLACA + ENXERTO
- PLACA COMO BANDA DE TENSÃO → PLACA NA REGIÃO POSTERIOR DO ÚMERO, PARA FAZER COMPRESSÃO NA ANTERIOR - REGIÃO POSTERIOR→ TENSÃO/ REGIÃO ANTERIOR → COMPRESSÃO
- PODE USAR HASTE EM FRATURA PATOLÓGICA
QUESTÕES
- FRATURA EXPOSTA + LESÃO DO N. RADIAL – LIMPEZA CIRÚRGICA + EXPLORAÇÃO CIRÚRGICA DO NERVO RADIAL + AVALIAR NERVO – SE LACERAÇÃO LIMPA – REPARO IMEDIATO;
TRANSECÇÃO COMPLETA – MARCAR EXTREMIDADES COM FIO ÀS PARTES MOLES PARA FUTURO REPARO; N. INTACTO – OBSERVAR
- SE PSA APÓS TTO COM HIM – RETIRAR HIM + COLOCAR PLACA COM COMPRESSÃO + ENXERTO ÓSSEO
- ROCKWOOD 9TH- MAIORIA DAS PSA DE FRATURAS DIAFISÁRIAS DE ÚMERO SÃO ATRÓFICAS
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GENERALIDADES
- DEFINIÇÃO: CENTRO DA FRATURA EM QUADRADO CUJO LADO É A DISTÂNCIA ENTRE OS EPICÔNDILOS MEDIAL E LATERAL NO AP (QUADRADO DE HEIN)
- 7% DAS FRATURAS DO ADULTO OCORREM NO COTOVELO, E DESTAS, 1/3 É DO ÚMERO DISTAL (2% DE TODAS AS FRATURAS)
- 12-19 ANOS, HOMENS, ALTA ENERGIA
- > 80 ANOS, MULHERES, BAIXA ENERGIA - OSTEOPENIA
- MAIORIA COM DESVIO POSTERIOR OU PÓSTERO-LATERAL + COMUM: EXTRA-ARTICULAR
MECANISMO DE TRAUMA
- MAIS COMUM: TRAUMA DIRETO 70 % PACIENTES - QUEDA DIRETA SOBRE COTOVELO: CARGA AXIAL COM FLEXÃO DE 90°
. SEM MECANISMO DE PROTEÇÃO
. CRESCENDO PELO NÚMERO DE IDOSOS
ANATOMIA APLICADA
COLUNAS DE JUPITER
ESTRUTURA LIGAMENTAR
- LCL (LIGAMENTO COLATERAL LATERAL) – LIGAMENTO COLATERAL RADIAL + L. COLATERAL ULNAR LATERAL + L. ANULAR
LCR – DO EPICÔNDILO LATERAL AO LIGAMENTO ANULAR
LCUL – (PRINCIPAL) DO EPICÔNDILO LATERAL ATÉ A CRISTA DO SUPINADOR
L. ANULAR – SE LIGA NAS INCISURAS SIGMOIDES MENOR
. RESTRINGE A INSTABILIDADE EM VARO E ROTATÓRIA POSTEROLATERAL
- COMPLEXO LIGAMENTAR MEDIAL – FEIXE ANTERIOR (+ FORTE E IMPORTANTE) + FEIXE POSTERIOR E LIGAMENTO TRANSVERSO
FEIXE ANTERIOR: MAIS IMPORTANTE NA INSTABILIDADE – INSERE NO TUBÉRCULO SUBLIME DO CORONÓIDE
RESTRITOR PRIMÁRIO EM VALGO E ESTABILIDADE PÓSTERO MEDIAL
NERVOS
- NERVO ULNAR: PERFURA O SEPTO MUSCULAR E AVANÇA AO LONGO DA CABEÇA MEDIAL DO TRÍCEPS
. PODE SER COMPRIMIDO NA ARCADA DE STRUTHERS (PRESENTE EM 70% DA POPULAÇÃO) – 8 CM PROXIMAL AO EP. MEDIAL
. PASSA POR TRÁS DO EPICÔNDILO MEDIAL E ENTRA NO TÚNEL CUBITAL (SULCO OSTEOFIBROSO) E PASSA PELO LIGAMENTO DE OSBORNE
. APÓS SAIR DO TÚNEL CUBITAL CORRE JUNTO AO FUC
- NERVO RADIAL: PASSA POSTERIOR AO TERÇO MÉDIO E CONTORNA PARA ÂNTERO-LATERAL PELO SULCO RADIAL (21 CM DO EP. LATERAL) E EXTERIORIZA 14 CM SUPERIOR AO EP. LATERAL
. PASSA ENTRE O BRAQUIAL E O BRAQUIORRADIAL ONDE DIVIDE FORMANDO O NERVO INTERÓSSEO POSTERIOR E NERVO RADIAL
I: INTRA-ARTICULARES
• A- UMA COLUNA
• B- DUPLA COLUNA
• C- SUPERFÍCIE ARTICULAR (CAPÍTULO/TRÓCLEA)
• TIPO I: CAPÍTULO COM OU SEM ÁPICE TROCLEAR TIPO 1 – SEM DESVIO ENTRE OS CÔNDILOS
• TIPO II: CAPÍTULO E TRÓCLEA (MESMO FRAGMENTO)
• TIPO III: CAPÍTULO E TRÓCLEA (FRAGMENTOS SEPARADOS) TIPO 2 – SEPARAÇÃO ENTRE O CAPÍTULO E TRÓCLEA
SEM ROTAÇÃO
TRATAMENTO CIRÚRGICO 1º) TODO PARAFUSO DO FRAGMENTO DISTAL DEVE PASSAR PELA PLACA
2º) TODO PARAFUSO NO FRAGMENTO DISTAL DEVE SER ÂNCORADO NO
MAIORIA FRAGMENTO DO LADO OPOSTO (QUE ESTÁ FIXADO A PLACA)
. DESVIADAS (ARTICULARES, EXTRA...) 3º) O MAIOR NÚMERO DE PARAFUSOS POSSÍVEIS DEVE SER COLOCADOS
. PREFERÍVEL FIXAÇÃO QUE CONSERVADOR NO FRAGMENTO DISTAL
MELHORA ESTABILIDADE, PERMITE MOBILIZAÇÃO IMEDIATA, DIMINUI RISCO DE DESVIO 4º) TODO PARAFUSO COLOCADO NO FRAGMENTO DISTAL DEVE SER O
MAIS LONGO POSSÍVEL
- MELHOR ENTRE 48 – 72H (DIMINUI OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA, RIGIDEZ…) 5º) TODO PARAFUSO NO FRAGMENTO DISTAL DEVE PRENDER O MAIOR
NÚMERO DE FRAGMENTOS ARTICULARES POSSÍVEIS
PRINCÍPIOS AO (RAFI) 6º) OS PARAFUSOS NO FRAGMENTO DISTAL DEVEM SER INSERIDOS EM
UMA FORMA DE INTERDIGITAÇÃO
. REDUÇÃO ANATÔMICA ARTICULAR E RECONSTRUÇÃO COLUNAS
7º) AS PLACAS DEVEM SER APLICADAS COM COMPRESSÃO NA REGIÃO
. ESTABILIZAÇÃO DAS COLUNAS COM 2 PLACAS A 90º (ORTOGONAIS)
. UTILIZAÇÃO DE 2 PLACAS 3,5MM SUPRACONDILEANA.
. PLACA MEDIAL, SAGITAL, SOBRE A COLUNA MEDIAL (AQUI CABE UMA DE RECONSTRUÇÃO PARA MODELAGEM OU AS ANATÔMICAS DCP) 8º) AS PLACAS DEVEM SER FORTES E RÍGIDAS O SUFICIENTE PARA
. PLACA POSTEROLATERAL, CORONAL, SOBRE A COLUNA LATERAL PERMITIR MOLDAGEM E RESISTIR A QUEBRA ENQUANTO A FRATURA
. NÃO USAR PLACA 1/3 DE CANO CONSOLIDA
. CUIDADOS, SE COMINUIÇÃO DA TRÓCLEA NÃO FAZER PARAFUSO DE COMPRESSÃO 9º) TESTAR MOBILIDADE APÓS RECONSTRUÇÃO E ESTABILIDADE
. COLOCAR AS PLACAS EM ALTURAS DIFERENTES
. NO MÍNIMO 03 PARAFUSOS EM CADA FRAGMENTO (DISTAL E PROXIMAL)
. SE COMINUIÇÃO METAFISÁRIA QUE IMPEDE RECONSTRUÇÃO ANATÔMICA, PENSAR EM ENCURTAR 02 CM OU PLACA PONTE + ENXERTO
- NÃO USAR FIXAÇÃO PERCUTÂNEA NO ADULTO
- PACIENTE IDEAL: “MEIO TERMO” - PARA JOVENS E ATIVOS QUE TEM FRATURA IRRECONSTRUTÍVEL PARA UMA TOTAL
- PARTE LIGAMENTAR TEM QUE ESTAR BOA PARA FUNCIONAR
- E NECESSITA MUITAS VEZES RECONSTRUIR AS COLUNAS
- NECESSITA DE CABEÇA DO RÁDIO E CORONÓIDE BONS
- CONTRA INDICAÇÃO: INFECÇÃO ATIVA, PARTES MOLES INADEQUADAS, AUSÊNCIA DE COLUNAS LATERAL OU MEDIAL ÍNTEGRAS OU PASSÍVEIS DE RECONSTRUÇÃO
- PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DE ARTROPLASTIA SEMICONSTRICTA – SOLTURA
VIAS CIRÚRGICAS
→ POSTERIORES: (PREFERENCIAS PARA SUPRA E SUPRAINTERCONDILEANA)
VAN GORDER
. LÍNGUA DE TRÍCEPS, SECÇÃO DO TRÍCEPS “EM V” NA JUNÇÃO MIOTENDÍNEA, PARA ARTROPLASTIA E RAFI (MENOS)
→ ANTERIOR:
. HENRY (BOM PARA LESÃO NEUROVASCULAR)
ATENÇÃO! OTT DO OLÉCRANO – 10% DE PSEUDARTROSE OU ATRASO DE CONSOLIDAÇÃO
COMPLICAÇÕES
- CONSOLIDAÇÃO VICIOSA: COMPLICAÇÃO TARDIA MAIS COMUM- MAIS COMUM DEFORMIDADE EM VARO PÓS TRAUMÁTICA: POSTEROLATERAL (1º), ANTEROLATERAL (2º)
PÓS QUEIMADURA: POSTEROMEDIAL – OBLITERAÇÃO DO TÚNEL CUBITAL
- SÍNDROME COMPARTIMENTAL NEUROGÊNICA: ANTERIOR (intramuscular no antebraço proximal)
- PSA: 6%, NORMALMENTE SUPRACONDILAR OU OLÉCRANO ... a PSA do úmero distal + comum é extra articular BIZU: TRALMÁTICA (lateral) E QUEIMADURA (medial)
→ OUTRAS:
- INFECÇÃO DE FO, HEMATOMA, SEROMA, NECROSE
- COMPLICAÇÕES DA OSTEOTOMIA DO OLÉCRANO
- EM VIAS QUE DESINSERE O TRÍCEPS – FRAQUEZA DE EXTENSÃO OU RUPTURA
RIGIDEZ: MAIS COMUM PERDA DE EXTENSÃO - LESÃO DO NERVO ULNAR – É A LESÃO NERVOSA MAIS COMUM,
. ASSOCIADO A TEMPO DE IMOBILIZAÇÃO ASSOCIADA PRINCIPALMENTE COM FRATURAS EM FLEXÃO OU COM
- CAUSAS INTRÍNSECAS: ENVOLVEM A SUPERFÍCIE ARTICULAR E ADERÊNCIAS FRATURAS DO EPICÔNDILO MEDIAL
- CAUSA EXTRÍNSECA: CONTRATURA CAPSULAR E OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA
- FRATURA DO CAPÍTULO – IMOBILIZA EM HIPERFLEXÃO
OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA
- PLANO ENTRE AS PLACAS – 90º
- A MAIORIA NÃO CAUSA RIGIDEZ
- ALGUNS AUTORES DEFENDEM INDOMETACINA OU RADIAÇÃO PARA TTO - CAPÍTULO UMERAL – AO B3
- NÃO PENSAR EM RETIRÁ-LA ATÉ QUE TENHA PARADA DE CRESCIMENTO E CORTICALIZAÇÃO DA MESMA
- NA OSTEOCONDRITE DISSECANTE DO CAPÍTULO – PRINCIPAL INDICAÇÃO
- CLASSIFICAÇÃO DE HASTINGS PARA OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA DE COTOVELO CIRÚRGICA- FGTO INTRA-ARTICULAR
I – OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA RADIOGRÁFICA SEM LIMITAÇÃO FUNCIONAL ATENÇÃO: NA FLEXO EXTENSÃO – O EIXO DE ROTAÇÃO DO COTOVELO
ESTÁ NA TRÓCLEA NO PERFIL
II- COM LIMITAÇÃO FUNCIONAL
A- NA FLEXÃO-EXTENSÃO SD DE PANNER – CRIANÇAS MAIS NOVAS DO QUE A OSTEOCONDRITE
B- NA PRONO-SUPINAÇÃO DISSECANTE DE CAPÍTULO
C- NA FLEXO EXTENSÃO + PRONO-SUPINAÇÃO
NO COTOVELO RÍGIDO:- “PROCEDIMENTO DA COLUNATARO” - VIA LATERAL
III- ANQUILOSE DO COTOVELO
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- FORÇAS DE TENSÃO - FORÇA DE CISALHAMENTO CORONAL (INDIRETA) – QUEDA SIMPLES COM O . EXTREMAMENTE RARA
. ALAVANCA ENTRE O ANTEBRAÇO E COTOVELO EM EXTENSÃO + VARO OU
COTOVELO SEMI EXTENDIDO (ALGUM GRAU DE FLEXO) COM A MÃO ESPALMADA . CENTRO DE OSSIFICAÇÃO – 12 ANOS
VALGO
MECANISMO DE TRAUMA
LUXAÇÃO PÓSTERO LATERAL EM VALGO MAIS COMUM: QUEDA SOBRE A MÃO ESPALMADA (INDIRETO) + SUPINAÇÃO OU ROTAÇÃO EXTERNA + VALGO
- A LUXAÇÃO DE COTOVELO OCORRE EM UM SENTIDO: LATERAL → MEDIAL
- É O MECANISMO DA TRÍADE TERRÍVEL (LUXAÇÃO COMPLEXA)
O’ DRISCOLL: DESCREVEU UMA FORÇA EM VALGO, AXIAL E PÓSTERO-LATERAL → LUXAÇÃO PÓSTERO-LATERAL
→ 1º PASSO: RUPTURA DO LIGAMENTO COLATERAL LATERAL (1º A ROMPER) ... cabeça do rádio “vaza pra lateral”
→ 2º PASSO: AVANÇA PELA CÁPSULA ANTERIOR E POSTERIOR EM DIREÇÃO AO LADO MEDIAL
... ENTÃO A ÚLTIMA ESTRUTURA A SE ROMPER É O LCM (PODE ESTAR ÍNTEGRO)
. ASSOCIADA A FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO OU CORONÓIDE (NAS COMPLEXAS)
. INSUFICIÊNCIA DA BANDA ULNAR (LCL) POR AVULSÃO (75%) NO EPICÔNDILO/NA ORIGEM
LUXAÇÃO PÓSTERO MEDIAL: FORÇA EM VARO + PRONAÇÃO + AXIAL E PÓSTERO MEDIAL (MENOS COMUM)
LESÕES ASSOCIADAS
ANATOMIA APLICADA
ESTABILIZADORES ESTÁTICOS:
→ LIGAMENTO COLATERAL LATERAL: L. COLATERAL RADIAL + L. COLATERAL ULNAR + LIGAMENTO ANULAR – ESTABILIZA O VARO E ROTAÇÃO PÓSTERO-LATERAL
LESA MAIS EM SUA ORIGEM – NO EPICÔNDILO LATERAL
- L. ANULAR – CIRCUNDA A CABEÇA DO RÁDIO, E INSERE NA NAS MARGENS ANTERIOR E POSTERIOR DA INCISURA RADIAL NA ULNA
- L. COLATERAL RADIAL – ORIGEM DO EPICÔNDILO LATERAL E INSERE NO LIGAMENTO ANULAR
- L COLATERAL ULNAR – PRINCIPAL LIGAMENTO ESTABILIZADOR LATERAL – TENSO EM FLEXÃO E EXTENSÃO ORIGEM NO EPICÔNDILO LATERAL E INSERE NA CRISTA SULPINATORIS
→ LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL – FEIXES ANTERIOR (+ FORTE) E POSTERIOR – PRINCIPAL ESTABILIZAÇÃO EM VALGO EM FLEXÃO
- FEIXE ANTERIOR (55%) – PRINCIPAL ESTABILIZADOR EM VALGO EM FLEXÃO– ORIGEM NO EPICÔNDILO MEDIAL E INSERE NO TUBÉRCULO SUBLIME
- FEIXE POSTERIOR – ESTABILIZADOR SECUNDÁRIO EM VALGO E ROTAÇÃO ULNAR (TENSO EM FLEXÃO)
ATENÇÃO: ESTABILIDADE VALGO EM EXTENSÃO - IGUAL PARTICIPAÇÃO DO LCM, DA CÁPSULA ANTERIOR E DA ESTRUTURA ÓSSEA
EM EXTENSÃO: 1/3 CÁPSULA, 1/3 LCM/ 1/3 ÓSSEO
OBS: NA RIGIDEZ DE COTOVELO PARA GANHO DE FLEXÃO, DEVE-SE LIBERAR O FEIXE POSTERIOR DO LCM
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→ ESTABILIZADORES DO VALGO:
1- PRIMÁRIO LCM (PRINCIPALMENTE EM FLEXÃO)
ESTABILIZADORES DINÂMICOS:
2- SECUNDÁRIO: CABEÇA DO RÁDIO
- MASSA DOS EXTENSORES COMUNS PROMOVEM ESTABILIDADE EM VARO Obs: a lesão do LCL gera instabilidade póstero lateral rotatória
Obs: a tróclea e a cápsula não são estabilizadores primários
- MASSA DOS FLEXORES: EM VALGO
ESTÁGIO I - LESÃO LCL PARCIAL OU TOTAL (PRINCIPAL- BANDA ULNAR → PODE ROMPER SÓ O LCLU)
ESTÁGIO II- RUPTURA TODO COMPLEXO LIG LATERAL + LESÃO CAPSULA ANTERIOR E POSTERIOR – PINÇAMENTO DO CORONÓIDE.
