Prevenção e Controle de Infecção

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PREVENÇÃO E CONTROLE Ministrante: Sabrina Feitosa

DE INFECÇÃO
ASPECTOS HISTÓRICOS
• Idade Média suspeita de transmissão de pessoa a pessoa;
• 1546 Francastorius defendeu a teoria da semente da moléstia
Mecanismos de transmissão:
a) Contato direto;
b) Contato indireto, por fômites e distância;
c) Sem contato direto e sem fômites.
• Anton Van Leeuwenhock “Animalculos” 1863 “espíritos do
demônio”;
• No século XVIII já se pensava em meios de evitar propagação de
doenças:
Hospitais e “casas de peste” péssimas condições de higiene,
insalubres e desconfortáveis.
• Século XIX

 1856 – indústria de vinho fechada (bebida avinagra-se);

 1864 – Louis Pasteur acidificação por microrganismos vivos;


Aquecimento do lugar a 60°C.

 1860 – Joseph Lister manter incisões cirúrgicas livres de


contaminação:
- pulverizar o ar da sala cirúrgica com ácido fênico;
- ácido carbólico para desinfecção do instrumental
- Pasteur e Charles Chamberland (1883): esterilização pelo calor
era de eficácia superior.

Ainda no século XIX...


Von Pettenkoffer suscetibilidade individual e a influência do
ambiente.
- O agente, o hospedeiro e o meio ambiente.
• Florence Nightingale
1863 - cuidados relacionados aos pacientes e ao ambiente;
Sistema de relato dos óbitos hospitalares;
Durante a guerra: hospital com péssimas condições e taxa de mortalidade
em torno de 40%; após readequação de Florence: mortalidade de 2%;
1854 – 1855: treinamento sobre limpeza e desinfecção e a separação entre
os pacientes;
 Evolução histórica das doenças infecciosas e seus mecanismos de
controle;
- Antimicrobianos;
- Assistência moderna;
- Tratamento de doenças.
 Em contrapartida...
- Bactérias multirresistentes;
- Inserção de novos microrganismos;
Luta contra resistência bacteriana.
FONTE DE INFECÇÃO
RELACIONADA A ARTIGOS
HOSPITALARES
Prevenir danos à saúde das pessoas ou de restabelecê-la, necessários aos cuidados
dispensados.
Condições de armazenamento, a validade dos produtos e o prazo de esterilização.

CLASSIFICAÇÃO

Artigos
críticos

- Esterilização
Artigos
semicríticos

- Desinfecção
de alto nível

Artigos não-
críticos

- Limpeza ou
desinfecção de baixo
ou médio nível
PROCESSAMENTO DE
ARTIGOS HOSPITALARES
DESCONTAMINAÇÃO:
Artigos e ambientes contaminados; manuseio seguro.
- Processo químico:
Solução desinfetante.
- Processo mecânico:
Limpeza a vapor, limpeza abrasiva, aspiração.
- Processo físico:
Água fervente.
LIMPEZA:
Fricção e uso de água e sabão ou soluções detergentes;
Detergente enzimático: remoção de matéria orgânica em menos de 15min;
Limpeza precede a desinfecção e esterilização.

Realizando descontaminação e limpeza

 Profissionais capacitados e em local apropriado;


 Paramentação;
 Escovas de cedas macias;
 Pinças abertas;
 Desconectar componentes acoplados;
 Água corrente para enxague;
 Secar materiais; atentar para resultado da limpeza;
 Armazenar ou encaminha para desinfecção/esterilização.

DESINFECÇÃO:
Destruição de microrganismos em estado vegetativo;

PROCESSOS FÍSICOS
 Pasteurização:
- Lavadoras automáticas;
- Água em temperatura de 60 – 90°C;
- 10 – 30 min.
 Água em ebulição ou fervura
- Artigos termorresistentes;
- 30 min;
- Método pouco utilizado.

PROCESSO QUÍMICO
 Imersão em soluções germicidas
 Artigo limpo e seco;
 Total imersão na solução;
 Tempo de exposição respeitado;
 Recipiente tampado;
 Produto dentro do prazo de validade.
Desinfecção de Todos os microrganismos e alguns esporos.
alto nível

Micobactérias, formas vegetativas, muitos fungos e vírus,


Desinfecção
intermediária exceto esporos

Desinfecção de
baixo nível Bactérias, alguns fungos e vírus, exceto micobartérias
esporos.
ESTERILIZAÇÃO:
Destruir todas as formas de bactérias;

FÍSICA
Autoclave
Calor, umidade, tempo e pressão.
- Instrumentais;
- Baldes e bacias;
- Campos cirúrgicos, aventais e compressas;
- Artigos críticos e semicríticos termorresistentes e líquidos.
Estufa
Processo moroso e altas temperaturas.
- Acondicionados em caixas metálicas e recipientes de vidro
- Quando há impossibilidade de submissão à outro processo.
QUÍMICA

