Modelagem Matemática e Experimentação

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

UENP - CAMPUS CORNÉLIO PROCÓPIO


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Trabalho de Conclusão de Curso em Licenciatura Plena em matemática

MODELAGEM MATEMÁTICA E
EXPERIMENTAÇÃO:
UMA PROPOSTA PARA O ENSINO
DE MRU
AILTON DA SILVA JUNIOR
Orientador: Prof(a). Me. Bianca Martins

Cornélio Procópio , dezembro de 2022


Estrutura • Objetivos

• Justificativa

• Quadro teórico

• Encaminhamento metodológico

• Analise da proposta

• Conclusão
Objetivos Organizar uma proposta de ensino dos
conceitos que geram a função horaria
da posição;

Instigar a pesquisa, participação


ativa, uso de tecnologia como
instrumento de pesquisa e coleta;

Contextualizar o conteúdo e a
abordagem;
Justificativa
• Entendemos esta oportunidade como alternativa contemporânea para lidar com
as dificuldades atuais no ensino básico, oportunizando de maneira simples o
trabalho da modelagem matemática aliado a experimentação nas aulas de
matemática, podendo ser utilizada em uma interdisciplinaridade com a disciplina
de física, focamos em apresentar uma sequência que oportuniza tanto a
experimentação em uma abordagem participativa e uma oportunidade de
exposições de conceitos matemáticos por meio de deduções de modelos
matemáticos usando experimentos de forma simples barata e intuitiva.
Quadro teórico
• Temos :
• Atualmente pode-se perceber certo desinteresse dos alunos pela matemática, o que pode estar relacionado, entre outros
fatores, à falta de associação dos conteúdos explorados em sala de aula com o mundo do aluno. Diante desse contexto,
a modelagem matemática, pode ser um meio para aproximar os problemas reais, que estão no cotidiano, com a
matemática por meio de seu uso para investiga-los (MEYER, 2020)

• Na contemporaneidade o trabalho de Almeida, Silva e Borssoi (2021) enfatiza que a modelagem pode na realidade
fomentar a pratica de experimentação, como instrumento de abstração do empírico, além disso hoje mais do que nunca,
podemos contar com as tecnologias aliadas a experiencia, na aplicação e resolução destas atividades.

• Podemos citar Axt, Moreira e Silveira (1990), Saraiva-Neves, Caballero e Moreira (2006), Barbosa, Paulo e Rinaldi
(1999), Laburù (2003), Ribeiro, Freitas e Miranda (1997), Araújo e Abib (2003), Quirino e Lavarda (2001) entre outros;
Essas publicações sinalizam novas propostas de experimentos, analisam os aspectos positivos e negativos da
utilização do laboratório, propõem experimentos utilizando materiais do dia-a-dia, entre outros aspectos
• Familiarização com a modelagem com a
estrutura de 3 momentos (Almeida; Silva
& Vertuam) dada :
• No primeiro momento o professor é responsável por levar a
situação-problema formata com tema já escolhido, problema
formulado e a coleta de dados e informações são fornecidas, os
Encaminhamentos alunos ficam responsáveis por resolver o problema sob a

metodológicos orientação do professor

• No segundo momento, existe um incentivo a pesquisa, o professor


é responsável pela escolha do tema, e os alunos formulam o
problema, coletam os dados e buscam solucionar o problema

• Finalmente, no terceiro momento, os alunos são responsáveis por


modelar uma situação, assim eles devem escolher um tema,
formular um problema, coletar dados, formular e testar suas
hipóteses, elaborar o modelo matemático, resolver, interpretar e
validar os resultados
• Sequencia didática segundo Zabala
• Zabala (1998) define sequência didática como
um conjunto de atividades ordenadas,
estruturadas e articuladas para a realização de
certos objetivos educacionais, que têm um
Encaminhamentos
princípio e um fim conhecidos, tanto pelos
metodológicos
professores como pelos alunos. Que requer
planejamento prévio das etapas e uma lógica na
construção, para que se chegue ao objetivo
final, o aprendizado de determinado conteúdo
(GONÇALVES; SILVA; SANTOS, 2016 p. 5).
Encaminhamento
metodológicos

• Tendo em mente criar


material para referência
do desenvolvimento do
aluno durante a
sequência temos o
questionário :
Encaminhamento
metodológicos

• Como uma primeira


tentativa de ligar os
exercícios comuns de
matemática e física para
com a realidade do aluno,
temos a segunda
atividade :
Encaminhamento
metodológicos

• Essa atividade que apresenta a


práxis de um ciclo de
modelagem no primeiro
momento da literatura :
Encaminhamentos
metodológicos

