Escrutínio Segundo A Maçonaria Universal

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ESCRUTÍNIO

SEGUNDO A MAÇONARIA
O que é o Escrutínio:

Escrutínio é o processo de como o exercício do voto se realiza. Também pode ser chamado
de procedimento eleitoral.
Este processo é regulamentado pelo artigo 14 da Constituição Federal e todos os procedimentos que
decorrem ao voto podem ter a mesma denominação.
Por exemplo, o processo de colocar todos os votos em uma urna e o processo de apuração e
contagem de votos, posterior à recolha deles também podem ser chamados de escrutínio.
Os escrutínios podem ter fases automatizadas ou manuais, realizando-se de formas distintas em
função dos diferentes territórios e sistemas eleitorais.
Quando ele é realizado de maneira aberta, é chamado de escrutínio público. Já quando ele é
realizado secretamente, é chamado deescrutínio secreto. No Brasil, por exemplo, o processo do voto
é realizado de maneira direta e secreta.
Entretanto, o termo escrutínio também pode caracterizar um exame ou análise que é feito nos seus
extremos detalhes.
Ele pode então ser substituído por sinônimos como: votação, apuração, urna, análise, investigação,
exame, contagem, e escrutinação.
Diferença entre Escrutínio, Voto e Sufrágio
Utilizados muitas vezes como sinônimos, os termos voto, sufrágio e escrutínio possuem, na prática,
diferentes significados.
Enquanto o escrutínio caracteriza a forma como se pratica o voto, o sufrágio é o direito que toda
pessoa possui de votar e de ser votado. Já o voto é a forma de exercer o direito ao sufrágio.
 
https://www.significados.com.br/escrutinio/
ESCRUTÍNIO SECRETO

Em 25.04.2014 o Respeitável Irmão Aristeu Pereira Borges, membro da Loja


Amor e Sacrifício, GOP (COMAB?) sem declinar o Oriente (Cidade) e Estado
da Federação, apresenta solicitação para opinião sobre o seguinte assunto:
[email protected]

Valoroso Irmão: Ficaria eternamente grato se puder receber do culto obreiro,


por e-mail, opinião sobre o seguinte assunto: 

Em Escrutínio, em nossa Loja - "Amor e Sacrifício", realizado há 6 meses


atrás, um candidato a ingresso na Ordem, recebem 2 esferas negativas e na
sessão subsequente vieram 3 bolas pretas, consequentemente ficando
reprovado e comunicado ao GOP. 

Só agora, veio (o possível proponente) tumultuar o fato pedindo que a Loja


anulasse o ato e desse continuidade ao processo, como se duas esferas
negativas fossem e pela eventual aprovação a normal continuidade do
processo. 
A Loja, por sua vez, após passar o assunto às Colunas, findou por pedir ao
interessado para trazer o pedido com as razões que levam a tanto, para uma
sessão ainda a se realizar. 

Em meus parcos conhecimentos, entendo que corretamente reprovado o


candidato, só caberia ou caberá a parte descontente recorrer a Instância Superior,
quer seja por intermédio da Loja, jamais nesta discutir novamente o fato ocorrido. 

Entendo, também, que este procedimento não é correto, Caberia prudentemente


apenas receber um pedido, quer fosse ele, para remessa para onde de Direito. 

Meu questionamento: Na viabilidade de recurso, que prazo seria ou teria sido?


Aonde precisamente vem na Constituição ou Regulamento do GOP sobre o
assunto? A respeito, o que acha o Irmão em sua conceituada ótica?
Penhoradamente agradeço.
Considerações:

Eu não sei exatamente o que prescreve a Constituição e o Regulamento Geral do


GOP (Grande Oriente Paulista ou Grande Oriente do Paraná?) – COMAB, já que
esses procedimentos hoje em dia, conforme as Obediências constituem em
alguma diferença.

 Quanto à ação em si do proponente “de tumultuar” tanto tempo após o ocorrido,


penso que ele é que está incorrendo em delito, já que de fato e de direito se ele,
ou mesmo outro Irmão não concordasse com o resultado do escrutínio naquela
oportunidade deveria então ter se manifestado formalmente conforme preceitua o
Regulamento. 

Assim, também os Irmãos que porventura tenham depositado as esferas negras,


em processo, os mesmos deveriam justificar a qualidade do voto com as razões
para tal. Esse tem sido geralmente o procedimento de costume.

Procedimentos adversos são previstos, mas se bem compreendido e conduzido o


processo, mesmo antes da formalização pelo escrutínio, já que houve a
publicação e as demais providências da praxe, um eventual manifesto contra o
proposto na forma da Lei já deveria ter aparecido, fato que levaria talvez à adoção
de outro rumo para o processo pertinente ao fato.
Essa é a minha opinião, embora não deva ser levada como laudatória, já que
procedimentos desse tipo devem se embasar no diploma legal peculiar a cada
Obediência.

Quanto ao tumultuador, bastaria que o Orador lembrasse ao mesmo que de modo


legal existe prazo a ser obedecido e que estabelece um limite de tempo para
quem se sentir no direito de impetrar um recurso. Eu também lembraria ao
“recorrente atrasado” que semear discórdia na Loja se constitui em delito e pode
haver punição conforme a Lei.