TÉCNICAS DE REDUÇÃO
- APENAS 10% DAS LUXAÇÕES SIMPLES FICAM INSTÁVEIS
→ FLEXÃO DO COTOVELO ATÉ 30º - 90º + TRAÇÃO PELO ANTEBRAÇO + PRESSÃO SOBRE O OLÉCRANO + SUPINAÇÃO - NERVO MAIS LESADO: ULNAR
- PODE SER EM DECÚBITO VENTRAL OU DORSAL - LESÃO DA ARTÉRIA BRAQUIAL É RARA
APÓS REDUÇÃO- TESTAR A ESTABILIDADE EM FLEXO EXTENSÃO E VARO E VALGO - IMOBILIZAÇÃO > 3 SEMANAS → RIGIDEZ
... SE SUBLUXAR: TESTAR EM PRONAÇÃO... SE ESTÁVEL = ÓRTESE PRONAÇÃO
- SE LUXAR NOVAMENTE COM MENOS DE 30º - CONSIDERAR CIRURGIA
- A MAIORIA FICARÁ ESTÁVEL APÓS REDUÇÃO E COM INSTABILIDADE EM VARO OU VALGO DEVIDO A LESÃO LIGAMENTAR
- IMOBILIZAR NA POSIÇÃO MAIS ESTÁVEL (90º FLEXÃO COTOVELO COM ROT NEUTRA, PRONAÇÃO OU SUPINAÇÃO) NA CRIANÇA A PRINCIPAL CAUSA DE INDICAÇÃO
CIRÚRGICA É FRAGMENTO INTRA-ARTICULAR
...APÓS A REDUÇÃO – ALGUNS PACIENTES PODERÃO APRESENTAR O “SINAL DA GOTA” NO RX PERFIL DO COTOVELO
- AUMENTO DA DISTÂNCIA ÚMERO ULNAR – INDICA INSTABILIDADE RESIDUAL PÓSTERO LATERAL
- NESSES PACIENTES DEVE-SE EVITAR O VARO – INICIAR MOVIMENTOS RESTRINGINDO QUALQUER MECANISMO DE VARO
MANOBRAS
A) PARVIM – BRAÇO PENDULAR TRACIONADO PELO PUNHO, APÓS RELAXAMENTO E GANHO DE COMPRIMENTO,
TRACIONA-SE O BRAÇO (P de pendular e puxa pelo braço)
B) MEYN – COTOVELO 90º, TRAÇÃO PELO PUNHO + PRESSÃO SOBRE O OLÉCRANO (M de Mais fletido – 90º)
ATENÇÃO!!!
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Nas luxações simples de cotovelo instáveis, a primeira
estrutura a ser reparada é o LCL e, na maioria das
- PRINCIPAL INDICAÇÃO: INSTABILIDADE E IMPOSSIBILIDADE DE MANTER REDUÇÃO
vezes, já estabiliza a articulação
- LESÃO VASCULAR
... se permanecer luxando, repara-se o LCM.
- LUXAÇÃO ABERTA
- LUXAÇÕES IRREDUTÍVEIS ... se ainda assim houver instabilidade, fazer reparo
- DÉFICIT NEUROLÓGICO PÓS REDUÇÃO capsular ou fixação externa
TRÍADE TERRÍVEL DE HOTCHKISS (TRÍADE TERRÍVEL DO COTOVELO) – INSTABILIDADE ROTACIONAL PÓSTERO LATERAL
LESÃO ASSOCIADA: 10-20% DE FRATURA NO MEMBRO IPSILATERAL (MAIORIA DO PUNHO), TCE, TRAUMA ABDOMINAL
BIOMECÂNICA:
- ESTABILIZADORES PRIMÁRIOS – LCM (do valgo), LCL E CORONÓIDE (ESTABILIZADOR PRIMÁRIO DO VARO E ROTACIONAL)
- ESTABILIZADORES SECUNDÁRIOS SÃO – CÁPSULA + ART. RÁDIOCAPITULAR + ORIGEM DOS EXTENSORES/FLEXORES
- CABEÇA DO RÁDIO É SECUNDÁRIO NA ESTABILIZAÇÃO EM VALGO
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... CONTINUAÇÃO TRÍADE TERRÍVEL:
- SE A FRATURA DO CORONÓIDE FOR REAGAN 1 – O REPARO DO LCM + CÁPSULA + LCL + RAFI/ARTROPLASTIA DA CABEÇA DO RÁDIO – A ESTABILIDADE VOLTA PARA O NORMAL
- NO ENTANTO SE FRATURA REAGAN 2 OU 3 – APRESENTA INSTABILIDADE EM TODOS OS PLANOS – PORTANTO O PRINCIPAL ESTABILIZADOR É O CORONÓIDE
TRATAMENTO
INSTABILIDADE PÓSTERO MEDIAL → EM VARO (queda com cotovelo extendido, pronado com carga axial em varo)
2- OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA
- LESÕES NO COTOVELO, PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS INVASIVOS NUMEROSOS, TCE OU PROBLEMAS NEUROLÓGICOS, REABILITAÇÃO INADEQUADA.
- NEM SEMPRE A CLÍNICA SE RELACIONA COM O RAIO-X.
- RARAMENTE NA LUXAÇÃO SIMPLES COTOVELO.
- PROFILAXIA: RADIOTERAPIA (UMA DOSE – 700 GY)
3- NEUROPATIA DO ULNAR
4- INSTABILIDADE 5- ARTROSE
EXAME FÍSICO
C) O’DRISCOLL ACTIVE VALGUS EXTENSION OVERLOAD TEST: MAIS PRECISO PARA O LCM
OMBRO ABDUZIDO E EM RE→ FAZER ESTRESSE EM VALGO SEGUIDA DE ADM PASSIVA DE COTOVELO DE 120º → 30° E DEPOIS FLETE NOVAMENTE EM SEQUÊNCIA RÁPIDA
PACIENTE APRESENTA DOR ENTRE 80-120º
D) MANOBRA DO ORDENHAMENTO
PUXAR POLEGAR DO PACIENTE REALIZANDO ESTRESSE EM VALGO ENQUANTO ESTABILIZA O BRAÇO E REALIZA ADM COTOVELO DE 30º → 120º
✓ TESTES ESPECÍFICOS PARA O COMPLEXO LIGAMENTAR LATERAL: A DOR REFERIDA PELO PACIENTE É UM SINAL CLÍNICO MAIS CARACTERÍSTICO DO QUE A INSTABILIDADE RELATADA
A) ESTRESSE EM VARO: AB SUPINADO E PRONADO COM 30º FLEXÃO COTOVELO (PODE SER NEGATIVO EM INSTABILIDADES LEVES)
B) PIVOT SHIFT → INSTABILIDADE PÓSTERO-LATERAL → ANTEBRAÇO SUPINADO + EXTENSÃO INDO PARA 30º FLEXÃO COTOVELO + STRESS VALGO + COMPRESSÃO AXIAL → TESTA O LCL BANDA ULNAR
PODE SER FEITO COM MMSS SOBRE CABEÇA:
- RE TOTAL ÚMERO + ATB SUPINADO + VALGO + COTOVELO EXTENSÃO → FLEXÃO DE 30º (FALOPPA) OU FLEXÃO → EXTENSÃO (TARCÍSIO)
- AOS 40º FLEXÃO = CABEÇA DO RÁDIO PROEMINENTE POR SUBLUXAÇÃO (FALOPPA)
IMAGEM
✓ RNM COM GADOLÍNIO OU ARTRO-TC: PADRÃO OURO PARA INSTABILIDADE MEDIAL COTOVELO
TRATAMENTO:
✓ CIRURGIA:
... GERALMENTE RECONSTRÓI O LCL + RAFI DO CORONÓIDE + RETENSIONAMENTO CAPSULAR ... SE INSTABILIDADE RESIDUAL REPARO MEDIAL
QUESTÕES
1- NA LUXAÇÃO POSTERIOR CRÔNICA PODE HAVER DÉFICIT DE PRONO-SUPINAÇÃO (PRINCIPALMENTE PRONAÇÃO) DEVIDO A INTERPOSIÇÃO DO BÍCEPS (TARO)
2- A LUXAÇÃO POSTERIOR + FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO É MAIS ESTÁVEL DO QUE COM A FRATURA DO CORONÓIDE
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GENERALIDADES
. MAIORIA DEVIDO A TRAUMA DE BAIXA ENERGIA – INDIRETO - QUEDA SOBRE A MÃO ESPALMADA
- SEGUEM TRÊS PADRÕES DE TRAUMA:
(1) CARGA AXIAL EM VALGO + IMPACÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO EM RELAÇÃO AO CAPÍTULO COM ANTEBRAÇO EM PRONAÇÃO– COMUMENTE COM RUPTURA DO LCM
(2) INSTABILIDADE ROTACIONAL PÓSTERO-LATERAL DA CABEÇA DO RÁDIO – EM RELAÇÃO AO CAPÍTULO
CAUSA FRATURA POR CISALHAMENTO ANTERIOR DA CABEÇA DO RÁDIO + LESÃO DE LCL
(3) CARGA AXIAL NO ANTEBRAÇO COM IMPACÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO NO CAPÍTULO - COM MAIS ENERGIA
OCORRE FRATURA DO CORONÓIDE + RUPTURA DA MEMBRANA INTERÓSSEA E DOS LIGAMENTOS DA ARUD – ESSEX-LOPRESTI
BIOMECÂNICA
VALGO – CARGA PASSA PELO RÁDIO <- EXPLICA TUDO!!! (É O RESTRITOR SECUNDÁRIO DO VALGO)
VARO – CARGA TRANSFERIDA DO RÁDIO PARA ULNA PELA MEMBRANA INTERÓSSEA (MÁXIMA TENSÃO)
EXAMES DE IMAGEM - EXCISÃO DA CABEÇA DO RÁDIO SOBRECARREGA A MEMBRANA INTERÓSSEA
. RX AP E PERFIL
. SINAL DO COXIM GORDUROSO NA CABEÇA DO RÁDIO
. SOBREPOSIÇÃO PODE GERAR DIFICULDADES -> SOLICITAR OBLIQUAS: GREENSPAN (MELHOR) E COYLE (AVALIA BEM CORONÓIDE E CABEÇA DO RÁDIO)
RADIOCAPITELAR
É UMA OBLIQUA, AMPOLA DIRECIONADA 45° CEFÁLICO
CLASSIFICAÇÃO
MASON
MASON MODIFICADA POR BROBERG E MORREY
1- FISSURA OU FRATURA MARGINAL - SEM DESVIO 1- LESÃO COM DESVIO < 2MM E < 30% DA SUPERFÍCIE ARTICULAR
2- FRATURA MARGINAL DESVIADA 2- DESVIO > 2 MM E > 30% DA SUPERFÍCIE ARTICULAR
3- FRATURA COMINUÍDA 3- FRATURA COMINUÍDA (> 3 FRAGMENTOS)
4- QUALQUER FRATURA ASSOCIADA A LUXAÇÃO
TRATAMENTO
CONSERVADOR – INDICAÇÕES
EXCISÃO DO FRAGMENTO DA CABEÇA DO RÁDIO (VIA ARTROSCÓPICA OU ABERTA) A AUSÊNCIA DA CABEÇA DO RADIO NÃO CAUSA
INSTABILIDADE SE O LIGAMENTO COLATERAL
. FRATURA DESVIADA OU COM BLOQUEIO ARTICULAR E FRAGMENTO < 25% DO DIÂMETRO (NÃO PASSÍVEL DE FIXAÇÃO) MEDIAL, LC ULNAR E A ARTICULAÇÃO
RADIOULNAR DISTAL ESTÃO INTACTAS
EXÉRESE DA CABEÇA DO RÁDIO
. FRATURAS DESVIADAS > 2MM, NÃO COMINUTIVAS, COM ACOMETIMENTO > 30% DA SUPERFÍCIE ARTICULAR – MASON TIPO 2
. MELHORES PACIENTES – JOVENS, MASSA ÓSSEA BOA, < 3 FRAGMENTOS
. PARAFUSOS DE BAIXO PERFIL, PLACAS MINI-MICRO, FIOS DE STEIMANN
. ESSEX LOPRESTI – NÃO RETIRAR A CABEÇA DO RÁDIO – FIXAR OU PROTETIZAR + FIXAR A ARUD COM FIO DE K
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... CONTINUAÇÃO TRATAMENTO
VIAS DE ACESSO
- NESTAS VIAS: O ANTEBRAÇO DEVE SER MANTIDO EM PRONAÇÃO E FLEXÃO PARA AFASTAR O NERVO INTERÓSSEO POSTERIOR → afasta o NIP para anterior e distal
QUESTÕES
- EXCISÃO DA CABEÇA DO RÁDIO – RISCO DE INSTABILIDADE PÓSTERO-LATERAL
- PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DE ARTROPLASTIA DE CABEÇA DE RÁDIO É SOBRECARGA NO CAPÍTULO
- LUXAÇÃO CONGÊNITA DA CABEÇA DO RÁDIO- MAIS COMUM – POSTERIOR E PÓSTERO LATERAL – LIMITA A EXTENSÃO
- SINOSTOSE RADIO ULNAR- MAIS COMUM NO ANTEBRAÇO PROXIMAL E RELACIONADO A VIA DE ACESSO ÚNICA
COMPLICAÇÕES
- RIGIDEZ (PRINCIPAL COMPLICAÇÃO) → devido a contratura capsular!!
- OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA
- NEUROPATIAS – INTERÓSSEO POSTERIOR
- INSTABILIDADE - ATENÇÃO! A RIGIDEZ É CAUSADA PRINCIPALMENTE POR CONTRATURA CAPSULAR QUESTÃO
- PSEUDOARTROSE
- INFECÇÃO
- PROBLEMAS COM A FERIDA
- ARTROSE
- CUIDADO: OVERSTUFFING É COMPLICAÇÃO DA PRÓTESE DE CABEÇA DO RÁDIO, NÃO CONFUNDIR
MECANISMO
- FORÇA INDIRETA POR CARGA AXIAL - MECANISMO DE CISALHAMENTO
...E NÃO AVULSÃO DA CÁPSULA OU BRAQUIAL…. (PONTINHA É INTRA-ARTICULAR…)
CLASSIFICAÇÃO DE O’DRISCOLL
TIPO I – FRATURA DA PONTA DO CORONÓIDE (CISALHADA PELA TRÓCLEA) → mais associada a tríade terrível
SUBTIPO I - < 2 MM
SUBTIPO II- > 2 MM, MAS, < 50% DA ALTURA DO CORONÓIDE
TRATAMENTO
CONSERVADOR
- FACETA ANTEROMEDIAL:
. OCORRE POR UMA FORÇA EM VARO
. PODE LEVAR A INSTABILIDADE POSTEROMEDIAL
. INSTABILIDADE ROTATÓRIA
...REPARO LCL E FIXAÇÃO DO FRAGMENTO CORONÓIDE (ATÉ PLAQUINHA)
- FRAGMENTOS INTRA-ARTICULARES
- NAS TIPO I COM INSTABILIDADE NA FLEXO-EXTENSÃO DE 30-130º HÁ A NECESSIDADE DE REINSERIR O FRAGMENTO COM FIO E TRANSFIXÁ-LO NA ULNA
COMPLICAÇÕES
- RIGIDEZ
- INSTABILIDADE RESIDUAL
- OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA
- SÃO COMUNS EM ADULTOS E REPRESENTAM 10% DAS FRATURAS DO COTOVELO QUADRO CLÍNICO
- BIMODAL – JOVENS DE ALTA ENERGIA E IDOSOS DE BAIXA ENERGIA
- 2-30% DE EXPOSIÇÃO (GERALMENTE DORSAL) - DERRAME ARTICULAR
- A INSTABILIDADE AUMENTA CONFORME O OLÉCRANO É EXCISADO ATÉ 75% DE SUA TOTALIDADE - DOR LOCAL
E APRESENTA INSTABILIDADE PERCEPTÍVEL COM EXCISÃO DE 87,5% DO OLÉCRANO - GAP PALPÁVEL
- RESTRIÇÃO DE ADM (EXTENSÃO) ATIVA
MECANISMO DE TRAUMA - AVALIAR NEUROLÓGICO: NERVO ULNAR – COMINUIÇÃO POR TRAUMA DIRETO
- MAIS COMUM – TRAUMA DIRETO – QUEDA SOBRE O COTOVELO FLETIDO AVALIAÇÃO POR IMAGEM
. FRATURAS MAIS COMINUÍDA
. NAS CRIANÇAS MAIS COMUM TRAUMA DIRETO COM AVULSÃO PELO TRÍCEPS APÓS - AP + PERFIL (SINAL DO DUPLO CONTORNO NO PERFIL)
QUEDA COM COTOVELO FLETIDO - GREENSPAN – 45º OBLÍQUA RAIO 45º CEFÁLICO
- TRAUMA INDIRETO:
AVULSÃO PELO TRÍCEPS EM QUEDA COM COTOVELO SEMIFLEXIONADO
CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA E SÚBITA PELO TRÍCEPS CLASSIFICAÇÃO DE MAYO
FX TRANSVERSAL OU OBLIQUA
TIPO I – SEM DESVIO (< 2 MM)
TRATAMENTO
- OBJETIVOS:
. RESTABELECIMENTO DA SUPERFÍCIE ARTICULAR E COMPRIMENTO DA ULNA (EVITA SOBRECARGA NO RÁDIO
. RESTABELECER A ARUP - INCISURA TROCLEAR DA ULNA
. RESTABELECER E PRESERVAÇÃO DO MECANISMO EXTENSOR
. RESTABELECER A MOBILIDADE DO COTOVELO E PREVENIR A RIGIDEZ
. OBSERVAR SE HOUVE LUXAÇÕES E LESÕES LIGAMENTARES
TRATAMENTO CONSERVADOR
CIRÚRGICO
... SE FRATURAS SIMPLES NÃO COMINUTIVAS – BANDA DE TENSÃO, PLACA OU HASTE INTRAMEDULAR
... FRATURAS COMINUTIVAS – PLACA – (NÃO FAZER BANDA DE TENSÃO)
ATENÇÃO – EM PACIENTES COM FRATURAS COMINUTIVAS, IDOSOS, BAIXA DEMANDA OSSOS OSTEOPORÓTICOS, SEM POSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO – PODE SE FAZER EXCISÃO DO
OLÉCRANO E AVANÇO DO TRÍCEPS DESDE QUE NÃO SE RETIRE > 75% DA SUPERFÍCIE (GERA INSTABILIDADE FRANCA) – CASO DE EXCEÇÃO/ NÃO DEVE SER ROTINA CPOT DIZ QUE PODE TIRAR ATÉ 50%
- NA BANDA DE TENSÃO - 02 FIOS PARALELOS, ENTRANDO NA EXTREMIDADE SUPERIOR DO OLÉCRANO E EXPONDO NA SUPERFÍCIE ANTEROMEDIAL DA ULNA EVITAR SAIR LATERAL PELA
POSSIBILIDADE DE LESÃO NO TUBÉRCULO RADIAL E RISCO DE SINOSTOSE
. PODE SE FAZER COM 01 PARAFUSO CANULADO 6.5
. COMPLICAÇÃO MAIS COMUM DESTA TÉCNICA – DOR E DESCONFORTO RELACIONADO A SALIÊNCIA DO FIO ... se fios longos: pode lesar mediano ou ulnar
- PLACA DE OLÉCRANO – DEVE SE PASSAR UM PARAFUSO DE TRAÇÃO LONGO SUBCONDRAL EM DIREÇÃO A CORTICAL ANTEROMEDIAL NAS FRATURAS SIMPLES
. NAS FRATURAS COMINUTAS COLOCAR ESSE PARAFUSO EM TRAÇÃO
. A PLACA E PARAFUSO PODE ATUAR COMO BANDA DE TENSÃO NAS FRATURAS SIMPLES
COMPLICAÇÕES
- Obs: Anatomia da fossa cubital – ordem de lateral para medial: n. cutâneo lateral do antebraço, tendão do bíceps, artéria braquial e nervo mediano
- CLASSIFICAÇÃO DE MORREY - CAUSAS EXTRÍNSECAS: CONTRATURA CAPSULAR E OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA ⁞ INTRÍNSECA: ADERÊNCIASTEOT
MODERADA DEGENERAÇÃO: AFILAMENTO DO ESPAÇO, SEM EXPOSIÇÃO SUBCONDRAL COMPLETA OU LESÕES OSTEOCONDRAIS
DEBRIDAMENTO ARTICULAR CRUENTO OU ARTROSCÓPICO
EXAME FÍSICO
LESÕES ASSOCIADAS
. LESÕES DO MANGUITO ROTADOR >50% DOS CRÔNICOS
. IMPACTO ACROMIOCLAVICULAR
TRATAMENTO
. JOVENS – CASOS AGUDOS ONDE O PACIENTE NÃO ACEITA A DEFORMIDADE E/OU LIGEIRA FRAQUEZA DE SUPINAÇÃO
. < 40A COM <1A DE LESÃO ASSOCIADO A IMPACTO OU LESÃO DO MR: REALIZADO TENODESE EM CONJUNTO COM A ACROMIOPLASTIA/REPARO DO MR
. MAIS VELHOS QUE NÃO SE IMPORTARÃO COM PERDA DE FORÇA DE DEFORMIDADE ESTÉTICA = TENOTOMIA
EXAME FÍSICO
. ESTALIDO BIOMECÂNICA
. DOR, EDEMA E EQUIMOSE EM FOSSA ANTECUBITAL - COTOVELO ESTENDIDO BÍCEPS TEM O DOBRO DE FORÇA DO MÚSCULO SUPINADOR PARA
. RETRAÇÃO PROXIMAL COM GAP – DEFEITO PALPÁVEL SUPINAR O ANTEBRAÇO
. FRAQUEZA DURANTE FLEXÃO E SUPINAÇÃO (↓ 60%) - E ESSA FORÇA AUMENTA COM FLEXÃO DO COTOVELO – FORÇA MÁXIMA DE FLEXÃO
. PODE HAVER COMPRESSÃO DO MEDIANO NA RUPTURA PARCIAL OCORRE A 90º
. RUPTURA PARCIAL TEM PERDA DE FORÇA, PORÉM TENDÃO AINDA PODE SER PALPADO, DIFÍCIL - FORÇA DE SUPINAÇÃO É MAIOR DO QUE A FORÇA DE PRONAÇÃO EM 15% QUESTÃO
DE DIFERENCIAR
IMAGEM
TRATAMENTO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
(NO BÍCEPS PROXIMAL A MAIORIA É CONSERVADOR... NO DISTAL, MAIORIA CIRÚRGICO)
- ÚTIL PARA DISTINÇÃO DE RUPTURAS PARCIAIS E TOTAIS
→ CIRÚRGICO – DIVERGÊNCIA QUANTO A LOCAL DE INSERÇÃO – MAIORIA CONSIDERA MELHOR INSERÇÃO NA - POSIÇÃO DE FLEXO-ABDUÇÃO-SUPINAÇÃO (FABS)
POSIÇÃO ANATÔMICA – NA TUBEROSIDADE BICIPITAL 90º DE FLEXÃO DO COTOVELO, 180º DE ABDUÇÃO DO OMBRO E SUPINAÇÃO DO ANTEBRAÇO.
RECOMENDADA PARA VISÃO LONGITUDINAL DO TENDÃO FIDEDIGNA
→ INCISÃO ÚNICA OU DUPLA
- BOYD AND. ANDERSON - 2 ACESSOS E REINSERÇÃO NA TUBEROSIDADE DO RÁDIO ATRAVÉS DE 02 FUROS ULTRASSOM
. RESTAURA A POTÊNCIA DE SUPINAÇÃO PARA O BÍCEPS, MAS HÁ O RISCO DA VIA NA FOSSA CUBITAL . EXAMINADOR DEPENDENTE
. RISCO: OSSIFICAÇÃO HETEROTÓPICA E SINOSTOSE RADIOULNAR TARO
. CUSTO-BENEFÍCIO
- INCISÃO ÚNICA COM FIXAÇÃO COM ÂNCORA MAIOR CHANCE DE LESÃO NEUROLÓGICA E SINOSTOSE - TARO
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... LEMBRAR: AS LESÕES VÃO DE ANTERIOR PARA POSTERIOR... LGUS → SUPRAESPINHAL → SUBESCAPULAR → OS DOIS
GENERALIDADES
- MECANISMO MAIS COMUM: ABDUÇÃO + RE + EXTENSÃO CONTRA A RESISTÊNCIA (POSIÇÃO DO SUPINO)
. FASE EXCÊNTRICA
. HOMEM 20-40 ANOS
. GERALMENTE NA TRANSIÇÃO MUSCULOTENDÍNEA NA INSERÇÃO UMERAL (CAMPBELL 13TH)
QUADRO CLÍNICO
. DEFORMIDADE MUSCULAR
. FRAQUEZA PARA RI E ADUÇÃO (NÃO CONSEGUE FAZER A FASE CONCÊNTRICA – PECK DECK)
. SINAL MAIS ESPECÍFICO: PERDA DA PREGA AXILAR ANTERIOR DO LADO DA LESÃO
. ACENTUADO NA ABDUÇÃO OU ADUÇÃO CONTRA RESISTÊNCIA
EXAME DE IMAGEM
- RNM E US – FAZEM O DX
TRATAMENTO
- REPARO TARDIO
. CASOS SINTOMÁTICOS
. DEPENDE DA RETRAÇÃO DO TENDÃO – ENXERTO S/N
. MELHOR PROGNÓSTICO EM SUTURA TARDIA – CASOS COM FORÇA RESIDUAL PARA RI E ADUÇÃO
- PÓS-OP:
. IMOBILIZAÇÃO 06 SEMANAS
. PENDULARES COM 7-14 D
. RESISTÊNCIA 3 MESES
. 4 MESES: LIBERADO PARA ATIVIDADES
GENERALIDADES
- É RELATIVAMENTE INCOMUM
- GERALMENTE OCORRE AVULSÃO COM UM PEQUENO PEDAÇO DE OSSO DO OLÉCRANO
- HOMENS JOVENS
- FATORES DE RISCO
. INJEÇÕES DE ESTEROIDES/ANABOLIZANTES
. BURSITES E TENDINITES COM USO DE INFILTRAÇÕES DE CORTICOIDES
QUADRO CLÍNICO
- DOR/EDEMA/EQUIMOSE
- DEFEITO PALPÁVEL PROXIMALMENTE AO OLÉCRANO
- AUSÊNCIA DE EXTENSÃO CONTRA RESISTÊNCIA = LESÃO COMPLETA
- PORÉM NEM TODA LESÃO COMPLETA TEM AUSÊNCIA DE EXTENSÃO!
EXAME DE IMAGEM
TRATAMENTO
GENERALIDADES
⇢ TESTE DO IMPACTO – INJEÇÃO DE LIDOCAÍNA GERANDO MELHORA DA DOR. DIFERENCIA IMPACTO DE OUTRAS CAUSAS DE DOR
(SE NÃO MELHORAR, PROCURAR OUTRAS CAUSAS QUE NÃO SÃO IMPACTO PARA A DOR)
TIPOS
(2) SECUNDÁRIO – INSTABILIDADE GLENO UMERAL PERMITINDO CONTATO DO MANGUITO COM O ARCO ÓSSEO
(3) SUBCORACÓIDE- CORACÓIDE PROEMINENTE. PRINCIPAL CAUSA: IATROGÊNICA (APÓS RESSECÇÃO DO CORACÓIDE PARA CIRURGIA DE INSTABILIDADE)
. SENSIBILIDADE NO CORACÓIDE AUMENTADA - ANTIGAMENTE SE FAZIA CIR. DE TRILLAT P/ INSTABILIDADE COM RESSECÇÃO DE CORACÓIDE
. LESA O SUBESCAPULAR
. TESTE DE IMPACTO CORACÓIDE – TESTE DE GUERBER PARA IMPACTO - (ADUÇÃO DE 20º E FLEXÃO) PROVA SBOT RJ
. TC COM DISTÂNCIA < 6,8 CM ENTRE O CORACÓIDE E O ÚMERO INDICA IMPACTO SUBCORACÓIDE
(4) INTERNO - CONTATO DO MANGUITO (SUPRA E INFRA) COM A BORDA PÓSTERO SUPERIOR DA GLENÓIDE (TARO 2014) COM O MEMBRO EM ABDUÇÃO, EXTENSÃO E ROTAÇÃO LATERAL
. TÍPICO DE ARREMESSADORES (QUESTÃO) → QUE PERDEM A AMPLITUDE DE ROTAÇÃO INTERNA
. ASSOCIADO A LESÃO DE MANGUITO E DO LABRUM POSTERIOR E SUPERIOR. FROUXIDÃO DA CÁPSULA ANTERIOR E A CABEÇA SUPERIORIZA
MORFOLOGIA ACROMIAL
FISIOPATOLOGIA
- ENVELHECIMENTO GERA DESARRANJO DO TENDÃO E RUPTURAS FASCICULARES “MAIORIA DA MOVIMENTAÇÃO DO OMBRO OCORRE EM FLEXÃO, DESTA FORMA, OCORRE
- ACÚMULO DE TECIDO DE GRANULAÇÃO IMPACTO DO TUBÉRCULO MAIOR (E CONSEQUENTEMENTE O SUPRA) CONTRA O ARCO
- CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA ACROMIAL
- ZONA DE HIPOVASCULARIZAÇÃO – “ZONA CRÍTICA DE CODMANN” (1-2 CM DE SUA INSERÇÃO)
EXAME FÍSICO
⇢ TESTE DE JOBE – LESÃO NO SUPRAESPINHAL – (S: 44%, E: 89%) – 1º-2º MAIS ESPECÍFICO (TEOT 2014)
⇢ TESTE DE NEER COM INJEÇÃO DE LIDOCAÍNA – SE NÃO MELHORAR A DOR, PRATICAMENTE EXCLUI IMPACTO – 8-10 ML DE XILOCAÍNA SUBACROMIAL
- DOR: PIOR A NOITE, MELHORA COM ABDUÇÃO E FLEXÃO ANTERIOR (COM A RUPTURA COMPLETA PODE OCORRER MELHORA DA DOR), A DOR NÃO PASSA DO COTOVELO (PODE IRRADIAR PARA ESCÁPULA E BRAÇO)
- DIMINUIÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
- CONTRATURA
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1- LIG. CORACOUMERAL
2- CORPO MUSCULAR (FIBRAS PARALELAS)
3- CORPO MUSCULAR (FIBRAS COM MENOR ORIENTAÇÃO)
4- TEC. CONJUNTIVO FROUXO
5- CÁPSULA ARTICULAR
TRATAMENTO
CIRÚRGICO:
. PRINCIPAL INDICAÇÃO: DOR + TESTE DA XILOCAÍNA POSITIVO
. ESTÁGIO II E III
→ IMPACTO PRIMÁRIO:
. EXTRÍNSECO – INICIALMENTE CONSERVADOR – AINE + INFILTRAÇÕES + FST
. QUANDO OCORRE FALHA NO TRATAMENTO CONSERVADOR - ACROMIOPLASTIA ÂNTERO INFERIOR – RESSECÇÃO DE OSTEÓFITOS
ARTROSCÓPICA X ABERTA – A ARTROSCÓPICA TEM MAIOR ÍNDICE DE REMOÇÃO INSUFICIENTE
REMOVER BORDA ÂNTERO-INFERIOR DO ACRÔMIO (INCLUSIVE A PARTE ANTERIOR A CORTICAL DA CLAVÍCULA+ RESSECÇÃO DO LIGAMENTO CORACO-ACROMIAL
PODE SER NECESSARIO RETIRAR 1-1,5 CM DA BORDA DISTAL DA CLAVÍCULA SE DEGENERAÇÃO
→ SUBCORACÓIDE:
. CORACOIDOPLASTIA ARTROSCÓPICA OU ABERTA
→ INTERNO
. INÍCIO: FST COM GANHO DE ROTAÇÃO INTERNA E FORTALECIMENTO DO MANGUITO
. FALHA NO TRATAMENTO CONSERVADOR + OSTEÓLISE DA CLAVÍCULA DISTAL – PRINCIPALMENTE EM JOVENS TRABALHADORES BRAÇAIS
. PRINCIPAL INDICAÇÃO: DOR + TESTE DE COMPRESSÃO ACROMIOCLAVICULAR POSITIVO + TESTE DA XILOCAÍNA POSITIVO
. A ARTROSE DOCUMENTADA NA AAC NÃO INDICA PROCEDIMENTO CIRÚRGICO POR SI SÓ (DEVE HAVER EDEMA NA CLAVÍCULA DISTAL NA RNM E DOR A PALPAÇÃO AAC)
- COMPLICAÇÕES:
. DOR RESIDUAL
. RIGIDEZ
. LESÃO DO N. AXILAR (PERDA DE FUNÇÃO DO DELTÓIDE- PIOR COMPLICAÇÃO)
ADENDO:
. MÚSCULOS DO MANGUITO:
↝ FUNÇÕES DO MANGUITO: ESTABILIDADE, MOBILIDADE E NUTRIÇÃO (GERA UM ESPAÇO “À PROVA D’ÁGUA” PARA CONTER O LÍQUIDO SINOVIAL).
