Trs 398 V 9

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TRS 398 para feixe de Co-60:

Determinação de dose absorvida na


água em radioterapia de feixe externo.
Carlos Alberto Lucas Suplino Filho
IRD/LNMRI/técnico LCRT

25 de fevereiro de 2021
Radioterapia externa e necessidades médicas

• O que é a Radioterapia Externa?


 
A radioterapia externa ou radioterapia convencional consiste
na irradiação de um determinado volume alvo (tumor) com um
feixe de radiação externo (a longa distância) geralmente de raios
X ou de elétrons de alta energia produzidos por um acelerador
linear.
Grandezas de interesse
• Kerma
Soma das energias cinéticas iniciais de todas as partículas carregadas
liberadas por radiações ionizantes não carregadas em um elemento de
volume de massa. A unidade do Kerma é a mesma unidade da dose, em
Gray, que é Joule por quilograma.

• Dose na água
Energia média transferida para matéria, (água), por unidade de massa.
Base da TRS-277
• IAEA –TRS-277 – Absorbed Dose Determination in Photon and
Electron Beams

• Publicada Em 1987

• Baseada em padrões de erma no ar.


TRS-398
• Publicada em 2000

• Baseada em padrões de Dose absorvida na água, orientada


aos SSDL’s.

• Incerteza tolerável para o tratamento para erradicação ou


controle de tumores.

+/- 5% de tolerância (report n 24 da ICRU)


Kerma e Dose – Equilíbrio eletrônico
• Um volume V contem um volume menor v.
• as fronteiras de v e V estão separadas por pelo menos a distancia máxima de
• penetração de qualquer partícula secundária carregada.
• Condições em V para CPE em v.

a. A composição atômica do meio é homogênea.

b. A densidade do meio é homogênea.

c. Existe um campo uniforme de partículas indiretamente ionizantes

d. Ausência de campos eletromagnéticos não homogêneos.

Dose Absorvida = Kerma no Ar


Vantagens de ter um protocolo baseado em Dose
absorvida na água.
• Redução de incertezas associadas a conversão dos fatores.

Determinação individualizada do
ND,W para cada câmara para
Feixes de eletroterapia e Co60
Vantagens – continuação
• Poder contar com um sistema mais robusto de padrões
Posicionamento
do sistema do
BIPM para
determinação de
KERMA no ar em
VS
feixe de Co-60

A) Ionometria
https://www.bipm.org/en/bipm/ionizing/dosim B) Calorimegria na água
etry/Co60/air_kerma.html em 07/02/2021 C) Calorimetria de grafite
D) Dosimetria Química
Vantagens – continuação
• Uso de um formalismo mais simples para determinar dose na
agua.
TRS 277 considera: TRS 398 considera:

Perturbação e outros a) Fatores de correção para


fatores de correção de todas as grandezas de
deslocamento e razão influência.
de stopping–power
(medidas complexas e b) Informações precisas sobre
cálculos baseados em características físicas das
modelos teóricos) . câmaras individualmente

D(W,Q0) = MNK,Q0Y D(W,Q0) = MND,Q0


Tipos de radiacao e faixas De qualidade do feixe

• Raios-X de baixa energia (80 KV, HVL de 2 mm até 100 KV, HVL de 3
mm Al.

• Raios-X de média energia (Abaixo de 80 KV, HVL de 2 mm Al.

• Co60 Radiação gama.

• Fótons de alta Enegia ge1rados por eletrons com energia na faixa de


1MeV á 50MeVs. TPR20,10, Valores entre 0,5 e 0,84).
Tipos de radiacao e faixas De qualidade do feixe

Eletrons com energia de 3 a 50 MeV, com HV depth, R50, entre 1 g.cm-2 e 20


g.cm-2.

• Prótons com energia no intervalo 50 MeV á 250 MeV. Com alcance prático,
Rp de 0,25 g.cm-2 á 25 g.cm-2.

• Íons pesdos com Z entre 2 (He) e 18 (Ar), com RP entre 2 g.cm-2 e 30 g.cm-2..
Sistema internacional de medições Para metrologia das
radiações

Taxa de Dose (mGy/s) = Corrente (nC/s) x coeficiente (mGy/nC)


Sistema internacional de medições Para metrologia das
radiações
Padrões Primários para determinação de dose absorvida na
água.
Calorímetro de grafite
Calorímetro de água

Ionometria Padrão de solucão-Fricke.

Feixe + composto químico com


Fe2+  oxida em Fe3+
Intercomparacão entre padrões de dose na água
Intercomparacão entre padrões primários de
Dose absorvida na água
Intercomparacão entre padrões primários de
Kerma no ar
Formalismo para Dose absorvida na Água
• Dose absorvida na água na qualidade de referência Q0.

• Correção para qualidade do feixe.

