Zonas de Tensão e Conflitos Mundiais

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O que é o islamismo e como se organiza

O islamismo é uma religião surgida na Península Arábica, no começo do século VII, por
meio de Muhammad (conhecido em português como Maomé). Essa crença religiosa
atualmente é a segunda maior do mundo, possuindo cerca de 1,8 bilhão de fiéis, a
maioria deles localizada no continente asiático e africano.

O islamismo, como muitas religiões, possui diferentes vertentes, as quais interpretam


os textos sagrados e os preceitos da religião de formas diferentes. Entre os diferentes
grupos, os mais conhecidos são os sunitas e os xiitas, que correspondem quase à
totalidade dos muçulmanos atualmente. A origem desses grupos remonta ao período
de surgimento do islamismo, o século VII. Atualmente, os sunitas correspondem por
cerca de 90% dos muçulmanos e são conhecidos por possuir uma interpretação mais
flexível do Alcorão e de outros textos sagrados. Os xiitas, por sua vez, correspondem a
cerca de 10% dos muçulmanos e defendem uma interpretação literal dos textos
sagrados e uma aplicação mais rígida da Sharia (lei islâmica).

Povo judeu: diáspora e movimento sionista

A diáspora judaica É o termo que define as migrações do povo judeu - quase sempre
por expulsão. As consequências diretas da diáspora estão na formação das
comunidades judaicas. A diáspora judaica é prevista na Bíblia e define a busca do povo
pela terra prometida.

O movimento sionista é o termo utilizado para se referir a um movimento político que


surgiu na comunidade judia europeia no final do século XIX e que defendia a ideia da
formação de um Estado Nacional que abrigasse os judeus na Palestina.

Oriente Médio entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial

Por muitos séculos, essa região pertenceu a dois Impérios, o Império Persa, que se
estendia da porção mais a leste da região do Mar Mediterrâneo até o rio Indo, e o
império Turco-Otomano, que possuía um grande território na porção oeste. Durante
anos, esses dois impérios disputavam entre si e com os países europeus a hegemonia
dessa região. No entanto, com o desenvolvimento do capitalismo e a Revolução
Industrial, os países europeus adquiriram uma grande superioridade econômica, social
e bélica em relação a todos os países do globo.

Buscando obter matéria-prima, mão de obra barata e mercado consumidor para


continuar o seu desenvolvimento industrial após a independência dos países
americanos, a Europa passou a colonizar a África e a Ásia, iniciando o processo que
ficou conhecido como Neocolonização. Com isso, os dois impérios que ocupavam a
área que hoje é conhecida como Oriente Médio passaram a sofrer grandes perdas
territoriais.

Para deter a expansão europeia em seu território, o império Turco-Otomano aliou-se à


Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial. Em contrapartida, os franceses e ingleses
passaram a incentivar as diversas tribos árabes que viviam no território Turco-Otomano
a combatê-lo durante a guerra em troca da autorização para a constituição dos seus
próprios Estados, caso vencessem a guerra. Assim sendo, era comum que os europeus
prometessem o mesmo território a diversos povos.

Ao final do primeiro conflito mundial, no entanto, em vez de permitirem a formação dos


Estados nacionais tal como prometeram, a França e a Inglaterra dividiram o território do
Oriente Médio entre elas, constituindo, em vez de Estados independentes, diversos
protetorados. Assim, a criação da maioria dos atuais Estados do Oriente Médio só
ocorreu por meio da permissão da França e Inglaterra no decorrer do século XX como
resultado do enfraquecimento dessas grandes potências e da pressão dos Estados
Unidos, que já eram a maior potência mundial da época e não participavam da divisão
nem da África nem da Ásia.

Criação do estado de Israel: como se deu

A criação do Estado de Israel ocorreu em 1948, mas o processo de formação das


comunidades judaicas na região da Palestina remonta às últimas décadas do século
XIX, quando foi criado o movimento sionista. O sionismo, ou movimento sionista, foi
criado por intelectuais judeus no início da década de 1890 e tinha por objetivo principal
o combate ao antissemitismo (aversão ao povo judeu que se espalhou pelo mundo
após a dissolução dos antigos reinos judeus na Idade Antiga), que subsistia na Europa
desde a Idade Média e que havia se intensificado no século XIX.
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