Glutaradeído;
Formaldeído;
Óxido de etileno;
Peróxido de hidrogênio;
Ácido Peracético;

Plasma de Peróxido de Hidrogênio


“Quarto estado da matéria”
FONTE DE INFECÇÃO
RELACIONADA AO AMBIENTE
Pode tornar-se foco de infecção hospitalar;

- Padronizar produtos;
Serviços de
- Uso de germicidas;
Higiene
- Treinamentos e
Hospitalar
orientação técnica
para equipe;
Serviço de Controle
- Elaboração e
e Prevenção de
Infecção Hospitalar atualização de
manuais.
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
 Classificadas de acordo com o risco de infecção.

ÁREA
CRÍTICA

- Pacientes mais susceptíveis;


- Número de procedimentos invasivos;
- Manipulação de materiais infectados.
Área
semicrítica

- Onde não se necessita de cuidados intensivos ou isolamento.


- Enfermarias, ambulatórios.

Área não-
crítica

- Áreas não ocupadas por pacientes.


LIMPEZA,
DESCONTAMINAÇÃO E
DESINFECÇÃO
 Descontaminação:
Desinfetante na matéria orgânica;
Aguardar tempo de ação.
Clorocide
 Desinfecção:
Hipoclorito de
Remover matéria orgânica sódio a 1%
Aplicar desinfetante; (10min)
Aguardar tempo de ação.
 Limpeza
ÁREA LIMPEZA CONCORRENTE LIMPEZA TERMINAL
Crítica UTI - 2x/dia e quando se fizer Após alta, óbito, transferência
necessário; do paciente ou a cada 7 dias de
internamento;
CC - Ao termino de cada cirurgia;
Após programação cirúrgica do dia;
Demais unidades – 1x/dia e quando
necessário. Semanal.
Semicrítica 1x/dia e quando se fizer necessário Após alta, óbito, transferência
do paciente ou a cada 15 dias de
permanência;

Semanal no caso de ambulatórios,


consultórios...

Não-crítica 1x/dia e quando se fizer necessário. Mensal.


INFECÇÃO RELACIONADA A
ASSISTÊNCIA DE SAÚDE
(IRAS)
Práticas de
Equipe de Proteção do
prevenção
saúde trabalhador
e controle

Técnica asséptica
EPI’s
EPC’s
DIFERENCIAND
O...
Assepsia
Superfícies, artigos, equipamentos.
 Antissepsia
Tecidos vivos.
CONSCIENTIZAÇÃO DA
EQUIPE
 Lavar sempre as mãos antes de realizar qualquer;
 Manter os cabelos longos presos durante o trabalho;
 Manter as unhas curtas e aparadas;
 Evitar o uso de joias e bijuterias, como anéis, pulseiras e demais
adornos, que podem constituir-se em possíveis fontes de infecção pela
facilidade de albergarem microrganismos em seus sulcos e reentrâncias,
bem como na pele subjacente;
 Não encostar ou sentar-se em superfícies com potencial de
contaminação, como macas e camas de pacientes, pois isto favorece a
disseminação de microrganismos.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
 Medida primária;
 Um dos pilares da prevenção de IRAS;
 Adesão rotineira é baixa;

OMS define cinco


momentos para
higienização:
LUVAS ESTERILIZADAS E DE
PROCEDIMENTO
ESTÉREIS
 Procedimentos invasivo;
 Manipulação de material.

DE PROCEDIMENTO
 Proteger o profissional;
Procedimentos com risco de exposição a sangue,
fluidos corpóreos e secreções.
FONTE DE INFECÇÃO
RELACIONADA AO PACIENTE
Pessoa hospitalizada Mecanismos de
defesa
comprometidos

FATORES DE RISCO:
Idade doenças base;
Condições de higiene multiplicação;
Imobilidade integridade da pele;
Patologia sistema imunológico;
Nutrição carência.
Referências
FONTANA, Rosane Teresinha. As infecções hospitalares e a evolução histórica das
infecções. Rev. Bras. Enferm. 59 (5), Out 2006. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/reben/a/ydwpRMkCd6VWKwYbsbF5GhG/>. Acesso em: 06 set.
2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
Higienização das mãos, 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/servicosdesaude/prevencao-e-controle-de-infeccao-
e-resistencia-microbiana/higienizacao-das-maos#>. Acesso em: 08 set. 2022.
ABEn/INAMPS, FUNDAMENTANDO A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA
PREVENÇÃO E CONTROLE DA INFECÇÃO . Brasília – DF, 2002. P. 16-19.

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