Fisioterapia em Traumato II

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FISIOTERAPIA

EM
TRAUMATO-ORTOPEDIA
Prof. Cláuffer Luiz
SÍNDROME DO IMPACTO
 Síndrome do impacto subacromial;
 Síndrome do impacto do ombro

http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2007/08/ombro2.JPG
SÍNDROME DO IMPACTO

 Impactação das estruturas subacromiais (bursa,


tendões).
 As causas podem ser: osteófitos, acrômio
ganchoso, lassidão ou retração da cápsula.
 Diagnóstico: história, exame físico, RX, ultra-
sonografia e Ressonância Nuclear Magnética.
 Tratamento: medicamentoso (AINH),
artroscopia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
TIPOS DE ACRÔMIO
FATORES ESTRUTURAIS QUE PODERÃO
LEVAR AO IMPACTO SUBACROMIAL:
ESTRUTURA:
 CARACTERÍSTICA ANORMAL
Articulação acrômioclavicular:
Anomalia congênita, degeneração e formação de espora
Acrômio:
Fusão acromial incompleta, formato acromial anormal degeneração e
esporas na face inferior do acrômio retardo de consolidação ou
formação de pseudoartrose pós fratura acromial
Processo coracóide:
Anomalia congênita anormalidade no formato através de cirurgia ou
trauma
FATORES ESTRUTURAIS QUE PODERÃO
LEVAR AO IMPACTO SUBACROMIAL:
Escápula:
Posicionamento escapular anormal
Movimento escapular anormal associado a paralisia anterior ou limitação de
movimento da articulação escápulo-torácica
instabilidade escápulo-torácica funcional associada a falência ou fadiga da
musculatura escápulo-torácica
Manguito rotador:
Déficit do mecanismo depressor da cabeça umeral por paralisia nervo
supraescapular
Rutura parcial ou total do manguito rotador
Rutura da longa porção do bíceps braquial
Cápsula da articulação gleno-umeral:
Frouxidão capsular posterior podendo levar a migração superior da cabeça umeral
na flexão do ombro
AVALIAÇÃO

 Anamnese
 Dor (Escala visual análoga)

 Inspeção visual

 Palpação periarticular

 A.D.M

 Edemas periarticulares

 Hipotrofias musculares periarticulares

 Movimento doloroso e em qual amplitude

 Ritmo escápulo-umeral

 Postura e alinhamento postural


ABDUÇÃO DOLOROSA E ROTAÇÃO
DOLOROSA

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Radiculopatia cervical ou estenose;
 Ruptura do labrum glenoidal;

 Instabilidade do ombro;

 Osteoartrite;

 Artrite reumatóide.
TESTES ESPECIAIS
Teste do impacto de Neer – o MS em extensão e rotação
neutra é elevado passivamente e rapidamente no plano
da escápula, onde o tubéculo maior projeta-se contra o
acrômio, gerando dor caso haja impacto.
Irritação da bolsa serosa e do tendão do supra-espinhal.
TESTES ESPECIAIS
 Testedo impacto de Hawkins-Kennedy: MS em 90° de
elevação, rotação neutra e cotovelo a 90° é
passivamente rodado para dentro, onde o tubérculo
maior é jogado contra o lig. coracoacromial e o
tubérculo menor contra o processo coracóide, gerando
dor se houver impacto.
TESTES ESPECIAIS
 Teste do impacto de Yokum – O paciente coloca a mão
sobre o ombro oposto e procura fletir o braço, elevando o
cotovelo ativamente, nesse teste o tubérculo maior
desloca-se sob o lig. coracoacromial e sob a articulação
acromioclavicular, gerando dor se houver osteófitos nesta
articulação.
TESTES ESPECIAIS
 Teste do supra-espinhal – Elevação ativa do MS no
plano da escápula em extensão e rotação neutra contra a
resistência, pode apresentar dor, diminuição de força ou
incapacidade de elevar o membro, indica desde
tendinites até roturas completas do tendão.
TESTES ESPECIAIS
 Teste de Jobe – Ombro em rotação interna, abdução de
45° e cotovelos estendidos, faz-se uma elevação contra a
resistência, testa-se os 2 lados ao mesmo tempo, também
usado para avaliar o tendão do supra espinhoso.
OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA
 Eliminar quadro de dor ao movimento;
 Restaurar a biomecânica articular e muscular;

 Reequilibrar força e resistência muscular;

 Reequilibrar resposta sensório-motora;

 Reabilitar para atividades funcionais.


