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Como avaliar

argumentos?
– Lógica proposicional
Como avaliar argumentos?

1. VALIDADE E FORÇA

Premissa
Válido?

Forte?
Conclusão A validade ou a força de um argumento reside
na relação de justificação entre a(s) premissa(s)
e a conclusão.
Como avaliar argumentos?

Os argumentos válidos são


aqueles em que é impossível as
premissas serem verdadeiras e São argumentos dedutivos.
a conclusão falsa.

Argumentos
Os argumentos fortes são
aqueles em que é improvável, São argumentos não dedutivos.
mas não impossível, as
premissas serem verdadeiras e
a conclusão falsa.
Os coelhos são mamíferos.
VALIDADE O animal de estimação da Beatriz é um coelho.
Logo, o animal de estimação da Beatriz é um mamífero.

Para detetar a VALIDADE de um argumento,


devemos perguntar: “Se as premissas fossem
verdadeiras, a conclusão seria
necessariamente verdadeira?”

Sim Não

O argumento é válido. O argumento é inválido.


A Helena adora papagaios.
FORÇA Os pais vão oferecer-lhe um novo animal de estimação.
Logo, esse animal de estimação será um papagaio.

Para detetar a FORÇA de um argumento,


devemos perguntar: “Se as premissas fossem
verdadeiras, a conclusão seria provavelmente
verdadeira?”

Sim Não

O argumento é forte. O argumento é fraco.


A validade não é suficiente para constituir um As premissas têm de ser
SOLIDEZ
BOM argumento. realmente verdadeiras.

(1) A Pedra de Roseta é um diamante.


(2) Todos os diamantes são valiosos.
(3) Logo, a Pedra de Roseta é valiosa.

Este argumento é válido, mas contém uma premissa falsa (1).


Por isso, não é um argumento sólido.

Premissas Argumento
Validade
verdadeiras sólido
A força não é suficiente para constituir um BOM As premissas têm de ser
COGÊNCIA
argumento. realmente verdadeiras.

(1) Geralmente, aos domingos de manhã, o João toma o


pequeno-almoço à beira-mar.
(2) Hoje é domingo de manhã.
(3) Logo, o João irá tomar o pequeno-almoço à beira-mar.

Este argumento é forte, mas contém uma premissa falsa (2).


Por isso, não é um argumento cogente.

Premissas Argumento
Força
verdadeiras cogente
Como avaliar argumentos?
2. LÓGICA PROPOSICIONAL – AVALIAR ARGUMENTOS DEDUTIVOS

2.1. Formalização de argumentos 1. Identificar as premissas e a conclusão.


2. Enunciar e classificar as proposições.
3. Elaborar um dicionário.
Para usar a Lógica Proposicional,
4. Atribuir as conectivas proposicionais
precisamos de traduzir as proposições que
às proposições complexas.
constituem o argumento em linguagem
5. Formalizar todo o argumento.
simbólica – formalizar o argumento.
Avaliar argumentos dedutivos

Argumento
Se clicares nesse botão, então o
computador desliga-se. Como o
computador não se desligou, não
clicaste nesse botão.
Avaliar argumentos dedutivos

Se clicares nesse botão, então o computador desliga-se. Como o


computador não se desligou, não clicaste nesse botão.

Identificar as premissas e a conclusão

(1) Se clicares nesse botão, o computador desliga-se.


(2) O computador não se desligou.
(3) Logo, não clicaste nesse botão.
Avaliar argumentos dedutivos

Se clicares nesse botão, então o computador desliga-se. Como o


computador não se desligou, não clicaste nesse botão.

Enunciar e classificar as proposições

(1) Se clicares nesse botão, o computador desliga-se. (complexa – condicional)


(2) O computador não se desligou. (complexa – negação)
(3) Logo, não clicaste nesse botão. (complexa – negação)
Avaliar argumentos dedutivos

Se clicares nesse botão, então o computador desliga-se. Como o


computador não se desligou, não clicaste nesse botão.

