Vida Adulta Erik Erikson

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ERIK H.

ERIKSON - TEORIA DO
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL
BERENICE CARPIGIANI

Prof. Henrique B. Almeida


 Rediscutir os pensamentos freudianos
1. A DIMENSÃO BIOLÓGICA
 Para Erikson, o desenvolvimento ocorre numa sequência
sustentada na maturação biológica, ou seja, é a estrutura
biológica herdada que alicerça o desenvolvimento de
qualquer ser vivo.
 É o suporte biológico que sustenta o plano psicológico.
2. DIMENSÃO SOCIAL
 A dimensão social desenvolve-se nas relações culturais
primeiras dentro das quais o bebê está inserido: o bebê
precisa ser cuidado dentro dos padrões da sua cultura.
3. DIMENSÃO INDIVIDUAL
 A articulação entre os elementos que constituem a
dimensão biológica e a dimensão social é realizada de
maneira pessoal e é esta articulação que irá garantir ao
sujeito sua identidade.
PRIMEIRA IDADE: CONFIANÇA
BÁSICA X DESCONFIANÇA
BÁSICA

 zero a um ano e meio


 Palavra chave : Esperança.

 Ethos social: Religião

 Oralidade -primeira relação


 Tranquiliza, acaricia, aconchegar

 Tem um caráter incorporativo


PRIMEIRA IDADE: CONFIANÇA
BÁSICA X DESCONFIANÇA
BÁSICA

 Reconhecer o mundo de fora através daquilo que já está


incorporado dentro de si.

 É possível confiar no mundo por meio da mãe que


alimenta de forma adequada (quantidade, horário etc) e a
atende ao seu bem estar geral (frio equilíbrio etc).

 Confiar em si mesmo e na capacidade de seus órgãos


para enfrentar os desejos urgentes.
PRIMEIRA IDADE: CONFIANÇA
BÁSICA X DESCONFIANÇA
BÁSICA

 Substrato para um sentimento futuro de aceitação dentro


de seu grupo.

 Quando enfrentamos uma situação devemos diferenciar


quanto podemos confiar e quanto podemos desconfiar,
para estarmos preparados para o perigo e prevenirmos
doenças.
 Quando o bebê vivencia positivamente estas descobertas,
e quando a mãe confirma suas expectativas e esperanças,
surge a confiança básica, ou seja, a criança tem a
sensação de que o mundo é bom, que as coisas podem
ser reais e confiáveis.
 Do contrário, surge a desconfiança básica, o sentimento
de que mundo não corresponde, que é mau, ingrato. É
importante que a criança conviva com pequenas
frustrações, pois é daí que ela vai aprender a definir
quais esperanças são possíveis de serem realizadas,
PRIMEIRA IDADE: CONFIANÇA
BÁSICA X DESCONFIANÇA
BÁSICA

 As experiências que a levarão a confiar ou não em sua


mãe e, por generalização, no mundo à sua volta.
PRIMEIRA IDADE: CONFIANÇA
BÁSICA X DESCONFIANÇA
BÁSICA

 Quando o bebê se dá conta de que sua mãe não


está ali, ou está demorando a voltar, cria-se a
esperança de sua volta. E quando a mãe volta,
ele compreende que é possível querer e esperar,
porque isso vai se realizar; ele começa a
entender que objetos ou pessoas existem, embora
esteja fora – temporariamente – de seu campo de
visão.
SEGUNDA IDADE : AUTONOMIA
X VERGONHA E DÚVIDA
 Um ano e meio a três anos
 surge a força de vontade.

 Ethos social: a Lei.

 A criança já tem algum controle de seus movimentos


musculares, então direciona sua energia às experiências
ligadas à atividade exploratória e à conquista da
autonomia. Porém, logo a criança começa a
compreender que não pode usar sua energia exploratória
à vontade, que tem que respeitar certas regras sociais e
incorporá-las ao seu ser, fazendo assim uma equação
entre manutenção muscular, conservação e controle
SEGUNDA IDADE : AUTONOMIA
X VERGONHA E DÚVIDA
 No instante em que a criança começa a opor sua vontade
à dos outros, cada cultura apresentará um padrão para
estimular ou desestimular este despontar da vontade.

