O documento descreve a vida quotidiana em Portugal no século XIII. Discutem-se os concelhos, as atividades econômicas como o artesanato e comércio, e a nova classe social da burguesia. Também se fala sobre o rei D. Dinis e o desenvolvimento cultural e econômico durante o seu reinado.
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O documento descreve a vida quotidiana em Portugal no século XIII. Discutem-se os concelhos, as atividades econômicas como o artesanato e comércio, e a nova classe social da burguesia. Também se fala sobre o rei D. Dinis e o desenvolvimento cultural e econômico durante o seu reinado.
O documento descreve a vida quotidiana em Portugal no século XIII. Discutem-se os concelhos, as atividades econômicas como o artesanato e comércio, e a nova classe social da burguesia. Também se fala sobre o rei D. Dinis e o desenvolvimento cultural e econômico durante o seu reinado.
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A Vida Quotidiana
Portugal no século XIII
Os Concelhos No séc. XIII existiam em Portugal numerosas povoações que eram concelhos. Um concelho era uma povoação que tinha recebido foral ou carta de foral. O foral era um documento escrito onde ficavam registados os direitos e os deveres dos moradores dos concelhos para com o senhor da terra. A maioria dos concelhos foi criada pelos reis. Os grandes senhores da nobreza também criaram concelhos dentro dos seus senhorios. Nos Concelhos O povo dedicava-se principalmente ao artesanato e ao comércio. Os trabalhos eram executados à mão e os artesãos agrupavam-se em profissões – oleiros, ferreiros, ourives. O comércio passou a realizar-se em feiras que eram criadas por um documento régio – carta de feira. As feiras eram um grande rendimento para os reis através dos impostos pagos por vendedores e compradores. Desenvolveu-se o comércio externo. D. Dinis e, mais tarde, D. Fernando publicaram muitas leis para o proteger. Novo grupo social - burguesia Alguns mercadores e artesãos, que praticavam comércio, enriqueceram. Frequentaram a escola. Surgiu, assim, a burguesia. Destacava-se da restante população porque tinha mais conhecimentos, riqueza e desempenhava cargos no concelho. D. Dinis Governou entre 1279 e 1325. Na sua época Portugal teve um grande desenvolvimento económico e cultural: - O Português substituiu o Latim - Criou a Bolsa dos mercadores - Criou feiras francas - Criou o estudo geral Estávamos num período de paz que permitiu ao rei remodelar alguns castelos, fazer grandes banquetes e saraus onde os jograis podiam recitar poemas. Construíram-se castelos em estilo românico e gótico. Página 9 Os grupos sociais que constituíam a sociedade portuguesa são o Clero, a Nobreza e o Povo. A pessoa mais importante daquela sociedade época é o Rei porque era a autoridade máxima do país. Os três grupos sociais dependiam uns dos outros para sobreviver e realizavam actividades muito diferentes e importantes para a sociedade. Página 11 Os monges dedicavam-se à religião, ao ensino, à cópia e estudo dos livros, a actividades práticas como a agricultura e a assistência aos peregrinos, mendigos e doentes. Alguns monges dedicavam-se à defesa do território. Os monges viviam em comunidade, nos mosteiros, realizavam juntos as mesmas actividades e seguiam regras comuns. Os monges tinham regras para cumprir pois viviam em comunidades dirigidas por um abade ou abadessa. As imagens 8 (trabalhos práticos), 2 (leitura) e 5 (refeição). Página 12 No Paço ou reserva estão as habitações dos nobres e nos casais as habitações do povo. Observo uma ponte, uma casa junto ao rio, uma casa para guardar os utensílios agrícolas, e um poço. Estas construções pertenciam ao senhor nobre porque era ele o dono das terras. Os cavaleiros vão praticar a caça. A principal função dos senhores era defender o território e esta actividade permite-lhes desenvolver a sua coragem e arte de cavalgar, necessária na guerra. Página 13 Os nobres usavam escudelas (tigelas) de madeira, de barro ou metal, Usavam a sua faca e, por vezes, colheres. Está a ser oferecido aos convidados um espectáculo de jograis (cantavam e recitavam poemas). Está representada a nobreza, à mesa, e o povo, a servir. A nobreza vestia fatos muito ricos, compridos e coloridos, usavam chapéus e mantos. Página 14 As actividades económicas que estão a ser praticadas são a agricultura e pecuária. Os camponeses podiam pagar uma parte da sua produção e uma renda fixa em géneros ou em moeda. Era também obrigado a dar dois ou três dias por semana em trabalho. O trabalho do campo era feito por toda a família pois quando o camponês ia trabalhar a terra dos senhores, as suas terras eram trabalhadas pelas mulheres e velhos da família. Página 15 Os camponeses possuíam poucos móveis. Por vezes só tinham uma arca para guardar todos os seus pertences. Os camponeses divertiam-se em festas religiosas, romarias ou em feiras. Também se divertiam nas ceifas, vindimas, casamentos e baptizados. Normalmente dançando, como se vê na imagem. Página 16 Beja XIII D. Afonso III “a meus homens” Ferreiros, sapateiros e peliteiro que em Beja tiver casa não paga imposto. Pagar a dízima No norte de Portugal. Página 17 No concelho da figura 5 praticavam-se actividades de exploração da terra e criação de gado, agricultura e pastorícia ou pecuária; no concelho de figura 6 praticavam-se actividades de exploração do mar, como a pesca e salinicultura e principalmente o comércio. Figura 5 – concelho rural; Figura 6 – concelho urbano, porque há maior densidade populacional no concelho da figura 6. Figura 5 – Beja e figura 6 – Lisboa. Pertenciam ao povo, pois este era 90% da população da época. O pelourinho, que servia para castigar os criminosos e era o local onde se faziam as feiras e a Domus Municipalis, que era o local onde se reuniam a assembleia dos homens bons para escolherem os oficiais concelhios (juízes, por exemplo). Página 18 Os produtos eram feitos à mão. Artesanato, porque todos os produtos eram feitos à mão por artesãos com técnicas e instrumentos muito rudimentares. Afonso III Uma vez por ano Oito dias O direito de não serem penhorados por qualquer dívida e o dever de pagarem portagem e impostos Sim, pois os almocreves andavam de terra em terra e de feira em feira a distribuir produtos (comércio interno) Página 19 A Norte: Inglaterra; a Este – Génova e Veneza. Portugal exportava azeite e cortiça e importava tecidos e armas. Portugal importava mais produtos artesanais pois exportava sobretudo produtos agrícolas ou retirados da exploração das florestas. Os comerciantes tinham melhores condições de vida porque o comércio era uma actividade muito importante para o país e, por isso, muitos mercadores e artesãos enriqueceram. Página 20 Os autores dos poemas chamam-se trovadores e os cantores jograis. O povo participava nas festas da corte porque os jograis pertenciam ao povo. Página 21 A Igreja de S. Pedro de Rates tem arcos de volta perfeita, paredes grossas e baixas e poucas aberturas (Estilo Românico); a Sé de Évora tem paredes altas, o arco em ogiva e várias janelas (Estilo Gótico). Pelas suas paredes altas a Sé de Évora parece mais uma fortaleza. As características são ter poucas janelas e paredes grossas para que as populações se sentissem seguras.