Elaborar um dicionário

P – Clicar no botão.
Q – O computador desliga-se.
Avaliar argumentos dedutivos

Se clicares nesse botão, então o computador desliga-se. Como o


computador não se desligou, não clicaste nesse botão.

Atribuir as conectivas proposicionais


às proposições complexas

(1) Se clicares nesse botão, o computador desliga-se. (P  Q)


(2) O computador não se desligou.  Q___
(3) Logo, não clicaste nesse botão.   P
Formalização e argumentos

Sócrates e Platão eram gregos.

Sócrates era grego. e Platão era grego.

P  Q

(P  Q)
Avaliar argumentos dedutivos

Aplica os teus conhecimentos nestes argumentos

Se estudo bastante, alcanço bons resultados nas avaliações.


Estudei bastante, logo irei alcançar um bom resultado na
avaliação.

Tinha de escolher entre comprar os bilhetes para o concerto


ou uma camisola nova. Decidi não comprar a camisola,
portanto comprei os bilhetes.
Como avaliar argumentos dedutivos?
2. LÓGICA PROPOSICIONAL

2.2. O método dos inspetores de circunstâncias

O inspetor de circunstâncias é um instrumento que nos ajuda


a detetar a validade dos argumentos.
Permite verificar se existe, ou não, algum caso em que as
premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
Avaliar argumentos dedutivos
Tabelas de verdade
Exemplo de tabela:
Uma tabela de verdade é um dispositivo gráfico que
P Q (P  Q)
elenca, na coluna da esquerda, as combinações possíveis
de valores de verdade das proposições simples que a V V V
V F F
compõem. F V F
F F F
Depois, à direita, apresenta o valor de verdade da
proposição complexa em cada uma dessas possibilidades
(de acordo com a regra do conector).
(P  Q) Proposição complexa por conjunção

Em que circunstâncias será


esta proposição verdadeira?
Sócrates e Platão eram gregos.

Uma tabela de verdade permite responder a esta questão. P Q (P  Q)


V V V
V F F
Neste caso, a proposição complexa por conjunção é
F V F
verdadeira se ambas as proposições simples que a F F F
compõem forem também verdadeiras.
(P  Q) Proposição complexa por disjunção inclusiva

Em que circunstâncias será


esta proposição Platão era grego ou macedónio.
verdadeira?

P Q (P  Q)
V V V
Neste caso, a proposição complexa por disjunção inclusiva é
V F V
verdadeira se, pelo menos, uma das proposições simples F V V
que a compõem for verdadeira. F F F
(P  Q) Proposição complexa por disjunção exclusiva

Em que circunstâncias será


esta proposição Camões ou escreveu a Mensagem ou Os Lusíadas.
verdadeira?

P Q (P  Q)
V V F
Neste caso, a proposição complexa por disjunção exclusiva
V F V
é verdadeira se as proposições simples que a compõem F V V
tiverem valores de verdade diferentes. F F F
(P  Q) Proposição complexa condicional

Em que circunstâncias será


esta proposição verdadeira?
Se somos livres, então somos responsáveis.

P Q (P  Q)
V V V
Neste caso, a proposição complexa condicional é sempre
V F F
verdadeira, exceto na circunstância em que a antecedente é F V V
verdadeira e a consequente é falsa. F F V
(P  Q) Proposição complexa bicondicional

Em que circunstâncias será Uma figura é um pentágono se, e somente


esta proposição verdadeira? se, for um polígono de cinco lados.
P Q (P  Q)
V V V
Neste caso, a proposição complexa bicondicional é
V F F
verdadeira se ambas as proposições simples que a F V F
compõem tiverem o mesmo valor de verdade. F F V
Tautologias, contradições e contingências

Tautologia

P Q (P  Q)  (Q  P)
Proposição verdadeira em todas as situações V V V V F V F
possíveis. V F F V V F F
F V V V F V V
Se esta figura é um pentágono, então tem cinco lados, se, e F F V V V V V
somente se, o facto de esta figura não ter cinco lados for
condição suficiente para esta figura não ser um pentágono.
Tautologias, contradições e contingências