↝ CABO LONGO DO BÍCEPS – ENTRE O SUBESCAPULAR E O SUPRAESPINHAL NA GOTEIRA BICIPITAL – ESTABILIZA ANTERIOR A CABEÇA DO ÚMERO E DEPRIME A CABEÇA DO ÚMERO EM
ROTAÇÃO EXTERNA
- TRAUMÁTICA: EMBORA A MAIORIA NÃO SE LEMBRA DE TRAUMA DIRETO - RUPTURAS PARCIAIS – GERALMENTE SÃO ARTICULARES E POR FATORES INTRÍNSECOS (QUESTÃO)
- DEGENERATIVA: ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
- EXTRÍNSECA: IMPACTO (LESÕES BURSAIS) Obs: em cadáveres tem se percebido que a maioria das lesões em não atletas/não jovens/ no geral
- INTRÍNSECA: HIPOVASCULARIZAÇÃO TENDÍNEA – “ZONA CRÍTICA DE CODMANN” é parcial intratendínea... nos jovens/atletas é parcial e articular
CLASSIFICAÇÃO
- TRAUMÁTICA X DEGENERATIVA
↝ CLASSIFICAÇÃO DE ELLMAN (PARA LESÕES PARCIAIS) – ellman- 6 letras ATENÇÃO PEGA DE QUESTÃO:
- A DOR NÃO É PELA CABEÇA DO ÚMERO QUE IMPACTA E SIM O MANGUITO,
⇢ TIPO I – ROTURA < ¼ DA ESPESSURA DO TENDÃO E PROFUNDIDADE < 3 MM BURSA, CLB
⇢ PEQUENA - < 1 CM
⇢ MÉDIA – ENTRE 1-3 CM
⇢ GRANDE – ENTRE 3-5 CM
⇢ MACIÇA/ EXTENSA - > 5 CM
“LESÃO IRREPARÁVEL”
LESÕES > 5 CM, ENVOLVENDO 02 OU MAIS TENDÕES DO MANGUITO, E QUE NÃO POSSAM SER FECHADAS SEM TENSÃO
(APÓS LIBERAÇÃO DE ADERÊNCIAS, DO LIGAMENTO CORACO-UMERAL E INTERVALO ROTADOR) COM GOUTALIER > 3
... A CLASSIFICAÇÃO ERA FEITA NA TC ORIGINALMENTE, MAS, FOI MODIFICADA PARA RNM (USADA ATUALMENTE)
...ESSA CLASSIFICAÇÃO TEM VALOR PROGNÓSTICO
... APÓS O REPARO, A LESÃO NÃO PROGRIDE, MAS, NÃO SE RECUPERAM AS FIBRAS DEGENERADAS
- A DEGENERAÇÃO GORDUROSA TEM ASSOCIAÇÃO COM ATROFIA MUSCULAR E TRAÇÃO DO NERVO SUPRAESCAPULAR
QUADRO CLÍNICO
↝ DOR
. PROPORCIONAL AO GRAU DE INFLAMAÇÃO E NECROSE (NÃO A RUPTURA)
. POSIÇÃO ANTIALGICA EM ABDUÇÃO E FLEXÃO ANTERIOR
. PIORA A NOITE
. MAIS INTENSA NOS QUADROS INICIAIS, LESÕES PEQUENAS E RUPTURA PARCIAL - PARADOXO
↝ CREPITAÇÃO
. DEMONSTRA IMPACTO
. PRESENTE NAS FASES 2 E 3 DE NEER
↝ FORÇA MUSCULAR - ↓ ROTAÇÃO EXTERNA (PRINCIPAL) E ABDUÇÃO → SÓ PENSAR... LESA O SUPRAESPINHAL PRINCIPALMENTE
- PERDA DE FORÇA DE RE: SINAL + SENSÍVEL DE LESÃO MR (PERDA DE FORÇA DE FLEXÃO É UM ACHADO MENOS CONSISTENTE)
. ABDUÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA DIMINUÍDAS NAS LESÕES TOTAIS (PODE ESTAR NORMAL NAS PARCIAIS)
. “PSEUDOPARALISIA DO MANGUITO ROTADOR” → sinal que cursa com ADM passiva normal, mas, ativa <90º
↝ TENDINITE OU RUPTURA DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS (COMUM ASSOCIAÇÃO DE LESÃO DE MANGUITO + TENDINITE/LESÃO DE CABO LONGO DO BÍCEPS)
DIAGNÓSTICO
- EXAME FÍSICO:
. TESTE DE JOBE
ESCLEROSE/ SINAL DA SOBRANCELHA OSTEÓFITO EM ESPELHO
. TESTE DE NEER (COM E SEM XILOCAÍNA)
. TESTE DA CANCELA * SÃO ACHADOS EM FASES FINAIS, NA FASE DA ARTROPATIA DO MANGUITO ROTADOR
. TESTE DE GUERBER/TESTE DE BEAR HUG
. DROP ARM SIGN – LESÕES GRAVES
⇢ FASE 3 DE NEER – PERDA DE FUNÇÃO, LESÃO IRREVERSÍVEL -LESÃO DO SUBESCAPULAR → ASSOCIAÇÃO COM LUXAÇÃO MEDIAL DO CABO LONGO DO BÍCEPS
. ACROMIOPLASTIA QUANDO IMPACTO – APENAS SE LESÃO EXTRÍNSECA
. REPARO DE LESÃO DO MANGUITO ROTADOR -MELHOR RESULTADO NOS REPAROS DO MANGUITO→ LESÃO AGUDA PÓS-TRAUMA
- AUMENTA 2X A INCIDÊNCIA DE ROTURA TOTAL... 80% PROGRIDEM - FORÇA CONJUNTA → EQUILÍBRIO ENTRE O DELTÓIDE E A PORÇÃO INFERIOR DO
MANGUITO ROTADOR (SUBESCAPULAR, INFRAESPINHAL E REDONDO MENOR)
- MAIS COMUM: SUPRAESPINHOSO
- MAIS COMUM–ARTICULAR - CABO ROTADOR PERMITE QUE COM A LESÃO DO SUPRA VOCÊ PERMANEÇA COM A
FUNÇÃO DO MESMO – ENTRE O SUPRAESPINHAL E INFRAESPINHAL
...TRATAMENTO EMINENTEMENTE CONSERVADOR, SE FALHAR:
↳ GRAU III (+50% LESÃO OU > 6MM) – EXCISÃO ELÍPTICA + REPARO ARTROSCÓPICO
↳ INDICAÇÃO:
↝ LESÕES IRREPARÁVEIS
MANSON ALLEN
MELHORES RESULTADOS
↳ NÃO ANATÔMICO (TECN. DE MCLAUGHTLIN)
↳ REPARO PARCIAL
↳ TRANSFERÊNCIAS MUSCULARES
- COFIELD: SUBESCAPULAR
↳ DEBRIDAMENTO: IDOSOS
PIORES RESULTADOS
↳ TRANSFERÊNCIAS MUSCULARES
↝ COFIELD: SUBESCAPULAR
. PREENCHE A FALHA DO SUPRAESPINHAL COM SUBESCAPULAR
. INDICADO: LESÃO ISOLADA DO SUPRAESPINHAL
↝ TRANSFERÊNCIA DO PEITORAL MAIOR
↝ GUERBER: GRANDE DORSAL
. ROTURA DO SUPRAESPINHAL E INFRAESPINHAL . INDICADO: LESAO DO SUPRAESPINHAL+ SUBESCAPULAR (LESÃO PÓSTERO SUPERIOR)
. NECESSITA SUBESCAPULAR ÍNTEGRO (TARO) . NECESSITA DO ARCO CORACOACROMIAL INTACTO
. MELHORA DA FORÇA . PROTEÇÃO DO NERVO MUSCULOCUTÂNEO
. PROFUNDAMENTE AO TENDÃO CONJUNTO – ↑POTÊNCIA MUSCULAR
. TAMBÉM MELHORA INSTABILIDADE ANTERIOR OMBRO
. PPTE APÓS ARTROPLASTIA
↳ DEBRIDAMENTO: IDOSOS
. CONTROLE DA DOR
. MANTEM O CLB (AJUDA COMO DEPRESSOR)
. RESULTADO SEMELHANTE A TRANSFERÊNCIA DO SUBESCAPULAR, COM MENOS MORBIDADE
⇢ DM/ OBESOS ⇢ FALHA DA SUTURA (CAUSA MAIS COMUM: TENSÃO EXCESSIVA NA SUTURA)
⇢ DEGENERAÇÃO TENDÍNEA/ATROFIA MUSCULAR ⇢ N. SUPRAESCAPULAR – 1.8 CM DA GLENÓIDE PÓSTERO SUPERIOR. (MOBILIZAÇÃO TENDÕES)
⇢ GOUTALLIER III E IV (>50% DE GORDURA) ⇢ INSTABILIDADE ANTERIOR E PERDA DE FORÇA DE RI APÓS TRANSFERÊNCIA DO SB
⇢ > 65 ANOS ⇢ CAPSULITE ADESIVA
⇢ LESÕES LARGAS E/OU MACIÇAS (> 3 CM) ⇢ DEFICIÊNCIA DO ARCO CORACOACROMIAL – NÃO TEM RESOLUÇÃO (SUBLUXAÇÃO) - PREVENÇÃO
⇢ RETRAÇÃO > 2,5 CM
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↝ LOCAL MAIS COMUM: INTERIOR DO SUPRAESPINHAL – 1,5 A 2 CM DA INSERÇÃO – ZONA CRÍTICA DE CODMANN
↝ GÊNERO: MAIS COMUM EM MULHERES (75%)
↝ IDADE: > 30-40 ANOS QUADRO CLÍNICO
↝ INCIDÊNCIA: 10% DA POPULAÇÃO - MAIORIA ASSINTOMÁTICO
↝ BILATERAL: 10% DOS CASOS - SINTOMA MAIS IMPORTANTE: DOR (FACE LATERAL DO DELTÓIDE)
↝ LADO: DIREITO EM 57% - DOLOROSO NA FASE DE REABSORÇÃO +LIMITAÇÃO FUNCIONAL TEOT
- MELHORA DA DOR NA FASE DE PÓS CALCIFICAÇÃO
GENERALIDADES: - FOSFATASE ALCALINA, CÁLCIO E FÓSFORO NORMAIS
. PODE DESENVOLVER “OMBRO CONGELADO” ASSOCIADO
. CORRELAÇÃO COM DM, NEFROLITÍASE . NÃO HÁ ASSOCIAÇÃO ENTRE O TAMANHO DO DEPÓSITO E A CLÍNICA
. MAIORIA ASSINTOMÁTICO (MAS, OS SINTOMÁTICOS SÃO MUITO DOLOROSOS) . AS FASES “COEXISTEM”, NÃO HÁ DELIMITAÇÃO EXATA DE CADA UMA
. ETIOLOGIA DESCONHECIDA (DEGENERAÇÃO + VASCULAR)
. NÃO EXISTE CORRELAÇÃO COM TRAUMA IMAGEM
. 1º- SUPRAESPINHAL/ 2º INFRAESPINHAL/ 3º SUBESCAPULAR - RX AP NEUTRO + ROTAÇÃO INTERNA + ROTAÇÃO EXTERNA
. FATOR DE RISCO: DM, HIPOTIREOIDISMO E NEFROLITÍASE, HIPERLIPIDEMIA - INCIDÊNCIA LATERAL DO ACRÔMIO (SUPRAESPINATUS OUTLET)
↳ FASE DE REABSORÇÃO
. EXTREMAMENTE DOLOROSA (macrófagos, céls. gigantes, corpos de psamoma)
. RX EM “ASPECTO DE PASTA DE DENTE” OU “EM NUVEM” → IRREGULAR
TRATAMENTO
- MAIORIA AUTOLIMITADA E MELHORA COM TRATAMENTO CONSERVADOR: (80-90%) – MELHOR RESULTADO NA FASE DE CALCIFICAÇÃO
. AINES + INFILTRAÇÕES + IMOBILIZAÇÃO (POR CURTO PERÍODO)
↣ TRATAMENTO CIRÚRGICO
↳ INDICAÇÕES:
↳ TÉCNICAS POSSÍVEIS:
- BARBOTAGEM – QUEBRA DOS CRISTAIS DE CÁLCIO COM AGULHA, GUIADO POR USG
- PUNÇÃO GUIADA POR USG COM CORTICOIDE SUBACROMIAL – 70% DE BONS RESULTADOS
- TERAPIA EXTRACORPÓREA POR ONDAS DE CHOQUE (NÃO É A PREFERÊNCIA- RISCO DE NECROSE DA CABEÇA UMERAL)
- PREFERIDA CAMPBELL: ARTROSCOPIA COM REMOÇÃO DOS DEPÓSITOS DE CÁLCIO -PADRÃO OURO
ATENÇÃO: A PRINCIPAL CAUSA DE DOR PÓS OPERATÓRIA NESTES CASOS SE DEVE A CAPSULITE ADESIVA
↝ TRATAMENTO: CONSERVADOR A PRINCÍPIO ... SE FALHA POR 03-06 MESES: ACESSO POSTERIOR E LIBERAÇÃO DA COMPRESSÃO (PRINCIPALMENTE REDONDO MENOR)
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- HIPERPLASIA FIBROBLÁSTICA COM EXCESSIVA SECREÇÃO DE COLÁGENO TIPO III CLASSIFICAÇÃO DE LEFFERT-LUNDBERG
- ESPESSAMENTO + CONTRATURA DA CÁPSULA E DO LIGAMENTO CORACOUMERAL
- HÁ ALTERAÇÕES GENÉTICAS QUE PREDISPÕEM AO APARECIMENTO DESTA HIPERPLASIA - PRIMÁRIA (SEM CAUSA DETERMINADA)
-LÍQUIDO SINOVIAL É NORMAL, MAS, DE VOLUME DIMINUÍDO EM RELAÇÃO AO NORMAL . DURAM 4-6 MESES
. APRESENTA 03 FASES
QUADRO CLÍNICO
- SECUNDÁRIA (CONCOMITÂNTE OU APÓS ALGUMA PATOLOGIA)
- DOR MAL LOCALIZADA QUE PROGRIDE LENTAMENTE NO OMBRO DE INÍCIO ESPONTÂNEO EXPL. PÓS TENDINITE CALCÁRIA OU PÓS TRAUMA
- DOR PERTO DA INSERÇÃO DO DELTÓIDE . SEM DURAÇÃO DETERMINADA
- SEM HISTÓRIA DE TRAUMA . NÃO APRESENTA NECESSÁRIAMENTE AS 03 FASES
- A DOR TORNA-SE MUITO INTENSA, MESMO EM REPOUSO, PIOR A NOITE
- A DOR DIMINUI DE INTENSIDADE EM ALGUMAS SEMANAS - AMBAS TÊM O MESMO PROGNÓSTICO E TRATAMENTO
- MOBILIDADE LIMITADA: ROTAÇÃO INTERNA, FLEXÃO, R. EXTERNA E ABDUÇÃO
1º PERDE RI, 2º FLEXÃO, 3º ROTAÇÃO EXTERNA (50%), ABDUÇÃO (<90º)
. NA MAIORIA TEM ROTAÇÃO INTERNA ATÉ O SACRO APENAS RADIOLOGIA
➔ DURAÇÃO: - RX SIMPLES É NORMAL OU COM LEVE DIMINUIÇÃO NO ESPAÇO ARTICULAR (RETRAÇÃO CAPSULAR)
- OSTEOPOROSE POR DESUSO
. EVOLUÇÃO LENTA
. 12-18 MESES CINTILOGRAFIA: SE POSITIVA – RESPONDE BEM A INFILTRAÇÃO COM CORTICOIDE
RNM E USG
03 FASES DE REEVES: . CONTRATURA DA CÁPSULA INFERIOR E ↑ FLUXO SANGUÍNEO SINOVIAL
. HIPERSSINAL NO RECESSO AXILAR
➔ 1ª FASE: DOR / INFLAMATÓRIA – GRADUAL E PROGRESSIVA . ANATOMIA INALTERADA
– PIOR A NOITE E DEITADO SOBRE OMBRO, PACIENTE DIMINUI ADM PELA DOR
– SEMANAS A MESES ARTROSCOPIA – ESTÁGIOS DE NEVAISIER
➔ 2ª FASE: RIGIDEZ / CONGELAMENTO • ESTÁGIO I: “PRÉ ADESIVO”. INFLAMAÇÃO SINOVIAL. POUCA OU SEM PERDA DE ADM
– PERDA ADM PROGRESSIVA: RI → FLEXÃO → RE
– DOR CONTÍNUA, PIOR NOS EXTREMOS DE MOVIMENTO • ESTÁGIO II: “SINOVITE ADESIVA”. INÍCIO DO COLABAMENTO DOS RECESSOS ARTICULARES E
– DIFICULDADE PARA AVD (PEGAR CARTEIRA NO BOLSO, PRENDER SUTIÃ) ADERÊNCIA DA CÁPSULA NA CABEÇA UMERAL
– 4 A 12 MESES
• ESTÁGIO III: “MATURAÇÃO”. REGRESSÃO DA INFLAMAÇÃO E OBLITERAÇÃO DO RECESSO AXILAR