• Temos na sequência a atividade


principal , a calha de galileu,
que utilizará de recursos
experimentais e tecnológicos
simples para sua execução :
Encaminhamentos
metodológicos

• Em nosso terceiro momento encontrar m


fenômeno a ser modelado é tarefa do aluno:

• Além do terceiro momento também temos a


segunda fase do questionário que será
novamente respondido e comparado ao
primeiro.
Analise da proposta
• A dinamicidade da modelagem matemática se encaixa com a experimentação, o que
pode ser muito atrativo, por ser bem situada no ambiente do aluno, fácil de realizar,
testar, demonstrar e replicar. Utilizando a sequência didática como norte, conseguimos
inserir as informações necessárias para conceituar: deslocamento, tempo e
velocidade, as quais são as variáveis que lidamos nas atividades de primeiro, segundo
e terceiro momento. Consideramos que essa experiência pode ressignificar mais que
conceitos físicos, mudando a visão do aluno perante a matemática, sua dinâmica e
sua importância pra humanidade. Por ser um conteúdo tão pertinente na ementa de
física como o movimento uniforme e na matemática como uma função linear, além de
sua praticidade, a sequência tem material relevante para qualquer professor de
matemática na educação básica.
Conclusão
A modelagem matemática aliada com a experimentação pode ser parte da realidade do
mundo dos alunos, por meio dela podemos descrever matematicamente o contexto.
Dentro das atividades propostas, temos a oportunidade de relacionar não apenas de
situações similares, mas também diferentes representações que podem ser
relacionadas matematicamente por meio do raciocínio lógico, buscando unificar ou
relacionar conhecimentos do aluno, com a ideia de que mente não é o acaso, é natureza,
assim como a matemática. Além disso pela simplicidade da atividade e as possibilidades
que a mesma possui, citando também da pertinência do conteúdo, a sequência didática
se faz proveitosa em qualquer oportunidade que um professor queira trabalhar com
experimentação, movimento retilíneo uniforme ou função linear.
Referências
• ALMEIDA, L. M.; SILVA, K.O significado em atividades de modelagem matemática: um olhar sobre
pesquisas brasileiras. Revista Eletrônica de Educação Matemática, 2014.
• ARAUJO, I. S., VEIT, E. A.; MORERIRA, M. A. Atividades de modelagem computacional no auxílio
à interpretação de gráficos de Cinemática. Revista Brasileira de Ensino de Física, v.26, n.2,
179-184,2004. 
• BARBOSA, J. C. A “contextualização” e a Modelagem na educação matemática do ensino médio.
In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 8, 2004, Anais... Recife: SBEM, 2004. 1 CD-ROM. 
• BARBOSA, J. C. O que pensam os professores sobre a modelagem matemática? Zetetiké,
Campinas, v. 7, n. 11, p. 67-85, 1999.
• BASSANEZI, R. C. Ensino Aprendizagem com Modelagem Matemática: uma nova estratégia.
São Paulo. Contexto. 2002.
• BORROMEO FERRI, R. Learning How to Teach Mathematical Modeling in School and
Teacher Education. Springer, 2018.
• BRANDÃO, R. V. A estratégia da modelagem didático-científica reflexiva para a
conceitualização do real no ensino de Física. 2012. 230 f. Tese (Doutorado em Ensino de
Física) - Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
• BRANDÃO, R. V.; ARAUJO, I. S.; VEIT, E. A. A modelagem científica de fenômenos físicos e o
ensino de física. A Física na Escola, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 10-14, maio 2008
Referências
• CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências por investigação: Condições para implementação em sala de
aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
• CAMPOS, L. S.; ARAÚJO, M. S. T.; A modelagem matemática e a experimentação aplicadas ao
ensino de física. 2009. Disponível em: http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/1753.pdf. Acesso
em: 09 agosto de 2022
• HALVERSCHEID, S. Building a local conceptual framework for epistemic actions in a modelling
environment with experiments. ZDM - The International Journal on Mathematics, v. 40, n (2), p. 225-234,
2008.
• LOZADA, C. O.; ARAÚJO, M. S. T.; MORRONE, W.; AMARAL, L. H.; A Modelagem Matemática Aplicada
ao Ensino de Física no Ensino Médio. Revista LOGOS, Cruzeiro do Sul SP, n. 14, p. 2-12, 2006.
• SERAFIM, M.C. A Falácia da Dicotomia Teoria-Prática. Revista Espaço Acadêmico, v.1, n.7, 2001.
Disponível em: <http://www.espaçoacademico.com.br/007/07mauricio.htm>. Acesso em: 09 agosto de
2022.
• ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Tradução: Ernani F. da Silva. Porto Alegre: Artmed,
1998.
Agradecimento e abertura para arguição
da Banca

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