Contradição

P Q (P  Q)   (P  Q)
Proposição falsa em todas as situações possíveis. V V V F F V
V F F F V F
F V V F F V
F F V F F V
É verdade que se chover o chão fica molhado, se, e somente
se, for falso que se chover o chão fica molhado.
Tautologias, contradições e contingências

Contingência

P Q (P  Q)  (Q  P)
Proposição que pode ser verdadeira ou falsa V V V V V
consoante as situações. V F F F V
F V V F F
F F V V V
Se cair, então magoo-me, se, e somente se, magoar-me
implicar cair.
Construir inspetores de circunstâncias

Se este fio é de cobre, então é condutor de eletricidade. No entanto, este


fio não conduz a eletricidade, logo concluo que este fio não é de cobre.

Formalização:

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


P: Este fio é de cobre. Se este fio é de cobre, então é condutor de eletricidade. (P Q)
Q: Este fio é condutor de eletricidade. Este fio não é condutor de eletricidade. Q
Logo, este fio não é de cobre.  P
Construir inspetores de circunstâncias

Um inspetor agrega as tabelas de verdade de cada premissa e da


conclusão para poderem ser analisadas.

P Q (P  Q) Q P
V V
V F
F V
F F

1.ª premissa Conclusão


2.ª premissa
Construir inspetores de circunstâncias

Um inspetor agrega as tabelas de verdade de cada premissa e da


conclusão para poderem ser analisadas.

P Q (P  Q) Q P
V V V
V F F
F V V
F F V

1.ª premissa Conclusão


2.ª premissa
Construir inspetores de circunstâncias

Um inspetor agrega as tabelas de verdade de cada premissa e da


conclusão para poderem ser analisadas.

P Q (P  Q) Q P
V V V F
V F F V
F V V F
F F V V

1.ª premissa Conclusão


2.ª premissa
Construir inspetores de circunstâncias

Um inspetor agrega as tabelas de verdade de cada premissa e da


conclusão para poderem ser analisadas.

P Q (P  Q) Q P
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V

1.ª premissa Conclusão


2.ª premissa
Construir inspetores de circunstâncias

Para interpretar o inspetor, temos que recordar a definição de validade:


se as premissas forem verdadeiras, é impossível a conclusão ser falsa.

P Q (P  Q) Q P
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V

1.ª premissa Conclusão


2.ª premissa
Construir inspetores de circunstâncias

Reparamos que, neste argumento, existe apenas uma circunstância em


que as premissas são simultaneamente verdadeiras.

P Q (P  Q) Q P
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V

1.ª premissa Conclusão


2.ª premissa
Construir inspetores de circunstâncias

Reparamos também que, nessa circunstância (em que as premissas são


simultaneamente verdadeiras), a conclusão é verdadeira.

P Q (P  Q) Q P
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V

1.ª premissa Conclusão


2.ª premissa
Construir inspetores de circunstâncias

Concluímos que o argumento tem validade dedutiva, pois não há


possibilidade de as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa.

P Q (P  Q) Q P
V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V

1.ª premissa Conclusão


2.ª premissa
Construir inspetores de circunstâncias

Analisemos outro argumento

Se este fio é de cobre, então é condutor de eletricidade. Este


fio conduz a eletricidade, logo concluo que este fio é de cobre.

Formalização:
Dicionário Forma-padrão Forma lógica
P: Este fio é de cobre. Se este fio é de cobre, então é condutor de eletricidade. (P Q)
Q: Este fio é condutor de eletricidade. Este fio é condutor de eletricidade. Q
Logo, este fio é de cobre. P
Construir inspetores de circunstâncias

De seguida, construímos o inspetor para verificar se existe a possibilidade de as


premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa.