Apenas como ilustração, lembro que eu mesmo em uma devida oportunidade fui
nomeado como interventor de uma Loja devido a procedimentos ilegais que,
dentre alguns, imperava também o tumulto por um grupo de Irmãos que
discordavam da opinião que rejeitava uma indicação pela maioria do quadro da
Loja. 

Os insurgentes então se dirigiram até o proposto vetado, ainda na fase prévia do


processo, e ilegalmente informaram ao mesmo, inclusive mencionando o nome de
alguns Irmãos cuja manifestação havia sido contrária ao seu ingresso. 

O resultado dessa balbúrdia é que ao final da intervenção, mais de dez obreiros


daquele Quadro, legalmente foram afastados da Ordem por tumulto e quebra de
sigilo.
Algumas Obediências, como é o caso do Grande Oriente do Brasil, já preveem
antes do andamento definitivo do processo de admissão, por primeiro a sua
qualificação através de um procedimento prévio que tem por finalidade discutir o
nome da eventual indicação de um candidato para ingressar na Maçonaria. 

Somente após o cumprimento legal dessa etapa é que o Venerável autoriza dar
prosseguimento ao processo. Nessa oportunidade (a da prévia) é inclusive salutar
que o próprio proposto não saiba ainda da indicação do seu nome. 

Assim eventuais oposições legais não constrangeriam em princípio o próprio


padrinho ao ter que informar ao proposto o veto do seu nome. 

Obviamente que se bem cumprida essa importantíssima etapa preliminar a


sequência do processo se destacaria apenas como cumprimento proforma. 

T.F.A. PEDRO JUK – [email protected] – Mai/2014 - 


JB News – Informativo nr. 1.439 Los Barrios (Cádiz) sábado, 23 de agosto de
2014.
http:/ http://iblanchier3.blogspot.com/2014/08/escrutinio-secreto.html
/
ESCRUTÍNIO SECRETO
A∴ R ∴ L ∴ S ∴ Fraternidade Universal nº 62.

Oriente de Sorriso
Apresentação do profano

Depois que passa a ficha em


Loja aberta por três vezes e
sendo aceita pelos obreiros,
as pranchas de candidatos
retornam das Lojas co-irmãs
aprovadas por unanimidade.
Sindicâncias

● Procede-se as sindicâncias, ficando o voto


secreto.
● Seguindo a tradição da cavalaria, dos
séculos passados, a admissão de um novo
membro ao grupo é feita por meio de
escrutínio que consiste na colocação de
esferas brancas pela aprovação e pretas
pela rejeição.
* A rejeição deve ser um ato raro, uma decepção em
eliminar quem ja tinha lugar no afeto.
Escrutínio ritualístico

● O escrutínio é um ato de suma


relevância. Descabido haver
leviandade neste momento. Se o
maçom tiver conhecimento de
fato impeditivo, sua obrigação é
revelá-lo de imediato, não
cabendo esconder-se atrás da
colocação de pequenas esferas.
Cuidados nos Trâmites
Cuidados nos Trâmites

● Para evitar situações constrangedoras (afastando o


caos) o maçom deve estar alerta e acompanhar os
tramites administrativos das sindicâncias, votando
assim com sabedoria.
● Deve haver cuidado extremo para admissão de novo
maçom, mas cuidado redobrado para rejeição.
● Se a proposta de um profano foi inspiração vinda do
G.: A.: D.: U.:
A Certeza.

● O candidato foi devidamente sindicado, a


votação em escrutínio secreto foi consciente
e sem ação de maldade para os obreiros de
sua Loja e o votante após meditação
adequada.

● Certeza de que seu gesto de votante foi


'' inspiração divina'' . O processo bem
conduzido culmina em que um proposto não
poderá ser recusado.
● A recusa representada pela colocação de
uma esfera preta tem a mesma consciência
de quem fez a proposta, as
responsabilidades são as mesmas.

● A intenção de quem indicou com ''inspiração


divina'' confronta-se com a de quem rejeitou
o ato do lado ''negro'' de seu interior.
Visão Adonhiramita

No caso da Maçonaria Adonhiramita existe


ainda, antes da ritualística do escrutínio
secreto a possibilidades de tecer suas
considerações a favor ou contra ao ingresso
do profano em questão, podendo três irmãos
manifestar-se contra e três irmãos manifestar
a favor caso tenha alguma informação
relevante que desabone o profano.
Para nós escrutínio é um ato de suma
relevância, e não a lugar para a leviandade.
Se o Maçom Adonhiramita tem conhecimento
de algum fato impeditivo, a sua obrigação é
revelar de imediato a condição e não
aguardar a realização do escrutínio e ser um
profano de avental escondendo-se atrás de
pequenas esferas.
● Toda ação em loja deve ser
precedida de um estudo
consciente evitando-se
injustiças e leviandade.
● O que torna-se
incompatível com a
conduto de um Maçom
justo e perfeito.

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