TRATAMENTO CONSERVADOR
 Modalidades: Crioterapia, ultrassom, eletroterapia,
iontoforese.
 Reeducação postural

 Avaliação ergonômica

 Programa de exercícios domiciliares.


REGIÃO ALVO FORTALECIMENTO
MUSCULAR
 Manguito rotador / peitoral / latíssimo / rombóides / serrátil
anterior / deltóide e bíceps.
Lembrando... Manguito Rotador.

Subscapular Infra-Espinhal

Supra-espinhal Redondo Menor


ROTAÇÃO LATERAL
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ABDUÇÃO DE OMBROS

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LIMA, C.S et al. Cinesiologia e musculação. Porto Alegre, Artmed, 2006.


EXERCÍCIO ESTABILIZAÇÃO
DINÂMICA DO OMBRO

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ROMBÓIDES

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REEDUCAÇÃO POSTURAL

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REABILITAÇÃO PÓS-CIRÚRGICA
 Controle do quadro inflamatório;
 Conhecer o tipo de cirurgia e técnica realizada;

 Programa dura em média de 3 a 6 meses;

 Aumentar A.D.M, força muscular e propriocepção.


FASE INFLAMATÓRIA
(1 A 3 SEMANAS)
 Fase de imobilização pós-operatória
 Recursos físicos analgésicos

 Relaxamento cintura escapular e cervical


GANHO DE ADM – 4 SEMANA
 Exercícios passivos do ombro com exceção da associação da
rotação lateral e abdução.
 Exercícios auto-passivos.

 Exercícios ativos de flexão e extensão até 90 graus.


FORTALECIMENTO – 6 A 12 SEMANA
 Exercício isométrico para todos os movimentos do ombro em
posição neutra.
 Exercícios isotônicos respeitando o limite álgico.

 Aumentar a A.D.M global em posição máxima.

 Melhorar flexibilidade geral ombro.


CONDICIONAMENTO
 Exercício estabilização dinâmica;
 Propriocepção;

 Exercícios de agilidade e potência (pliometria);

 Uso de mecanoterapia clássica e exercícios funcionais.


ATENÇÃO

 Na mecanoterapia, deve-se ter cuidado com os exercícios


realizados acima da cabeça, a fim de evitar a compressão do arco
coracoacromial.
TREINAMENTO FUNCIONAL
REABILITAÇÃO NA
CAPSULITE ADESIVA
CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO
CONGELADO
 É a patologia do ombro caracterizada por fibrose e espessamento
da cápsula, além de diminuição do volume articular.

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SINAIS E SINTOMAS
 Dor progressiva;
 Perda da mobilidade ativa e passiva em todos os planos de
movimento;
 Acomete mais mulheres entre 40 e 60 anos;

 Pode estar associada a tendinites ou síndrome do impacto.


FASES
 Inflamatória (congelando);
Durante essa fase a dor forte impedirá muitos exercícios e deixará o trabalho do
profissional do movimento complicado. Portanto, nosso único objetivo estará na
analgesia e alívio da dor, assim poderemos trabalhar de maneira mais livre com o
ombro afetado.
 Rigidez (congelado);
Essa é a fase em que o ombro começa a perder sua amplitude de movimento. Mesmo
que o profissional tente forçar alongamentos ou incentivar os movimentos não
conseguiremos reverter a patologia. Nossa intenção nessa fase é evitar a perda e
ganhar um pouco de amplitude de movimento para melhorar a qualidade de vida
 Crônica (descongelamento).
Conforme o ombro retorna a sua amplitude de movimento anterior, precisaremos
trabalhar para evitar que o paciente tenha sequelas, evite ao máximo a perda de
funcionalidade do ombro acometido.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS
 Eminentemente clínico;
 Quase sempre tratamento conservador;

 Fisioterapia e terapia ocupacional;

 Medicamento analgésico e antiinflamatório;

 Bloqueios seriados do nervo supraescapular.