 Manter –soltar
 Fantasias de controle, hostilidade, agressividade,
destrutividade – vergonha

 Privilégios, obrigações e limitações- surge o poder de


julgamento a criança, já que ela está aprendendo as
regras.
SEGUNDA IDADE : AUTONOMIA
X VERGONHA E DÚVIDA
 Ao expor a criança à vergonha constante, o adulto pode
estimular o descaramento e a dissimulação, como formas
reativas de defesa, ou o sentimento permanente de
vergonha e dúvida de suas capacidades e
potencialidades.
SEGUNDA IDADE : AUTONOMIA
X VERGONHA E DÚVIDA

 De um sentimento de autocontrole sem perda de


autoestima resulta um sentimento constante de boa
vontade e orgulho; de um sentimento de perda do
autocontrole e de supercontrole exterior resulta uma
propensão duradoura para a dúvida e a vergonha.
(Erikson, 1976, p.234)
TERCEIRA IDADE : INICIATIVA
X CULPA

 Surge o embrião do Propósito


 Três a seis anos

 A combinação confiança-autonomia dá à criança um


sentimento de determinação, alavanca para a iniciativa.
Com a alfabetização e a ampliação de seu círculo de
contatos, a criança adquire o crescimento intelectual
necessário para apurar sua capacidade de planejamento e
realização.

 Consciência do que ela pode agora fazer e do que será


capaz de fazer. Nesta idade a criança é vigorosa, raciocina
de forma rápida, não se constrange em fazer perguntas.
TERCEIRA IDADE : INICIATIVA
X CULPA

 Quando a criança se empolga na busca de objetivos além de


suas possibilidades, ela se sente culpada, pois não
consegue realizar o que desejou ou sabe que o que desejou
não é aceitável socialmente, e precisa de alguma forma
conter e reinvestir a carga de energia que mobilizou. Então,
ela fantasia (muitas vezes magicamente) para fugir da
tensão.
TERCEIRA IDADE : INICIATIVA
X CULPA
 Erikson alerta ainda para o perigo da personificação.
Quando a criança, tentando escapar da frustração de ser
incapaz para algumas coisas, exagera na fantasia de ter
outras personalidades, de ser totalmente diferente do que
é várias vezes, ela pode se tornar compulsiva por
esconder seu verdadeiro “eu”; nesse caso, pode passar a
sua vida desempenhando “papéis”, e afastar-se cada vez
mais do contato consigo mesmo.
TERCEIRA IDADE : INICIATIVA
X CULPA
 A criança desenvolve os pré-requisitos da iniciativa
masculina ou feminina e, sobretudo, certas auto-imagens
sexuais que se tornarão os elementos essenciais dos
aspectos positivo e negativo de sua identidade futura
(ERIKSON, 1968 p.118).

 O propósito e a iniciativa também podem ser


direcionados positivamente para a formação da
responsabilidade, quando o senso de obrigação e
desempenho se encontram ligados à ansiedade para
aprender.
QUARTA IDADE: PRODUTIVIDADE
X INFERIORIDADE
 Competência - (sete a doze anos)
 Trata-se do controle da atividade, tanto física como
intelectual, no sentido de equilibrá-la às regras do método de
aprendizado formal, já que o principal contato social se dá na
escola ou em outro meio de convívio mais amplo do que o
familiar.

 Da ideia de propósito, ela passa à ideia de perseverança, ou


seja, a criança aprende a valorizar e, até mesmo, reconhece
que podem existir recompensas a longo prazo de suas atitudes
atuais, fazendo surgir, portanto, um interesse pelo futuro.
QUARTA IDADE: PRODUTIVIDADE
X INFERIORIDADE
 A criança agora precisa de uma forma ideal, ou seja,
regulada e metódica, para canalizar sua energia psíquica.

 Ela encontra esta forma no trabalho/estudo, que lhe dá a


sensação de conquista e de ordem, preparando-o para o
futuro, que, aos poucos, passa a ser uma das
preocupações da criança.