➔ 3ª FASE: DESCONGELAMENTO
– AUMENTO PROGRESSIVO ADM E DIMINUIÇÃO DA DOR • ESTÁGIO IV: “CRÔNICO”. AMADURECIMENTO DAS ADERÊNCIAS
– PODE NÃO RETORNAR 100% ADM PRÉVIA
– 10% TEM PREJUÍZO A LONGO PRAZO
– SEMANAS A MESES PROGNÓSTICO:
... 1º PASSO: ENCAMINHAR PARA FST + DISTENSÃO HIDRÁULICA COM CORTICÓIDES NA FASE 1 OU NA 2 PRECOCEMENTE + ANESTÉSICOS
OU BLOQUEIO DO SUPRAESCAPULAR A CADA 3-4 SEMANAS
... + RETORNO IMEDIATO DA FST OBS: CRITÉRIOS DE CODMANN PARA CAPSULITE ADESIVA
(B) NA FALHA DA MANIPULAÇÃO → LIBERAÇÃO ARTROSCÓPICA PARA GANHO DE RE
- LIBERAÇÃO DO INTERVALO ROTADORES (80-90% MELHORA) - INCAPACIDADE DE DORMIR SOBRE O MEMBRO ACOMETIDO
- INDICADA PARA CAPSULITE RECORRENTE OU PROLONGADA - QUADRO PROGRIDE LENTAMENTE
- ATUA PRINCIPALMENTE NO GANHO DA ROTAÇÃO LATERAL - ATROFIA DOS MÚSCULOS ESPINHAIS
-DOR PERTO DO DELTÓIDE
(C) NA FALHA DA ARTRO → LIBERAÇÃO ABERTA - SENSIBILIDADE LOCAL
- LIBERAR LIGAMENTO CORACOUMERAL E O INTERVALO ROTADOR ENTRE SUPRAESPINAL E SUBESCAPULAR - CONTINUA FAZENDO AS ATIVIDADES DIÁRIAS
- ROTAÇÃO EXTERNA E ELEVAÇÃO DOLOROSA E INCOMPLETA
COMPLICAÇÕES
- LUXAÇÃO GLENOUMERAL
. REALIZAR REDUÇÃO
. REABILITAÇÃO INTENSIFICADA
. EVITAR POSIÇÃO DE RE E ABDUÇÃO
QUESTÕES
- HOMENS, BILATERAL, DM – PIOR PROGNÓSTICO
- TEOT 2008 – O PRINCIPAL DG DIFERENCIAL DE RUPTURA DO SUPRAESPINHOSO É RADICULOPATIA CERVICAL
DEFINIÇÃO E GENERALIDADES
↳ LESÕES LABIAIS QUE SE INICIAM POSTERIOR E SE ESTENDEM PARA ANTERIOR AO NÍVEL OU ACIMA DA INCISURA DA GLENÓIDE
PODENDO OU NÃO CAUSAR LESÃO DO CABO LONGO DO BÍCEPS
→ JOVENS
→ ABAIXO DE 30 ANOS
→ ATLETAS COM MOVIMENTO DE ARREMESSO
ETIOLOGIA
- TRAUMÁTICA MAIS COMUM: TRAÇÃO DO LÁBIO PELO CABO LONGO DO BÍCEPS – ARREMESSO DE REPETIÇÃO
↳ OUTRA: FORÇAS DE COMPRESSÃO NA SUPERFÍCIE ARTICULAR SUPERIOR OU FORÇA PROXIMAL DE SUBLUXAÇÃO NA CABEÇA UMERAL
↳ “PEEL-BACK” (DESCASCAR) - TORCIONAL DA PARTE POSTERIOR DO LABRUM DURANTE A FASE DE ENCAIXE DO ARREMESSO (“COCKING”)
– POSIÇÃO DO OMBRO EM ROTAÇÃO EXTERNA EXTREMA
- O TENDÃO DO BÍCEPS RODA PÓSTERO-SUPERIOR TRACIONANDO O LABRUM
- ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS E VASCULARES AUMENTAM A CHANCE DE LESÃO LABRAL
ANATOMIA DO LABRUM
↳ DIVIDIDO EM 6 QUADRANTES
QUADRO CLÍNICO
- DIAGNÓSTICO CLÍNICO
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EXAME FÍSICO
→ TESTES DE HAWKINGS, ADUÇÃO HORIZONTAL, YEGARSON, O’BRIEN, PALM-UP E APREENSÃO PODEM SER POSITIVOS, PORÉM NÃO POSSUEM SENSIBILIDADE SUFICIENTE PARA FECHAR O
DIAGNÓSTICO
EXAMES DE IMAGEM
- PD. OURO
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE MORGAN
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
- CIRURGIA TEM MELHORES RESULTADOS EM PACIENTES COM LESÃO TRAUMÁTICA E BAIXA DEMANDA
- USO EXCESSIVO OU ESPORTES ACIMA DA CABEÇA SÃO CANDIDATOS À TENODESE DO CLB – RESULTADOS MENOS IMPREVISÍVEIS E MAIOR RETORNO AO ESPORTE
- TIPO IV:
... SE < 30-50% DO CLB ENVOLVIDO – APENAS EXCISAR DA ALÇA DE BALDE
... SE MAIS QUE 1/3 DO CLB - REPARO EM JOVENS OU TENODESE/TENOTOMIA IDOSOS
GENERALIDADES
... ATIVIDADES QUE EXIJAM PRONO-SUPINAÇÃO COM
- “COTOVELO DO TENISTA” - BACKHAND
COTOVELO EM EXTENSÃO QUASE COMPLETA
- MAIS FREQUENTE EM NÃO ATLETAS
- IDADE: 50 ANOS (35-50 ANOS)
- MEMBRO DOMINANTE
-H=M PEGADINHAS!!!
1- HOMEM = MULHER
2- NÃO ATLETAS DE 35-50 ANOS
ETIOPATOGENIA
... É MAIS COMUM OCORRER NO EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO, MAS, PODE ACOMETER ERLC E O E. COMUM DOS DEDOS
QUADRO CLÍNICO
→ DOR NA ORIGEM DO EXT. RADIAL CURTO DO CARPO – 05 MM DISTAL E ANTERIOR AO EPICÔNDILO LATERAL (Sd. Túnel radial é + distante)
EXACERBADA COM DORSIFLEXÃO RESISTIDA DO PUNHO E SUPINAÇÃO AB E AO PEGAR OBJETOS
→ TESTE DE COZEN: COM COTOVELO A 90° DE FLEXÃO E ANTEBRAÇO EM PRONAÇÃO, O PACIENTE FAZ EXTENSÃO ATIVA DO PUNHO
CONTRA A RESISTÊNCIA A PARTIR DE FLEXÃO MÁXIMA (FALOPPA E GERALDO MOTA)
... OUTRA MANEIRA: COTOVELO EM FLEXÃO 90° E PUNHO EM EXTENSÃO COMPLETA → RESISTE CONTRA FLEXÃO (EXTENSÃO ATIVA)
→ TESTE DE MILL: O PACIENTE POSICIONA-SE COM A MÃO FECHADA, O PUNHO EM FLEXÃO E O COTOVELO EM EXTENSÃO; O
EXAMINADOR DEVE RESISTIR AO MOVIMENTO DE EXTENSÃO DE PUNHO E DEDOS
... OUTRA MANEIRA MILL: COM O COTOVELO FLETIDO E PUNHO FLETIDO FAZER EXTENSÃO DO COTOVELO E PUNHO CONTRA A RESISTÊNCIA
→ GARDNER OU TESTE DA CADEIRA: O PACIENTE COM O ANTEBRAÇO EM PRONAÇÃO, O PUNHO EM FLEXÃO PALMAR
E O COTOVELO EM EXTENSÃO LEVANTA CADEIRA COM 02-03 DEDOS
→ TESTE THOMSON: 60° FLEXÃO OMBRO, COTOVELO ESTENDIDO, ANTEBRAÇO PRONADO E 30° EXTENSÃO PUNHO
RESISTE CONTRA FLEXÃO
→ TESTE BOWDEN: COMPRESSÃO MANGUITO PA A 30MMHG → MANTER PRESSÃO COM COTOVELO E PUNHO ESTENDIDOS POR 60 SEGUNDOS (POSITIVO SE OSCILA O PONTEIRO)
→ RADIOGRAFIAS: GERALMENTE SÃO NORMAIS... PODENDO TER TENDINITE CALCIFICADA CLASSIFICAÇÃO DE NIRSCHL PARA LESÕES SECUNDÁRIAS
... APÓS 06-12 MESES... SE FALHA DE TRATAMENTO CONSERVADOR: TRATAMENTO CIRÚRGICO (90% DE SUCESSO)
- CALCIFICAÇÕES NA TOPOGRAFIA DO EPICÔNDILO LATERAL PODE SIGNIFICAR REFRATARIEDADE AO TTO CONSERVADOR
- MANIPULAÇÃO SOB ANESTESIA – SE CONTRATURA MUSCULAR EM FLEXÃO (EXTENSÃO REPENTINA DO COTOVELO COM PUNHO E DEDOS FLETIDOS)
- PODE SE SENTIR ROMPIMENTO DO ERCC E OUVI-LO E ISSO GERA ESTÍMULO AO PROCESSO CICATRICIAL
- TÉCNICA DE BOYD E MCLeod – RETIRA AS COMPRESSÕES → EXCISÃO DO LIGAMENTO ANULAR + LIBERAÇÃO DE EXTENSORES + RETIRADA DA BURSA E SINÓVIA ESPESSADA
- CIRURGIA DE NIRSCH: RESSECÇÃO TECIDO DOENTE (FIBRILADO E OPACO) NA INSERÇÃO ERCC + DECORTICAR O EP. LAT (EM ALGUNS CASOS LIBERAR A APONEUROSE ANTEROMEDIAL DO EXT. COMUM DOS DEDOS)
REPARO PONTOS TRANSÓSSEOS (PREFERÊNCIA DO CAMPBELL) – NÃO É NECESSÁRIO SUTURAR A PARTE RESTANTE DO ERCC + ECD POIS PODE GERAR BLOQUEIO DE EXTENSÃO... DEVE-SE FECHAR A BORDA PÓSTERO LATERAL
... 1-2% NÃO MELHORAM NEM COM CONSERVADOR NEM COM CIRÚRGICO:
MORREY DEFINIU ESSA SITUAÇÃO EM 02 GRUPOS
- LIBERAÇÃO PERCUTÂNEA (MESMA EFICÁCIA DA LIBERAÇÃO ABERTA) – GERA RESPOSTA INFLAMATÓRIA LOCAL
- LIBERAÇÃO ARTROSCÓPICA:
. RESULTADOS SEMELHANTES, MAS COM VÁRIAS VANTAGENS:
. NÃO SACRIFICA O EXTENSOR COMUM
. RETORNO ÀS ATIVIDADES MAIS RAPIDAMENTE
. AVALIA INTRA ARTICULAR EXCLUINDO OUTRAS PATOLOGIAS
- “COTOVELO DO GOLFISTA”
- MENOS COMUM E DE TRATAMENTO MAIS DIFÍCIL
- ACOMETE: ORIGEM DO FLEXOR RADIAL DO CARPO E PRONADOR REDONDO (MASSA FLEXO-PRONADORA) TEOT 2018
- IDADE: 40-50 ANOS
-H=M
- PODE ACOMETER (MENOS COMUM): FUC E FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS
ETIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
→ TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL: FLEXÃO DO PUNHO ATIVA CONTRA A RESISTÊNCIA COM COTOVELO EM 90º E ANTEBRAÇO SUPINADO
OU COTOVELO É FLETIDO, O ANTEBRAÇO MANTIDO EM SUPINAÇÃO E O PUNHO EM EXTENSÃO. EM SEGUIDA, O COTOVELO SERÁ ESTENDIDO VAGAROSAMENTE (GERALDO MOTTA)
OU EXTENSÃO PASSIVA DE PUNHO E DEDOS COM COTOVELO EM EXTENSÃO (FALOPPA)
TRATAMENTO
→ CIRURGIA DE NIRSCH: EXCISÃO TECIDO DOENTE E REPARO DE DEFEITO, MANTENDO O TENDÃO CONJUNTO INTACTO + DESCOMPRESSÃO E TRANSPOSIÇÃO N. ULNAR SE SINTOMÁTICO PRÉ-OPERATÓRIOS (SE
COMPRESSÃO ULNAR PRÉ OP.)
→ EPICONDILECTOMIA PODE SER FEITA (NÃO RETIRAR MAIS DO QUE 25% DO EPICÔNDILO) – DANO NO LCM
RESULTADOS PIORES QUE EPICONDILITE LATERAL
ARTROSE PRIMÁRIA
– QUADRO INSIDIOSO • OCORRE EM UMA MINORIA (4%) DOS PCTES COM LESÃO EXTENSA DO MR
– ACOMETIMENTO DE OUTRAS ARTICULAÇÕES • MULHERES > 60 ANOS, PRINCIPALMENTE, LADO DOMINANTE
– SEM AFECÇÕES PRÉVIAS NO OMBRO • 60% BILATERAL
• FALÊNCIA DA CONTENÇÃO ATIVA DA CABEÇA NA GLENÓIDE CAUSADA PELA LESÃO TENDÍNEA DO MR
– SEM CAUSA DEFINIDA
– RARO A ROTURA DO MR (5-10%) QUADRO CLÍNICO
• DOR PIORA AO DEITAR →CARACTERÍSTICO
• PSEUDOPARALISIA: PERDA DA ADM ATIVA E MANUTENÇÃO DA ADM PASSIVA
ARTROSE SECUNDÁRIA • DOR QUE INTERFERE O SONO E PIORA COM ATIVIDADES + SINTOMAS DE LESÃO DO MR
– GERALMENTE MONOARTICULAR • ↓LÍQUIDO SINOVIAL POR COMUNICAÇÃO DIRETA COM ESPAÇO SUBACROMIAL
– HISTÓRIA PREVIA DE: • PERDA DA FORÇA CONJUNTA, CABEÇA SUBLUXA PARA SUPERIOR
• CIRURGIA OU TRAUMA (JOVENS) = + COMUM (EM < 50 ANOS) TEOT • SUBLUXAÇÃO SUPERIOR DA CABEÇA (INSUFICIÊNCIA DO MR)
• LUXAÇÕES INVETERADAS OU RECIDIVANTES ↓ DISTÂNCIA ACROMIOUMERAL E ATRITO GERANDO A FORMAÇÃO DE UM CISTO DEGENERATIVO – “SINAL DE GEYSER”
• FRATURAS ANTIGAS COM REDUÇÃO NÃO ANATÔMICA
… MIGRAÇÃO SUPERIOR DA CABEÇA UMERAL – NEOARTICULANDO COM A PARTE INF. DO ACRÔMIO…
– ARTROPATIA PÓS-CAPSULOPLASTIA • ACETABULIZAÇÃO (EROSÃO DA BORDA SUP DA GLENÓIDE E ARCO CORACOACROMIAL)
• POR TENSIONAMENTO EXCESSIVO CÁPSULA ANTERIOR • FEMURIZAÇÃO (COLAPSO DA CABEÇA UMERAL E EROSÃO DA TUBEROSIDADE MAIOR)
• LIMITAÇÃO DA RE, TRANSLAÇÃO POSTERIOR DA CABEÇA • OSTEÓFITOS
• DESGASTE POSTERIOR DA GLENÓIDE
– ARTRITES INFLAMATÓRIAS
• APRESENTAÇÃO CLÍNICA SISTÊMICA (MÚLTIPLAS ARTICULAÇÕES)
• BILATERALIDADE É FREQUENTE
• LESÕES DO MR SÃO MAIS COMUNS
• ACOMETIMENTO DA CARTILAGEM DIFUSO
• ALTERAÇÕES CÍSTICAS SÃO COMUNS, OSTEÓFITOS INFERIOR MENOS COMUM
QUADRO CLÍNICO
→ AO EXAME:
. ADM ATIVA E PASSIVA DIMINUÍDA (PRINCIPAL RE E RI)
. HIPOTROFIA MUSCULAR
. DIMINUIÇÃO DE FORÇA PELA DOR OU LESÃO DE MR ASSOCIADA
. CREPITAÇÃO PALPÁVEL
. AVALIAR DEGENERAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR E TENDINITE DO BÍCEPS ASSOCIADAS
. CONTRATURA DO SUBESCAPULAR
→ RETRAÇÃO DA CÁPSULA ANTERIOR - DISTENSÃO POSTERIOR!!!