TRATAMENTO FASE
INFLAMATÓRIA
OMBRO CONGELANDO
 Ultra-som pulsado;
 Correntes elétricas analgésicas;

 Relaxamento escápulo-torácico;

 Massoterapia;

 Crioterapia;

 Mobilizações suaves do tecido mole periarticular;

 Cinesioterapia levemente passiva e ativa livre para manutenção


da A.D.M global.
TRATAMENTO FASE RIGIDEZ
-OMBRO CONGELADO
 Ondas curtas ou microondas;
 Alongamentos musculares e capsulares no ombro e coluna
cervical;
 Artrocinemática;

 Exercícios aquáticos de relaxamento e ganho de A.D.M;

 Crioterapia;

 Mobilizações agressivas do tecido mole periarticular;

 Cinesioterapia ativa para manutenção da A.D.M global.


FISIOTERAPIA NAS
FRATURAS DO
MEMBRO SUPERIOR
TIPOS DE FRATURAS
As fraturas podem ser classificadas de acordo com sua exteriorização e com a lesão no
osso afetado.
Fratura Fechada ou Interna
São as fraturas nas quais os ossos quebrados permanecem no interior do membro sem
perfurar a pele. Poderá, entretanto romper um vaso sanguíneo ou cortar um nervo.
Fratura Aberta ou Exposta 
São as fraturas em que os ossos quebrados saem do lugar, rompendo a pele e deixando
exposta uma de suas partes, que pode ser produzida pelos próprios fragmentos ósseos
ou por objetos penetrantes. Este tipo de fratura pode causar infecções.
Fratura em Fissura
São aquelas em que as bordas ósseas ainda estão muito próximas, como se fosse uma
rachadura ou fenda. 
TIPOS DE FRATURAS

 Fratura em Galho Verde


É a fratura incompleta que atravessa apenas uma parte do osso. São
fraturas geralmente com pequeno desvio e que não exigem redução;
quando exigem, é feita com o alinhamento do eixo dos ossos. Sua
ocorrência mais comum é em crianças e nos antebraços (punho).
 Fratura Completa
É a fratura na qual o osso sofre descontinuidade total.
 Fratura Cominutiva
É a fratura que ocorre com a quebra do osso em três ou mais fragmentos.
TIPOS DE FRATURAS
 Fratura Impactada
É quando as partes quebradas do osso permanecem comprimidas entre si,
interpenetrando-se.
 Fratura Espiral
É quando o traço de fratura encontra-se ao redor e através do osso. Estas
fraturas são decorrentes de lesões que ocorrem com uma torção.
 Fratura Oblíqua
É quando o traço de fratura lesa o osso diagonalmente.
 Fratura Transversa
É quando o traço de fratura atravessa o osso numa linha mais ou menos
reta.
FRATURA DE CLAVÍCULA
MECANISMO DE LESÃO
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
FRATURAS UMERAIS
MECANISMOS DE LESÃO
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
FRATURAS DA DIÁFISE DO
ÚMERO
MECANISMOS DE LESÃO
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA

Verifique A.D.M ativa e passiva de ombro, cotovelo, punho e


dedos.

Verifique a condição da cicatrização cirúrgica.


Procure por sinais de infecção.
AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA

Avalie o plexo braquial nas funções sensitiva e


motora.

Inspecione a tipóia para certificar-se do melhor


posicionamento na região cervical evitando
desconfortos.
OBJETIVOS
 Analgesia fase inflamatória;
 Diminuir edema local e estase venosa no membro superior;

 Manter A.D.M articulações adjacentes;

 Manter ou restaurar A.D.M global do ombro;

 Manter ou aumentar força muscular dos flexores, extensores,


abdutores, adutores e rotadores;
 Restaurar atividades funcionais como vestir, cuidar dos cabelos,
boca e dente, arrumar a casa e atividades ocupacionais.
TRATAMENTO – 1ª FASE
TRATAMENTO 2ª. FASE
TRATAMENTO 3ª. FASE
TRATAMENTO 4ª. FASE
 Treinamento Funcional:

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