 É nesta fase que ela começa a dizer, com segurança


aparente, o que “quer ser quando crescer”, como uma
iniciação no campo das responsabilidades e dos
planejamentos.
QUARTA IDADE: PRODUTIVIDADE
X INFERIORIDADE
 Nesta fase, começam os interesses por
instrumentos de trabalho, pois trabalho remete à
questão da competência. A criança nesta idade
sente que adquiriu competência ao dedicar-se e
concluir uma tarefa, e sente que adquiriu
habilidade se tal tarefa foi realizada
satisfatoriamente. Este prazer de realização é o
que dá forças para o ego não regredir nem se
sentir inferior.
QUARTA IDADE: PRODUTIVIDADE
X INFERIORIDADE
 Nesta idade a criança tem a experiência de que é
capaz de fazer as coisas e fazê-las bem. Ao se
perceber desta forma desenvolve um sentimento
de domínio e de industriosidade ao ser bem
sucedida, como também desenvolve o
sentimento de inferioridade, de apego à mãe, ao
considerar-se mal sucedida.
QUARTA IDADE: PRODUTIVIDADE
X INFERIORIDADE
 Entretanto, é quando ela descobre, imediatamente,
que a cor de sua pele ou os antecedentes de sua
família, mais do que seu desejo e vontade de
aprender são os fatores que decidem o seu valor
como aluno ou aprendiz.

 O contato com a vida fora de casa coloca a criança


frente a frente com as diferenças e
consequentemente com a experiência de um
sentimento de inferioridade provenientes da
constatação de inadequação e dificuldades.
 Estas quatro primeiras idades formam a
primeira infância. A vivência dos
conflitos entre
Confiança X Desconfiança;
Autonomia X Vergonha e Dúvida;
Iniciativa X Culpa e
Produtividade X Inferioridade
fornecem relativa calma antes da entrada
na adolescência.
QUINTA IDADE: IDENTIDADE X
CONFUSÃO DE PAPÉIS
 fidelidade
 (doze aos dezoito anos)

 Nesta idade o ego tem um papel fundamental de revisão


e síntese das vivências de todas as idades anteriores.
 Em seus estudos, Erikson ressalta que o adolescente
precisa de segurança frente a todas as transformações –
físicas e psicológicas – do período. Essa segurança ele
encontra na forma de sua identidade, que foi construída
por seu ego em todos os estágios anteriores.
QUINTA IDADE: IDENTIDADE X
CONFUSÃO DE PAPÉIS

 O sujeito precisa de uma moratória para a integração dos


elementos de identidade: só que agora há uma unidade
mais vasta e indefinida em suas exigências – a
sociedade.

 O sentimento de identidade do ego, então firma a certeza


de que coerência e continuidade interiores elaboradas no
passado alicerçam e equivalem á coerência e á
continuidade do próprio significado de si mesmo para a
cultura, o que se evidencia, por exemplo, na escolha de
uma carreira.
QUINTA IDADE: IDENTIDADE X
CONFUSÃO DE PAPÉIS
 Durante a adolescência os conflitos
vivenciados nas idades anteriores são
revividos com conflitos parciais
(desconfiança, vergonha, culpa,
inferioridade, assim como busca por
confiança, autonomia, iniciativa e
produtividade) e vão ajudando a moldar
sua Identidade adolescente em direção à
vida adulta-jovem.
QUINTA IDADE: IDENTIDADE X
CONFUSÃO DE PAPÉIS
• Formação de grupos na adolescência: O ser
humano precisa sentir que determinado grupo
apoia suas ideias e sua identidade.
QUINTA IDADE: IDENTIDADE X
CONFUSÃO DE PAPÉIS
 Toda a preocupação do adolescente em
encontrar um papel social provoca uma
confusão de identidade, afinal, a
preocupação com a opinião alheia faz com
que o adolescente modifique o tempo todo
suas atitudes, remodelando sua
personalidade muitas vezes em um
período muito curto, seguindo o mesmo
ritmo das transformações físicas que
acontecem com ele. .
QUINTA IDADE: IDENTIDADE X
CONFUSÃO DE PAPÉIS
 Se na crise de identidade a criança
adquiriu confiança em si e nos outros na
adolescência o jovem poderá confiar em
homens, ideias, instituições que pareçam
valer a confiança.
QUINTA IDADE: IDENTIDADE X
CONFUSÃO DE PAPÉIS
 O desejo de querer ser livre ganha
oportunidade de se concretizar na
adolescência. No entanto, a crise de
identidade pode fazer com que o jovem
tenha medo de ser exposto ao ridículo ou
duvidar de si.
QUINTA IDADE: IDENTIDADE X
CONFUSÃO DE PAPÉIS
 A confusão de identidade pode ter um bom
desfecho: em meio á crise, quanto melhor o
adolescente tiver resolvido suas crises anteriores,
mais possibilidades terá de alcançar aqui a
estabilização da identidade. Quando esta
identidade estiver firme, ele será capaz de ser
estável com os outros, conquistando, segundo
Erikson, a lealdade e a fidelidade consigo
mesmo, com seus propósitos, conquistando o
senso de identidade contínua.
SEXTA IDADE : INTIMIDADE X
ISOLAMENTO
 Amor
 Dezoito aos trinta anos