→ ACHATAMENTO DO CONTORNO ANTERIOR DO OMBRO
ACHADOS RADIOGRÁFICOS
ESCLEROSE SUBCONDRAL
• DIMINUIÇÃO DO ESPAÇO ARTICULAR SÓ EM CASOS AVANÇADOS (ART. NÃO É SUBMETIDA A CARGA DURANTE RADIOGRAFIA)
. NO AXILAR: INSTABILIDADE POSTERIOR SECUNDÁRIA À DISTENSÃO DA CÁPSULA PELO AUMENTO DA CABEÇA UMERAL, COM EROSÃO POSTERIOR DA GLENÓIDE E SUBLUXAÇÃO (PODE
OCORRER NAS OUTRAS, MAS É MAIS COMUM NA PÓS-CAPSULORRAFIA)
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
→ NA OSTEONECROSE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
- PADRÃO DE DESGASTE DA GLENÓIDE, ESTOQUE ÓSSEO, CORPOS LIVRES E CONSOLIDAÇÃO VICIOSA DE FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL
- SUBLUXAÇÃO POSTERIOR DA CABEÇA DO ÚMERO, DESGASTE DA GLENÓIDE POSTERIOR
CLASSIFICAÇÃO DE WALCH
• PRINCIPALMENTE EM ARTROSES LEVES/MODERADAS SEM GRANDE REPERCUSSÃO FUNCIONAL → EXCÊNTRICAS: SUBLUXAÇÃO GERALMENTE POSTERIOR E ASSOCIADA A
• MUDANÇA DE ATIVIDADES, FISIOTERAPIA, ANALGESIA, AINE, CALOR/CRIOTERAPIA EROSÃO DA GLENOIDE POSTERIOR
• CONDROPROTETOR, VISCOSSUPLEMENTAÇÃO
• INFILTRAÇÃO COM CTC
* NÃO PROLONGAR TRATAMENTO CONSERVADOR SE EROSÃO POSTERIOR DA GLENÓIDE PROGRESSIVA → ATRASAR CIRURGIA PIORA RESULTADOS
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• DEBRIDAMENTO ARTROSCÓPICO
– DEBRIDAMENTO ARTICULAR (LESÕES CONDRAIS, LABRAIS E DO MR), RETIRADA DE CORPOS LIVRES, LIBERAÇÃO CÁPSULA ANTERIOR, POSTERIOR, INTERVALO DOS ROTADORES E RECESSO AXILAR
• ARTRODESE
INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES
- NÃO HÁ CONSENSO
- DEVE PERMITIR ALCANÇAR BOCA, CINTURA, BOLSO DE TRÁS E OMBRO CONTRALATERAL
- MAIS RECOMENDADO:
o 10-20° DE ABDUÇÃO E FLEXÃO
o 35-45° DE ROTAÇÃO INTERNA
o BULLETS = 30/30/30°
CONCEITOS
EPIDEMIOLOGIA
- LATERALIDADE: LADO DIREITO MAIS ACOMETIDO → DEVIDO A POSIÇÃO OEA (OCCÍPTO ESQUERDA ANTERIOR- MAIS COMUM) QUE CAUSA COMPRESSÃO DO OMBRO DIREITO CONTRA O
PÚBIS
- ASSOCIAÇÃO COM LESÃO DO NERVO FRÊNICO EM 5% (EMBORA O MESMO NÃO FAÇA PARTE DO PLEXO)
- DOENÇA FAMILIAR COM PARALISIA DO PLEXO É AUT. DOMINANTE COM PENETRÂNCIA INCOMPLETA, LIGADA AO X
FATORES DE RISCO
FATORES DE PROTEÇÃO
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
- GEMELARIDADE
- MULTÍPARA - FRATURA CLAVÍCULA (ASSOCIADA EM 10-15% CASOS)
- PARTO CESÁREO . DEVE MELHORAR SOZINHO EM 10-15 DIAS
- FRATURA IPSILATERAL DA CLAVÍCULA DURANTE O PARTO (REDUZ O ESTIRAMENTO E TENSÃO NO PARTO) . PSEUDOPARALISIA
. SE NÃO MELHORAR EM 1 MÊS = LPB ASSOCIADA
MECANISMO DE TRAUMA
- FRATURA ÚMERO PROXIMAL
→ ESTIRAMENTO DO PLEXO BRAQUIAL
FORÇAS DO PARTO - ARTRITE SÉPTICA
... SE SINTOMAS SISTÊMICOS ASSOCIADOS, FAZER US E PUNÇÃO
MANOBRAS DE EXTRAÇÃO
- PARALISIA CEREBRAL (ACOMETIMENTO CENTRAL)
APRESENTAÇÃO CEFÁLICA – ESTIRAMENTO MAIOR NO PLEXO SUPERIOR (PLEXO “DE CIMA)
PRINCIPALMENTE SE ELE FOR PRÉ-FIXADO (CONTRIBUIÇÃO IMPORTANTE DE C4)
- ABUSO
APRESENTAÇÃO PÉLVICA – ESTIRA PRINCIPALMENTE O PLEXO INFERIOR - PLEXOPATIA PÓS INFECÇÃO DE PARSONAGE-TURNER
. FLÁCIDA TOTAL
... ATENÇÃO... TAMBÉM PODE OCORRER NO PARTO PÉLVICO . NEURITE INFECCIOSA FLÁCIDA
FORMAÇÃO DO PLEXO
C7 → TRONCO MÉDIO
... RECEBE UM RAMO DO FASCÍCULO MEDIAL FORMANDO O NERVO MEDIANO (C5 A T1)
• MAIORIA EVOLUI COM RESOLUÇÃO E RECUPERAÇÃO DE DIVERSOS GRUPOS MUSCULARES (MAIORIA LEVA EM MÉDIA 12 MESES)
• BÍCEPS → PRINCIPAL PREDITOR DE RESULTADO → SE NÃO RECUPERA ATÉ 3 MESES* (TACHDJIAN’S) – GRANDE CHANCE DE SER ANORMAL COM 2 ANOS.
(LOWELL – DE 3-6 MESES PARA RECUPERAR)
• MAIS GRAVES → AVULSÕES (GERALMENTE ASSOCIADAS A POSIÇÃO PÉLVICA)
→ REFLEXOS ASSIMÉTRICOS:
MORO E TÔNICO CERVICAL – ASSIMÉTRICO → LESÕES ALTAS
REFLEXO DA PREENSÃO PALMAR → LESÕES TOTAIS E LESÕES BAIXAS
(MORO E TÔNICO PRESENTES ATÉ 06 MESES DE IDADE;) ESCALA DE MALLET
→ SD. DE HORNER IPSILATERAL: PTOSE + MIOSE + ENOFTALMIA → AVALIA FUNÇÃO DA PARTE MOTORA SUPERIORA
. LESÃO DOS NERVOS CERVICAIS E SIMPÁTICOS E PRÉ GANGLIONARES DE T1 (RAIZ BAIXA) →0A5
→ 5 É NORMAL, 0 É AUSÊNCIA DE FUNÇÃO (TIPO FRANKEL)
→ 05% DOS CASOS – LESÃO DO N. FRÊNICO (ALTERAÇÃO DIAFRAGMÁTICA E RESPIRATÓRIA) “ABRE A MÃO” – ABDUÇÃO, ROTAÇÃO EXT., MÃO NA BOCA, DORSO E NUCA
→ SINAL DE PUTTI
. ELEVAÇÃO DA ESCAPULA NA TENTATIVA DE RODAR INTERNO.
. ESCÁPULA ALADA NA ROTAÇÃO INTERNA
- PARALISIA DA MÃO
- LESÃO RARA- 1%
- OMBRO E COTOVELO PRESERVADO
- PODE TER PERDA SENSIBILIDADE
- PODE SER UMA LESÃO TOTAL COM RECUPERAÇÃO ALTA
- PODE FAZER DEFORMIDADE EM SUPINAÇÃO DO ANTEBRAÇO E FLEXÃO DO COTOVELO DEVIDO AO BÍCEPS ESTAR PRESERVADO SEM ANTAGONISTAS!
- REFLEXO DE MORO PRESENTE
- REFLEXO PREENSÃO PALMAR AUSENTE
CLASSIFICAÇÃO DE NARAKAS
CLASSIFICAÇÃO DE SEDDON
CLASSIFICAÇÃO DE SUNDERLAND
✓ LESÃO DE 1ºGRAU
✓ LESÃO DE 3º GRAU:
➢ RUPTURA DO AXÔNIO E ENDONEURO;
➢ PERINEURO E EPINEURO PRESERVADOS; OCORRE DEGENERAÇÃO WALLERIANA
➢ CICATRIZ PODE SE FORMAR DENTRO DO ENDONEURO, COMPROMETENDO A RECUPERAÇÃO;
➢ PROGNÓSTICO DE RECUPERAÇÃO PARCIAL (O QUE DIFERENCIA DO 2º GRAU);
✓ LESÃO DE 4º GRAU:
➢ RUPTURA DO AXÔNIO, ENDONEURO E PERINEURO (PORÉM PARTE DO PERINEURO PODE ESTAR PRESERVADA);
➢ EPINEURO (E PARTE DO PERINEURO) PRESERVADOS;
➢ OCORRE DEGENERAÇÃO RETRÓGRADA;
➢ CICATRIZ NO NERVO MANTÉM A CONTINUIDADE, PORÉM EVITA A PROGRESSÃO DOS AXÔNIOS;
➢ NÃO HÁ PROGRESSÃO DO TINEL;
➢ MAU PROGNÓSTICO, NECESSITANDO DE CIRURGIA PARA RETORNO FUNCIONAL;
✓ LESÃO DE 5º GRAU:
➢ NEUROTMESE DE SEDDON;
➢ TRANSECÇÃO COMPLETA DO NERVO, COM DISTÂNCIA VARIÁVEL ENTRE OS COTOS;
➢ OCORRE APENAS EM LESÕES ABERTAS;
➢ NECESSIDADE DE CIRURGIA;
➢ RUPTURA PARCIAL DO NERVO, E O TRONCO RESTANTE APRESENTA LESÕES DE 4º, 3º, 2º OU 1º GRAUS;
➢ O PADRÃO DE RECUPERAÇÃO É VARIÁVEL DEPENDENDO DO GRAU DE LESÃO EM CADA SEGMENTO DO NERVO;
➢ TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS LESÕES DE 4º E 5º GRAU
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- AVALIA A INDICAÇÃO CIRÚRGICA PARA RECONSTRUÇÃO NERVOSA BASEADO NA RECUPERAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
- NOTAS: 0 (SEM FUNÇÃO); 1 (FUNÇÃO PARCIAL); 2 (FUNÇÃO TOTAL)
. ABDUÇÃO DE OMBRO
. FLEXÃO DO COTOVELO
. EXTENSÃO DO PUNHO SE SOMATÓRIA TOTAL <3.5 EM CRIANÇAS < 3 MESES → INDICAÇÃO CIRÚRGICA
. EXTENSÃO DOS DEDOS
. EXTENSÃO DO POLEGAR
→ C5-C6: PARALISIA FLÁCIDA DO MEMBRO SUPERIOR COM O OMBRO EM ROTAÇÃO INTERNA E ADUÇÃO, COTOVELO EM EXTENSÃO E ANTEBRAÇO PRONADO.
→ C5-C6-C7: ACIMA + PUNHO E DEDOS FLETIDOS (CONSIDERADO FATOR AGRAVANTE) (POSIÇÃO DO GARÇOM)
→ C5-C6-C7-C8-T1: PARALISIA FLÁCIDA DE TODO MEMBRO SUPERIOR, INCLUSIVE DA MÃO
→ C8-T1: NORMAL OMBRO E COTOVELO E PARALISIA FLÁCIDA DA MÃO - ATITUDE SIMIESCA – INTRÍNSECO MINUS POSITION
DIAGNÓSTICO
MIELOGRAFIA + TC + RNM
. COMBINAÇÃO DAS 3 → DISTINGUIR AVULSÕES DE RUPTURAS
. QUANDO OCORRE AVULSÃO É COMUM GRANDES DIVERTÍCULOS E MENINGOCELES
ENMG
- A PARTIR DE 3 MESES → MOSTRA SE HÁ OU NÃO REINERVAÇÃO..., NO ENTANTO:
. REINERVAÇÃO NÃO INDICA QUALIDADE DA RECUPERAÇÃO MUSCULAR
. NÃO É PREDITOR DE RECUPERAÇÃO!!!!
TRATAMENTO
- PODE FAZER BOTOX NOS PRIMEIROS 3 MESES PARA ANULAR ROTAÇÃO INTERNA E MANTER OMBRO E COTOVELO CONGRUENTES.
- A ESTABILIDADE DO OMBRO É ESSENCIAL NA RECUPERAÇÃO DO NERVO
... APÓS 03 MESES SE RECUPEROU O BÍCEPS: FST E ACOMPANHAMENTO ATÉ 02 ANOS DE IDADE
SE NÃO RECUPEROU BÍCEPS – SINAL DE MAU PROGNÓSTICO – TRATAMENTO CIRÚRGICO... DEVE-SE AVALIAR: (LOWELL 7TH)
(2) SE SEM SÍNDROME DE HORNER – PROGNÓSTICO UM POUCO MELHOR – OBSERVAR SE O BÍCEPS RECUPERA ATÉ OS 06 MESES... SE NÃO RECUPERAR: CIRURGIA
→ MICROCIRURGIA:
. EXPLORAÇÃO + RECONSTRUÇÃO MICROCIRÚRGICA (ENXERTO OU TRANSFERÊNCIAS NERVOSAS) + RESSECÇÃO DE NEUROMA
. NÃO REESTABELECE A FUNÇÃO NORMAL, MAS, MELHORA EM RELAÇÃO AOS CASOS EM QUE NÃO SÃO REALIZADOS (GERALMENTE FICA UM DÉFICIT RESIDUAL)
. MAIORIA: AINDA VAI PRECISAR DE TRANSFERÊNCIAS MUSCULARES FUTURAMENTE
. NÃO REALIZAR NEURÓLISE ISOLADA
. CRIANÇAS TEM PROGNÓSTICO PARA RECUPERAÇÃO DA MÃO MELHOR QUE OS ADULTOS
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SE AS RAÍZES PROXIMAIS INTACTAS – RECONSTRUÇÃO COM ENXERTO DE N. SURAL (OU CUTÂNEO MEDIAL DO ANTEBRAÇO, FIBULAR SUPERFICIAL)
SE AS RAÍZES AVULSIONADAS: NEUROTIZAÇÕES
... GERALMENTE ESTAS CRIANÇAS DESENVOLVEM → FRAQUEZA DE ABDUÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA + CONTRATURA EM ADUÇÃO E ROTAÇÃO INTERNA
DESBALANÇO - ROTADORES INTERNOS FORTES E ROTADORES EXTERNOS FRACOS
APÓS 02 ANOS O OMBRO VAI SE DEFORMANDO (GLENÓIDE) DEVIDO A ESTA POSIÇÃO VICIOSA:
I. ARTICULAÇÃO GLENO UMERAL NORMAL. 1º - MÃO E PUNHO!!! (NA CRIANÇA SEMPRE SE PRIORIZA A MÃO)
II. HIPOPLASIA MÍNIMA (< 5º RETROVERSÃO). 2º- FLEXÃO DO COTOVELO
III. SUBLUXAÇÃO POSTERIOR (DISPLASIA DA GLENÓIDE POST. < 35%) 3º OMBRO
IV. FALSA GLENOIDE POSTERIOR.
... DIFERENTEMENTE DOS ADULTOS, AS CRIANÇAS TÊM UM BOM
V. ACHATAMENTO DA GLENÓIDE.
PROGNÓSTICO EM RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO DA MÃO
VI. LUXAÇÃO POSTERIOR.
VII. HIPOPLASIA DA CABEÇA DO ÚMERO.
➢ CONDUTA:
HOFFER – TRANSFERÊNCIA DO REDONDO MAIOR E LATÍSSIMO DO DORSO PARA O SUPRA ESPINHOSO (ALÉM DE ROTADOR EXTERNO, VIRA ABDUTOR)
+ TENOTOMIA DO SUBESCAPULAR E PEITORAL MAIOR
➢ OUTRAS DEFORMIDADES/CONTRATURAS
... LEMBRAR: LESÃO A NÍVEL DE RAIZ NERVOSA (AVULSÃO) → NÃO FAZ REPARO! FAZ ENXERTO OU TRANSFERÊNCIA
➢ CONTRATURA DO COTOVELO
→ NO KLUMPKE (C8-T1) O BÍCEPS FICA SEM ANTAGONISTA, OCORRENDO ENTÃO DEFORMIDADE EM “FLEXÃO DO COTOVELO E SUPINAÇÃO DO ANTEBRAÇO”
... TRATAMENTO: ALONGAMENTO EM Z DO BÍCEPS E REINSERÇÃO E ROTAÇÃO DO BÍCEPS DE MEDIAL PARA LATERAL (TORNANDO-O PRONADOR)
(CUIDADO PARA NÃO PRESSIONAR NA CABEÇA DO RÁDIO GERANDO COMPRESSÃO NO N. RADIAL)
WALTER E SIMMONS: ASSOCIA A OSTEOTOMIA ROTATÓRIA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO COLOCANDO-OS EM 20-30º DE PRONAÇÃO
... NOS CASOS DE CONTRATURA EM EXTENSÃO→ STEINDLER: REORIENTAÇÃO DA MASSA FLEXO PRONADORA PARA REGIÃO MAIS PROXIMAL E CENTRAL DO ÚMERO.
