Parque Nacional E Histórico Do Monte Pascoal (PNHMP)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS X – TEIXEIRA

DE FREITAS / BA
COLEGIADO DE BIOLOGIA
PARQUE NACIONAL E HISTÓRICO

DO MONTE PASCOAL (PNHMP)
DOSCENTE: JUZENILDA FIGUEREDO
DISCENTES: GABRIELLA R.; LUCAS C.;
PARQUE NACIONAL E HISTÓRICO DO
MONTE PASCOAL (PNHMP)
 Localizado no extremo sul da Bahia, no município de Porto Seguro ;
 Com 22.383 hectares, a Unidade de Conservação (UC) foi criada em 1961 com o
objetivo de conservar os ecossistemas que se iniciam na beira da praia até limites
geográficos.
HISTÓRICO
 Em 1943, a área passou a ser protegida com o nome de Monumento Monte

Pascoal ;
 29 de novembro 1961 foi transformada em parque nacional através do Decreto

nº 242/61;
 18 de abril de 1973, o município de Porto Seguro, incluindo o Monte Pascoal,

foi tombado como Monumento Nacional, inscrito nos livros do tombo do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) - Dec. Nº 72107/04/73;
HISTÓRICO
 Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
Florestal (IBDF) fizeram um acordo, onde o IBDF doou 8.627 ha do parque para
a comunidade indígena de Barra Velha;
 Em 24 de dezembro de 1991, foi homologada a demarcação da terra indígena de

Barra Velha, através do Dec. Nº 396/12/91;
 Em 20 de abril de 2000, através do Dec. Nº 3421/00 altera-se o nome do parque

para Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal.
LEIS QUE REGULAMENTAM O PNHMP
 Dec nº 242 de 29 de novembro de 1961;
 Dec nº 3.421 de 20 de abril de 2000;
 Plano de Ação Emergencial – PAE 2005;
 PORTARIA Nº 102, de 6 de dezembro de 2011;
 Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC).

ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELO
PNHMP
 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade;
 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);
 Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF);
 Ministério do Meio Ambiente;
 Ministério Público Federal.

CHEFE ATUAL DO PNHMP
 Chefe da UC: MAGDA VÂNIA GALDINO BARROS

FAUNA
 A sua fauna apresenta animais com adaptações à vida nas árvores:

 Papagaios, pica-paus, vários primatas, preguiça, entre outros.
 O PNHMP atualmente abriga e protege diversos animais ameaçados de extinção,

dentre eles:
 Formiga - Mimagoniates sylvicola;
FAUNA
Papagaio - Chauá - Amazona Gavião-pomba - Leucopternis Pica-pau-de-coleira-do-sudeste -

rhodocorytha lacernulatus Celeus torquatus tinnunculus
FAUNA
Sabiá-pimenta - Carpornis Mutum-do-sudeste - Crax Cotinga-crejoá - Cotinga maculata

melanocephala blumenbachii
FAUNA
Formiga - Dinoponera lucida; Choquinha-de-rabo-cintado - Onça-pintada -Panthera onca;

Myrmotherula urosticta
FAUNA
Tatu-canastra - Priodontes Onça-parda - Puma concolor greeni Tiriba-grande - Pyrrhura cruentata

maximus
FLORA
 Remanescentes da Mata Atlântica
 vegetação predominante a Floresta Tropical Pluvial
 Algumas espécies de ocorrência são:
Visgueiro Farinha-seca Anda-açu

MANEJO E DESENVOLVIMENTO DO
PNHMP
 Objetivos do plano de manejo
i. conservar uma amostra representativa dos ecossistemas de transição entre o
litoral e a floresta pluvial dos tabuleiros terciários;
ii. conservar em estado natural o Monte Pascoal;
iii. conservar os recursos genéticos;
iv. administrar serviços recreativos compatíveis com os demais objetivos do
Parque;
v. possibilitar e fomentar atividades de educação e investigação que sejam
compatíveis com os objetivos do Parque.
MANEJO E DESENVOLVIMENTO DO
PNHMP
 Com base nestes objetivos o plano delimita em zonas as diversas áreas do parque e
seus respectivos usos e normas. São sete zonas delimitadas dentro do PNHMP:
1) Zona de uso intensivo

2) Zona de uso extensivo
3) Zona de uso primitivo
4) Zona histórico-cultural
5) Zona de uso especial
6) Zona intangível
7) Zona de recuperação
ZONA DE USO INTENSIVO
 Consiste em áreas naturais ou alteradas pelo homem.
 Contém paisagens únicas, recursos que possam servir a atividades

recreacionais, relativamente concentradas, com facilidades de transito e de
assistência ao público.
 O ambiente é mantido o mais natural possível.
 Deve conter centro de visitantes, museus, outras facilidades e serviços.