 As conquistas da saída da adolescência resultam em novas


formas de interação social: a identidade dará um sentimento
real de intimidade em contraposição ao isolamento.

 O adulto deve ser deve ser capaz de “expressar carinho e


afeto para com os outros e também de distinguir seus
amigos de seus inimigos, mas também deve se sentir
suficientemente seguro a respeito de si mesmo, para que
possa tolerar e mesmo gostar de ser quem ele é”.
SEXTA IDADE : INTIMIDADE X
ISOLAMENTO

 O estabelecimento da identidade permite a


relação/aproximação com outra identidades: sistema
ético.

 Para que essa associação seja positiva, é preciso que a


pessoa tenha construído, ao longo dos ciclos anteriores,
um ego forte e autônomo o suficiente para aceitar o
convívio com outro ego sem se sentir anulado ou
ameaçado.
SEXTA IDADE : INTIMIDADE X
ISOLAMENTO
 Incapacidade de intimidade: problemas relacionais

 Se o o ego não é suficientemente seguro, a pessoa irá


preferir o isolamento à união, pois terá medo de
compromissos, numa atitude de “preservar” seu ego
frágil.
SEXTA IDADE : INTIMIDADE X
ISOLAMENTO
 Quando esse isolamento ocorre por um período curto,
não é negativo, pois todos precisam de um tempo de
isolamento para amadurecer o ego um pouco mais ou
então para certificar-se de que ele busca realmente uma
associação.

 Porém, quando a pessoa se recusa por um longo tempo a


assumir qualquer tipo de compromisso, pode-se dizer
que é um desfecho negativo para sua crise.
SEXTA IDADE : INTIMIDADE X
ISOLAMENTO
 Um risco apontado por Erikson para esta fase é o
elitismo, ou seja, quando há formação de grupos
exclusivos que são uma forma de narcisismo comunal.

 Um ego estável é minimamente flexível e consegue se


relacionar com um conjunto variável de personalidades
diferentes.

 Quando se forma um grupo fechado, onde se limita


muito o tipo de ego com o qual se relaciona, poderemos
falar em elitismo.
SÉTIMA IDADE: GENERATIVIDADE X
ESTAGNAÇÃO
Cuidado
 Trinta aos sessenta anos

 Se as idades anteriores aconteceram relativamente bem


proporciona capacidade de criar e enfrentar desafios, cuidar dos
bens conquistados e fazer a manutenção das relações afetivas.
 Nesta fase, o indivíduo tem a preocupação com tudo o que pode
ser gerado, desde filhos até ideias e produtos.

 A idade mais longa descrita no ciclo vital.