. TRANSFERE O EPICÔNDILO MEDIAL PROXIMALMENTE JUNTO COM A MASSA FLEXO PRONADORA – “FLEXOPLASTIA DO COTOVELO”
... NOS CASOS DE ATITUDE EM PRONAÇÃO DO ANTEBRAÇO: EM LESÕES ALTAS DO PLEXO (ERB-DUCHENNE)
. GERALMENTE COM EXTENSÃO DO COTOVELO E PRONAÇÃO DO ANTEBRAÇO;
➢ ALONGAMENTO OU REDIRECIONAMENTO DO M. PRONADOR REDONDO
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CLÍNICA
- DEFORMIDADE ESTÉTICA
- PODE SER ASSINTOMÁTICA OU SINTOMÁTICA
- DESCONFORTO NAS ATIVIDADES
... PODE SER PROGRESSIVA COM O CRESCIMENTO CAUSANDO ATÉ MESMO SD. COMPRESSIVA
CLASSIFICAÇÃO DE KITE
TRATAMENTO CIRÚRGICO
- IDADE IDEAL - 3-4 ANOS
- RESSECÇÃO DO FOCO DE PSEUDARTROSE + ENXERTO ÓSSEO + FIXAÇÃO COM INTERNA
- CONTRAINDICAÇÃO A FIOS DE K – FAVORECE A MAIS PSA
GENERALIDADES
- ATO TEM MENOR TAXA DE COMPLICAÇÃO, REVISÃO E ESTADIA HOSPITALAR QUE AS ATQ E ATJ.
- DEPENDE DE ESTABILIZADORES DINÂMICOS E ESTÁTICOS
MANGUITO (PRINCIPALMENTE)
DELTÓIDE
- OFFSET LATERAL DO ÚMERO (F → H)
BORDA LATERAL DO CORACÓIDE À BORDA LATERAL DA TUBEROSIDADE MAIOR
... SE ↓ OFFSET → REDUZ O BRAÇO DE ALAVANCA DO DELTÓIDE E SUPRA ESPINAL → ↓ FORÇA
... SE ↑ OFFSET → TENSÃO NOS TECIDOS MOLES (OVERSTUFFING) E PERDA DE ADM E IMPACTO
HEMIARTROPLASTIA
• MAIS FÁCIL E MAIS RÁPIDA - INDICADO PRINCIPALMENTE PARA JOVENS, DEMANDA ALTA, GLENOIDE BOA
• PODE SER REVISADA PARA UMA TOTAL
• MENOR RISCO DE INSTABILIDADE OBJETIVOS
• MELHOR EM OSTEONECROSE - 90% BONS RESULTADOS
RESTANTE → 25% DE SATISFAÇÃO (OSTEOARTRITE DE OMBRO, DISPLASIA, PÓS TRAUMÁTICOS) - RESTAURAR FUNÇÃO / MELHORA DA DOR
• MENOR MELHORA DA DOR E FUNÇÃO (MELHOR NA ATO) - REPARAR O MR QUANDO POSSÍVEL
• COLOCAR COMPONENTE UMERAL COM 30º DE RETROVERSÃO - EM PACIENTES JOVENS COM ARTROSE PODE SER INTERPOSTO TECIDO
• CAUSA EROSÃO PROGRESSIVA DA GLENÓIDE CÁPSULA ANTERIOR, FÁSCIA LATA, SUBESCAPULAR, T. AQUILES, MENISCO LATERAL
• NECESSITA GLENOIDE BOA REFORÇA UMA “SUPERFÍCIE ACOLCHOADA NA GLENÓIDE”
‘
INDICAÇÕES (05 INDICAÇÕES DE MATSEN) JOVENS COM GLENÓIDE BOA, CORACOACROMIAL ÍNTEGRO OU COM GLENÓIDE INSUFICIENTE PARA SUPORTAR UM COMPONENTE
1. - DEGENERAÇÃO DA ARTICULAÇÃO UMERAL COM SUPERFÍCIE CARTILAGÍNEA DA GLENOIDE INTACTA, ARCO DA GLENOIDE SUFICIENTE PARA ESTABILIZAR CABEÇA DO ÚMERO
2. - OSSO GLENÓIDE INSUFICIENTE PARA SUPORTAR COMPONENTE (APÓS GRANDE EROSÃO POR ARTRITE REUMATÓIDE POR EXEMPLO)
3. - ARTROPATIA DO MANGUITO ASSOCIADA A DESLOCAMENTO DA CABEÇA UMERAL EM RELAÇÃO A GLENOIDE, MAS, COM FLEXAO >90º (NECESSITA LIG CORACOACROMIAL ÍNTEGRO E BOM DELTÓIDE)
4. - OMBROS COM ALTA DEMANDA = JOVENS (OU ALTA DEMANDA PELO USO DE MULETAS POR EXPL.)
5. - OSTEONECROSE, OA, AR, DEGENERATIVO PÓS TRAUMÁTICO, HISTÓRIA REMOTA DE INFECÇÃO NO OMBRO
CONTRAINDICAÇÃO
1. INFECÇÃO ATUAL OU RECENTE
2. ALTERAÇÕES PARALITICAS DA ARTICULAÇÃO
3. INSUFICIÊNCIA DO MANGUITO ROTADOR E DO DELTÓIDE (OS DOIS JUNTOS)
4. FALTA DE COOPERAÇÃO DO PACIENTE
ATENÇÃO! ARTRITE SÉPTICA REMOTA NÃO É CONTRAINDICAÇÃO
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ARTROPLASTIA TOTAL
- PRINCIPAL INDICAÇÃO: OSTEOARTROSE COM MR ÍNTEGRO (PRINCIPALMENTE CONCÊNTRICA → PRIMÁRIA)
• ARTROPLASTIA TOTAL É MELHOR QUE A HEMIARTROPLASTIA EM:
- MAIOR MELHORA DA DOR E FUNCIONAL QUE PARCIAL
– DOR
- 91% DE SATISFAÇÃO EM AR
– FUNÇÃO
- COMPONENTE UMERAL E GLENOIDAL
– ADM
- REINSERIR A TUBEROSIDADE: 1º MAIOR, 2º MENOR
– NÍVEL DE ATIVIDADE
- TECNICAMENTE MAIS DIFÍCIL + TEMPO CIRÚRGICO MAIS LONGO
– REVISÃO
ESTABILIDADE DEPENDE DA PRESERVAÇÃO COM COMPRIMENTO UMERAL E GLENOIDE, VERSÃO DAS SUPERFÍCIES
– TEMPO DE DURAÇÃO DOS COMPONENTES
FRESAR A GLENÓIDE COM 7º DE RETROVERSÃO E 5º DE INCLINAÇÃO SUPERIOR
- DETRITOS DO POLI PODEM AFROUXAR A PRÓTESE (GERALMENTE A GLENÓIDE É DE POLI)
- DURABILIDADE TÃO BOA OU MELHOR DAS OUTRAS ARTICULAÇÕES
→ CONTRA INDICAÇÃO
- LESÕES NO MANGUITO ROTADOR NÃO REPARÁVEIS (LEVAM A SOLTURA DA GLENÓIDE) – ÚMERO MIGRA PROXIMAL
- INFECÇÃO ATIVA OU RECENTE
- PARALISIA COM PERDA COMPLETA DO DELTÓIDE
- INSTABILIDADE GLENO UMERAL INCORRIGÍVEL
- PERDA ÓSSEA MUITO GRANDE IMPOSSIBILITANDO RECONSTRUÇÃO DA GLENÓIDE
→ RESULTADOS
ADENDO – OSTEONECROSE:
→ CLASSIFICAÇÃO DE CRUESS
I- SEM ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS, SEM ALTERAÇÕES AO EXAME FÍSICO
II- ESCLEROSE, MAS, MANUTENÇÃO DA ESFERICIDADE DA CABEÇA UMERAL
III- ESCLEROSE + FRATURA SUBCONDRAL COM PERDA DA ESFERICIDADE DA CABEÇA UMERAL
IV- CABEÇA UMERAL COLAPSADA COM FRAGMENTO INTRA-ARTICULAR
V- ACOMETIMENTO DA FOSSA GLENÓIDE
ARTROPLASTIA REVERSA
- VANTAGEM BIOMECÂNICA: DESLOCA O CENTRO DE ROTAÇÃO DO BRAÇO (OFFSET LATERAL) → AUMENTA O BRAÇO DE ALAVANCA DO DELTÓIDE
- MEDIALIZA E DISTALIZA O CENTRO DE ROTAÇÃO CABEÇA UMERAL (TARO 2020/ TEOT)
INDICAÇÕES
– PRINCIPAL: ARTROPATIA COM MANGUITO NÃO FUNCIONANTE
– LESÃO MACIÇA DO MR (PSEUDOPARALISIA) / LIMITAÇÃO FUNCIONAL (FLEXÃO < 90º)
– FRATURAS EM 3 OU 4 PARTES EM IDOSOS
– PSA DE ÚMERO PROXIMAL
– CONSOLIDAÇÃO VICIOSA ÚMERO PROXIMAL
– PRÓTESE PARCIAL QUE EVOLUIU COM INSTABILIDADE/ NÃO CONSOLIDAÇÃO DAS TUBEROSIDADES
É IDEAL PARA PACIENTES
– DELTÓIDE INTACTO
– ESTOQUE ÓSSEO BOM PARA SUPORTAR A GLENÓIDE
– SEM INFEÇÃO
– SEM DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA (PARKINSON, CHARCOT)
– SEM SOBRECARGA EXCESSIVA AO OMBRO
– >70 ANOS – BAIXA DEMANDA - PRINCIPAL FATOR DE RISCO PARA LUXAÇÃO: É LESÃO DO SUBESCAPULAR IRREPARÁVEL
CONTRAINDICAÇÕES
– INATIVIDADE DO DELTÓIDE ASPECTOS TÉCNICOS:
- PARAFUSOS SUPERIOR AS 12 HRS COM DIREÇÃO AO CORACÓIDE
– ARTROPATIA NEUROPÁTICA (TEOT)
– PERDA ÓSSEA GRANDE NA GLENÓIDE - PARAFUSO INFERIOR PERPENDICULAR A BASE METÁLICA SUPORTA A MAIOR FORÇA CISALHANTE
- O PERFIL SEMICONSTRICTO PREVINE ASCENÇÃO DA CABEÇA UMERAL
– MENOR QUE 70 ANOS (ALGUNS AUTORES)
– CIRURGIÃO INEXPERIENTE - SMILLEY FACE: AO FRESAR A GLENÓIDE CORRETAMENTE, ENCONTRA-SE OSSO ESCLERÓTICO SUPERIOR E SANGRANTE INFERIOR
COMPLICAÇÕES GERAIS (15% DE COMPLICAÇÕES) GERALMENTE TARDIAS- 5-10 ANOS • PARA ARTROPLASTIA REVERSA (A QUE MAIS TEM COMPLICAÇÕES E SÃO MAIS TARDIAS) -6%
... ORDEM DE FREQUÊNCIA CAMPBELL 13
TH
→ 1º- SOLTURA DOS COMPONENTES (GLENÓIDE PRINCIPALMENTE 1/3 DAS COMPLICAÇÕES) – SÓ REVISA SE SINTOMÁTICO – PRINCIPAL COMPLICAÇÃO: NOTCHING ESCAPULAR 10-42%
É UMA OSTEÓLISE CAUSADA PELO IMPACTO DO POLIETILENO UMERAL NA GLENÓIDE INFERIOR (principalmente em adução e RE)
→ 2º INSTABILIDADE – PPTE ANTERO-SUPERIOR NA MAIORIA SE ESTABILIZA EM GRAU 2 NOS PRIMEIROS 12 MESES
ANTERIOR: POR FALHA DO SUBESCAPULAR, ANTEVERSÃO GLENOIDAL, MÁ ROTAÇÃO DA HASTE OU DELTÓIDE ANTERIOR DEFICIENTE PARA EVITAR: COLOCAR BASE METÁLICA EM POSIÇÃO INFERIOR 1-2 MM E COM INCLINAÇÃO INFERIOR (10-15º)
SUPERIOR: CABEÇA PEQUENA, FRAQUEZA DO SUPRAESPINHAL, FALHA NO REPARO DO MANGUITO
– FX POR STRESS DO ACRÔMIO
→ 3º LESÃO DO MR
– HEMATOMA (É A COMPLICAÇÃO PÓS OP PRECOCE MAIS COMUM)
→ FRATURA PERIPROTÉTICA (4º MAIS COMUM PÓS OP E PRINCIPAL INTRA-OP)
MULHER / AR → PRINCIPAL COMPLICAÇÃO INTRAOP (ÚMERO) – SOLTURA – APÓS 8 ANOS (TODAS AS PRÓTESES)
PRINCIPALMENTE NA DIÁFISE E NOS PROCEDIMENTOS DE FRESAGEM E REDUÇÃO
GERALMENTE POR ERRO TÉCNICO – INSTABILIDADE
→ SIRVEAUX
→ CLASSIFICAÇÃO DE NEROT
– B: NA PONTA DA HASTE:
BRACE OU RAFI
– C: DISTAL A HASTE
BRACE
• PARÂMETROS
- ALTURA A 5,6 CM DO PEITORAL MAIOR
- RETROVERSÃO DE 25º E 135º INCLINAÇÃO
- FIXAR AS TUBEROSIDADES (PRIMEIRO A MAIOR)
- ALTURA DE 10 MM EM RELAÇÃO AO ACRÔMIO
- MANUTENÇÃO DO ARCO GÓTICO COM O A BORDA LATERAL DA ESCÁPULA
ANATOMIA E BIOMECÂNICA
• COTOVELO SUPORTA MAIOR CARGA AXIAL QUANDO FLETIDO
- ÂNGULO CARREGAMENTO COTOVELO VARIA DE 11º VALGO EM EXTENSÃO A 6º DE VARO EM FLEXÃO
• MAIOR FORÇA DE FLEXÃO DO COTOVELO OCORRE EM 90º DE FLEXÃO
– BRAQUIAL – MÚSCULO MAIS ATIVO PARA FLEXAO DO COTOVELO
- COTOVELO EM EXTENSÃO
o CÁPSULA ANTERIOR RESTRINGE 70% TRANSLOCAÇÃO ANTERIOR
• COTOVELO EM EXTENSÃO COM CARGA AXIAL
o STRESS VARO E VALGO– RESISTIDOS PELA ARTICULAÇÃO, CAPSULA E LCL (NO VARO) E PRINCIPALM. LCM (VALGO)
– 40% CARGA NA ULNOUMERAL
– 60% RADIOCAPITELAR (É POR ONDE SE INICIA A ARTROSE NO COTOVELO)
- COTOVELO EM FLEXÃO
o STRESS VARO: 75% RESTRINGIDO PELA ARTICULAÇÃO
• TORQUE ROTATÓRIO COM COTOVELO FLETIDO EM 90º
o STRESS EM VALGO: LCM É RESTRITOR PRIMÁRIO (55% EM FLEXÃO E 1/3 EM EXTENSÃO)
– LCM RECEBE EM TORNO DE 2X PESO CORPO
– RADIOCAPITELAR RECEBE EM TORNO DE 3X PESO CORPO
ARTROPLASTIA DE DEBRIDAMENTO
• APÓS RESSECÇÃO CABEÇA RÁDIO
- INDICADAS PARA PATOLOGIAS DEGENERATIVAS EM JOVENS QUE NÃO VÃO SEGUIR AS RESTRIÇÕES DA ARTROPLASTIA
– LCM RECEBE 9X PESO CORPO E ESTA FORÇA TAMBÉM SERÁ TRANSMITIDA A PRÓTESE SE NÃO
(LEVANTAR PESOS)
RECONSTRUIR CABEÇA DO RÁDIO
- ACESSO LATERAL E/OU MEDIAL
- REMOVE CORPOS LIVRES, OSTEÓFITOS E LIBERA PARTES MOLES PARA GANHO DE ADM
