Aula 2 - Teorias Da Motivação-1

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Reflexões sobre Motivação

Profa. Patricia Rossi Carraro


Se fosse solicitado a você para indicar uma O ser humano em seu estado psicológico normal
pessoa plenamente satisfeita consigo raramente está satisfeito consigo mesmo e
mesma, e que acredita que já tenha sempre almeja algo que ainda não disponha.
conquistado tudo o que queria nesta vida, Bergamini (2006, p. 137) afirma que “quando se
certamente você teria muita dificuldade constata a estagnação do indivíduo, já se pode
em encontrar essa pessoa. levantar a suspeita de que algo não vai bem, já
se pode colocar em dúvida a normalidade e o
A dinâmica desta busca ajustamento da sua personalidade”.
permanente é o que chamamos de
MOTIVAÇÃO.
é, considerada como normal a ação permanente
de cada ser humano, e estagnar seria o mesmo
que abrir mão da vida normal de cada um.
Esses alvos perseguidos pelo ser humano são
denominados como motivos e podem ser O ser humano, em condições normais, está
definidos como “necessidades, carências, sempre em busca de algo como, por exemplo,
interesses e desejos que impulsionam as saúde, conforto, bem-estar e sempre foge das
pessoas em certas direções” (BERGAMINI, condições adversas ou que ameaçam a saúde,
2006, p. 137). o conforto e o bem-estar.
A motivação corresponde ao processo psicofisiológico responsável pelo
desencadeamento, pela manutenção e pela cessação de um comportamento, assim
como pelo valor apetitivo ou aversivo conferido aos elementos do meio, no qual se
exerce esse comportamento.
A motivação é um processo psicofisiológico que depende das atividades do sistema
nervoso tanto quanto das atividades cognitivas.
Da perspectiva da neurofisiologia, a motivação é a variável responsável pelas
flutuações do nível de ativação, isto é, depende do grau de dispersão ou de vigília de
uma pessoa.
Da perspectiva da psicologia, a motivação corresponde às forças que são a causa de
comportamentos orientados para um objetivo, forças que permitem manter esses
comportamentos até que o objetivo visado seja atingido. Nesse sentido, a motivação
garante a energia de que uma pessoa necessita para agir em seu ambiente (MORIN;
AUBÉ, 2009).
• Maximiano (2004, p. 269) considera que a motivação para o trabalho é definida como “um estado
psicológico de disposição, interesse, ou vontade de perseguir ou realizar uma tarefa ou meta”. A
motivação para o trabalho é resultante de uma interação entre os motivos internos das pessoas e os
estímulos da situação ou ambiente.
Teorias da
Motivação
Profª. Patricia Rossi Carraro
Enfoques motivacionais
baseados em objetivos
X
Enfoques motivacionais
baseados em necessidades
Enfoques motivacionais
baseados em objetivos

Relação com estímulos externos


Teoria X e Y de McGregor (1960)
• Economista e psicólogo – voltado a gestão de pessoas e comportamento organizacional
• Síntese das teoricas mecanicistas e humanistas

Teoria X: Motivação por prêmio e punição


Teoria Y: Motivação por objetivos e sentidos em comum
Douglas McGregor desenvolveu sua teoria motivacional a partir de uma postura crítica
à filosofia administrativa. McGregor considerava manipuladora e coercitiva a postura
das empresas para com seus empregados.

Neste contexto, McGregor propõe em sua teoria que “cada indivíduo por si mesmo é
capaz de comprometer-se com seu autodesenvolvimento no trabalho, sem que haja a
necessidade de coação externa e quando isto não ocorre, o problema certamente está
na própria organização e não no indivíduo” (BERGAMINI, 2006, p. 150).

McGregor propõe ainda duas visões distintas e contrárias do ser humano: uma
baseada no ponto de vista convencional da tarefa administrativa que detém uma visão
negativa da natureza humana denominada como Teoria X e, outra baseada em sua
teoria motivacional que detém uma visão positiva da natureza humana denominada
como Teoria Y.
Teoria X e Y de McGregor (1960)
Robbins (2002) descreve as implicações motivacionais da análise
de McGregor associando esta teoria à hierarquia das
necessidades de Maslow.