P Q (P  Q) Q P
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F

Reparamos que, na primeira circunstância, ambas as


premissas são verdadeiras e, olhando para a conclusão,
verificamos que ela também é verdadeira.
Construir inspetores de circunstâncias

Mas não nos apressemos a declarar já o argumento como válido. Ainda temos de
analisar as outras circunstâncias (linhas).

P Q (P  Q) Q P
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F

Reparamos que, na terceira circunstância, ambas as


premissas são verdadeiras e, olhando para a conclusão,
verificamos que ela é falsa.
Construir inspetores de circunstâncias

Assim, existe a possibilidade de a conclusão ser falsa, mesmo que as premissas sejam
verdadeiras.

P Q (P  Q) Q P
V V V V V
V F F F V
F V V V F
F F V F F

Portanto, temos de declarar o argumento como INVÁLIDO.


Como avaliar argumentos dedutivos?
2. LÓGICA PROPOSICIONAL

2.3. Formas de inferência dedutiva válidas

Existem várias formas lógicas válidas frequentemente


utilizadas. Iremos estudar algumas delas: modus ponens,
modus tollens, silogismo hipotético, silogismo disjuntivo,
negação dupla, contraposição e leis de De Morgan.
Inferências dedutivas válidas

Afirma na segunda premissa a antecedente da condicional que está na primeira


MODUS PONENS
premissa; a sua conclusão é a afirmação da consequente dessa condicional.

Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha seletiva de lixo.


Preocupas-te com o ambiente, logo fazes recolha seletiva de lixo.

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha
P: Preocupas-te com o ambiente. (P  Q)
seletiva de lixo.
Q: Fazes recolha seletiva de lixo. Preocupas-te com o ambiente. P
Logo, fazes recolha seletiva de lixo. Q
Inferências dedutivas válidas

P Q (P  Q) P Q
MODUS PONENS Inspetor de circunstâncias V V V V V
V F F V F
F V V F V
F F V F F

Em nenhuma circunstância ambas as premissas são


verdadeiras e a conclusão falsa. Logo, se as premissas forem
verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira.
Inferências dedutivas válidas

Nega na segunda premissa a consequente da condicional que está na primeira


MODUS TOLLENS
premissa; a sua conclusão é a negação da antecedente dessa condicional.

Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha seletiva de lixo. Não


fazes recolha seletiva de lixo, logo não te preocupas com o ambiente.

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha
P: Preocupas-te com o ambiente. (P  Q)
seletiva de lixo.
Q: Fazes recolha seletiva de lixo. Não fazes recolha seletiva de lixo. Q
Logo, não te preocupas com o ambiente.  P
Inferências dedutivas válidas

P Q (P  Q) Q P
MODUS TOLLENS Inspetor de circunstâncias V V V F F
V F F V F
F V V F V
F F V V V

Em nenhuma circunstância ambas as premissas são


verdadeiras e a conclusão falsa. Logo, se as premissas forem
verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira.
Inferências dedutivas válidas

SILOGISMO Argumento composto por proposições condicionais. A consequente da primeira


premissa é a antecedente da segunda premissa. Conclui-se que a antecedente
HIPOTÉTICO da primeira premissa implica a consequente da segunda premissa.

Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha seletiva de lixo. Se fazes


recolha seletiva de lixo, então diminuis a tua pegada ecológica. Logo, se te
preocupas com o ambiente, então diminuis a tua pegada ecológica.
Dicionário Forma-padrão Forma lógica
P: Preocupas-te com o Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha
ambiente. seletiva de lixo. (P  Q)
Q: Fazes recolha seletiva de Se fazes recolha seletiva de lixo, então diminuis a tua
lixo. pegada ecológica. (Q  R)
R: Diminuis a tua pegada Logo, se te preocupas com o ambiente, então
ecológica. diminuis a tua pegada ecológica.  (P  R)
Inferências dedutivas válidas

P Q R (P  Q) (Q  R)  (P  R)
SILOGISMO
Inspetor de circunstâncias V V V V V V
HIPOTÉTICO
V V F V F F
V F V F V V
V F F F V F
F V V V V V
F V F V F V
F F V V V V
F F F V V V

Em nenhuma circunstância ambas as premissas são verdadeiras e a conclusão falsa.


