Slide - Febre de Origem Indeterminada

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FEBRE DE ORIGEM

INDETERMINADA
R1 DE PEDIATRIA- JANAINA TEOTONIO
INTRODUÇÃO
• Cerca de 20% dos casos, o pediatra pode se deparar com uma criança febril cujo
foco de infecção não é identificado.
• DEFINIÇÃO: febre com menos de 7 dias de duração numa criança cuja história e
exame físico não revelam a causa da febre.
• Maioria dos casos doença infecciosa aguda autolimitada ou está em fase
prodrômica de uma doença infecciosa benigna. Poucas têm infecção bacteriana
grave
• RISCO: BACTEREMIA OCULTA ou INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
BACTEREMIA OCULTA
<3 meses: 12%
< 1 mês: 20% - Agentes neonatais bacterianos ou Virais
3- 36 meses: 2-11% - S. pneumoniae. Risco < 1% se vacinação completa
FATORES DE RISCO:
• Idade: 6 a 12 meses
• Temperatura ≥ 39°c
• Leucometria > 15 mil
• Vacinação antipneumocócica incompleta
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
• Prevalência: 2 a 5% em menores de 2 anos com febre

FATORES DE RISCO EM MENINAS


FATORES DE RISCO EM MENINAS
Idade < 1 ano
Etnia não negra
Etnia branca
Febre ≥ 1 dia
Febre ≥ 2 dias
Temperatura ≥ 39°C
Temperatura ≥ 39°C
Ausência de outra causa da febre

< 6 meses com FOI > 39°C


Dois ou mais fatores Não circuncidado ≥ 2 fatores de risco
Circuncidado ≥ 3 fatores de risco

COLETA DE URINA EAS + UROCULTURA


1- Avaliar sinais de toxemia:
• Inabilidade de interagir com os pais
ou responsáveis;
• Irritabilidade;
• Alteração do nível de consciência;
• Hipoatividade;
PROTOCOLO DE • Hipotonia;
ATENDIMENTO
• Letargia;
• Hiper ou hipoventilação;
• Hipotensão;
• Taquicardia;
• Sinais de má perfusão periférica ou
cianose
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
FOI + sinais de toxemia (independente de
idade)
Doenças de base, imunossuprimidas ou
contatos com doença meningocócica

1- Internação hospitalar
2- Triagem laboratorial: hemograma, hemocultura,
EAS, urocultura, líquor, RX de tórax e coprocultura
3- ATB empírico
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
FOI + sem sinais de toxemia (Récem
nascidos)

1- Internação hospitalar
2- Triagem laboratorial: hemograma, hemocultura,
EAS, urocultura, líquor, RX de tórax e coprocultura
3- ATB empírico (ampicilina e cefotaxima)
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
FOI + sem sinais de toxemia (lactentes
jovens: 30 a 90 dias)

1- Avaliar pelos critérios de


Rochester para o risco de
infecção bacteriana grave
(HEMOGRAMA + EAS)
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
FOI + sem sinais de toxemia (lactentes
jovens: 30 a 90 dias)
Critérios de
Rochester

Baixo risco
Alto risco

1- Internação
Observação em domicílio para 2- Coleta de LCR
reavaliação diária ou internação 3- Antibioticoterapia empírica
para observação hospitalar por 24 (ceftriaxona) até resultados de culturas
horas ou identificação do foco
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
FOI + sem sinais de toxemia (3 a 36 meses)

Temperatura axilar

≤ 39° C ≥ 39°C
Coleta de urina (EAS
+ UROCULTURA)

1- Prescrever antitérmico
2- Orientação de sinais de
alerta
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
FOI + sem sinais de toxemia (3 a 24 meses)

≥ 39°C

Coleta de urina LEUCO ≤ 20.000 ou NEUTRO ≤


10.000:
Reavaliação diária até resultados de
cultura
EAS

LEUCOCITÚRIA ≤
LEUCOCITÚRIA ≥ 100.000/mL: Tratar como 100.000/mL: LEUCO ≥20.000 ou NEUTRO ≥10.000:
ITU mesmo sem urocultura HEMOGRAMA Rx de tórax + hemocultura
Amoxicilia + Clavulanato ou Cefuroxima 1- Tratar como pneumonia
VO até culturas 2- ATB empírica com Amoxicilina VO
+ Reavaliação diária
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
FOI sem sinais de toxemia (> 24 meses)

Bacteremia oculta: Risco desprezível


Infecção do trato urinário: sintomas urinários
Machado BM et al. Febre sem sinais
localizatórios: avaliação de um protocolo de
REFERÊNCI atendimento. Jornal de Pediatria - Vol. 85, No
AS 5, 2009.
Balinghian E, B Michael. Urinary tract infection
in children. Pediatr Ver. 2018. Jan; 39(1):3-12

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