Historia 2

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Península Arábica

No século VII surgiu na Arábia uma nova religião monoteísta fundada


por Maomé: O islamismo ou Islão

Os muçulmanos, seguidores da religião


de Maomé, acreditavam num deus único
− Alá − e seguiam cinco princípios:
Os muçulmanos, seguidores da religião de Maomé, acreditavam num deus
único − Alá − e seguiam cinco princípios:
- Rezar cinco vezes ao dia - Reconhecer Alá como deus único
- Jejum durante o Ramadão - Dar esmola
- Peregrinação a Meca uma vez na vida
• Esta última consiste em crer na criação de um mundo […],
praticar o jejum e a prece, dar esmolas e fazer peregrinações,
em ordenar o bem, proibir o mal, numa só palavra, em
obedecer a todos os mandamentos da lei.

• Codi Sâ id al Andalusi, O Livro das Categorias das Nações


Os sucessores de Maomé, os califas continuaram a expansão da
doutrina islâmica através da guerra santa ou Jihad . Desta forma os
muçulmanos do seculo VIII ao X construíram um vasto império, que
atravessava 3 continentes: Ásia, Europa e África.

Razões da expansão:

• religiosas
• económicas (procura de terras férteis e novas rotas)

Califas: líder religioso e político


Guerra santa: guerra travada pelos muçulmanos em nome da religião, para
converter os povos que não seguiam o Islamismo.
• Os sucessores de Maomé, os califas, continuaram a expansão da
doutrina islâmica através da Guerra Santa. Desta forma, os
Muçulmanos conquistaram um vasto império. Queres conhecê-lo?
Então, observa o mapa com atenção.
Língua: nomes árabes de localidades ex.
algarve e palavras de origem árabe ex. oxalá

Agricultura: técnicas de regadio como a nora e


A influência árabe moinhos de água
deixou vários vestígios Novas técnicas: como a produção do papel
na Península Ibérica, (China)
onde permaneceram
quase 800 anos Objetos: difundiram o uso da bússola (China) e
o astrolábio

Matemática : a numeração árabe e a invenção


da álgebra

Medicina: bisturi, tesoura cirúrgica, seringas


Contributos civilizacionais dos Muçulmanos

• Os Muçulmanos […] introduziram plantas: o limoeiro, a laranjeira


azeda e porventura já uma variedade doce, provavelmente o
arroz; desenvolveram a cultura de oliveira; a alfarrobeira. […]

• À Língua Portuguesa passaram cerca de 600 vocábulos árabes, […] que nele
constituem a maior contribuição à vida do campo e ao pastoreio, nomes de
plantas, de frutos, de utensílios e práticas agrícolas e de dispositivos para utilizar
a água […].
“Portugal”, Dicionário da História de Portugal
Arquitetura

Arco em ferradura (cuja curva é mais ampliada que um


Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Mértola semicírculo) tem forma de ferradura. 
(Igreja Matriz)
Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Mértola (Igreja Matriz)

Mihrab, ( tem como função indicar a direção da cidade


de Meca) ou nicho de oração islâmico, convertido em altar-
mor.
Cúpula da Mesquita de Córdova
Palácio-fortaleza de Alhambra, Granada, Espanha com seus
espaços abertos

Vista panorâmica do Palácio de Alhambra


Técnica do azulejo

Introduzida pelos árabes, derivado do árabe alzullavcha, que significa "pequena pedra cintilante“

Palácio-fortaleza de Granada, com seus azulejos. As paredes Escrita Árabe do Corão, a Mesquita Azul,
são decoradas com motivos de folhagens, inscrições em árabe ( Istambul
textos do alcorão) e desenhos com arabescos.
Da Reconquista –Cristã à Formação de
Portugal

Este nome é usado para identificar a


recuperação do território da 
Península Ibérica ocupado pelos
Muçulmanos, desde a revolta de 
Pelágio (718) até à conquista de 
Granada (1492).
Em 711 , os Muçulmanos vindos do
Norte de África, invadiram a Península
Ibérica e, rapidamente, conquistaram
todo este território.

Apenas um pequeno grupo de nobres


cristãos se refugiou na região
montanhosa das Astúrias e dos Pirenéus
e, a partir daí, iniciou um movimento de
Reconquista Cristã.
Convivência entre
Cristãos e Muçulmanos

Apesar das diferenças A maioria dos cristãos acabou por se


que existem entre as converter ao Islamismo.
civilizações muçulmana e
cristã foi possível
coexistirem na Península
Ibérica durante oito Moçárabes: cristãos que viviam nos
séculos, graças a um territórios sob o domínio
clima de tolerância.
muçulmano, mas em bairros
separados, pagavam um imposto e
em troca podiam professar a sua
religião.
À medida que a
Reconquista
Cristã avançava
no território,
foram-se
formando novos
reinos.
• O rei de Leão e Castela D Afonso VI pediu ajuda a cavaleiros franceses dos
quais se destacaram D. Raimundo e D. Henrique.

• Como recompensa dos serviços prestados D. Afonso VI ofereceu a D.


Henrique o condado Portucalense casando-o com D. Teresa.

Doou [D. Afonso VI] a D. Henrique, com sua filha Teresa em casamento, […] o
condado que tem por nome Condado Portucalense. Com a condição de que o
conde o servisse sempre e fosse às suas Cortes e aos seus chamamentos. […].
E assinalou-lhe certa região da terra dos Mouros para que a conquistasse e,
tomando-a, acrescentasse o seu condado.

Crónica dos Cincos Reis, séc. XV


-D Henrique procurou unir todos os habitantes
do condado em torno da sua família, tentando a
autonomia do reino de Leão e Castela.

-Com a morte de Afonso VI (1109) D. Henrique


começa a atuar como soberano de um
território independente.
 
-Falecido o conde D. Henrique em 1112 e
sendo D. Afonso Henriques menor ficou a
governar o condado portucalense D. Teresa.
-D Afonso Henriques não concordava
com a orientação governativa que sua
mãe D. Teresa estava a dar ao
condado.

-Por isso, em 1128 opôs-se a D. Teresa


na batalha de S. Mamede. A partir de
então D. Afonso Henriques assumiu o
governo do Condado Portucalense.
• D. Afonso Henriques continuou a lutar pela independência política
do Condado Portucalense. Contudo, não desviou a sua atenção da
conquista de terras aos mouros. Observa o friso cronológico.

1143
Explica o significado da bula “Manifestis Probatum” para o processo de
independência de Portugal.

Nós concedemos à tua excelência e autoridade e confirmamos por


autoridade apostólica o Reino de Portugal com a integridade das honras e a dignidade de
reino que aos reis pertence, e também todas as terras que, com auxílio da graça celeste,
arrebatares das mãos dos Sarracenos e sobre as quais não possam príncipes cristãos
julgar-se com direito.

Papa Alexandre III, Bula Manifestis Probatum, 1179


-Quando D. Afonso Henriques morreu, Portugal era um
reino independente. Os seus sucessores continuaram o
alargamento das fronteiras para sul. Em 1249, no reinado
de Afonso III dá-se a conquista definitiva do Algarve.

-A definição de fronteiras de Portugal com Castela


aconteceu em 1297, com o Tratado de Alcanises, no
reinado de D. Dinis e D Fernando IV de Castela.

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