Logo, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira.
Inferências dedutivas válidas

A primeira premissa é uma disjunção. A segunda premissa é a negação de


SILOGISMO uma das proposições simples que compõem a primeira premissa; na
DISJUNTIVO conclusão afirma-se a outra proposição simples.

Suspeitava que o Pedro gostasse de cinema ou de teatro. Entretanto,


descobri que ele não gosta de cinema, logo gosta de teatro.

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


P: O Pedro gosta de cinema. Suspeitava que o Pedro gostasse de cinema ou de teatro. (P  Q)
Q: O Pedro gosta de teatro. O Pedro não gosta de cinema. P
Logo, o Pedro gosta de teatro. Q
Inferências dedutivas válidas

P Q
SILOGISMO (P  Q) P Q
Inspetor de circunstâncias V V V F V
DISJUNTIVO
V F V F F
F V V V V
F F F V F

Em nenhuma circunstância ambas as premissas são


verdadeiras e a conclusão falsa. Logo, se as premissas forem
verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira.
Inferências dedutivas válidas

DUPLA A premissa desta inferência é a dupla negação de uma proposição, e a sua


conclusão é a afirmação dessa proposição.
NEGAÇÃO
É falso que o Pedro não goste de cinema; logo, ele gosta de
cinema.
Inferências dedutivas válidas

DUPLA
Inspetor de circunstâncias
NEGAÇÃO

Em nenhuma circunstância as premissas são verdadeiras e a


conclusão falsa. Logo, se as premissas forem verdadeiras, a
conclusão será necessariamente verdadeira.
Inferências dedutivas válidas

A premissa é uma condicional. Dela podemos concluir validamente que a


CONTRAPOSIÇÃO
negação da sua consequente implica a negação da sua antecedente.

Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha seletiva de lixo. Logo,


se não fazes recolha seletiva de lixo, então não te preocupas com o ambiente.

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha
P: Preocupas-te com o ambiente. (P  Q)
seletiva de lixo.
Logo, se não fazes recolha seletiva de lixo, então não te (Q  P)
Q: Fazes recolha seletiva de lixo.
preocupas com o ambiente
Inferências dedutivas válidas

P Q (P  Q) (Q  P)
CONTRAPOSIÇÃO Inspetor de circunstâncias V V V F V F

V F F V F F

F V V F V V

F F V V V V

Em nenhuma circunstância as premissas são verdadeiras e a


conclusão falsa. Logo, se as premissas forem verdadeiras, a
conclusão será necessariamente verdadeira.
Inferências dedutivas válidas

A premissa desta inferência é a negação de uma disjunção entre duas


1.a Lei de proposições, e a sua conclusão é a afirmação de uma conjunção entre a
DE MORGAN negação de cada uma dessas proposições.

É falso que o Pedro goste de cinema ou de teatro;


logo, ele não gosta de cinema nem de teatro.

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


P: O Pedro gosta de cinema. É falso que o Pedro goste de cinema ou de teatro. (P  Q)
Q: O pedro gosta de teatro. Logo, o Pedro não gosta de cinema e não gosta de teatro.  (P  Q)
Inferências dedutivas válidas

1.a Lei de P Q  (P  Q)  (P  Q)


Inspetor de circunstâncias V V F V F F F
DE MORGAN
V F F V F F V

F V F V V F F

F F V F V V V

Em nenhuma circunstância as premissas são verdadeiras e a


conclusão falsa. Logo, se as premissas forem verdadeiras, a
conclusão será necessariamente verdadeira.
Inferências dedutivas válidas

A premissa desta inferência é a negação de uma conjunção entre duas


2.a Lei de proposições, e a sua conclusão é a afirmação de uma disjunção entre a
DE MORGAN negação de cada uma dessas proposições.