Sendo definido:
Formas de se determinar o fator de correção K Q,Q0

• Medição experimental com relação direta entre o sistema do


usuário , (feixe e conjunto dosimétrico), e um sistema baseado
em dose na água que opere na mesma qualidade do usuário.

• Determinação teórica via teoria de Bragg-Gray .


Implementação – Correção de qualidade para fótons de alta
energias e feixes de elétrons
- KQ está normalizado
para qualidade, TPR20,10
de 0,568 (Co-60,
medições realizadas no
NPL)

- NE 2561 open circles


- NE 2611 filled circles

Obs: Os triângulos são


Valores calculados,
(simulados), para as
duas câmaras, e não se
distinguem.
Determinação do fator de correção KQ,Q0 de Co-60 para feixes de
elétrons (Placas paralelas)
Determinação do fator de correção KQ,Q0 para feixes de
elétrons (Câmaras cilíndricas)
Relação entre ND,w e NK na TRS 398
D(W,Q0) = MNK,Q0Y 

Onde:
N(D.air) = NK (1 - g)Kattkm Kcel
pQo = pwallpdispcelpcav

temos em forma expandida:


Determinação de Dose absorvida na água TRS-398 vs TRS-277
Implementação – Equipamentos
• Câmara de ionização

- Volume sensível de 0,1 a 1 cm3.


- com diâmetro interno de aproximadamente 7 mm, e comprimento interno < 25mm

• Eletrômetro

- Preferencialmente digital com 4 dígitos de resolução


- Com desvio padrão máximo de 0,5%
- Com polaridade selecionável e faixa de trabalho de tensão variável.

• Fantoma

- Com profundidade que garanta um afastamento mínimo de 5 cm entre câmara e as faces do Fantoma.

.
Implementação – Equipamentos

• Luvas a prova d’a água

- Deve se feito de PMMA


- Espessura da parede de no máximo 1,0 mm

• Medidores de temperatura, umidade e pressão.


Condições de referência para calibração de câmaras em feixe Co-60.
Posicionamento da câmara

SSD – Source-surface distance


Condições de referência para calibração de câmaras em feixe de Raios-X de
baixa e média energia.
ConsideConsiderações realizacao de medições
• Deixar o dosímetro alcançar a estabilidade.

• Esperar o dosímetro alcançar o equilíbrio térmico.

• Esperar o dosímetro aquecer, dependendo do modelo, por duas horas.

• Pré-irradiar a câmara de ionização com dose entre 2 Gy e 5 Gy.

• Determinar a corrente de fuga antes e depois das medições. Esta não pode ser maior
que 0,1%. Obs: não deve-se utilizar dosímetros com fuga maior que 1%, ou variável.
Correção de temperatura, pressão e umidade
• Temperatura e pressão

• Umidade
Só necessita de correção se sair da faixa de 20 à 80%,
aplicando-se o fator , Kh = 0,997.
Outras Correções
• Calibração do eletrômetro (Kelec)
Fator de correção da calibração do eletrômetro. Usualmente fornecido no manual
do equipamento ou por certificado de calibração expresso em mGy/nC.

• Correção de polaridade (K pol)


Para muitas câmaras, desconsideravel para feixes de fótons, porém, relevante para
RX de baixa energia, elétrons e partículas carregadas

Kpol,Q: :Medidas na qualidade


M+/-:Medidas com polaridades
do usuário
pos e neg.
Kpol,Q0: :Medidas na qualidade
M: medida com a polaridade
usual. de referência

A polaridade tem efeito significante em câmaras com janela fina, usadas em raios-X De baixa energia,
partículas carregadas e elétrons.
Outras Correções
• Recombinação iônica – (metodo de duas voltagens)

Correções de qualidade para recombinação


Outras Correções
• Recombinação iônica – (outros metodos)
Onde:
V1- tensão de trabalho
V2 – Tensão no mínimo 3 vezes menor que V1
M1 e M2 = São as medidas tomadas respectivamente nas tensões V1 e V2

- Camaras de placas paralelas


não se comportam seguindo
a Boag theory.
Dosimetria com Co-60 – equipamentos
• Câmara de ionização: Mesmas condições prescritas anteriormente. O
ponto de referência para Câmara cilíndrica é o cenfro geométrico da
cavidade, enquanto para placas paralelas é o centro geométrico da
janela de entrada do feixe.

• Fantoma e luva: Em feixes horizontais a janela do fantoma deve ter


espessura variando de 0,2 cm a 0,5 cm. As luvas não devem ter
espessura máxima de 1 mm.
Dosimetria Co-60 – condições de referência
Dosimetria de Co-60 nas condições de referência.

• Determinação da dose absorvida na água nas

• Calibração cruzada
Incertezas na dosimetria de Co-60 nas condições de referência.
(Dw)
Agradecimentos
• Cosme Norival
• Karla Cristina
• Mônica Aguiar
• Jesus chefe de (T.I)

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