 Envolve a construção de uma família, a expansão profissional que


exige da pessoa produtividade, afeto, envolvimento e empenho no
cuidado com a nova geração.
SÉTIMA IDADE: GENERATIVIDADE X
ESTAGNAÇÃO

 Esta é a fase em que o ser humano sente que sua personalidade foi
enriquecida – e não modificada – com tais ensinamentos. Isso
acontece porque existe uma necessidade inerente ao homem de
transmitir, de ensinar. É uma forma de fazer-se sobreviver, de fazer
valer todo o esforço de sua vida, de saber que tem um pouco de si
nos outros. Isso impede a absorção do ser em si mesmo e também
a transmissão de uma cultura.
SÉTIMA IDADE: GENERATIVIDADE X
ESTAGNAÇÃO
 Caso esta transmissão não ocorra, o indivíduo se dá conta de que
tudo o que fez e tudo o que construiu não valeu a pena, não teve
um porquê, já que não existe como dar prosseguimento, seja em
forma de um filho, um sócio, uma empresa ou uma pesquisa.

 Nesta fase também a pessoa tem um cuidado com a tradição e, por


ser “mais velho”, pensa que tem alguma autoridade sobre os mais
novos. Quando o indivíduo começa a pensar que pode se utilizar
em excesso de sua autoridade, em nome do cuidado, surge o
autoritarismo.
SÉTIMA IDADE: GENERATIVIDADE X
ESTAGNAÇÃO
 Criar uma nova geração, cuidar e orientar os mais novos
são o significado que Erikson atribuiu à palavra
generatividade.

 A generatividade, portanto, é primordialmente, a


preocupação em estabelecer e orientar a geração
seguinte
SÉTIMA IDADE: GENERATIVIDADE X
ESTAGNAÇÃO
 A generatividade, que inclui o maior envolvimento de
vida dos indivíduos ativos, necessariamente já não é
esperada na velhice. Isso liberta os anciãos da tarefa de
cuidador. Entretanto, não ser necessário pode ser sentido
como uma designação de inutilidade. Quando não
existem desafios, podemos ser tomados por um senso de
estagnação. Outras pessoas, naturalmente, podem
receber isso com satisfação, como uma promessa de
descanso, mas afastar-se totalmente da generatividade,
da criatividade, do cuidado de e com os outros, seria pior
do que a morte.
O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DO JOVEM
ADULTO EM ERIK ERIKSON

 A pesquisa realizada com um grupo de professores (64 )


à luz da abordagem de Erikson.

 Utilizou o questionário de múltipla escolha sobre cada


um dos oito estágios psicossociais para averiguar a
internalização de cada um dos itens, sempre "a partir dos
significados que estes têm para a pessoa”

 Questionário de 18 questões para cada um dos oito


estágios psicossociais
O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
DO JOVEM ADULTO EM ERIK ERIKSON
 Podemos observar que estes professores alimentam uma
boa confiança básicae desconfiança
1 - Confiança em si, em básicasuas capacidades
pessoais e profissionais;
 desenvolvem uma significativa autonomia para decidir
fortificando sua vontade em função dos valores pessoais,
2 - Autonomia
sociais e religiososXque conhecem
vergonha e dúvidae vivenciam;
 são capazes de tomar iniciativas importantes e
significativas em função da criatividade e da
produtividade de seu trabalho fortificando a vontade de
3 - Iniciativa
ser, de fazer e conviver; X Culpa
O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
DO JOVEM ADULTO EM ERIK ERIKSON
 são diligentes e competentes em seus compromissos
4 - Produtividade
pessoais, familiares eXprofissionais;
Inferioridade

 apresentam uma identidade pessoal e profissional que


lhes garantem a fidelidade aos valores sociais e
5 - Identidade X
religiosos, nos quais vale ade pena
Confusão papéis crer para construir a
vida;

 sentem-se individualmente como pessoas fortalecidas


6- Intimidade
para os compromissos X e sociais do amor e da
familiares
Isolamento
solidariedade;
O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
DO JOVEM ADULTO EM ERIK ERIKSON
 demonstram uma capacidade produtiva e criativa na
profissão que exercem expressos
7 - Generatividade pelo cuidado e zelo
X Estagnação
que manifestam, principalmente na educação que
realizam;

 e manifestam capacidade de viver a integridade como


síntese dos estágios anteriores
8 - Integridade expressos na sabedoria
X Desesperança
de vida.
O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
DO JOVEM ADULTO EM ERIK ERIKSON
 Percebe-se, em menor intensidade, as forças distônicas de
cada um dos estágios psicossociais:
 uma certa desconfiança de si, dos outros, alimentam
sentimentos de vergonha e dúvida sobre si, sobre suas
competências e habilidades, acompanhado de medos e
culpas próprios;
 manifestam algum grau de inferioridade e de
insegurança em sua identidade pessoal e profissional,
bem como demonstram algumas atitudes de isolamento
afetivo, acompanhado com pequena parcela de
narcisismo e fechamento e de momentos de
desesperança frente aos valores transcendentes e futuros.
OITAVA IDADE: INTEGRIDADE X
DESESPERANÇA
-Sabedoria
após os sessenta anos