ZONA DE USO INTENSIVO
 Objetivos:
 Proporcionar a orientação básica e a educação ambiental

através de Centro de Visitantes.
 Proporcionar o descanso em área tratada para este fim.
 Dar infraestrutura básica que possibilita o desenvolvimento
das atividades educacionais e recreacionais.
ZONA DE USO EXTENSIVO
 Consiste principalmente de áreas naturais, mas pode conter áreas com alguma
alteração humana.
 Engloba paisagens típicas e amostras significativas de aspectos e topografia do

Parque.
 É suficientemente resistente para permitir estradas e poucas facilidades educativas

e recreacionais em escala extensiva.
 É uma zona de transição entre as zonas de Uso Intensivo e de Uso Primitivo.

ZONA DE USO EXTENSIVO
 Objetivos:
 Compatibilizar a proteção com o uso público permitido nesta

zona.
 Oferecer condições para atividades de recreação e educação
ambiental.
 Permitir e fomentar pesquisa cientifica compatíveis com os
demais objetivos do Parque.
 Permitir o acesso de visitantes ao Parque.
ZONA DE USO PRIMITIVO
 Esta zona consiste de áreas naturais onde a intervenção humana

tenha sido pequena ou mínima.
 Pode conter ecossistemas únicos, espécies da flora e fauna ou

fenômenos naturais de grande valor cientifico, que podem tolerar
ocasionalmente o uso limitado do público, especificamente excluídos
veículos motorizados.
ZONA DE USO PRIMITIVO
 Objetivos:
 Oferecer proteção a Zona Histórico-Cultural do Monte

Pascoal.
 Permitir a recreação primitiva na zona de floresta e na
zona costeira.
 Permitir a pesquisa científica relacionada com aspectos
característicos desta Zona.
ZONA HISTÓRICO-CULTURAL
 São áreas onde manifestações históricas e culturais ou

arqueológicas são encontradas e serão preservadas, estudadas,
restauradas e interpretadas para o público.
 Servem a pesquisa, educação e uso cientifico.

ZONA HISTÓRICO-CULTURAL
 Objetivos:
 Proteger o Monte Pascoal.
 Proporcionar atividades de recreação e interpretação,

educação e uso cientifico.
ZONA DE USO ESPECIAL
 Pertencem a esta zona as áreas necessárias à administração,

manutenção e serviços do Parque Nacional, abrangendo habitações,
oficinas e outros.
 Estas áreas escolhidas e controladas de forma a não conflitarem

com seu caráter natural e devem localizar-se, sempre que possível,
na periferia do Parque Nacional.
ZONA DE USO ESPECIAL
 Objetivos:
 Possibilitar a fiscalização e proteção.

 Permitir as atividades de administração.
 Prover facilidades para visitantes oficiais e pesquisadores.
 Permitir acesso por via aérea.
ZONA INTANGÍVEL
 Compreendem-se nesta Zona, áreas em que a natureza permanece intacta.
 Constituem preciosas áreas com potencial biológico intacto e funcionam

como matrizes de repovoamento de outras zonas.
 Esta zona é dedicada a proteção integral de ecossistemas dos recursos

genéticos e ao monitoramento ambiental.
ZONA INTANGÍVEL
 Objetivos:
 Preservar os ecossistemas da Floresta Fluvial dos

tabuleiros terciários.
 Permitir atividades de pesquisas e monitoramento,
compatíveis com o objetivo desta Zona.
ZONA DE RECUPERAÇÃO
 É uma zona que contem áreas que sofreram considerável alteração

humana.
 É uma Zona provisória, e uma vez restaurada, esta Zona será

incorporada novamente em uma das categorias permanentes.
 As espécies exóticas introduzidas deverão ser removidas.