A Teoria X assume que as necessidades de nível baixo, tais como


as necessidades fisiológicas e de segurança dominam o indivíduo
e, a Teoria Y assume que são as necessidades de nível alto, tais
como as necessidades sociais, de estima e autorrealização que
dominam.
Teoria da fixação de objetivos – Edwin Locke
• Para estarmos motivados precisamos ter objetivos e metas
• As metas direcionam nossos pensamentos e ações no alcance de objetivos
• Importante a autoavaliação

Objetivo precisa ter sentido para pessoa, não ser contrário


aos seus valores, ser compartilhado, desafiador e
mensurável
Teoria da expectativa – Victor Vroom
• Expectância: O que é capaz de fazer após o esforço
• Instrumentalidade: O que consegue atingir
• Valência: Relevância do objetivo

Motivação = Expectância x instrumentalidade x valência


• Esforço-desempenho
Relações: • Desempenho-recompensa
• Recompensa-metas pessoais
Robbins (2002, p. 167)
afirma que a teoria da
expectativa sustenta que
“a força da tendência para
agir de uma determinada
maneira depende da força
da expectativa de que a
ação trará certo resultado,
e da atração que este
resultado exerce sobre o
indivíduo”.
Segundo Robbins (2002, p. 167), a teoria da expectativa enfoca três relações:

1. Relação esforço-desempenho: “probabilidade percebida pelo indivíduo de que certa


quantidade de esforço vai levar ao desempenho”;
2. Relação desempenho-recompensa: “grau em que o indivíduo acredita que um
determinado nível de desempenho vai levar à obtenção de um resultado que se deseja”;
3. Relação recompensa-metas pessoais: “grau em que as recompensas organizacionais
satisfazem as metais pessoais ou as necessidades do indivíduo, e a atração que estas
recompensas potenciais exercem sobre ele”.

Robbins (2002) aponta que em termos mais práticos, esta teoria sugere que um
funcionário se sente motivado a despender um alto grau de esforço quando acredita que
isto vai resultar em uma boa avaliação de desempenho, que a boa avaliação vai resultar
em recompensas organizacionais, tais como bonificação, aumento de salário ou
promoção, e que estas recompensas vão atender a suas metas.
Enfoques motivacionais
baseados nas necessidades

Relação com satisfação de necessidades


Teoria da hierarquia de necessidades de Maslow

• Psicólogo humanista – motivação surge de impulso


• Reconhecia variedades individuais quanto a intensidade das necessidades
• Etapas iniciais precisam estar satisfeitas para buscar as superiores
Teoria da Hierarquia de Necessidades de Maslow
Teoria dos Fatores Motivadores de Frederick
Herzberg

• Considera necessidades e incentivos externos


• Interesse em identificar fatores que causavam satisfação e
insatisfação
Teoria dos fatores motivadores de Frederick
Herzberg
Teoria dos
fatores
motivadores
de Frederick
Herzberg
“Há fatores que, quando estão presentes, proporcionam alto nível de satisfação, mas a
insatisfação determinada por sua ausência não chega a ser significativamente proporcional
– são os fatores motivacionais. Diferentemente, há fatores que, quando estão ausentes,
proporcionam grande insatisfação, mas a sua presença não traz o mesmo nível percentual
de satisfação – são os fatores que Herzberg chamou de higiênicos” (BERGAMINI, 2006, p. 154).

Para Chiavenato (2005, p. 224-225), os fatores higiênicos: “também denominados fatores


extrínsecos ou fatores ambientais estão localizados no ambiente, abrangem as condições
dentro das quais as pessoas trabalham e apenas evitam a insatisfação, mas não provocam a
satisfação.

Já os fatores motivacionais: “também denominados fatores intrínsecos estão relacionados


com aquilo que a pessoa faz e desempenha e envolvem os sentimentos de crescimento
individual, de reconhecimento profissional e as necessidades de autorrealização”. Quando
os fatores motivacionais estão presentes, eles elevam a satisfação das pessoas no trabalho.
Fonte: Chiavenato (2005, p.226)
Teoria das necessidades de realização de
McClelland
• Indivíduo autônomo e responsável por seu sucesso ou fracasso
• Motivação ligada à realização pessoal
• Três tipos de necessidade que podem configurar diferentes perfis psicológicos:
• Necessidade de afiliação, poder e realização
Teoria das
Necessidades
de Realização
de McClelland
Qual teoria faz mais
sentido para você?

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