 O indivíduo que resolveu as etapas anteriores articulando


angústias, alegrias, vitórias, derrotas e medos de tal maneira
a manter a integração de seu ego, chegará a esta idade com
tranquilidade e segurança para enfrentar o fechamento de
seu ciclo vital.
“Somente a pessoa idosa que zelou pelas coisas e pessoas e se
adaptou aos triunfos e desapontamentos de ser, necessariamente, a
geradora de outras pessoas e a criadora de coisas e idéias - só nela se
amadureceu gradativamente o fruto das sete idades do homem. Eu
não conheço melhor palavra para expressar isso do que integridade.
Na falta de uma definição precisa, assinalarei alguns atributos desta
fase mental. É a garantia acumulada do ego de sua propensão para a
ordem e significado - uma integração emocional fiel ás imagens do
passado e pronta para assumir a liderança no presente,
eventualmente renunciar a esta. É a aceitação de seu ciclo vital único
e das pessoas que se tornaram significativas e indispensáveis à sua
vida, não permitindo, por isso, substituição. Significa, assim, um
novo e diferente amor pelos pais, liberto do desejo de que eles
poderiam ter sido diferentes, e uma aceitação do fato de que cada um
é responsável pela sua própria vida.
É uma sensação de camaradagem para com homens e mulheres de
épocas distantes e de diferentes ocupações, que criaram ordens,
objetos e idéias transmitindo dignidade e amor humanos. Embora
cônscio da relatividade de todos os vários estilos de vida que
deram significado ao esforço humano, o indivíduo que atingiu a
integridade está pronto a defender a dignidade de seu próprio estilo
de vida, contra todas as ameaças físicas e econômicas. Pois ele
sabe que uma vida individual é a coincidência acidental de um
único ciclo vital com um único segmento da história e que, para
ele, toda a integridade humana se mantém e coincide com aquele
estilo de integridade que ele compartilha” (ERIKSON,1968, p.
139,140).
OITAVA IDADE: INTEGRIDADE X
DESESPERANÇA
 A vivência também pode ser positiva. A pessoa sente a
sensação de dever cumprido, experimenta o sentimento
de dignidade e integridade, e divide sua experiência e
sabedoria.

 Existe ainda o perigo do indivíduo se julgar o mais


sábio, e impor suas opiniões em nome de sua idade e
experiência.
OITAVA IDADE: INTEGRIDADE X
DESESPERANÇA
 -É inegável que o valor cultural e o papel institucional do
velho nas diferentes culturas dará as diretrizes para a
valorização ou não do papel do velho.

 Palavras como virtude, sabedoria, tradição e integridade são


características desta oitava idade. Se o velho não alcança
estes valores reformatando para as limitações da vida atual, e
se o ego não consegue fazer a integração e dar sentido aos
conflitos vivenciados ao longo da vida, o sentimento que
surge é o de desesperança.
OITAVA IDADE: INTEGRIDADE X
DESESPERANÇA
 A pessoa pode simplesmente entrar em desespero ao ver a
morte se aproximando. Surge um sentimento de que o tempo
acabou, que agora resta o fim de tudo, que nada mais pode
fazer pela sociedade, pela família, por nada. São aquelas
pessoas que vivem em eterna nostalgia e tristeza por sua
velhice.
NONA IDADE: A TRANSCENDÊNCIA
 Uma das tarefas desta idade é a revisão da identidade
temporal. Isto aponta para a árdua tarefa de recuperar
habilidades e enfrentamento do medo da proximidade da
morte, através da coragem da retrospectiva sobre a vida.

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