Cognição Social

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Cognição Social

(Rodrigues, 2010. Cap 03, pp 53-80)


Como você se comporta ao ser exposto(a) a uma situação nova?

Como seu organismo reage?

O que você sente?


Falar sobre cognição social é entender como as pessoas formam inferências
com base nas informações sociais fornecidas pelo ambiente

Inferência: operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de


uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas
como verdadeiras.

Decorrente do intercâmbio de diferentes estímulos sociais que acontece no


processo de socialização.

Coletamos informações e chegamos a julgamentos que dão sentido ao
mundo que nos rodeia
Socialização

Intercâmbio com os estímulos sociais

Construção do julgamento

A construção social da cognição diz respeito a este processo


Formamos uma ideia não somente do ambiente social, mas também de
nós mesmos.

Nos comportamos a partir disso

Rotulamos pessoas e grupos

Discriminamos (com base em sexo, idade, profissão, religião, etc)

Estabelecemos “teorias” sobre os outros e o mundo a partir do nosso
processo perceptivo
E como formamos inferências sobre os aspectos da nossa vida?
Por exemplo: Relação entre timidez e ansiedade

Ansiedade social – autoconsciência exacerbada – medo

Teoria da Boa apresentação – Necessidade de causar uma boa impressão

Em quais situações nos sentimos mais ansiosos?


Como reagimos nestas situações?
E quando situações corriqueiras são percebidas como muito relevantes?
FATORES QUE INFLUENCIAM NOS PROCESSOS PERCEPTIVOS:

1- SELETIVIDADE PERCEPTIVA

Estímulos atingem os órgãos sensoriais



Percebemos apenas um subconjunto destes estímulos

Leituras, conversas, aulas, assistir algo, dirigir, etc...


São muitas das ações nas quais a seletividade perceptiva é acionada.

E como isso acontece nas relações sociais?


Nas relações sociais a seletividade perceptiva se manifesta em situações
cotidianas.

Costumamos perceber aspectos negativos em quem não gostamos e


características favoráveis nas pessoas que nos agradam.

Percebemos claramente na manifestação do preconceito, por exemplo.


2 - EXPERIÊNCIA PRÉVIA E DISPOSIÇÃO PARA RESPONDER

Experiências passadas facilitam a percepção de estímulos com os quais


tenhamos, anteriormente, entrado em contato.
(Ex: estrangeiros em nova cidade, mudança de local de trabalho - busca
por familiaridade)

A psicologia social utiliza esta característica do processo perceptivo em


situações variadas de influência, como a propaganda.
A AUTOPERCEPÇÃO E A FORMAÇÃO DO AUTOCONCEITO
Fatores importantes:

1- A formação do nosso autoconceito depende da comparação com


outras pessoas.
2- Nosso autoconceito é muito importante nas mais diversas situações
sociais.

É através da percepção de nós mesmos e de como nos relacionamos com


os outros que o nosso autoconceito é formado.
Consideramos, portanto, que a atenção, memória e inferência são três
processos básicos da cognição social.

Já a introspecção, autoconsciência, formação do eu real/ideal,


autoesquemas, observação do autocomportamento são temas do
interesse da psicologia social no que diz respeito à cognição social.
A PERCEPÇÃO DE PESSOAS

Pessoas ≠ Coisas

Atribuição de intenções

Teorizamos sobre os outros (Expectativas, impressões, etc)

Nos comportamos e posicionamos no mundo
O ENFOQUE COGNITIVO E A PERCEPÇÃO DE PESSOAS

O enfoque cognitivo salienta a necessidade que temos de formar todos


significativos em nossa percepção das pessoas.

Ao entrarmos em contato com as pessoas somos influenciados por


esquemas sociais.

Esquemas sociais são “coleções organizadas de crenças e sentimentos acerca


de algum aspecto do mundo”, que funcionam como categorias mentais e
fornecem a estrutura para a interpretação e a organização das novas
informações com que nos deparamos.
Esquemas são as estruturas cognitivas em nossas cabeças que organizam
as informações em torno de temas ou tópicos

Temos esquemas acerca de pessoas, de nós mesmos, de comportamentos


em situações específicas, de determinados grupos, de gênero e etc.

Ao sermos apresentados a alguma pessoa automaticamente ativamos os


esquemas relacionados a ela.
“A primeira impressão é a que fica”
AS HEURÍSTICAS E O CONHECIMENTO DO AMBIENTE SOCIAL

Heurísticas: “atalhos” ou métodos rápidos para chegarmos a conclusões


(no processo de conhecimento do ambiente social)

De acordo com Fiske e Taylor (1991), somos “avaros cognitivos”, não


gostamos de fazer esforço cognitivo para entender o mundo que nos
rodeia.

Assim, as heurísticas são extremamente funcionais, apesar de poderem


levar a conclusões equivocadas, devido o pouco aprofundamento no
processamento das informações.
EXEMPLOS DE HEURÍSTICAS:

Representatividade: levamos em conta a semelhança entre dois


elementos para inferir que um tem as características daquele com o qual
se parece.
(Características de profissionais de áreas distintas)

Acessibilidade: Realizamos julgamentos de probabilidade de acordo com a


facilidade que o evento vem à nossa mente.
(O que amedronta mais: viajar de ônibus ou de avião?)
Uso de ponto de referência: Ao emitirmos julgamentos usamos um ponto
de referência e, com base nele, chegamos a uma conclusão.
(julgamos os outros a partir de nós mesmos)

Falso consenso: Tendência a achar que nossa posição ou convicção é


partilhada por uma série de pessoas.
(“Todo mundo acha isso”)
UTILIZAMOS HEURÍSTICAS QUANDO:

1- Nos sentimos sobrecarregados cognitivamente

2- Consideramos o assunto pouco importante

3- Estamos sob pressão de tempo para emitir julgamentos

4- Temos pouca informação sobre o assunto

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