É falso que o Pedro goste de cinema e de teatro;


logo, ele não gosta de cinema ou não gosta de teatro.

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


P: O Pedro gosta de cinema. É falso que o Pedro goste de cinema e de teatro. (P  Q)
Q: O pedro gosta de teatro. Logo, o Pedro não gosta de cinema ou não gosta de teatro.  (P  Q)
Inferências dedutivas válidas

2.a Lei de P Q  (P  Q)  (P  Q)


Inspetor de circunstâncias V V F V F F F
DE MORGAN
V F V F F V V

F V V F V V F

F F V F V V V

Em nenhuma circunstância as premissas são verdadeiras e a


conclusão falsa. Logo, se as premissas forem verdadeiras, a
conclusão será necessariamente verdadeira.
Como avaliar argumentos dedutivos?
2. LÓGICA PROPOSICIONAL

2.4. Falácias formais

De entre os erros de raciocínio mais comuns, destacam-se


duas falácias formais: a falácia da afirmação da consequente
e a falácia da negação da antecedente.
Inferências dedutivas inválidas

Falácia da afirmação Afirma na segunda premissa a consequente da condicional que está na


da consequente primeira premissa; a sua conclusão é a antecedente dessa condicional.

Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha seletiva de lixo.


Fazes recolha seletiva de lixo, logo preocupas-te com o ambiente.

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha
P: Preocupas-te com o ambiente. (P  Q)
seletiva de lixo.
Q: Fazes recolha seletiva de lixo. Fazes recolha seletiva de lixo. Q
Logo, preocupas-te com o ambiente. P
Inferências dedutivas inválidas

P Q Q
Falácia da afirmação (P  Q) P
Inspetor de circunstâncias V V V V V
da consequente
V F F F V
F V V V F
F F V F F

Existe uma circunstância em que ambas as premissas são


verdadeiras e a conclusão é falsa. Logo, se as premissas forem
verdadeiras, existe a possibilidade de a conclusão ser falsa.
Inferências dedutivas inválidas

Falácia da negação Nega na segunda premissa a antecedente da condicional que está na primeira
da antecedente premissa; a sua conclusão é a negação da consequente dessa condicional.

Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha seletiva de lixo. Não


te preocupas com o ambiente. Logo, não fazes recolha seletiva de lixo.

Dicionário Forma-padrão Forma lógica


Se te preocupas com o ambiente, então fazes recolha
P: Preocupas-te com o ambiente. (P  Q)
seletiva de lixo.
Q: Fazes recolha seletiva de lixo. Não te preocupas com o ambiente. P
Logo, não fazes recolha seletiva de lixo.  Q
Inferências dedutivas inválidas

P Q
Falácia da negação da (P  Q) P  Q
Inspetor de circunstâncias V V V F F
antecedente
V F F F V
F V V V F
F F V V V

Existe uma circunstância em que ambas as premissas são


verdadeiras e a conclusão é falsa. Logo, se as premissas forem
verdadeiras, existe a possibilidade de a conclusão ser falsa.
Avaliar argumentos dedutivos
Aplica os teus conhecimentos nestes argumentos

Se a temperatura do planeta aumenta, então o nível médio da água do


mar irá subir. Se o nível médio da água do mar subir, então as zonas
costeiras estão ameaçadas. Logo, se a temperatura do planeta aumenta,
então as zonas costeiras estão ameaçadas.

Se as abelhas são ótimas polinizadoras, são essenciais para a


sobrevivência dos ecossistemas. As abelhas são ótimas polinizadoras, logo
são essenciais para a sobrevivência dos ecossistemas.
Avaliar argumentos dedutivos
Aplica os teus conhecimentos nestes argumentos

Se o Pedro for vegetariano, então não come carnes vermelhas. O Pedro


não come carnes vermelhas, logo é vegetariano.

Se o Pedro for vegetariano, então não come carnes vermelhas. O Pedro


não é vegetariano, logo come carnes vermelhas.

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