Preferivelmente e quando possível a restauração deverá ser natural ou
naturalmente agilizada.
ZONA DE RECUPERAÇÃO
 Objetivos:
 Recuperar áreas degradadas pelas atividades dos índios

Pataxó.
 Recuperar áreas degradadas das terras propostas para
ampliação do limite sul, após sua aquisição.
 Proporcionar termas de pesquisa ecológica.
REFERÊNCIAS
 Disponível em: < http://uc.socioambiental.org/node/591377> . Acesso em 13/09/2016.
 Disponível em: < http://www.bahia-turismo.com/porto-seguro/monte-pascoal.htm>. Acesso em 13/09/2016.
 Disponível em: <
http://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/194-parque-nacional-do-monte-pascoal>.
Acesso em 13/09/2016.
 Disponível em: < http://www.icmbio.gov.br/portal/parna-e-historico-do-monte-pascoal?
highlight=WyJwYXJxdWUiLCIncGFycXVlIiwicGFycXVlJy4iLCJuYWNpb25hbCIsIm5hY2lvbmFsJywiLCJoaX
N0XHUwMGYzcmljbyIsIm1vbnRlIiwicGFzY29hbCIsInBhcnF1ZSBuYWNpb25hbCIsInBhcnF1ZSBuYWNpb25h
bCBoaXN0XHUwMGYzcmljbyIsIm5hY2lvbmFsIGhpc3RcdTAwZjNyaWNvIiwibW9udGUgcGFzY29hbCJd>.
acesso em 13/09/2016.
 Disponível em:
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc
=182
. Acesso em 13/09/2016

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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS X – TEIXEIRA

PARQUE NACIONAL E HISTÓRICO

 Localizado no extremo sul da Bahia, no município de Porto Seguro ;

 Em 1943, a área passou a ser protegida com o nome de Monumento Monte

 29 de novembro 1961 foi transformada em parque nacional através do Decreto

 18 de abril de 1973, o município de Porto Seguro, incluindo o Monte Pascoal,

 Em 24 de dezembro de 1991, foi homologada a demarcação da terra indígena de

 Em 20 de abril de 2000, através do Dec. Nº 3421/00 altera-se o nome do parque

 Dec nº 242 de 29 de novembro de 1961;

 Dec nº 3.421 de 20 de abril de 2000;

 Plano de Ação Emergencial – PAE 2005;

 PORTARIA Nº 102, de 6 de dezembro de 2011;

 Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC).

 Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade;

 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);

 Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF);

 Ministério do Meio Ambiente;

 Ministério Público Federal.

 Chefe da UC: MAGDA VÂNIA GALDINO BARROS

 A sua fauna apresenta animais com adaptações à vida nas árvores:

 O PNHMP atualmente abriga e protege diversos animais ameaçados de extinção,

Papagaio - Chauá - Amazona Gavião-pomba - Leucopternis Pica-pau-de-coleira-do-sudeste -

Sabiá-pimenta - Carpornis Mutum-do-sudeste - Crax Cotinga-crejoá - Cotinga maculata

Formiga - Dinoponera lucida; Choquinha-de-rabo-cintado - Onça-pintada -Panthera onca;

Tatu-canastra - Priodontes Onça-parda - Puma concolor greeni Tiriba-grande - Pyrrhura cruentata

Visgueiro Farinha-seca Anda-açu

1) Zona de uso intensivo

 Consiste em áreas naturais ou alteradas pelo homem.

 Contém paisagens únicas, recursos que possam servir a atividades

 O ambiente é mantido o mais natural possível.

 Deve conter centro de visitantes, museus, outras facilidades e serviços.

 Proporcionar a orientação básica e a educação ambiental

 Engloba paisagens típicas e amostras significativas de aspectos e topografia do

 É suficientemente resistente para permitir estradas e poucas facilidades educativas

 É uma zona de transição entre as zonas de Uso Intensivo e de Uso Primitivo.

 Compatibilizar a proteção com o uso público permitido nesta

 Esta zona consiste de áreas naturais onde a intervenção humana

 Pode conter ecossistemas únicos, espécies da flora e fauna ou

 Oferecer proteção a Zona Histórico-Cultural do Monte

 São áreas onde manifestações históricas e culturais ou

 Servem a pesquisa, educação e uso cientifico.

 Proteger o Monte Pascoal.

 Proporcionar atividades de recreação e interpretação,

 Pertencem a esta zona as áreas necessárias à administração,

 Estas áreas escolhidas e controladas de forma a não conflitarem

 Possibilitar a fiscalização e proteção.

 Compreendem-se nesta Zona, áreas em que a natureza permanece intacta.

 Constituem preciosas áreas com potencial biológico intacto e funcionam

 Esta zona é dedicada a proteção integral de ecossistemas dos recursos

 Preservar os ecossistemas da Floresta Fluvial dos

 É uma zona que contem áreas que sofreram considerável alteração

 É uma Zona provisória, e uma vez restaurada, esta Zona será

 As espécies exóticas introduzidas deverão ser removidas.

 Recuperar áreas degradadas pelas atividades dos índios

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