- PODE SER FEITA POR ARTROSCOPIA
- INDICAÇÕES: OSTEÓFITOS POSTEROMEDIAL NO OLÉCRANO
→ INDICAÇÕES:
. PERDA DE MOVIMENTO (ARTRITE INFLAMATÓRIA OU DEGENERATIVA, TRAUMA, QUEIMADURA, SEPSE)
. DOR INCAPACITANTE EM JOVENS (INDICAÇÃO MAIS CARACTERÍSTICA)
. ADERÊNCIA INTRA ARTICULAR INTENSA
. MELHOR INDICAÇÃO: PERDA PÓS TRAUMÁTICA DOLOROSA DE MOVIMENTO EM PACIENTES JOVENS E SEM INFECÇÃO
. INDICAÇÃO MAIS COMUM EM PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS – LUXAÇÃO INVETERADA COTOVELO
. PACIENTE COM INSTABILIDADE NÃO É UMA BOA INDICAÇÃO (TEOT 2016)
. PRESERVA MATERIAL ÓSSEO E INTEGRIDADE DOS TECIDOS MOLES
- MAIS NOVA INDICAÇÃO: FRATURA COMINUTIVA DE TERÇO DISTAL ÚMERO EM IDOSOS SEMICONSTRICTA:
- INDICADOS: > 65ANOS, COM AR, DM, ARTROSE, OSTEOPOROSE
2 OU 3 PARTES
- TRABALHO MOSTROU MELHORES RESULTADOS COM ARTROPLASTIA PRIMÁRIA DO QUE RAFI
METAL + POLI
PINO DE TRAVAMENTO OU ENCAIXE INSTANTÂNEO
ARTROPLASTIA TOTAL DE COTOVELO
LEVE FROUXIDÃO PARA PERMITIR QUE FORÇAS DISSIPEM
- NECESSITA CÁPSULA E LIGAMENTOS INTACTOS, COMO TAMBÉM ALINHAMENTO ESTÁTICO
- OBJETIVO: REESTABELECER FUNÇÃO ATRAVÉS DO ALÍVIO DA DOR, GANHO DE ADM E ESTABILIDADE
NÃO-CONSTRITAS E DE RESSURFACING
- COTOVELO ESTÁVEL, INDOLOR, COM ADM OK → NÃO NECESSITA OBRIGATORIAMENTE DE PRÓTESE
2 PARTES, METAL + POLI
- DEFORMIDADE E DISFUNÇÃO SEM DOR NÃO SÃO INDICAÇÕES
NÃO TEM CONEXÃO OU ENCAIXE INSTANTÂNEO
- INDICAÇÕES PRINCIPAIS: DOR, INSTABILIDADE E RIGIDEZ BILATERAL DOS COTOVELOS TENTA REPRODUZIR AS SUPERFÍCIES ARTICULARES DO COTOVELO
- AR COM DESTRUIÇÃO ARTICULAR - MELHOR INDICAÇÃO E MELHORES RESULTADOS SOLTURA DO COMPONENTE RADIAL EM 1/3
- PERDA ÓSSEA POR TUMOR, TRAUMA OU INFECÇÃO ÚNICO CENTRO DE ROTAÇÃO E RESTAURAM O OFFSET ANTERIOR
- FRAQUEZA E DESCONFORTO SECUNDÁRIOS A INSTABILIDADE = IND. RELATIVA EXIGEM LIGAMENTOS, CÁPSULA ANTERIOR E ALINHAMENTO INTACTOS
CONTRAINDICAÇÕES
- ABSOLUTA A DE IMPLANTE: HISTÓRICO DE INFECÇÃO PRÉVIA DE COTOVELO, ANQUILOSE DO OMBRO IPSILATERAL, NEUROARTROPATIA E USO EXCESSIVO DO COTOVELO, MECANISMO FLEXOR E EXTENSOR MUITO RUINS
- RELATIVAS A ARTROPLASTIA NÃO CONSTRITA: PERDA ÓSSEA EXCESSIVA, CISTOS REUMATOIDES GIGANTES, DEFICIÊNCIA DA INCISURA TROCLEAR, ARTRITE PÓS TRAUMÁTICA OU DEGENERATIVA
COMPLICAÇÕES APÓS ARTROPLASTIA TOTAL DE COTOVELO – PRINCIPAL → SOLTURA TARO 2015 - OBS: NAS HEMIARTROPLASTIA DE COTOVELO:
- GERAL 43%, REVISÃO DE 18% E COMPLICAÇÕES PERMANENTES 15% → MAIS EM HOMENS, ATIVOS, PÓS-TRAUMÁTICO, DEFORMIDADES PREVIAS - FRATURAS ARTICULARES COMINUTAS NÃO SÃO
CONTRAINDICAÇÃO DESDE QUE MANTENHAM AS COLUNAS
- AFROUXAMENTO DO COMPONENTE UMERAL – PPTE NA CONSTRITA (PRINCIPAL ENTRE 5 E 10 ANOS) (TARO-2015- SOLTURA) LATERAIS E MEDIAIS ÍNTEGRAS OU PASSÍVEIS DE RECONSTRUÇÃO
- INSTABILIDADE COM LUXAÇÃO OU SUBLUXAÇÃO (NÃO RESTRINGIDAS)
- COMPLICAÇÃO QUE MAIS EXIGE REVISÃO – 9 A 10% DAS PRÓTESES - CONTRAINDICAÇÕES: INFECÇÃO LOCAL, PELE INSUFICIENTE,
- INFECÇÃO EM 5,3% (PRINCIPAL COMPLICAÇÃO ATÉ 5 ANOS)
FRATURAS DA CABEÇA DO RÁDIO E/OU CORONÓIDE NÃO PASSÍVEIS
- COMPRESSÃO NERVOSA
DE RECONSTRUÇÃO E INTEGRIDADE DOS COMPLEXOS MEDIAL E
- CURA DA FERIDA
LATERAL
ARTRODESE DE OMBRO
- INDICAÇÕES DE ARTRODESE VÊM DIMINUINDO COM O TEMPO.
- PACIENTES COM ALGUMA FUNÇÃO MUSCULAR ESCAPULO TORÁCICA E DO TRAPÉZIO → MELHOR ESTABILIDADE ARTICULAR E ALGUM MOVIMENTO NA ARTICULAÇÃO ESCAPULO TORÁCICA.
-ROTAÇÃO ESCAPULAR É PRESERVADA SE O SERRÁTIL ANTERIOR É FUNCIONAL. TEOT 2016
- RARAMENTE INDICADA PARA AO AR, ARTROSE PÓS-TRAUMÁTICA, ARTROPATIA DO MANGUITO → POIS SÃO MAIS BEM TRATADAS COM ARTROPLASTIA.
- CONTRAINDICAÇÕES: SÃO OSTEONECROSE; ARTROPATIA DE CHARCOT, EM QUE O RISCO DE NÃO UNIÃO É INACEITAVELMENTE ALTO; ARTRODESE IPSILATERAL DO COTOVELO E CONTRALATERAL DO OMBRO.
- INDICAÇÕES: INFECÇÃO, DOENÇAS PARALÍTICAS, LESÕES NÃO RECONSTRUÍVEIS DO MANGUITO, INSUFICIÊNCIA COMBINADA DO MANGUITO ROTADOR E DELTÓIDE, ARTROPLASTIA COM FALHA, DOENÇAS ARTRÍTICAS
QUE NÃO SÃO COMPATÍVEIS COM ARTROPLASTIA, LUXAÇÕES RECORRENTES, NEOPLASIAS.
- POSIÇÃO (ROWE): 20 GRAUS DE ABDUÇÃO, 30 GRAUS DE FLEXÃO ANTERIOR, 40 A 50 GRAUS DE ROTAÇÃO INTERNA.
ARTRODESE DE COTOVELO
IMPORTANTE
POSICIONAMENTO
• CADEIRA DE PRAIA
- ESTRUTURA EM RISCO MAIS PRÓXIMA: ARTÉRIA
- MELHOR ORIENTAÇÃO ANATÔMICA SUPRAESCAPULAR
- FACILMENTE CONVERTIDA EM ABERTA
- HIPOTENSÃO: PODE LEVAR A AVC (↓ 40MMHG NA PA DO CÉREBRO EM RELAÇÃO AFERIDA) - NERVOS EM RISCO: AXILAR E SUPRAESCAPULAR
CONTRAINDICAÇÕES
CONTROLE DE SANGRAMENTO
PORTAIS
1º PORTAL: POSTERIOR
PORTAL ANTERIOR
PORTAL LATERAL
ARTROSCOPIA DIAGNÓSTICA
COMPLICAÇÕES
- ARTROSCÓPIO DE 4MM E 30º
- BASE DE LOCALIZAÇÃO: TENDÃO DO BÍCEPS • MAIS RARAS NO OMBRO
• OCORREM MAIS COMPLICAÇÕES DA TRAÇÃO EXCESSIVA E DO POSICIONAMENTO
... AVALIAR INCORRETO DO QUE DECORRENTES DA POSIÇÃO DOS PORTAIS
- CABO DO BÍCEPS • 10 A 30% DE PARESTESIAS APÓS TRAÇÃO
- CARTILAGEM ARTICULAR DA GLENOIDE • POSIÇÃO COM 30º FLEXÃO E 70º ABDUÇÃO CAUSA MAIOR ESTIRAMENTO AO PLEXO
- CABEÇA DO ÚMERO - RODAR INTERNO E EXTERNO
- LABRUM • RECOMENDADO BOTAR EM 45º FLEXAO, 90º ABDUÇÃO OU 45º FLEXAO E 0º DE ABDUÇÃO.
- TENDÃO SUBESCAPULAR • CONDRÓLISE: RISCO SE USO ANESTÉSICO PÓS OP E ÂNCORAS
- LIGAMENTOS GLENOUMERAIS • TVP MMSS E MMII - RARO
• RETENÇÃO DE FLUÍDOS
• COMPLICAÇÃO MAIS COMUM: FALHA DO PROCEDIMENTO
• FALHAS ESTÃO DIMINUINDO COM ÂNCORAS
QUESTÃO: O NERVO AXILAR PODE SER LESADO NO PORTAL POSTERIOR, LATERAL OU ANTERIOR
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CONTRAINDICAÇÕES
INDICAÇÕES:
– ANQUILOSE – ÓSSEO OU FIBROSA
– CORPOS LIVRES
– INFECÇÃO PERIARTICULAR – RISCO DE ARTRITE SÉPTICA
– OSTEOCONDRITE DISSECANTE DO CAPÍTULO
– TRANSPOSIÇÃO ANTERIOR DO NERVO ULNAR PRÉVIA (RELATIVA)
– LESÕES CONDRAIS DA CABEÇA DO RÁDIO
– ALTERAÇÃO DA ANATOMIA – CX PREVIA
– EXCISÃO DE OSTEÓFITOS
– SINOVECTOMIA PARCIAL (ARTRITE REUMATÓIDE)
– LIBERAÇÃO DO COTOVELO
– EPICONDILITE LATERAL
– BURSECTOMIA
– ESTABILIZAÇÃO DE SOBRECARGA EM VALGO DO COTOVELO
POSIÇÃO:
SUPINA
DECÚBITO VENTRAL
- COTOVELO FLETIDO EM 90°, OMBRO ABDUZIDO EM 90° EM ROTAÇÃO NEUTRA
- BOA MANIPULAÇÃO
- TRAÇÃO PARA MANTER POSIÇÃO
- MELHOR PARA ACESSAR POSTERIOR
- RELAXA ESTRUTURAS NEUROVASCULARES ANTERIORES
- USO DO GARROTE
PORTAIS
- PORTAL DIAGNÓSTICO
- ATRAVESSA EXTENSOR ULNAR E ABAIXO DO RADIAL
- IMPORTANTE COTOVELO 90º E DISTENSÃO DA ARTICULAÇÃO PARA PROTEGER RADIAL
PORTAL PÓSTERO-LATERAL
COMPLICAÇÕES
- DECÚBITO DORSAL
- ABDUÇÃO DO OMBRO, COTOVELO FLETIDO
. PORTAIS LOCALIZADOS ENTRE OS COMPARTIMENTOS EXTENSORES
. 11 PORTAIS: 09 RADIOCARPAIS E 2 PARA ARUD
. PORTAL VOLAR: LATERAL AO FRC
. MAIS USADOS: DORSAL 3-4 E DORSAL 4-5
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→ CONDUTA: REDUÇÃO COM SUPINAÇÃO + FLEXÃO (PODE SER USADO TAMBÉM HIPERPRONAÇÃO DO ANTEBRAÇO
. A RECORRÊNCIA É FREQUENTE COM O COTOVELO EM EXTENSÃO MENOS COMUM*)
. ORIENTAÇÃO DOS PAIS
. CRIANÇAS COM DG DUVIDOSO DEVEM SER REEXAMINADOS EM 7-10 DIAS
. GERALMENTE NÃO OCORRE APÓS 05 ANOS
. REGIÃO ANTERO DISTAL DA SUPERFÍCIE DISTAL DO CAPÍTULO - DOR LOCAL DURANTE ARREMESSO
- PODE EVOLUIR COM DOR A FLEXÃO FORÇADA
CLÍNICA - CONTRATURA EM FLEXÃO
. DOR NO CAPÍTULO (QUADRO INSIDIOSO) - BLOQUEIO ARTICULAR
. EDEMA, FALSEIOS, CREPITAÇÕES - CORPOS LIVRES
. TESTE DE O’DRISCOLL - TESTE DE CISALHAMENTO RADIAL, COM ESTRESSE EM VALGO APLICADO DURANTE A FLEXÃO PASSIVA
E EXTENSÃO DO COTOVELO, PRODUZINDO DOR OU RANGER DO LADO RADIAL. TRATAMENTO
. A PRESENÇA DE EDEMA E PERDA DE 20º DE ADM INDICAM MAU PROGNÓSTICO . AUTOLIMITADA
. A PERDA MAIS COMUM DE MOVIMENTO PERDA DE EXTENSÃO (PODE TER DE FLEXÃO E RARO PRONO-SUPINAÇÃO) . GERALMENTE SEM SEQUELAS
. ASSOCIAÇÃO: DISCRASIA SANGUÍNEA, ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS E INCOMPATIBILIDADE MECÂNICA ENTRE A CABEÇA DO
RÁDIO E O CAPÍTULO
RADIOGRAFIA:
- ESCLEROSE SUBCONDRAL + ZONA RAREFEITA RADIOLUCENTE EM FORMATO DE SEMILUNAR → SINAL DO CRESCENTE - TERMO USADO PARA DESCREVER AS ALTERAÇÕES NO COTOVELO SECUNDÁRIO AOS
- PODE TER CORPOS LIVRES ARREMESSADORES DO BASEBALL
- PODE TER IRREGULARIDADE E AUMENTO DA CABEÇA DO RÁDIO - PATOLOGIAS NO CAPÍTULO, CABEÇA DO RÁDIO OU EPICÔNDILO MEDIAL
- ENVOLVE A OSTEOCONDROSE OU OSTEOCONDRITE DISSECANTE NO COTOVELO
- CAUSA OBSCURA E NÃO É LIMITADA AO ARREMESSADORES
CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO
- TIPO IB E II:
CIRURGIA É MAIS BEM INDICADA EM: UM CAPITELO COM UMA FISE FECHADA, FRAGMENTAÇÃO, MOVIMENTO DO COTOVELO
RESTRITO DE 20 GRAUS OU MAIS, OU UMA EFUSÃO.
- DESCOMPRESSÃO E DEBRIDAMENTO
- EXCISÃO OU FIXAÇÃO DE FRAGMENTOS APÓS CURETAGEM DO LEITO
- TRANSPLANTE OSTEOCONDRAL
... NÃO SE FAZ PERFURAÇÕES DA CARTILAGEM
PIOR PROGNÓSTICO